Fórum para a Competitividade vê economia a crescer entre 1,6% e 1,7% este ano

Fórum para a Competitividade prevê crescimento da economia abaixo da meta do Governo de 1,8% este ano. Destaca dinamismo no início do quarto trimestre, mas aponta para incertezas elevadas.

O Fórum para a Competitividade está mais pessimista sobre o desempenho da economia portuguesa este ano, estimando um crescimento entre 1,6% e 1,7%, quando anteriormente apontava para um intervalo entre 1,8% e 1,9%. De acordo com a nota de conjuntura, publicada esta terça-feira, para que o Produto Interno Bruto (PIB) atingia a meta prevista pelo Governo será preciso um crescimento em cadeia de 1,1% no quarto trimestre.

“O Fórum para a Competitividade estima que o PIB de 2024 suba entre 1,6% e 1,7%, devendo crescer acima de 2% em 2025, se o cenário central de recuperação internacional se confirmar, se a elevada incerteza geopolítica e dos mercados financeiros não o impedir e se não se registar uma escalada protecionista a nível internacional“, pode ler-se na análise.

Na nota de conjuntura, o diretor do gabinete de estudos do Fórum, Pedro Braz Teixeira, recorda que no terceiro trimestre de 2024, o PIB estabilizou em cadeia nos 0,2%, tendo acelerado em termos homólogos, de 1,6% para 1,9%. Assim, considera que “será extremamente difícil que o crescimento de 2024 seja de 1,8%, como previsto pelo Governo, porque isso implicaria um crescimento em cadeia de 1,1% no quarto trimestre”.

O economista assinala que no primeiro trimestre de 2023, o crescimento em cadeia foi de 1,4%, pelo que que “não é impossível um desempenho muito forte no resto do ano”, ainda que considere “não parece haver condições para que um tal valor se concretize”, já que embora realce que o quarto trimestre “terá começado mais dinâmico” existem “muitas incertezas no ar”.

“Nos próximos meses, a economia portuguesa pode beneficiar de algum alívio do IRS e do suplemento sobre as pensões a pagar em outubro, mas, sobretudo pela descida das taxas de juro pelo BCE“, aponta, acrescentando que “as exportações poderão beneficiar da melhoria do enquadramento europeu, sobretudo em 2025, sendo mesmo possível que se repita a encomenda excecional que terá dado um forte contributo ao crescimento no terceiro trimestre“.

No entanto, alerta que “há também sombras significativas sobre o comércio externo, porque se espera um aumento do protecionismo nos EUA, muito diferenciado de acordo com o vencedor das eleições presidenciais, que poderá ditar uma escalada protecionista, com retaliações sucessivas dos seus parceiros”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo alemão com fábrica nas Caldas da Rainha elimina 4.700 empregos na Europa

  • Lusa e ECO
  • 5 Novembro 2024

Dos 4.700 postos de trabalho a suprimir pela Schaeffler, 2.800 são na Alemanha. Plano do grupo, que tem fábrica em Portugal, abrange mais cinco locais na Europa, incluindo dois que serão encerrados.

O grupo alemão de componentes automóvel e industrial Schaeffler, que tem uma fábrica nas Caldas da Rainha, anunciou esta terça-feira que vai suprimir 4.700 postos de trabalho na Europa e encerrar duas unidades produtivas devido a dificuldades no setor.

“Esta é a resposta da empresa ao ambiente de mercado desafiante, ao aumento da concorrência global e à transformação contínua, particularmente na indústria fornecedora automóvel”, explicou o grupo em comunicado, um mês após a sua fusão com o fabricante de equipamentos Vitesco.

De acordo com o grupo, dos 4.700 postos de trabalho a suprimir, 2.800 são na Alemanha. A supressão de empregos postos de trabalho afetará principalmente dez instalações na Alemanha, mas também mais cinco na Europa, incluindo duas que serão encerradas.

Questionada sobre se a fábrica portuguesa vai ser afetada por este plano, fonte oficial da Schaeffler respondeu ao ECO que “os detalhes sobre as localizações europeias fora da Alemanha serão comunicados posteriormente, antes do final do ano”.

A fusão com a Vitesco em outubro de 2024 fez aumentar o número de colaboradores da empresa em cerca de 35 mil, para aproximadamente 120 mil, refere ainda na mesma nota.

