Hamas anuncia morte do seu número dois em ataque israelita em Beirute

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

Saleh al-Arouri foi morto juntamente com os seus guarda-costas num ataque israelita que teve como alvo o escritório do Hamas nos subúrbios sul da capital libanesa.

O número dois do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto esta terça-feira num ataque israelita nos subúrbios de Beirute, revelou o movimento islamita palestiniano no seu canal oficial, Al-Aqsa TV. “Martírio do vice-presidente do gabinete político do Hamas, Xeique Saleh al-Arouri, num ataque sionista em Beirute”, afirmou o grupo palestiniano no anúncio da morte do seu dirigente.

A mesma informação já tinha sido avançada à agência France-Presse (AFP) por duas fontes das autoridades de segurança libanesas. De acordo com um destes responsáveis citados pela AFP, al-Arouri foi morto juntamente com os seus guarda-costas num ataque israelita que teve como alvo o escritório do Hamas nos subúrbios sul da capital libanesa, reduto do movimento xiita Hezbollah, aliado do Hamas.

A Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano informou por sua vez que a explosão resultante de um drone israelita matou quatro pessoas. A explosão sacudiu os subúrbios ao sul da capital libanesa quando já era noite, provocando o caos no local, mas a sua causa não foi imediatamente conhecida.

Al-Arouri era um dos fundadores da ala militar do Hamas e chefiou a presença do grupo palestiniano na Cisjordânia. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo da guerra contra o Hamas iniciada em 07 de outubro de 2023. As autoridades israelitas ainda não se pronunciaram sobre este ataque em Beirute.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguros vão crescer em Portugal a uma média de 6,9% até 2028

  • ECO Seguros
  • 2 Janeiro 2024

A recuperação da economia, o aumento da procura de seguros de saúde e mais ataques cibernéticos farão crescer bastante os seguros Não Vida em Portugal nos próximos 5 anos, afirma a GlobalData.

A indústria portuguesa de seguros gerais, ou Não Vida, deverá crescer a uma taxa média anual (CAGR) de 6,9%, passando de 6,6 mil milhões de euros de prémios emitidos em 2023 para 9,2 mil milhões de euros em 2028, prevê a GlobalData, uma consultora de referência em análises e informação para gestão de seguradoras.

A GlobalData, através da Base de Dados de Seguros, revelou que a indústria portuguesa de seguros gerais deverá registar um crescimento homólogo consistente de 6,4% em 2023 e 2024. Segundo a consultora “o crescimento será suportado pela crescente procura para seguros de saúde devido ao aumento da consciencialização das populações, ao aumento das vendas de veículos motorizados e ao aumento dos incidentes de ataques cibernéticos”.

Sutirtha Dutta, analista de Seguros da GlobalData, comentou que “a indústria portuguesa de seguros gerais diminuiu 0,5% em 2022 e outros 1,9% em 2023 (em termos reais) devido ao fraco sentimento empresarial”, como resultado da inflação elevada e um subsequente aumento nas taxas de juro. Para Dutta esta tendência vai continuar em 2024 e o setor de seguros gerais vai crescer a partir de 2025, “devido à recuperação da economia e ao aumento da consciencialização sobre cuidados de saúde.

Para a GlobalData, os seguros de Acidentes Pessoais e Saúde são o ramo de negócio líder, representando uma quota de 36,6% dos prémios de seguros gerais em 2023. A inflação elevada juntamente com o aumento da procura de seguros de saúde após a pandemia levaram a um aumento nas despesas de saúde, afirma a consultora.

A este propósito a GlobalData cita a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), como fonte indicadora de que o prémio médio do seguro de saúde por pessoa aumentou 4,3% para 360 euros no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A consultora realça ainda que o acesso limitado ao sistema de saúde público também está a impulsionar a procura de seguros de saúde privados. A cobertura das despesas de cuidados ambulatórios do sistema público de saúde do SNS em Portugal é de 63%, valor inferior à média da OCDE de 76%.

