Financial Times assina parceria com a OpenAI, permitindo acesso a conteúdos para treino de modelos de IA

O acordo vai permitir que o ChatGPT responda a questões com resumos provenientes de artigos do Financial Times, com links a encaminharem para a fonte original, no site do jornal.

Depois do francês Le Monde e do grupo espanhol Prisa Media, dono do El País, também o Financial Times (FT) avançou agora para uma parceria com a OpenAI, criadora e proprietária do ChatGPT. O acordo visa permitir que a OpenAI possa treinar as suas plataformas de inteligência artificial através do acesso a conteúdos arquivados do jornal.

Segundo os termos do contrato, conforme é noticiado pelo próprio FT, o jornal britânico vai disponibilizar material à OpenAI de forma a ajudar ao desenvolvimento de tecnologia de inteligência artificial generativa que possa criar textos, imagens e códigos indistinguíveis das criações humanas.

O acordo vai permitir que o ChatGPT responda a questões com resumos provenientes de artigos do FT, com links a encaminharem para a fonte original, no site do jornal.

“Além dos benefícios para o FT, há implicações mais abrangentes para a indústria. É correto, claro, que as plataformas de IA paguem aos meios de comunicação pela utilização do seu material. A OpenAI percebe a importância da transparência, atribuição e compensação – tudo essencial para nós. Ao mesmo tempo, é claramente do interesse dos utilizadores que estes conteúdos contenham fontes fidedignas“, refere John Ridding, presidente-executivo do FT.

Já por parte da OpenAI, o seu chief operating officer (COO) Brad Lightcap, considera que a parceria tem como objetivo “encontrar maneiras criativas e produtivas para a IA capacitar órgãos de comunicação e jornalistas e enriquecer a experiência de milhões de pessoas com o ChatGPT com jornalismo de topo mundial em tempo real”.

Este é assim outro meio de comunicação ou organização de notícias – como o jornal francês Le Monde, o grupo espanhol Prisa Media, o grupo alemão Axel Springer ou a norte-americana Associated Press – que opta por firmar uma parceria com a proprietária do ChatGPT, embora os termos financeiros dos acordos não sejam conhecidos.

Estes exemplos surgem numa rota contrária àquela tomada pelo The New York Times, que avançou no final do ano passado com um processo contra a Microsoft e a OpenAI por violação de direitos de autor, naquela que foi a primeira ação legal iniciada por um dos grandes meios de comunicação social norte-americanos contra as donas de plataformas de inteligência artificial.

A empresa de notícias norte-americana argumentou que “milhões” dos seus conteúdos e artigos publicados foram e estão a ser usados sem a sua permissão para “alimentar” as plataformas de inteligência artificial destas empresas tecnológicas, de forma a torná-las mais completas, fiáveis e inteligentes, refere o The New York Times (NYT).

Já no início deste ano soube-se que a OpenAI se encontrava a negociar com alguns meios de comunicação o uso do conteúdo dos seus artigos para “alimentar” e treinar a sua plataforma de inteligência artificial, mediante o pagamento anual de entre um e cinco milhões de dólares.

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Tabela provisória de IRS nas pensões de janeiro obriga a correção da retenção de 328 mil pensionistas

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

O ISS salienta que a necessidade de efetuar um acerto da retenção na fonte apenas contempla as pensões pagas em janeiro por ter sido "usada uma tabela de IRS provisória".

O Instituto da Segurança Social (ISS) esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas. “A Segurança Social procedeu a acertos na retenção de IRS nas pensões de abril e maio a 328 mil pensionistas, com o objetivo de corrigir as retenções de IRS efetuadas no mês de janeiro de 2024”, refere o ISS num comunicado.

Na sua edição desta segunda, o Jornal de Negócios escreve que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto – já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

No referido comunicado, o ISS salienta que a necessidade de efetuar um acerto da retenção na fonte apenas contempla as pensões pagas em janeiro por ter sido “usada uma tabela de IRS provisória com ligeiras diferenças face à tabela de retenção de IRS para 2024 que apenas foi publicada no final do mês de dezembro”, assegurando que a partir de fevereiro “passou a ser aplicada a tabela de IRS atualmente em vigor”.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas – efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

A Lusa questionou o ISS sobre o motivo do acerto das retenções de janeiro não ter sido efetuado em fevereiro, mas sim em abril e maio, que esclareceu estes foram feitos “assim que terminados e testados os procedimentos aplicacionais necessários, de forma a não afetar o processamento da totalidade das pensões”.