O Conselho de Administração da Schaeffler AG acordou medidas estruturais com enfoque regional na Alemanha e na Europa, destinadas a garantir um aumento a longo prazo da competitividade da empresa.

A empresa pretende implementar a maioria das medidas no período de 2025 a 2027, com potenciais poupanças de cerca de 290 milhões de euros anuais a partir de 2029.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Áreas para eólico offshore finalizadas e prestes “a sair”

As áreas com potencial para a instalação de projetos eólicos offshore estão identificadas, de forma a alimentar a primeira fase do leilão. Mas o processo é extenso: há estudos com prazo para 2026.

Ainda estão a ser feitos estudos sobre o potencial do eólico offshore ao longo da costa portuguesa, que só deverão estar concluídos em meados de 2026. Contudo, isso não deverá impedir a realização de uma primeira fase do leilão para esta tecnologia, na qual se deverá fazer o “match” entre as empresas e as áreas de exploração, afirmam duas das entidades que têm os estudos em mãos, o LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia e a DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

Até ao momento, foi lançado um “primeiro desenho” das áreas onde poderão vir a ser instalados projetos de energia eólica offshore, um desenho feito a pensar numa exploração de até 10 GW (gigawatts). Entretanto, feita e considerada a consulta pública, foi realizado um “refinamento das áreas inicialmente desenhadas”, enquadrou José Carlos Simão, diretor geral da DGRM. A presidente do LNEG, Teresa Ponce de Leão, avançou que estão em causa quatro lotes: Viana do Castelo Norte, Viana de Castelo Sul, Leixões e Figueira da Foz.

O resultado final deste trabalho já foi submetido ao ministério da Economia e estará em “circulação legislativa”. O objetivo é que as áreas apuradas sejam incluídas como potenciais espaços de exploração de energias renováveis no ordenamento do espaço marítimo, de forma a existir “a segurança jurídica necessária para avançar com o primeiro leilão”.

Este leilão “potencialmente não ficará à espera dos estudos” que ainda estão a decorrer, em paralelo, sobre estas áreas, indicou o mesmo responsável da DGRM, durante uma intervenção na conferência Portugal Renewable Energy Summit. No mesmo painel, Teresa Ponce de Leão indicou que dados “mais rigorosos” sobre as áreas em questão serão compilados em estudos que estarão finalizados em junho de 2026.

À margem, em declarações aos jornalistas, o diretor da DGRM esclareceu que, uma vez que a primeira fase do leilão pretende selecionar as empresas mais competentes para o desenvolvimento dos projetos, e não os projetos em si, os estudos que estão a ser desenvolvidos sobre biodiversidade, fluxo das águas e o recurso eólico, e que só estarão concluídos em 2026, serão úteis mais tarde, no momento de fechar os contratos para os projetos. Em paralelo, os próprios promotores poderão querer desenvolver os seus próprios estudos.

O Governo apontou, em sede do Orçamento do Estado, que os procedimentos para a concretização de projetos eólicos offshore serão lançados ainda em 2024.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministério Público arquiva inquérito relacionado com a recuperação do computador levado por Frederico Pinheiro

O Ministério Público arquivou o inquérito relacionado com a recuperação do computador levado por Frederico Pinheiro, ex-adjunto do então ministro das Infraestruturas João Galamba.

O Ministério Público arquivou o inquérito relacionado com a recuperação do computador levado por Frederico Pinheiro, ex-adjunto do então ministro das Infraestruturas João Galamba, por parte dos agentes do Serviço de Informações de Segurança (SIS).

“Das diligências realizadas concluiu-se pela insuficiência de indícios quanto à verificação dos crimes em investigação – abuso de poder, ameaça ou coação”, refere o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa em comunicado.

O portátil em causa esteve atribuído a Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro João Galamba, que foi demitido na sequência da polémica sobre a entrega de documentos à comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Livro de Steven Braekeveldt foi muito além dos seguros

O lançamento em português do primeiro romance do autor, que foi líder do grupo Ageas em Portugal durante oito anos, encheu a Livraria Buchholz em Lisboa.