O seguro automóvel é o segundo maior ramo de negócio, representando uma quota de 26,5% do total de prémios de seguros gerais emitidos em 2023, refere a GlobalData. O aumento das vendas de veículos fez com que o seguro automóvel registasse um crescimento homólogo de 4,7% em 2023. A GlobalData baseia-se em dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), para verificar que as vendas de veículos aumentaram 29,9% durante janeiro-outubro de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.

Dutta acrescenta: “Além disso, os incentivos fornecidos pelo governo para promover a venda de veículos eléctricos (VE) apoiarão o crescimento do seguro automóvel. Espera-se que o seguro automóvel cresça a um CAGR de 4,7% durante 2023-28.”.

O crescimento dos seguros de responsabilidade civil é impulsionado pelo seguro de acidentes de trabalho, obrigatório em Portugal e responsável por 85,6% dos prémios de seguros de responsabilidade civil em 2022.
A GlobalData cita a ASF – Autoridade de Supervisão de de Seguros e Fundos de Pensões em Portugal -, quanto ao número de apólices obrigatórias de acidentes de trabalho que cresceu 1,7% em 2022, marcando o terceiro ano consecutivo de crescimento.

Uma maior frequência de ataques cibernéticos, especialmente após a pandemia, também apoiará o crescimento dos seguros de responsabilidade civil. Espera a consultora que o seguro de responsabilidade civil cresça a um CAGR de 7,8% durante 2023-2028.

Os seguros patrimoniais, financeiros, marítimos, aéreos e de trânsito e diversos, segundo a agregação da GlobalData, representaram os restantes 19,2% dos prémios emitidos de seguros gerais em 2023.
Dutta conclui: “A recuperação da economia, o aumento da procura de seguros de saúde e o aumento dos ataques cibernéticos apoiarão o crescimento dos seguros gerais de Portugal nos próximos cinco anos. No curto prazo, o crescimento poderá ser impactado por instabilidades económicas e geopolíticas.”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acionista que controla Global Media investiu 10,2 milhões de euros no grupo, diz comissão executiva

Desde junho até agora, o WOF já investiu cerca de 10,2 milhões de euros no Global Media Group, refere a comissão executiva, que continua sem clarificar quem é o acionista por detrás do fundo.

O World Opportunity Fund (WOF) já investiu 10,2 milhões de euros no Global Media Group (GMG) desde junho, refere a comissão executiva da Global Media numa nota enviada esta terça-feira.

“É totalmente falso, e apenas por desconhecimento, ou má-fé, é que se pode afirmar tal falsidade. Desde junho até ao momento, o WOF já investiu cerca de 10,2 milhões de euros no GMG”, refere-se numa nota, em esquema de “pergunta e resposta”, de forma a responder às afirmações de que o fundo ainda não tenha feito qualquer investimento no grupo.

Segundo se lê na nota, “apesar da difícil situação financeira em que vive o grupo, os restantes acionistas recusaram-se expressamente, já por duas vezes, fazer qualquer aporte financeiro ao grupo“, aponta a comissão executiva que diz ter entrado em funções no dia 15 de setembro deste ano.

Segundo explica a comissão, o WOF detém 51% de duas empresas – as Palavras Civilizadas e a Grandes Notícias – onde os acionistas Marco Galinha e António Mendes Ferreira são detentores dos restantes 49%. Estas duas empresas, por sua vez, possuem 50,25 % da Global Media, pelo que “o WOF tem uma participação indireta em redor de 26,0% no GMG”. No entanto, continua sem se saber quem é o acionista por detrás do fundo.

“Além das Páginas Civilizadas e da Grandes Notícias, o capital social do GMG é detido em 29,35% pelo acionista Kevin Ho, e 20,40% pelo acionista José Pedro Soeiro”, acrescenta-se.