No início de janeiro, em resposta à Lusa, o gabinete da anterior ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, afirmou que as pensões daquele mês tinham sido processadas de acordo com as novas tabelas de retenção na fonte do IRS.

As pensões que vão ser pagas pela Segurança Social, no dia 08 de janeiro de 2024, foram processadas de acordo com as novas tabelas de retenção, disse, então, à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho, sublinhando que o valor pago refletiria também o que decorria da lei da atualização das pensões. As tabelas de retenção na fonte do IRS em vigor em 2024 foram publicadas em Diário da República no dia 29 de dezembro, mais tarde do que vinha a ser prática habitual nos anos anteriores.

Em 2020 e 2021, por exemplo, as tabelas a aplicar em 2021 e 2022, respetivamente, foram publicadas no início de dezembro. O objetivo desta antecipação era, precisamente, o de evitar que no início do novo ano, os salários e pensões alvo de aumento não subissem para um patamar de taxa de retenção mais elevado e resultar num valor líquido inferior.

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Táxis vão ter meio milhão de euros de apoio para compra de veículos 100% elétricos

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Os apoios beneficiarão a aquisição de veículos 100% elétricos e respetivos equipamentos de carregamento, podendo ser complementados com o apoio ao abate de veículos antigos.

As empresas de táxis vão ter disponível meio milhão de euros de apoio ao investimento de descarbonização e digitalização, para aquisição de veículos 100% elétricos, podendo o valor vir a ser reforçado de acordo com as candidaturas. Em declarações à Lusa, a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, explicou que a dotação financeira inicial do aviso, lançado esta segunda-feira pelo Governo, é de “500 mil euros, montante que pode ser reforçado tendo em conta a procura efetiva e a disponibilidade do Fundo de Transportes”.

O aviso público de candidatura para apoio à Descarbonização e Digitalização do setor do táxi relativo a 2024 é lançado hoje pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), através do Fundo para o Serviço Público de Transportes, ficando disponível já a partir de terça-feira. No âmbito da descarbonização, os apoios beneficiarão a aquisição de veículos 100% elétricos e respetivos equipamentos de carregamento, podendo ser complementados com o apoio ao abate de veículos antigos.

De acordo com Cristina Pinto Dias, esta é uma “aposta clara” do Governo na descarbonização, para a aquisição de veículos 100% elétricos, estando também a trabalhar na componente da digitalização. “A partir de amanhã [terça-feira] e até às 18:00 do dia 31 de outubro as candidaturas serão todas bem-vindas. Este ano vamos lançar um mês antes este aviso, em relação ao anterior Governo, na expectativa de dar mais tempo ao mercado para reagir, fruto de uma adesão muito expressiva em 2023. E vamos iniciar esta dotação inicial com o dobro da verba que foi emitido no ano passado”, explicou.

A secretária de Estado lembrou que a mobilidade é responsável “por cerca de 25% dos gases com efeito de estufa a nível europeu”, sendo igualmente “um dos maiores consumidores de energia de origem petrolífera, com todas as consequências que isso tem”. Nesse sentido, o Governo encontra-se “um pouco numa luta contra o tempo”, tendo em conta a meta de 2030 “de reduzir no setor dos transportes, em concreto, 40% dos seus gases com efeito de estufa”, acrescentou.

Com o aumento da oferta do transporte público como uma meta do Governo, Cristina Pinto Dias identificou que pretende dar “claramente prioridade a frotas descarbonizadas, a frotas zero emissões para cumprir o propósito”. “Naturalmente que o serviço público de transporte de passageiros de táxi assume uma posição muito relevante nesta cadeia. O Governo reconhece também que tem um papel central na mobilidade das regiões de baixa densidade populacional. E eu recordo que 60% dos nossos municípios estão em territórios de baixa densidade”, explicou.

Desta forma, referiu, o táxi “acaba por ser uma escolha natural preferencial [nestas regiões], quer por ser um transporte universal, quer por estar disponível, por ser flexível e […] pelo conforto e segurança que as pessoas nessas regiões precisam quando de mobilidade têm necessidade”. Cristina Pinto Dias indicou ainda que a frota em Portugal, neste momento, tem 12.000 táxis licenciados, sendo 145 veículos 100% elétricos, ou seja a frota está “1,2% descarbonizada”.

A secretária de Estado da Mobilidade lembrou também que até final de 2025, de acordo com a lei em vigor, não poderão circular táxis licenciados com mais de 10 anos de idade. “Portanto, há aqui um trabalho muito expressivo e para acontecer num curto espaço de tempo”, salientou.