O homem que se fez esquecer não é com certeza Steven Braekeveldt que encheu a Livraria Buchholz, em Lisboa, para a apresentação da versão portuguesa do seu primeiro romance. Juntou muito dos que foram tocados por ele pessoalmente ou através da relação profissional como CEO da Ageas Portugal, ao longo dos anos em que esteve em Portugal, e esses não se esquecerão dele. E, a partir de agora, também não se esquecerão do seu avô, o protagonista do livro De Vergetene, traduzido agora para português sob o título O homem que se fez esquecer.

A obra foi mais explicada pela editora Maria do Rosário Pedreira e por Inês Simões que pelo autor Steven Braekeveldt.

“O avô de Steven esteve longe de ser uma boa pessoa”, denunciou Inês Simões, que trabalhou diretamente com o autor durante muito tempo e é a atual presidente da APCE – Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa, durante a apresentação da obra.

Explicando a sua ideia, Inês desvenda que “Jules Braekeveldt teve uma vida absolutamente louca e aventureira, longe sequer do que a grande maioria de nós pudesse considerar real: foi gangster, mercenário, espião, oficial superior das SS durante a Segunda Guerra Mundial, e acabou aprisionado pelos russos. Mas foi também caridoso, solidário, e de braços abertos para ajudar. Contraditório?”, interrogou-se Inês Simões.

Livraria encheu para a apresentação do livro de Steven Braekeveldt, muitas pessoas para além dos seguros.

Steven “fez sempre questão de liderar o que eu chamo de “movimento anti-cinzento” no setor segurador, trazendo cor, diferença e uma marca própria”, prosseguiu Inês Simões, “é um CEO atípico, inesperado, that don’t play by the standards, que não é o que esperam que seja, que não faz porque fica bem, que não diz porque é bonito. Apenas é, faz e diz, segundo os seus princípios, valores fortes e emoções”, concluiu.

Este feitio cativante e intrigante reuniu pessoas de todos os quadrantes da sociedade portuguesa no evento. Do seu par nos seguros José Galamba de Oliveira, à empresária Rita Nabeiro, a Leonor Beleza, para além de muitos que tiveram oportunidade de se cruzarem com Steven ao longo deste tempo. Parece que já tem dois novos livros em progresso, ainda não há informação de que também se publicarão em português. Assim se espera.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TVI aumenta para 1,1 pontos percentuais distância da SIC

A TVI reforça liderança e a RTP1 conquista o horário de aceso ao prime-time. De acordo com a análise da Dentsu Media, a CNN continua o canal de informação mais visto e a Now ultrapassa a RTP3.

A TVI aumentou para 1,1 pontos percentuais (pp) a distância que a separa da SIC. De acordo com a análise da Dentsu Media/Carat para o +M, a estação da Media Capital fechou o mês de outubro com uma média de 15,7% de share (+0,2 pp do que no mês anterior) e a SIC obteve um share médio de 14,6% (-0,1 pp). A diferença entre as duas estações aumenta assim três décimas em relação ao setembro, mês em que estavam separadas por 0,8 pp.

O canal da Media Capital obteve uma audiência de 3,7% e foi acompanhado em média por 324,7 mil telespectadores. Já a SIC registou uma audiência média de 3,5% e foi seguida por 302,3 mil pessoas, em média.

No mês em que foi anunciado o fim da publicidade na RTP1, o canal público subiu em 0,4 pp o share, que se situa agora nos 11,7%. A audiência média no último mês situou-se nos 2,8% e a estação foi vista por 242,8 mi pessoas, em média. Já a RTP2 manteve os 0,6% de share e foi acompanhada em média por 14,4 mil pessoas.

O total cabo, canal virtual cuja audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem, regista um share de 41,2% (+0,2 pp) e foi no último mês acompanhado em média por 852,9 mil espetadores.

Analisando por faixas horárias, a principal alteração é no período de acesso ao prime-time, em outubro liderado pela RTP1, com 15,5% (+1,7 pp). A estação pública é também o canal mais visto entre as 7h30 e as 12h. A SIC é o canal mais visto entre as 12h e as 14h e a TVI encabeça as audiências nos restantes períodos.

No cabo, a CMTV mantém o share de 6,7%, sendo acompanhada em média por 137,9 mil telespectadores (+0,1 pp de audiência média). A CNN Portugal mantém-se como o canal de informação mais visto, com 2,5% de share (+0,1 pp), e a SIC Notícias segue como o segundo canal mais visto, com 1,9% (-0,1 pp). O Now, com 1%, ultrapassa por uma décima a RTP3, e foi visto em média por 20,5 mil espectadores, mais 2,8 mil do que o canal de informação da RTP. Destaque ainda para o V+TVI, que chega pela primeira vez no top 20.