Na mesma nota, a comissão presidida por José Paulo Fafe diz estimar encerrar o ano de 2023 com um prejuízo de cerca de 7 milhões de euros, dando a conhecer uma dívida de cerca de 7 milhões e 500 mil euros à Autoridade Tributária e à Segurança Social a qual está “a ser liquidada mensalmente através de um plano de pagamento ao abrigo do RERT (Regime Excecional de Regularização Tributária)” e cuja existência é “responsabilidade total” das anteriores administrações. É ainda referida uma dívida de cerca de cinco milhões a fornecedores.

O plano de restruturação em curso no grupo, que engloba o despedimento de cerca de 200 trabalhadores e “que foi aprovado por todos os acionistas, sem exceção, realce-se, é a única forma deste grupo, há anos ‘órfão’ de uma estratégia e acumulando passivos que têm de ser rapidamente estancados, possa sobreviver”, afirma-se.

“Definitivamente não somos daqueles que preferem viver no conforto da mentira a enfrentar o incómodo da verdade – por muito que essa verdade possa trazer trabalho, dissabores e críticas. É esse o preço que estamos dispostos a pagar para salvar o Global Media Group”, refere a comissão executiva.

“Não estamos neste grupo com qualquer foco em outra coisa que não a sua viabilização e a sobrevivência das suas marcas, e a nossa postura nada tem que ver com os que no passado, aproveitando-se do vasto património que este grupo possuia, dele se serviu para fazer negócios sem retorno efetivo para o Global Media Group“, aponta-se na nota.

Quanto ao atraso no pagamento dos salários de dezembro, a comissão executiva diz lamentar “profundamente o ocorrido, e fizemos tudo para evitá-lo, sendo que, perante a ausência de tesouraria, do incumprimento por parte do Estado português de acordos já estabelecidos, e da incompreensível postura do Banco Atlântico Europa, foram a verdadeira causa para uma situação que esperamos reverter a curto-prazo”.

Referindo-se a números da distribuidora VASP, a comissão executiva diz que o Jornal de Notícias vende em banca uma média de 14.385 exemplares tendo, ao longo do último ano, sofrido uma queda de vendas em banca de cerca de 12,8% (cerca de 2 mil e 200 exemplares diários).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chineses trocam de chairman no Haitong

  • ECO
  • 2 Janeiro 2024

Pan Guangtao é o novo presidente do conselho de administração do banco de investimento Haitong. Equipa executiva conta com uma novidade enquanto Wu Min se mantém como CEO.

Os chineses do Haitong trocaram de chairman no seu banco de investimento em Portugal. Pan Guangtao é o novo presidente do conselho de administração. A equipa executiva conta com uma novidade enquanto Wu Min se mantém como CEO.

Os membros dos órgãos sociais do Haitong Bank foram eleitos em assembleia geral extraordinária que teve lugar no passado dia 28 de dezembro. Vão cumprir o mandato de três anos, que se estende até 2025.

Além de Wu Min, mantêm-se como vogais executivos Alan Fernandes, Miguel Guiomar, Nuno Carvalho e Vasco Câmara Martins. Xiaoli Lu é a novidade.

Entre os não executivos, há duas manutenções: António Domingues, Martina García e Xinjun Zhang. Entram Maria do Rosário Ventura e Chen Xuemei.

O Haitong Bank é o ex-BESI que foi comprado em 2015 pelo grupo chinês por 380 milhões de euros, já depois da medida de resolução aplicada ao BES, em agosto de 2014.

O banco de investimento registou lucros de 4,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano, que compara com os prejuízos de quatro milhões registados no período homólogo. No final de junho geria um ativo de 3,5 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Despedimentos coletivos até novembro superam valor anual de 2022 e 2021

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

Despedimentos coletivos estão a subir. Trabalhador abrangido tem direito a uma compensação de 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade.