De acordo o aviso, há um apoio de cinco mil euros por unidade à compra de táxis elétricos, para veículos comprados a partir de 01 de janeiro de 2024 e um apoio por veículo de 7.500 euros caso com a compra de um veículo elétrico seja abatido um automóvel com mais de 10 anos ou 10 mil euros se o veículo abatido tiver mais de 12 anos. Quanto a incentivos para Equipamentos de Carregamento, os candidatos podem receber até mil euros por candidatura para comparticipar, a 100%, a compra dos equipamentos.

Já na área da Digitalização e Ferramentas Eletrónicas serão comparticipadas até 50%, no valor de até cinco mil euros, as compras de taxímetros, impressoras para faturas, aplicações eletrónicas para carregamento ou dispositivos para emitir ou enviar faturas por email. A Mobilidade Urbana, com o novo Governo da Aliança Democrática (coligação pré-eleitoral que juntou PSD, CDS-PP e PPM), ficou na dependência do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, liderado por Miguel Pinto Luz, tendo deixado a alçada do Ministério do Ambiente.

O ministro também já publicou no X (antigo Twitter) um post sobre este apoio, onde enumera as medidas para tornar os “táxis mais elétricos”.

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Exames de radiologia nos convencionados custam 106 milhões. É a terceira maior despesa do SNS com privados

Dos cerca de 106 milhões de euros gastos em 2022, a maior fatia dos encargos diz respeito à região Norte com cerca de 33,3 milhões de euros, seguida pelo Algarve com quase 26,4 milhões de euros.

Em 2022, o Estado pagou 106,1 milhões de euros por exames de radiologia a entidades convencionadas do SNS, o que representa uma queda de 14,8% face aos cerca de 124,5 milhões de euros pagos em 2021, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS). É a terceira maior despesa convencionada com o SNS.

Em termos regionais, dos cerca de 106 milhões de euros gastos em 2022, a maior fatia dos encargos diz respeito à região Norte com cerca de 33,3 milhões de euros (31,3% do total), seguida pelo Algarve com quase 26,4 milhões de euros (24,9% do total). No polo oposto está o Alentejo com quase de 8,3 milhões de euros (7,8%) e a região Centro com quase 12,8 milhões de euros (12%).

A contribuir para a redução dos encargos face ao ano anterior estiveram as regiões de saúde do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo que “exibiram uma redução considerável em 2022, face ao ano anterior, de 60,1% e de 52,2%, respetivamente“, nota a ERS. Já “as restantes regiões de saúde contrariaram esta tendência, destacando-se, com aumentos significativos, as regiões de saúde do Alentejo (181,4%) e do Algarve (132,6%)”, lê-se.

Já no que toca ao primeiro semestre de 2023, os encargos com exames de radiologia do setor convencionado ascenderam a 67,9 milhões de euros. Deste total, a maior fatia continua a dizer respeito à região Norte, com quase 26,9 milhões de euros (39,6%), seguida por Lisboa e Vale do Tejo, cujo montante ascende a quase 23,8 milhões de euros (35%).

No que toca à oferta, em novembro de 2023 havia 870 estabelecimentos em Portugal prestadores de cuidados na área da radiologia, dos quais 108 (12,4%) de natureza pública e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não pública).

Trata-se de mais 221 estabelecimentos (25,4%) face aos registados em 2021. Apesar de se ter verificado um aumento da oferta em todos as regiões do país há fortes disparidades regionais: o Alentejo conta com apenas 33 estabelecimentos (dos quais apenas nove públicos) e o Algarve com apenas 48 (dos quais 6 públicos).

A ERS nota ainda que “42,1% dos concelhos de Portugal continental ([o equivalente a] 117 concelhos – menos 16 que em 2022) não têm oferta disponível na valência de radiologia”. Por outro lado, o regulador realça ainda que “o número de estabelecimentos convencionados aumentou em quatro das cinco regiões de saúde (com exceção da região do Alentejo, com menos um estabelecimento do que em 2022)” e que “55,1% dos estabelecimentos não públicos detêm convenção com o SNS (420 estabelecimentos)”.

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Abreu assessora o Grupo Afifi no concurso público para a concessão de transportes públicos rodoviários em Coimbra

A equipa da Abreu envolvida na operação foi liderada por Mafalda Teixeira de Abreu, sócia contratada, e contou com o apoio de uma equipa multidisciplinar de Público, Societário e Concorrência.