Entre os dez canais mais vistos do cabo, destaque para o Star Channel, Hollywood, Star Movies e SIC Mulher, nas três últimas posições.

O programa mais visto em outubro foi mais uma vez futebol, desta vez o Escócia X Portugal, também para a Liga da Nações, transmitido pela RTP1. A estação colocou ainda no Top 15 o Pevidém X Benfica, para a Taça de Portugal Generali Tranquilidade e, no mês em que a continuidade do Preço Certo foi questionada, também o programa apresentado por Fernando Mendes entrou para o ranking.

A TVI surge oito vezes nesta tabela, na qual a SIC ocupa as restantes três posições.

No cabo, a CMTV faz o pleno, ao ocupar todas as posições do top 15.

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de sete dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a três minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Projeto de baterias em central do Ribatejo escolhido para financiamento europeu

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

BigBATT prevê a instalação de baterias de armazenamento no Carregado, junto à central de ciclo combinado do Ribatejo. Comissão Europeia reconheceu "carácter inovador do projeto" da EDP.

O projeto de baterias ligado à Central Termoelétrica do Ribatejo, da EDP, foi o único português selecionado na última edição do Fundo Europeu de Inovação, com um financiamento de 4.800 milhões de euros para 85 projetos, foi anunciado esta terça-feira.

O BigBATT, um sistema de baterias de 150 megawatts (MW) a ser instalado junto à central de ciclo combinado do Ribatejo “é ainda a única iniciativa de armazenamento de energia aprovada nas candidaturas de média e grande escala”, informou a EDP, em comunicado.

“A Comissão Europeia, através do programa Innovation Fund [Fundo Europeu de Inovação], reconheceu o caráter inovador do projeto da EDP para a construção de um dos maiores sistemas de baterias da Europa ligado a uma central de ciclo combinado”, realçou a elétrica.

O projeto BigBATT prevê a instalação de baterias de armazenamento no Carregado, junto à central de ciclo combinado do Ribatejo, aproveitando infraestruturas já existentes e “proporcionando assim um mecanismo fiável e eficiente para armazenar o excedente de energia renovável durante os períodos de vazio e fornecê-la nos períodos de pico de procura, reduzindo a utilização de gás”, explicou a EDP.

O Fundo Europeu de Inovação, gerido pela Comissão Europeia, é um dos maiores instrumentos de financiamento público para apoiar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras de baixo carbono.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal tem 30 trabalhos na shortlist dos prémios ADCE

À frente de Portugal, com mais trabalhos em shortlist, ficaram apenas a Alemanha, com 108 projetos, a Espanha (48) e a Áustria (33).

Portugal conta com 30 candidaturas entre as 375 finalistas dos prémios Art Director’s Club of Europe (ADCE). Os trabalhos que chegaram à fase final foram submetidos pela Bastarda, Bürocratik, Coming Soon, COMON, Deadinbeirute, Graficalismo, Havas, José Mendes, Judas, Label, Paulo Mariano, Poets & Painters, Stream and Tough Guy, Studio Eduardo Aires, The Walt Disney Company Portugal, This is Pacifica, VML e WYcreative.

Para a shortlist da 33ª edição dos prémios ADCE foram selecionadas 370 candidaturas de 22 países europeus. À frente de Portugal, com mais trabalhos em shortlist, encontram-se apenas a Alemanha, com 108 projetos, a Espanha (48) e a Áustria (33).

Confira as 30 inscrições finalistas de projetos desenvolvidos em Portugal, algumas nomeadas para mais do que uma categoria:

  • Cult Of Pita“, produzido pela Bastarda, para o Cult Of Pita, na categoria “Design
    Illustration”
  • Made of Nature“, produzido pela Bürocratik, para a Kōzōwood Industries SA, na categoria “Interactive Design”
  • Remote.com“, produzido pela Bürocratik, para a Remote Europe Holding B.V., na categoria “Interactive Design”
  • Surfing Through the Odds“, produzido pela Coming Soon + Betclic + Shutterstock London, para a Betclic e Shutterstock, na categoria “Photography”
  • Unhappy Hour“, produzido pela Comon + Musa + Shesaid.so + Skoola, para a Cerveja Musa, na categoria “Point of sale Experience and Activation”
  • Goat“, produzido pela Deadinbeirute + Cabrita Wines, para a Cabrita Wines, na categoria de “Illustration”
  • Salad-o-rama (Saladas A-gosto)“, produzido pela Graficalismo, para Joana Barrios, na categoria de “Motion Graphics”
  • The streaming undies“, produzido pela Graficalismo, para a Maison Pixel, nas categorias de “Design Any Other” e “Interactive & Mobile”
  • Portugal COP 28“, produzido pela Graficalismo + The Hotel + Sílvio Teixeira, para a República Portuguesa, na categoria “Design Graphic Communication”
  • Look for Freedom“, produzido pela Havas Portugal + Canal 180 + Havas Play + H/Advisors Portugal, para a Aministia Internacional, na categoria de “Live Stunts Brand Activation”
  • Arquipélago“, produzido por José Mendes, para a Written by light, na categoria de “Editorial Design”
  • League of All Leagues“, produzido pela Judas + Betclic, para a Betclic, na categoria de “Live Stunts Brand Activation”
  • “Madrasta”, produzido pelas Judas + Grupo Non Basta, para a Madrasta, nas categorias de “Corporate Brand Identity”, e “Design Logotype”
  • Cromática Book – The Book that isn’t a Book“, produzido pela Label, para a Revigres, na categoria “Editorial Design”
  • All_About_Francis“, produzido pelo Paulo Mariano, para Paulo Mariano, na categoria “Design – Any Other”
  • Cosmogonia da Identidade“, produzido pela Poets & Painters, para a Poets & Painters editions editions, na categoria de “Editorial Design”
  • When I grow up I want to be an accountant“, produzido pela Stream and Tough Guy + Hand Creative Chain + Ajuda de Berço, para a Ajuda de Berço, na categoria “Integrated and Innovation for non-profit / public service / NGO”
  • Pires and Turner Escolha 2022“, produzido pelo Studio Eduardo Aires, para a Pires & Turner Wines, na categoria “Packaging”
  • Vicente Gajardo“, produzido pelo Studio Eduardo Aires, para a Vicente Gajardo, na categoria “Editorial Design”
  • XXIII Portuguese Government Visual Identity System“, produzido pelo Studio Eduardo Aires, para o XXIII governo português, na categoria “Corporate Brand Identity”
  • Avatars’ Casting“, produzido pela The Walt Disney Company Portugal, para a The Walt Disney Company Portugal, nas categorias “Best use of Technology”, “Social Media Campaigns” e “Interactive & Mobile – Any Other”
  • Google First 25 Years“, produzido pela This is Pacifica, para a daMaia Publisher, na categoria “Editorial Design”
  • Parents of Classical Music“, produzido pela VML + Krypton, para a Orquestra Sinfónica Juvenil, na categoria “TV / Cinema Commercials”
  • End Child Marriage“, produzido pela VML + Mindshare, para a UNICEF, na categoria “Print & Outdoor for non-profit / public service / NGO”
  • Fireworks“, produzido pela WYcreative + Amnistia Internacional, para a Amnistia Internacional, na categoria “Interactive & Mobile for non-profit / public service / NGO”
  • The Dream Team“, produzido pela WYcreative + Briefing, para a WYcreative, na categoria “Interactive Design”

As 370 finalistas, de um total de 924 inscrições de 24 países, dividem-se entre as categorias “Film & Audio” (37), “Print & Outdoor” (51), “Interactive & Mobile” (74), “Design” (108), “Brand Experience” (60) e “Integrated & Innovation” (40), descreve o ADCE.

Os vencedores finais de ouro, prémios especiais e o grande prémio são anunciados na Gala de Entrega de Prémios do ADCE, no dia 22 de novembro, integrada na 11ª edição do Festival ADCE que acontece dia 21 e 22 de novembro, no Design Hub, em Barcelona. Já os vencedores dos prémios prata e bronze são publicados logo após a Gala de Entrega de Prémios, no site do ADCE.