Os despedimentos coletivos comunicados pelas empresas entre janeiro e novembro de 2023 totalizou 388, superando o registado nos dois anos anteriores, segundo dados divulgados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

O número de despedimentos coletivos iniciados entre janeiro e novembro de 2023 foi de 388, ultrapassando assim o total do ano de 2022, que foi de 330, e também o ano completo de 2021, quando foram comunicados 336 processos ao Ministério do Trabalho.

Na comparação com o mesmo período de 2022, verificaram-se mais 90 processos de despedimento coletivo entre janeiro e novembro de 2023, ou seja, um aumento homólogo em 30,2%.

Nos 11 meses de 2023 analisados, outubro e novembro foram os que registaram maior número de processos, com 49 e 50, respetivamente.

Das 388 empresas que até novembro comunicaram despedimentos coletivos, 177 eram pequenas empresas, 141 microempresas, 54 médias empresas e 16 grandes empresas.

O número de trabalhadores a despedir totalizou 3.259 até novembro, uma subida de 7% (mais 216 trabalhadores) face ao período homólogo.

Por regiões, 190 empresas que iniciaram despedimentos até novembro situam-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, 138 no Norte, 47 no Centro, 10 no Algarve e três no Alentejo, segundo os dados da DGERT.

O trabalhador abrangido por um processo de despedimento coletivo tem direito a uma compensação de 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade (sem prejuízo de algumas normas transitórias aplicáveis a contratos anteriores a outubro de 2013).

As alterações ao Código do Trabalho, que entraram em vigor em maio de 2023, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, preveem um aumento da compensação para 14 dias, aplicáveis a partir da entrada em vigor da nova lei.

A nova legislação prevê ainda que as empresas que efetuaram despedimentos coletivos ficam impedidas de recorrer a contratação externa (outsourcing) durante 12 meses para satisfazer necessidades que eram asseguradas pelos trabalhadores despedidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mercado automóvel em Portugal cresce 26% em 2023

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

“Em 2023, foram colocados em circulação 236.053 novos veículos, o que representou um aumento de 26,1% relativamente a 2022", indica a ACAP.

O mercado automóvel em Portugal cresceu 26,1% em 2023, face ao ano anterior, com mais 236.053 veículos, divulgou esta terça-feira a ACAP – Associação Automóvel de Portugal. “Em 2023, foram colocados em circulação 236.053 novos veículos, o que representou um aumento de 26,1% relativamente a 2022, mas uma diminuição de 12,3% face ao ano de 2019”, indicou, em comunicado, a ACAP.

Só em dezembro de 2023 foram matriculados 20.833 veículos automóveis, um crescimento de 11,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Por categoria, em dezembro, foram registados 16.635 ligeiros de passageiros novos, mais 11,1% do que no mesmo mês de 2022.

Até dezembro contabilizaram-se 199.623 matrículas de ligeiros de passageiros, um ganho de 26,9% relativamente ao período homólogo. “De janeiro a dezembro de 2023, 51,9% dos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos”, detalhou.

O mercado de ligeiros de mercadorias, por seu turno, avançou 8,1% em janeiro, com 3.305 unidades. No acumulado do ano, contabilizaram-se 28.523 unidades, um aumento de 20,7% face a 2022.

Já o mercado de veículos pesados ascendeu, em dezembro, 29,6%, em relação ao mês homólogo, com 893 veículos comercializados. Em 2023, somaram-se 7.907 unidades matriculadas nesta categoria, o que corresponde a mais 26,9% face a 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ofensiva com drones mostra que Rússia não quer paz, diz Michel

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

O presidente do Conselho Europeu considerou os ataques russos "ainda mais cínicos" tendo em conta que "o aumento da sua intensidade coincide com as férias do Ano Novo".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmouque a quantidade de drones lançados desde segunda-feira pela Rússia sobre a Ucrânia é um sinal de que Moscovo não procura a paz, tendo um objetivo muito diferente.