A Abreu Advogados assessorou a Busway, subsidiária do grupo israelita Afifi, na participação ao concurso público para a concessão de serviço público de transporte rodoviário de passageiros na Região de Coimbra, lançado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. Foram postos a concurso três lotes, para contratos de exploração de cinco anos e um valor total estimado em cerca de 75 milhões de euros. A Busway foi a adjudicatária de todos os lotes.

“A Abreu Advogados assessorou a Busway em todas as questões preparatórias relacionadas com participação no concurso, desde os temas de assinatura eletrónica, documentos da proposta, documentos de habilitação e definição do modelo de sociedade a constituir, em caso de adjudicação. A Abreu Advogados assistiu igualmente a Busway na preparação de notificação à Autoridade da concorrência e constituição das SPV’s, incluindo a elaboração de todos os documentos societários e acompanhamento dos pedidos de licenciamento necessários ao início da operação”, refere o escritório.

A equipa da Abreu envolvida na operação foi liderada por Mafalda Teixeira de Abreu, sócia contratada, e contou com o apoio de uma equipa multidisciplinar da área de Público, Societário e Concorrência composta pelo sócio Pedro Alves da Silva, pela sócia contratada Sónia Gemas Donário, pela associada Alexandra Jardim, associada, e pelos estagiários Catarina Miguéis Picado e João Nobre Garcia.

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Foundever recruta 195 profissionais. Dá voucher até 250 euros por recomendações

Este ano, a empresa alargou o programa de referênciação de trabalhadores a pessoas externas, procurando com isso aumentar o número de candidatos.

A Foundever está a recrutar 195 profissionais fluentes em idiomas como alemão, francês, italiano, holandês, dinamarquês, norueguês e japonês, para funções a serem exercidas a partir de Portugal. A empresa, que atua na área de customer experience, está a premiar com um voucher até 250 euros referência bem-sucedidas de profissionais, através do programa Bring a Friend (BAF), este ano alargado a pessoas externas à empresa.

A companhia procura pessoas fluentes em alemão, francês, italiano, holandês, dinamarquês, norueguês e japonês e, embora sejam “valorizadas as candidaturas de pessoas com competências técnicas na área de customer experience“, a multinacional “oferece a formação necessária aos novos colaboradores para que estes fiquem aptos a desempenharem as novas funções.”

Este ano a empresa decidiu “alargar o programa de referenciação BAF a pessoas externas à empresa com o objetivo de aumentar o número de candidatos, oferecendo um voucher com o valor máximo de 250 euros, caso o candidato referenciado comece a trabalhar na Foundever”, sendo que o candidato nunca pode ter concorrido ou ter já sido colaborador da Foundever, explica Ricardo Camarneiro, diretor regional de recrutamento da Foundever, citado em comunicado.

No ano passado o programa “Bring a Friend” (BAF), abrangendo apenas aos já trabalhadores da empresa, representou 30% do total de candidatos recrutados.

As candidaturas através do programa BAF estão disponíveis para os mercados alemão, norueguês e japonês. “Os referenciadores devem enviar os contactos para [email protected].”

A empresa está ainda a aceitar candidaturas espontâneas para os mercados alemão, dinamarquês, francês, holandês, italiano, japonês e norueguês.

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Comissão Europeia vende à Bélgica 23 edifícios por 900 milhões

A Comissão Europeia vendeu ao fundo soberano belga uma carteira de 23 edifícios por 900 milhões de euros. Os edifícios serão requalificados e colocados no mercado para comércio, habitação e serviços.

A Comissão Europeia vendeu à Sociedade Federal de Participações e Investimentos (SFPIM, na sigla em inglês), o fundo soberano da Bélgica, 23 edifícios por um montante de 900 milhões de euros. A operação foi comunicada esta segunda-feira, e de acordo com o executivo comunitário, os edifícios serão renovados e recolocados no mercado para comércio, habitação e serviços.

Segundo a Comissão Europeia, “esta venda desempenhará um papel significativo” na missão da Comissão Europeia em reduzir o número de edifícios em 50% e a ocupação em superfície em 25%, “modernizando e tornando mais ecológico o seu património imobiliário e reduzindo a sua pegada de carbono”.

Ademais, informa o comunicado, a venda permitirá criar “economias de escala” ao reagrupar o pessoal em menos edifícios, maiores e mais eficientes do ponto de vista energética, e permitirá à Comissão tornar-se mais atrativa “como empregador”.

“A aquisição de 23 edifícios permite à Bélgica e a Bruxelas dar um importante passo em frente na requalificação da zona e na concretização da visão comum de um bairro europeu que, para além dos escritórios e da habitação, preconiza também espaços públicos mais descontraídos, com mais vegetação e mais espaço para a atividade”, lê-se no comunicado.