O Festival do Art Directors Club of Europe (ADCE) visa celebrar o que há de melhor na criatividade europeia e reunir uma variedade de profissionais de diversas áreas que pretendem cultivar mudanças e inovação através da criatividade, servindo o festival como um espaço para a comunidade criativa da Europa se reunir, inspirar e promover a troca de experiências.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deloitte vai ocupar antiga sede da Ageas no Porto

A consultora, que tem atualmente instalações no Bom Sucesso e em Bessa Leite, desistiu do plano de se mudar para o Icon do Nó de Francos. Ocupará todo o edifício Mutual, com o dobro da área.

A Deloitte vai mudar de escritórios no Porto, passando as operações para o edifício Mutual, que foi durante vários anos a sede da seguradora Ageas na cidade Invicta. A consultora e auditora, que chegou a assinar um acordo de pré-arrendamento para o novo empreendimento da Civilria no Nó de Francos, vai ocupar os 10.000 metros quadrados do edifício localizado na Rua do Campo Alegre, o dobro do espaço que iria ocupar na Icon Tower.

Com as equipas atualmente distribuídas pelo edifício Bom Sucesso Trade Center e pelo edifício em Bessa Leite, ambas na zona da Boavista, a Deloitte, que inaugurou em julho um novo escritório em Braga num investimento de 10 milhões, vai ocupar a totalidade do edifício Mutual, com 10.300 metros quadrados distribuídos por sete pisos acima do solo, situado na zona do Campo Alegre e a poucos metros da rotunda da Boavista.

Atualmente a ser alvo de obras de reabilitação, o edifício que foi vendido à Osborne no ano passado terá ainda mais de 1.400 metros quadrados de zonas exteriores, balneários, 144 lugares de estacionamento e um rooftop com vista sobre o rio Douro e o Atlântico. Deverá estar pronto para receber o novo inquilino no segundo trimestre de 2025, data em que estarão terminadas as intervenções em curso.

“A nossa mudança para o edifício Mutual em 2026 consubstanciará um objetivo que temos há algum tempo de termos um espaço de referência na cidade do Porto, reforçando o nosso posicionamento na região Norte do país e proporcionando às nossas pessoas e clientes um espaço único em termos de qualidade e funcionalidade”, refere Cláudia Bernardo, partner e COO da Deloitte, citada em comunicado.

O edifício remodelado vai contar com painéis solares, pontos de carregamento para veículos elétricos e estacionamento para bicicletas, contando ainda com diferentes certificações sustentáveis, à data da conclusão do projeto.

A mudança de instalações no Porto já vinha a ser preparada pela Deloitte, que tem vindo a aumentar equipas, precisando por isso de uma maior área. Algo que terá estado na origem da decisão de ocupar a antiga sede da Ageas e não o espaço na nova Icon Tower, onde seria vizinha da Vodafone.

“Na Osborne+Co, estamos todos muito entusiasmados na colaboração com a Deloitte no nosso primeiro projeto em Portugal. Um projeto único numa cidade única, que personifica o nosso compromisso em oferecer espaços de trabalho de classe mundial, criando um ambiente moderno e integrado”, realça Fernando Caldas, partner da Osborne+Co.

As consultoras imobiliárias Cushman & Wakefield (C&W) e CBRE assessoraram o processo de arrendamento do novo escritório da Deloitte no Porto. André Almada, head of offices, salienta na mesma nota que a CBRE esteve “envolvida neste projeto desde o seu início, nomeadamente assessorando a Osborne+Co na definição do conceito e produto, com o objetivo de entregar a melhor e mais diferenciadora experiência aos futuros utilizadores do edifício”

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

STCP diz que operação no metrobus do Porto é “insegura e ineficiente”

  • Lusa
  • 5 Novembro 2024

A operação nas atuais condições do canal é “insegura, ineficiente e comercialmente desvantajosa, comprometendo a integridade do serviço e a segurança dos passageiros", assegura a STCP.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) concluiu que a operação da linha 203 no canal do metrobus é “insegura, ineficiente e comercialmente desvantajosa”, e que as atuais condições comprometem o serviço e segurança dos passageiros.

“Em função dos resultados e das análises técnicas realizadas, o nosso parecer é desfavorável à utilização do canal BRT (Bus Rapid Transit)”, lê-se no parecer enviado ao grupo de trabalho da Assembleia Municipal e a que a Lusa teve acesso esta terça-feira.