Para quem acredita nos rumores de que a Rússia está interessada em conversações de paz, o número recorde de ‘drones’ (aeronaves não-tripuladas) lançados nas últimas 24 horas contra a Ucrânia mostra a verdadeira intenção de Moscovo”, disse Michel na sua conta da rede social X (antigo Twitter). O líder da União Europeia (UE) considerou tais ataques “ainda mais cínicos” tendo em conta que “o aumento da sua intensidade coincide com as férias do Ano Novo”.

Michel sustentou também que o ânimo da Ucrânia “não pode ser quebrado” e lembrou que a UE “apoia o país”. A Rússia lançou, na véspera de Ano Novo, uma ofensiva com ‘drones’ sobre várias regiões da Ucrânia que manteve os sistemas de defesa aérea ucranianos em alerta até às primeiras horas da manhã de segunda-feira, no maior ataque com aquele tipo de aparelhos desde o início da guerra, há quase dois anos.

No total, a Rússia lançou 90 drones de asa fixa e quatro mísseis teleguiados antiaéreos S-300 sobre território ucraniano, além de três mísseis antirradar Rh-31P e um Kh-59. Os mísseis atingiram Kharkiv (leste), Kherson e Zaporijia (sul), ao passo que os drones tiveram como alvo Mikolayiv (sul), Vinitsia (centro-oeste), Dnipropetrovsk (centro), Kherson e a região de Kirovogrado (centro), além de Lviv (oeste).

A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 22 meses um elevado número de vítimas, não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.

A invasão – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Argentina recebe delegação do FMI para renegociar acordo

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

A intenção da Argentina deve passar por adiar os primeiros vencimentos deste ano, previstos para dia 9 de janeiro, que ascendem a 1.300 milhões de dólares.

A Argentina recebe na quinta-feira uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) para renegociar o acordo firmado para uma dívida total de 46.000 milhões de dólares (41.992 milhões de euros), informaram esta terça-feira fontes oficiais.

O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, afirmou em conferência de imprensa que os representantes do FMI serão recebidos por Nicolás Posse, chefe de gabinete do Presidente argentino, Javier Milei, e pelo ministro da Economia, Luis Caputo. “Na quinta-feira recebemos uma comitiva do FMI. O chefe de gabinete e o ministro da Economia vão recebê-la, para renegociar o acordo que caiu por não ter cumprido (as metas propostas pelo Fundo)”, indicou Adorni, citado pela agência Efe.

Espera-se que a intenção da Argentina seja adiar os primeiros vencimentos deste ano, previstos para dia 9 de janeiro, que ascendem a 1.300 milhões de dólares e para dia 16 de janeiro, mais 650 milhões de dólares.

Uma das medidas já previstas pelo organismo internacional é que a Argentina unifique os pagamentos, o que só é possível se houver mais do que um vencimento no mesmo período, o que já aconteceu em junho, julho e outubro do ano passado, durante o anterior Governo, liderado pelo Presidente Alberto Fernández (2019-2023).

Durante o período de transição, em dezembro, Milei teve de recorrer a um empréstimo de curto prazo do Banco de Desenvolvimento da América Latina de 960 milhões de dólares para pagar os vencimentos de 21 de dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sobreviventes de festival atacado por Hamas processam autoridades por negligência

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

A petição, no valor de 200 milhões de shekel (50 milhões de euros) de compensação – por danos físicos, psicológicos ou despesas médicas – recolhe o relato de sobreviventes sobre diversos crimes.

Cerca de 50 sobreviventes dos ataques do Hamas contra um festival de música em 7 de outubro em Israel apresentaram um pedido de indemnização de 50 milhões de euros contra o Ministério da Defesa e o Exército, por negligência.

A ação foi apresentada num tribunal de Telavive com base nas informações posteriores das autoridades de segurança israelitas de que dispunham de informações sobre possíveis ameaças contra o festival, perto do kibbutz Rei’m, um os locais onde o Hamas cometeu os ataques.