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Ministro da Agricultura alerta para possível fim de apoios da UE à destilação

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

O ministro disse que no ano passado "foram mais de 18 milhões de euros destinados à destilação" e é quase certo a Comissão Europeia não utilizar novamente" este tipo de apoio.

O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, alertou esta segunda-feira, no Luxemburgo, para o provável fim dos apoios da União Europeia (UE) à destilação de vinho, que em 2023 ascenderam a mais de 18 milhões de euros.

Em declarações à margem do Conselho de ministros da Agricultura da UE, o ministro disse que no ano passado “foram mais de 18 milhões de euros destinados à destilação” e que a indicação de que dispõe agora “é a de que é quase certo a Comissão Europeia não utilizar novamente” este tipo de apoio.

Garantindo que quer ajudar os agricultores, o governante avançou ter delineada uma estratégia de procura de novos mercados para as exportações de vinho, mas que irá debater as propostas com os produtores.

José Manuel Fernandes adiantou ainda que, no imediato, o que se pretende é que “tudo o que se produza, se venda”, mas que haja retorno para o agricultor. O ministro participou hoje na reunião dos seus homólogos da UE, que decorreu no Luxemburgo.

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Defesa de Mexia alerta PGR: uso de emails nulos pelo Ministério Público é crime

O aviso da defesa de Mexia e Manso Neto enviado à PGR surge depois da defesa de João Conceição já ter alertado o juiz de instrução. Resta agora saber: a acusação prevista para 3ª feira vai acontecer?

Os advogados de defesa de António Mexia e João Manso Neto pedem à Procuradoria-Geral da República que esclareça se os magistrados do caso EDP/CMEC , Carlos Casimiro e Hugo Neto, vão mesmo insistir em deduzir uma acusação na terça-feira ou se pediram uma nova prorrogação do prazo. Em causa as decisões, quer do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), quer do juiz de instrução que declararam nulos os emails apreendidos na investigação mas que o MP insiste em usar como prova.

Num requerimento enviado na sexta-feira ao vice-PGR- a que o ECO/Advocatus teve acesso – os advogados invocam a nulidade dos emails decretada pelo juiz de instrução a 17 de abril. Dizem então os advogados João Medeiros, Rui Costa Pereira e Inês Almeida Costa que – caso o faça – “o Ministério Público estaria dolosamente a frustrar e a violar, em toda a medida processual útil, uma decisão judicial a que deve obediência”.

Defendendo que “seria mesmo – e por isso não queremos acreditar que seja ou possa vir a ser – um golpe de Estado judiciário, através do qual o Ministério Público, achando-se acima de decisões jurisdicionais e lançando mão de manobras que, se acaso proviessem das defesas, seriam taxadas, no mínimo, como inadmissível chicana, agiria como se decisões não houvesse, que há, ou que não estivesse obrigado a cumpri-las, como está, Assim, aliás, pouco ou nada contribuindo para o prestígio da justiça em geral e do Ministério Público –prestígio, de resto, como é sabido, que bem preciso é, sempre, e agora em particular”.

Dizendo que, caso o MP o faça, estará a incorrer numa série de “ilícitos disciplinares”, bem como num crime de violação de
correspondência e de prevaricação.

Já na sexta-feira, os advogados de João Conceição enviaram um requerimento ao juiz de instrução do processo, alertando que, caso o MP insista em usar os emails considerados inválidos como prova para a acusação, estará a cometer o crime de desobediência à lei, de violação de correspondência e de prevaricação.

Os advogados da Morais Leitão, Rui Patrício e Tiago Geraldo, que representam João Conceição, entregaram um requerimento ao juiz de instrução para que este tome de forma urgente “medidas processuais adequadas e necessárias” para evitar a inclusão desses emails no despacho de acusação que deve ser conhecido na terça-feira.

Segundo o requerimento enviado na sexta-feira, os advogados pediram que o magistrado informe os procuradores do DCIAP titulares do processo de que incorrerão num crime de desobediência caso decidam ignorar a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e um despacho do próprio magistrado judicial que os impediu os emails apreendidos sem autorização a João Manso Neto. E que, se tal acontecesse o país estaria perante um “golpe de Estado judiciário”.

Segundo o requerimento enviado na sexta-feira, a defesa de João Conceição para numa eventual desobediência do Ministério Público (MP) à lei “estaria dolosamente a frustrar e a violar (…) uma decisão judicial a que deve obediência”. Os advogados falam ainda da prática do crime de violação de correspondência e de prevaricação.