O relatório analisa os testes realizados a 29 de outubro no canal do metrobus com dois autocarros standard elétricos da STCP, que fizeram o percurso Praça do Império/Rotunda da Boavista e Rotunda da Boavista/Praça do Império (parcialmente coincidentes com o trajeto da Linha 203).

A operação nas atuais condições do canal é “insegura, ineficiente e comercialmente desvantajosa, comprometendo a integridade do serviço e a segurança dos passageiros”, assegura a STCP, acrescentando que a utilização dos autocarros da linha 203 naquele canal “não é tecnicamente viável em condições de segurança”.

“Os ensaios revelaram que as faixas de circulação, na configuração atual, são estreitas e inadequadas para manobras em contra sentido, especialmente durante a aproximação às estações”, assinala.

Em resposta ao grupo de trabalho, a STCP indica também que as plataformas das estações apresentam uma altura e configuração “inadequadas para o alinhamento seguro dos autocarros”, sobretudo nas aproximações em contra sentido.

“Durante os ensaios, verificou-se que foi praticamente impossível reduzir para níveis aceitáveis a folga entre o veículo e a plataforma da estação”, observa, acrescentando que, na estação Pinheiro Manso, a tentativa de reduzir a folga entre o veículo e a plataforma resultou “num embate com o cais, causando danos na carroçaria do autocarro”.

Já quanto ao serviço ser comercialmente viável, ao permitir uma redução do tempo de percurso da linha entre estações, a STCP afirma que “os ganhos de tempo de circulação foram marginais e insuficientes para justificar o interesse comercial em desviar a linha 203 através do canal BRT”.

“O ganho estimado foi de apenas dois a três minutos por viagem nas extremidades do percurso em comparação com a situação atual”, indica, acrescentando que o acompanhamento policial facilitou e representou “condições artificiais, que não se replicariam em operação normal”.

No relatório, a STCP assinala ainda que a utilização da estação da Casa da Música “revelou-se inviável” e que a entrada em contra sentido na rotunda da Boavista e, consequente, integração no canal “não são exequíveis devido às limitações físicas do traçado”.

“Qualquer tentativa de adaptar a infraestrutura para permitir a utilização desta estação exigiria uma remodelação profunda e custos significativos, inviáveis para uma solução temporária. Dada a configuração atual, a estação Casa da Música não pode ser utilizada, uma vez que não oferece os níveis mínimos de segurança para a operação“, considera.

O relatório tinha como objetivo fornecer à Câmara do Porto e grupo de trabalho da Assembleia Municipal uma análise dos testes, para permitir “uma tomada de decisão sobre a operação de transporte público” no canal, enquanto o material circulante e o sistema de produção e abastecimento de hidrogénio verde não estão disponíveis.

O metrobus do Porto será um serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império (obra quase concluída) e à Anémona (na segunda fase) em 12 e 17 minutos, respetivamente.

Os veículos definitivos do serviços custaram 29,5 milhões de euros. Já a empreitada do metrobus custa cerca de 76 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conselho Regional de Lisboa recusa senhas de presença para os advogados

Conselho Regional de Lisboa alerta para problemas financeiros na Ordem dos Advogados e diz que esta medida poupará 62.871,98€ por ano à Ordem dos Advogados.

O Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) vai prescindir das senhas de presença atribuídas aos seus membros. Segundo comunicado enviado às redações, o presidente do CRL, João Massano, diz que a decisão passa pela situação de “desequilíbrio injustificável e paradoxal” do orçamento da OA e que levou o CRLisboa “a tomar uma posição firme: prescindir integralmente das senhas de presença atribuídas aos seus membros. Esta medida resultará numa economia anual de 62.871,98 euros para a Ordem dos Advogados, contribuindo para atenuar o desequilíbrio financeiro atual”.

João Massano, presidente do CRLisboa, afirma: “confrontamo-nos com uma convergência de desafios que ameaça não apenas a nossa estabilidade financeira, mas também a própria essência da nossa missão institucional. Esta conjuntura coloca em risco a nossa capacidade de defender eficazmente os interesses da Classe, de manter o nosso papel essencial na salvaguarda do Estado de Direito e de assegurar a continuidade das nossas funções essenciais”.

Em causa a implementação do novo Regulamento de Remuneração, Compensação e Senhas de Presença dos Membros dos Órgãos da Ordem dos Advogados que, segundo o mesmo comunicado, “resultaria num aumento substancial dos custos operacionais, num momento em que as receitas estão em queda acentuada”.