Seria necessária uma única chamada telefónica de funcionários das Forças de Defesa de Israel [FDI] ao comandante responsável pela festa para que fosse imediatamente dispersada”, indica o grupo na sua queixa, segundo o diário Times of Israel.

“Atendendo ao perigo que se aguardava, teriam sido salvas vidas e evitadas lesões físicas e mentais a centenas de participantes na festa, incluindo aos que apresentam esta queixa. A negligência e o grave descuido são incríveis”, lê-se na queixa, que também visa o Serviço de Segurança (Shin Bet) e a polícia de Israel.

A petição, no valor de 200 milhões de shekel (50 milhões de euros) de compensação – por danos físicos, psicológicos ou despesas médicas – recolhe o relato de sobreviventes sobre diversos crimes perpetrados na ocasião, e como os homens do Hamas conseguiram escapar durante as mais de seis horas em que decorreu a ação armada.

“O Hamas assassinou 364 participantes na festa e sequestrou 40, alguns já libertados e outros continuam desaparecidos. Muitos ficaram feridos física ou mentalmente, incluindo os que apresentam esta queixa”, prossegue o texto. O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 7 de outubro.

No total, foram mortas nesse dia 1.140 pessoas, na maioria civis e incluindo cerca de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem em Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde 7 de outubro a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 22.000 pessoas – na maioria mulheres, crianças e adolescentes – e feridas mais de 54 mil, na maioria civis, destruídas a maioria das infraestruturas e perto de dois milhões forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade. Desde 07 de outubro, mais de 300 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém leste, ocupados pelo Estado judaico.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa defende “necessidade imperiosa” de lançar concurso para o TGV

Primeiro-ministro demissionário reforça a ideia de que a data limite para as candidaturas para aceder a financiamento da União Europeia para a linha de alta velocidade é o final de janeiro.

O primeiro-ministro demissionário defende que existe uma “necessidade imperiosa” de lançar o concurso para a linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto, para não “desperdiçar um financiamento importante” europeu. António Costa reforça a ideia de que a data limite para que o concurso seja lançado e permita aceder aos fundos é final de janeiro, depois do presidente do PSD ter reiterado que queria avaliar se a decisão do TGV “tem de ser tomada” neste mês.

“No ano passado, não obtivemos financiamento comunitário porque havia falta de maturidade no projeto, designadamente porque não tínhamos lançado o concurso”, recorda Costa, em declarações transmitidas pela RTP3. “Temos uma oportunidade de obter um financiamento de até 750 milhões de euros da União Europeia para esta linha, se tivermos o concurso aberto até à data limite para a apresentação das candidaturas, que é final de janeiro”, sublinha.

Luís Montenegro reiterou, no início de dezembro, que eram necessários mais dados para avaliar se o concurso tinha mesmo de avançar em janeiro para não perder os fundos. “Se esse risco não existir é de bom-tom que a decisão seja remetida para o próximo Governo que estará na plenitude de toda a sua margem de decisão”, disse o presidente do PSD.

Questionado sobre as dúvidas relativamente a este projeto, o primeiro-ministro diz esperar que “toda a gente compreenda a necessidade imperiosa de lançarmos o concurso para não desperdiçar um financiamento importante.

Costa recorda ainda que todas as obras públicas “devem ter consenso de dois terços da Assembleia da República” e que o Plano Nacional de Investimentos, que “definiu o conjunto de investimentos mais relevantes” e que incluía a construção de uma linha de alta velocidade entre Lisboa, Porto, Braga, Vigo, foi aprovado por “quase três quartos” dos deputados.

Entretanto, o Governo já tomou alguns passos para avançar com o TGV, nomeadamente ao “congelar” terrenos para facilitar os primeiros troços. Na prática, com esta medida, o Executivo garante que “naquele corredor não se podem fazer quaisquer operações urbanizáveis sem parecer prévio da Infraestruturas de Portugal, o que permite congelar a situação daqueles terrenos para não tornar mais cara a execução da obra”, como explicou na altura o secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco.