No dia 18 de abril, o juiz de instrução Nuno Dias Costa decidiu que a principal prova recolhida no caso do processo EDP/CMEC não é válida, já que a apreensão de emails tinha de ser feita com autorização de um juiz de instrução e não meramente por iniciativa do MP, como aconteceu. Assim, ordenou a destruição de centenas de milhares de emails apreendidos na sede de EDP, em junho de 2017, relativos a comunicações entre Mexia e Manso Neto.

Assim, o juiz de instrução ordenou a destruição da totalidade dos emails apreendidos em junho de 2017 na sede da EDP, discordando dos argumentos invocados pelo MP e recusou o pedido do MP para declarar a validade da utilização desses emails, socorrendo-se da decisão do STJ. O juiz ordena, assim, “a destruição de qualquer cópia digital ou impressão que conste do processo relativa aos 3.277 emails que foram objeto do despacho judicial”, mas também a destruição de “qualquer cópia digital ou impressão que conste do processo relativa aos restantes emails apreendidos aquando da apreensão daqueles 3.277”. E terão de ser os arguidos a dizer que emails consideram que têm de ser destruídos.

Em março, o DCIAP pediu mais 50 dias para decidir se acusa os arguidos, prazo esse que acaba agora a 30 de abril. O pedido de prorrogação do prazo – de uma investigação que já dura há 12 anos – foi aceite pelo vice-PGR depois de os procuradores recusarem aplicar o acórdão do Supremo. No decorrer deste mês, os advogados de defesa – João Medeiros e Rui Costa Pereira – decidiram apresentar uma queixa-crime contra o procurador Carlos Casimiro e solicitaram ainda formalmente ao DCIAP o afastamento de Casimiro e de Neto da investigação.

O que é o processo dos CMEC?

Foi há quase 12 anos que se deu a abertura de inquérito deste processo. O foco da investigação centrava-se nas suspeitas de favorecimento do Governo, na altura de José Sócrates, à EDP.

Com o decorrer da investigação, várias outras suspeitas foram nascendo, como a dos subornos superiores a cinco milhões de euros de Ricardo Salgado, ex-líder do BES, a Manuel Pinho, à data ministro da Economia de Sócrates. O processo acabou por ser dividido em dois: este relativo a Pinho, Manso Neto e Mexia, ainda sem acusação; e o segundo relativo a Pinho e Ricardo Salgado, ex-líder do BES, que já se encontra na fase de julgamento.

O caso está relacionado com os CMEC (Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual) e o eventual favorecimento da EDP, no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade. Em causa estão benefícios de mais de 1,2 mil milhões de euros alegadamente concedidos por Manuel Pinho à EDP, entre outubro de 2006 e junho de 2012.

Mexia foi constituído arguido a 2 de junho de 2017, na sequência de buscas à EDP. Tal como Manso Neto, antigo administrador da elétrica, é suspeito de quatros crimes de corrupção ativa e de alegados subornos ao antigo ministro Manuel Pinho (Governo Sócrates), ao ex-diretor-geral da Energia Miguel Barreto e a João Conceição, antigo consultor de Pinho no Ministério da Economia e atual administrador da REN.

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Rangel defende reforço do orçamento da UE e novos recursos para defesa e alargamento

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Rangel defende um "aumento do orçamento, dada a situação em que se encontra a UE, para podermos responder à tripla transição – digital, ambiental e social" e para assegurar a questão da defesa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu esta segunda-feira o reforço do orçamento a longo prazo da União Europeia para cobrir despesas com defesa e alargamento do bloco comunitário, definindo a expansão europeia como “difícil no sentido da sua negociação”.

“Estive aqui num painel da Conferência Anual sobre o orçamento, que essencialmente fez a primeira grande discussão sobre o próximo Quadro Financeiro que irá de 2028 a 2034 e que, portanto, terá de estar definido até 2027. E aqui nós fomos muito claros: achamos que tem de haver um aumento do orçamento, dada a situação em que se encontra a União Europeia (UE), para podermos responder à tripla transição – digital, ambiental e social –, e para podermos ter a questão da defesa assegurada e a questão do alargamento” e da competitividade, elencou Paulo Rangel.

Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas após ter participado na “Conferência Anual do Orçamento da UE 2024 – Olhando em frente: o orçamento da UE do futuro” promovida pela Comissão Europeia, o governante defendeu “novos recursos” ao nível comunitário. Paulo Rangel defendeu também um “orçamento com dois pilares”, de flexibilidade e de previsibilidade, para assegurar, respetivamente, verbas para a Ucrânia e para os países que mais beneficiam dos fundos da coesão e agrícolas, como Portugal.

Além disso, frisou, “temos também um outro problema, que é o reembolso” dos fundos dos Planos nacionais de Recuperação e Resiliência, após o fim do programa esperado para 2026, mencionando ainda uma “fatura grande, que não pode ser paga à custa do [atual] orçamento e, por isso, terá de haver um incremento”.

“Penso que há um acordo – um acordo não entre os países, mas um acordo entre aqueles que estão a lançar esta discussão – para que haja a devida diversificação dos recursos da UE”, assinalou. Paulo Rangel congratulou-se ainda por Portugal ter sido convidado, juntamente com a Bélgica, Croácia, Polónia e Áustria, para a discussão desta segunda, o que significa que o país tem “uma palavra a dizer” sobre esta matéria, numa discussão que ainda é “muito preliminar” e que, oficialmente, não se iniciará antes de meados de 2025.

Falando sobre eventuais “pistas a seguir”, o chefe da diplomacia portuguesa admitiu medidas como uma nova emissão de dívida conjunta, semelhante à que foi feita para financiar as medidas pós-crise da pandemia de covid-19. Já quando questionado sobre o processo de alargamento da UE, o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) adiantou ter “uma expectativa muito positiva”, mas admitiu que “é uma matéria difícil no sentido da sua negociação”.

“Acho que nós temos que dar um sinal político muito claro de que somos a favor do alargamento, [mas] temos é de criar as condições, nos Estados que querem integrar a União Europeia e na própria UE, para que o alargamento possa decorrer o mais depressa possível”, concluiu Paulo Rangel, numa alusão à eventual expansão à Ucrânia e outros países.

Rangel insiste que “nada se alterou” e fala em relação madura e equilibrada com ex-colónias

O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu ainda que “nada se alterou” face a anteriores governos na relação de Portugal com as ex-colónias, falando numa “visão madura e equilibrada”, dada a discussão sobre reparação do passado colonial.

“A posição do Governo é claríssima e foi expressa num comunicado que eu acho que é um comunicado de uma clareza, cristalino e que mostra uma visão muito madura – e eu diria ao mesmo tempo e equilibrada – da relação que nós temos de ter com as ex-colónias e sobre o passado colonial […] e, portanto, obviamente não há nada a acrescentar”, disse Paulo Rangel, falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas.

O governante indicou que “essa é a posição do Governo” e o Executivo “tem de falar por aquela que é a sua posição”. Escusando-se a comentar as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que lançou o debate, Paulo Rangel sublinhou que “nada se alterou sobre esse ponto de vista”.

“Eu não vou comentar o Presidente da República, isso é evidente que não me compete a mim fazê-lo nem nunca o faria, portanto, não vou comentar agora, [mas] sinceramente a nossa posição está clara. Isto é uma sociedade livre e sociedade dinâmica e, politicamente, há espaço para opiniões diferentes que às vezes até nem são assim tão diferentes”, assinalou. Ainda assim, o chefe da diplomacia portuguesa apontou que “uma constante da política externa portuguesa é [o facto de] as grandes linhas serem linhas altamente consensuais na sociedade portuguesa e também entre os partidos políticos que têm responsabilidades de governar”.

“Nenhum debate é extemporâneo numa sociedade livre, todos os debates são pertinentes agora, [mas] depois pode-se ter sobre eles as mais diferentes visões. O Governo tem uma visão que está alinhada com a visão dos governos anteriores”, disse ainda. No sábado passado, o Governo vincou que “não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com o propósito” de reparação pelo passado colonial português e defendeu que se pautará “pela mesma linha” de executivos anteriores.

“A propósito da questão da reparação a esses Estados e aos seus povos pelo passado colonial do Estado português, importa sublinhar que o Governo atual se pauta pela mesma linha dos governos anteriores. Não esteve e não está em causa nenhum processo ou programa de ações específicas com esse propósito”, referiu o Executivo, em comunicado da Presidência do Conselho de Ministros.

Antes, o Presidente da República defendeu que Portugal deveria liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo e sugeriu como exemplo o perdão de dívidas, cooperação e financiamento. Em causa estão declarações feitas na terça-feira, durante um jantar com correspondentes estrangeiros em Portugal, no qual afirmou que o país deveria “assumir a responsabilidade total” pelo que fez no período colonial e “pagar os custos”, o que mereceu críticas do Chega, IL e CDS-PP.