Segundo as contas feitas pelo CRL, e divulgadas no comunicado, esta medida levará a um aumento dos custos e diminuição das receitas na Ordem dos Advogados.

O projeto de regulamento propõe custos consideráveis para os órgãos da Ordem:

  • Conselho Geral: Um encargo anual total de 157.179,96 euros, incluindo Segurança Social.
  • Conselho Regional de Lisboa: Um custo anual total de 62.871,98 euros, incluindo encargos sociais.
  • Apenas para estes dois órgãos, o total anual atingiria 220.051,94 euros. Adicionalmente, outros órgãos como o Conselho Superior, demais Conselhos Regionais e Conselhos de Deontologia também seriam remunerados, elevando ainda mais os custos totais.

Simultaneamente, a Ordem enfrenta uma redução significativa nas inscrições:

  • Em Lisboa, houve uma queda de uma média anual de 700 inscrições de advogados-estagiários para pouco mais de 200.
  • Esta diminuição tem um impacto direto nas receitas da Ordem e compromete a renovação geracional da Advocacia portuguesa.

Adicionalmente, e a agravar esta situação, “o CR Lisboa identifica ainda pressões financeiras adicionais, nomeadamente, aquisição de novas instalações no valor de 3,4 milhões de euros; novas obrigações legais que impõem a criação de órgãos remunerados; proposta de remuneração para órgãos anteriormente pro bono; aumento substancial das despesas fixas; risco à sustentabilidade financeira a médio e longo prazo e necessidade urgente de reestruturação do modelo de financiamento”.

“O CR Lisboa estará sempre solidário com a classe e tomará as medidas que considerar necessárias e estiverem ao seu alcance para atenuar situações adversas como a que se vive agora”, declara João Massano. “Esta decisão de prescindir das senhas de presença é apenas o primeiro passo. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para garantir a estabilidade financeira e o futuro da nossa instituição, sempre em defesa dos interesses dos advogados e da Justiça”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Descida de 1% do IRC é um “bom sinal” mas não chega, defendem banqueiros

Baixa de 1% do IRC só pode ser considerado positivo "se for interpretado com um sinal", referiu líder da Caixa. Banqueiros defendem maior consistência na redução fiscal sobre famílias e empresas.

A descida de 1 ponto percentual do IRC, como prevê o Orçamento do Estado para o próximo ano, é “um bom sinal”, mas a redução fiscal deve ser maior, defendem os líderes dos principais bancos em Portugal.

“Pessoalmente acho que é importante baixar a carga fiscal. 1% [um ponto percentual de baixa do IRC] só é positivo se for interpretado como um sinal”, referiu Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na conferência Money Summit, organizada pela EY. “Se virmos que há uma redução da carga fiscal, (…) temos um conjunto de medidas e efeitos na economia que podem gerar uma onda otimista, e uma melhoria para o rendimento das famílias, designadamente dos jovens“, referiu.

Pedro Castro e Almeida considera que há três “bons sinais” no Orçamento do Estado: contas públicas equilibradas, IRS Jovem e a redução do IRC. Porém, “falta uma agenda de crescimento” e retirar burocracia na Administração Pública, acrescentou o CEO do Santander Totta.

Para Pedro Leitão, do Banco Montepio, a proposta orçamental traz “bons sinais no que diz respeito a libertar dinheiro”, seja no IRS Jovem ou atualização dos escalões e no IRC. “O sinal é importante, temos de começar por algum lado”, sublinhou o gestor considerando que se deve “tornar consistente” o alívio fiscal.

“Saímos do jardim escola”, ironiza líder do BPI

Do lado do BPI, João Pedro Oliveira e Costa disse estar um “bocadinho mais contente” com a aprovação do Orçamento do Estado pois permitiu dar “um passo em frente” e abandonar o “jardim escola” em que se havia transformado a discussão em torno do assunto.

“O Orçamento do Estado é o possível, com um Governo minoritário”, disse o gestor, frisando que importa agora executá-lo “com uma visão de crescimento”.

João Pedro Oliveira e Costa considerou que Portugal está perante uma oportunidade como nunca teve nas últimas três décadas para crescer, apontando o foco a três grandes temas: habitação, infraestruturas e desburocratização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.