(Notícia atualizada às 17h00)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo corta para menos de metade limite para emissões de certificados

O IGCP está autorizado a emitir apenas sete mil milhões de euros em 2024, uma queda de 9.750 milhões de euros ou de 58% face ao limite do ano passado que estava em 16.750 milhões.

As Finanças cortaram em mais de metade o teto máximo para a emissão de certificados de aforro e do tesouro para 2024. Agora, o limite está em sete mil milhões de euros, uma queda de 9.750 milhões de euros ou de 58% face ao teto do ano passado que estava em 16.750 milhões, segundo uma resolução do Conselho de Ministros publicada esta terça-feira em Diário da República.

A resolução, aprovada pelo Conselho de Ministros esta terça-feira em formato eletrónico, “permite dar execução ao Orçamento do Estado para 2024, relativamente às condições de financiamento do Estado”, de acordo com o comunicado libertado pelo Governo. Questionado pelo ECO, fonte oficial do Ministério das Finanças esclareceu que o diploma em causa, que é publicado todos os anos, habilita “a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP a proceder ao financiamento da República, dentro dos limites indicados para cada fonte de financiamento”.

Ora esses limites foram entretanto publicados. Os certificados de aforro e do tesouro vão levar um tombo significativo. De resto, o Governo já previa um contributo nulo das famílias no financiamento do Orçamento do Estado para 2024. A corrida dos portugueses aos certificados como instrumentos de poupança fez disparar a fatura com juros a pagar pelas Finanças em 65% para 1.051 milhões de euros até outubro, tendo superado o montante previsto pelo Governo para todo o ano de 2023.

A emissão de outra dívida pública fundada, denominada em moeda com ou sem curso legal em Portugal, desce 750 milhões, passando de 33.250 milhões de euros para 32.500 milhões de euros, um recuo de apenas 2,3%.

Em contrapartida, outros instrumentos de dívida são reforçados. O limite para as obrigações do tesouro sobe 3,5 mil milhões ou 22,6%, passando de 15,5 mil milhões para 19 mil milhões de euros. Do mesmo modo, o teto para emissão de bilhetes do tesouro mais do que duplica de quatro mil milhões para 11,5 mil milhões de euros, o que significa um aumento de 7,5 mil milhões de euros, o que corresponde a um salto de 187,5%.

No que diz respeito, às obrigações do tesouro, “o valor nominal mínimo de cada obrigação é de um cêntimo de euro, podendo a IGCP estabelecer outro valor nominal”, segundo o diploma legal. O reembolso é efetuado ao par e se as obrigações “forem emitidas por séries, estas são identificadas pelos respetivos cupão e data de vencimento, não podendo o seu prazo de vencimento exceder 50 anos”, estabelece ainda a resolução do Conselho de Ministros.

“As condições específicas de cada série de obrigações do tesouro, designadamente o regime de taxa de juro, as condições de pagamento de juros, o regime de reembolso e o destaque de direitos, são estabelecidas e divulgadas pelo IGCP, em função das condições vigentes nos mercados financeiros no momento da primeira emissão e da estratégia de financiamento considerada mais adequada”, determina o diploma.

Independentemente dos limites para os vários instrumentos de dívida, através dos quais o Estado se irá financiar ao longo deste ano, a resolução define que as emissões de certificados de aforro e do tesouro, de dívida pública fundada e de obrigações e bilhetes do tesouro “não podem ultrapassar o montante máximo para o endividamento líquido global direto de 12 mil milhões de euros”, de acordo com a lei do Orçamento do Estado para 2024.

Ainda assim, o limite pode ser revisto e subir através da “antecipação de financiamento até ao limite de 50 % das amortizações de dívida pública fundada previstas para 2025, reduzido pelo financiamento antecipado efetuado em 2023″.