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Porto Business School prepara gestores para fixar “estratégias de preços eficazes”

“Um pequeno aumento nos preços pode levar a aumentos significativos nos lucros; por isso, definir o preço correto e implementá-lo de forma eficaz é muito importante", destaca Gavin Eccles.

A Porto Business School (PBS) lançou uma nova formação em Pricing Strategies que vai permitir aos participantes “desenvolver e implementar estratégias de preços eficazes”. Este programa de formação para executivos será composto por três sessões, agendada para os dias 21, 22 e 23 de maio, e será lecionado totalmente em inglês.

“O programa em Pricing Strategies permitirá compreender como os clientes / consumidores percecionam os preços, conhecer estratégias de preço que aumentam receitas, aprender sobre ferramentas de identificação de preços baseadas no valor do produto / serviço e identificar as diferenças estratégicas entre preços B2B e preços B2C“, explica a escola de negócios da Universidade do Porto, liderada por José Esteves.

Além disso, o plano curricular visa preparar os participantes para adaptar as abordagens de acordo com o contexto empresarial e os mercados de consumo, selecionar as fontes corretas de recolha de informação e dados para tomar decisões informadas e, ainda, desenvolver estruturas sistémicas de avaliação, formulação e implementação de abordagens de preços.

“Um pequeno aumento nos preços pode levar a aumentos significativos nos lucros; por isso, definir o preço correto e implementá-lo de forma eficaz é, naturalmente, muito importante. Porém, muitas empresas e gestores carecem de uma forma estruturada de pensamento e de implementação da estratégia de preços”, refere Gavin Eccles, diretor deste programa em Pricing Strategies da PBS, citado em comunicado.

A formação destina-se a gestores, profissionais de marketing, finanças, tecnologias de informação (IT) e todos os que estão envolvidos no desenvolvimento de sistemas e estratégias de preços nos diferentes mercados de consumo, como hotelaria, companhias aéreas, energia, automóveis, eletrodomésticos, farmácias ou retalho.

“Este novo programa dotará os participantes das ferramentas e metodologias necessárias para que desenvolvam abordagens sustentadas e devidamente informadas. Isto é algo especialmente importante em mercados altamente competitivos, uma vez que o crescimento do negócio / organização pode estar dependente de uma estratégia de preços profunda, muito além da conclusão essencial / inicial do que o produto e serviço oferecem”, conclui Gavin Eccles.

Gavin Eccles é apresentado como um especialista em marketing estratégico e gestão de receitas, com mais de 25 anos de experiência. Com um mestrado em Marketing Estratégico pela Universidade de Surrey e uma licenciatura em Gestão de Negócios, ocupou cargos de destaque na British Airways e no Grupo SATA. Atualmente, como consultor de gestão, oferece soluções inovadoras em marketing estratégico e gestão de receitas para empresas em vários setores.

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Galp acolhe 50 empreendedores e trabalhadores remotos nas “Coworking Thursdays”

As inscrições para o "Coworking Thursdays" arrancam esta segunda-feira. Desde 2020 já foram realizadas 100 edições envolvendo 1.000 participantes.

A Galp vai receber a 2 de maio mais de 50 fundadores de startups e trabalhadores remotos na nova sede em Lisboa. O “Coworking Thursdays”, iniciativa da 351 Associação Portuguesa de Startups, visa “aproximar empreendedores e trabalhadores remotos do ecossistema de inovação da cidade, promovendo trocas de experiências entre os participantes e a equipa da Galp”. As inscrições estão em curso.

A decorrer desde 2020, após a primeira vaga da pandemia, a “Coworking Thursdays” tem como objetivo fazer pontes entre pessoas ligadas ao ecossistema empreendedor e tecnológico e empresas com espaços físicos e trabalhadores remotos.

A Startup Lisboa, Impact Hub, Microsoft, Critical Software, Santander, Ironhack, Le Wagon, Goethe Institute, Eureka Cowork, Smartex, Hub da Justiça/Ministério da Justiça no Campus da Justiça são algumas das organizações que já acolheram esta iniciativa, que já vai em 100 edições e envolveu 1.000 participantes.

A iniciativa é gratuita e os participantes poderão trabalhar a partir dos escritórios da Galp (ALLO – Alcântara Lisbon Offices) dia 2 de maio, das 9 às 18 horas.

As inscrições abrem esta segunda-feira, 29 de abril, às 13h, e as vagas são limitadas a 50 participantes.

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