O diploma autoriza ainda o IGCP a emitir dívida pública flutuante até ao montante máximo de 25 mil milhões de euros e valores mobiliários representativos de dívida pública direta do Estado até mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h10)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portais do DN, TSF e Dinheiro Vivo voltam a publicar notícias 36 horas depois

  • Lusa
  • 2 Janeiro 2024

Os sites destes meios de comunicação do Global Media Group sofreram limitações entre as 00:00 de 1 de janeiro e cerca das 13:00 desta terça-feira devido à cessação de um contrato.

Os portais de Diário de Notícias, TSF e Dinheiro Vivo voltaram a publicar notícias esta terça-feira por volta das 13:00, depois de mais de 36 horas sem novas entradas, após a cessação de um contrato limitar as ferramentas de publicação.

Conforme verificado nos três portais, a linha editorial online foi limitada entre as 00:00 de dia 1 de janeiro e cerca das 13:00 desta terça-feira. Fonte de um destes órgãos de comunicação social explicou que as peças que saíram neste período já estavam programadas.

“O site da TSF ainda não pode ser atualizado, situação que persiste desde a madrugada de 01 de janeiro de 2024, quando, devido à cessação de contrato, deixaram de estar disponíveis todas as ferramentas da atual plataforma“, referia uma nota assinada pelo Conselho de Redação (CR) e pela Comissão de Trabalhadores (CT) da emissora, divulgada durante a manhã de hoje.

No documento, as duas entidades de representação de trabalhadores lamentaram que jornalistas, técnicos, animadores e trânsito da TSF não tivessem acesso às ferramentas de back-office que permitem “editar e atualizar a página da TSF online, em tsf.pt, com elevados prejuízos para os leitores, ouvintes e, por consequência, para a imagem da TSF, rádio líder no digital”.

Os dois organismos de representação dos trabalhadores apontaram que antes do fim do ano alertaram a direção e os responsáveis pela área para os riscos de uma transição sem o garante de condições de segurança e salvaguarda de bom funcionamento do site, alertando que o arquivo online poderá ser afetado.

Agora, fonte de um destes portais do Global Media Group (GMG) afirmou que os trabalhadores ainda não sabem a duração desta solução.

Na sexta-feira, as redações dos órgãos de comunicação social Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e TSF aprovaram a realização de uma greve a 10 de janeiro, depois de, no dia anterior, a administração do grupo ter informado os trabalhadores de que não tem condições para pagar os salários referentes a dezembro e que a situação financeira é “extremamente grave”.

No pré-aviso de greve, os trabalhadores exigem “o pagamento imediato” dos salários em falta e do subsídio de Natal e da remuneração devida aos trabalhadores independentes (recibos verdes), recordando que “muitos dos prestadores de serviço” que trabalham para o grupo tiveram de “recorrer à solidariedade de jornalistas para poderem sobreviver”.

Simultaneamente, instam a comissão executiva do GMG a pôr “termo imediato a qualquer processo que determine a cessação de contratos de trabalho“.

A administração é acusada de pautar “a sua conduta por contradições entre o que anunciou fazer e o que tem feito” desde que tomou posse, há pouco mais de dois meses, e instada a focar-se “no investimento e na melhoria das condições de trabalho” para fazer crescer o grupo e assegurar “uma efetiva liberdade de informação de todos os cidadãos”.

A comissão executiva do GMG – consideram – “não tem correspondido aos padrões que a gestão de um grupo de media exige“.

No domingo, o SJ desafiou os acionistas do GMG a destituírem a comissão executiva, por declarações “lesivas para os interesses” do grupo.

Acionistas e comissão executiva têm trocado acusações e ameaças, enquanto os trabalhadores estão sem receber o salário de dezembro e o subsídio de Natal e os prestadores de serviços sem os pagamentos que lhes são devidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.