Antiga têxtil de Felgueiras transformada em retail park de 50 milhões com 300 empregos

Empreendimento imobiliário vai incluir retail park e zona destinada a habitação com 104 apartamentos. Investimento de 50 milhões é do grupo brasileiro Europar, que já detém parques em Évora e Moita.

O grupo brasileiro Europar, que já detém o Retail Moita e o Retail Évora em Portugal, vai converter as antigas instalações da têxtil Belcor com um investimento de 50 milhões de euros que irá garantir 300 empregos. As obras já arrancaram e a inauguração está prevista para o primeiro trimestre do próximo ano.

Nas antigas instalações da têxtil felgueirense irá nascer um projeto de utilização mista, que compreenderá um retail park com cerca de sete mil metros quadrados de área bruta locável, um posto de abastecimento, com diversos serviços, um stand alone e uma zona destinada a habitação, com 104 apartamentos.

O Felgueiras Retail Park contará com um supermercado da cadeia alemã Aldi, uma Max Mat, uma Rádio Popular, o Espaço Casa e uma Fábrica dos Óculos, “sendo que estão previstas outras grandes marcas para os restantes espaços, que serão anunciadas em breve”, sinaliza a a Retail Mind Group, responsável pelo desenvolvimento, comercialização e masterplan do projeto. O empreendimento “irá dispor de painéis fotovoltaicos e postos de carregamento elétricos.

É com grande satisfação que vejo este projeto sair do papel e começar a ganhar forma. Representa o culminar de mais de dois anos de trabalho, foco e dedicação de toda uma equipa, mas também a visão e confiança, que muito agradecemos, de investidores, parceiros e marcas que acreditam nestes projetos e que por si só são reveladores da grande dinâmica do mercado de retalho atual”, afirma Vitor Rocha, CEO, Retail Mind Group.

Em comunicado, a Retail Mind assinala que “o evento oficial de lançamento da primeira pedra está simbolicamente previsto para o próximo dia 13 de julho, dia em que se celebra a Cidade de Felgueiras”.

“O Felgueiras Retail Park será um projeto de singular importância para a cidade de Felgueiras e um ponto de referência e interesse para toda a região. Um empreendimento que trará nova vida às históricas instalações da Belcor, com uma abordagem inovadora, de utilização mista, com características de transversal interesse. Abrangendo uma componente fortemente comercial,
com grandes marcas nacionais e internacionais de diferentes setores, serviços e uma área residencial considerável. Será um destino de compras, trabalho, lazer e vida por excelência”, descreve Marcos Matrowitz, CEO da Europar.

Além do Felgueiras Retail Park, a Retail Mind adianta ainda na mesma nota que “três novos empreendimentos comerciais que serão desenvolvidos em Portugal continental e ilhas serão anunciados em breve”.

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Governo anuncia já esta tarde novo aeroporto em Alcochete e reforço da Portela

O Governo vai confirmar hoje à tarde a escolha de Alcochete como localização do novo aeroporto da região de Lisboa. Decisão será aprovado em Conselho de Ministros e anunciada no final da reunião.

O Governo anunciou a realização de um Conselho de Ministros para a tarde desta terça-feira. Na agenda vai estar a escolha do Campo de Tiro de Alcochete como localização do novo aeroporto da região de Lisboa, apurou o ECO. Vai também ser aprovada a realização de obras no Humberto Delgado para reforço da capacidade. Decisões vão ser comunicadas ao país no briefing que se realiza no final da reunião, com a participação do primeiro-ministro, previsto para as 20h.

Tal com o ECO tinha revelado em primeira mão, o Executivo vai seguir a recomendação plasmada na Avaliação Ambiental Estratégica conduzida pela Comissão Técnica Independente (CTI). O Campo de Tiro e Vendas Novas foram as localizações apontadas no estudo como “mais favoráveis em termos globais”, sendo que esta última apresenta menos “vantagem em termos de proximidade à Área Metropolitana de Lisboa, bem como de tempo de implementação”.

O relatório da Avaliação Ambiental Estratégica apontou 2030 como ano para ter uma pista operacional no Campo de Tiro de Alcochete, mas o Governo admite que deverá demorar pelo menos 12 anos. Por isso, a alternativa viável, para o Governo, é explorar o reforço do número de voos no Humberto Delgado, revelam ao ECO duas fontes que mantém contactos permanentes com o Executivo. A infraestrutura de Lisboa comporta uma média diária de 38 movimentos por hora, podendo chegar, no máximo, a 40 movimentos. Aumentar a capacidade exigirá um investimento avultado por parte da ANA e ultrapassar barreiras ambientais.

O anterior Governo tinha aprovado em dezembro de 2023 uma resolução que determina a realização de obras no aeroporto Humberto Delgado pela ANA. São elas a ampliação do terminal 1 do aeroporto, com a instalação de mais mangas, a melhoria operacional do sistema de pista e a implementação e um novo sistema de navegação aérea pela NAV. Intervenções que exigem a desafetação do aeródromo de Figo Maduro do uso militar e a transferência de grande parte dos jatos privados para o Aeródromo Municipal de Cascais e outros.

Naquele momento, o então secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, reagiu à posição da concessionária dos aeroportos nacionais, a ANA, sobre a necessidade de dinheiros públicos caso a solução para o reforço da capacidade aeroportuária não seja o Montijo. “É da natureza dos contratos de concessão que não cabe ao concessionário decidir que investimentos é que faz. Ou eles estão explicitamente previstos no contrato de concessão ou existem mecanismos no contrato de concessão para que o concedente, e não o concessionário, decida investimentos que têm de ser feitos”, respondeu o secretário de estado das infraestruturas.

(Notícia atualizadas às 16h40 como nova hora do briefing do Conselho de Ministros)

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Portuguesa AssetFloow avança para os EUA e planeia ronda de financiamento

Startup que desenvolve um modelo de IA preditivo tem planos de ainda este ano levantar mais capital no mercado para alimentar expansão.

A startup portuguesa AssetFloow, especialista em Inteligência Artificial Comportamental e Preditiva, avançou para os Estados Unidos e está a planear ainda para este ano uma nova ronda de financiamento para dar energia à expansão para novos mercados.

A entrada no mercado norte-americano decorre da parceria com a a Pompeian e Sodexo. “A AssetFloow planeia expandir a sua rede de clientes nos EUA para além da Pompeian (retalho) e da Sodexo (serviços de alimentação e gestão de instalações), explorando setores como finanças, energia, farmacêutico e cadeia de abastecimento, onde a aplicação da nossa solução de IA comportamental e preditiva pode gerar valor significativo”, adianta Katya Ivanova Santos, CEO da AssetFloow, ao ECO.

“Recentemente o nosso modelo de IA preditivo tornou-se o mais preciso do mundo. Os nossos clientes na Europa usam para otimizar as operações, mais precisamente em retalho para reduzir problemas de inventário e estudar o comportamento dos clientes em loja”, acrescenta.

A entrada nos EUA passa igualmente por encontrar uma liderança para este mercado. “Para apoiar esta expansão, a AssetFloow planeia contratar um country manager nos EUA, que terá a responsabilidade de gerir a integração da empresa no mercado local, estabelecer laços fortes com stakeholders chave e construir uma equipa de vendas direcionada ao mercado norte-americano”, adianta a CEO.

Portugal manter-se-á como a sede da empresa. A startup pretende “manter a sua sede e uma equipa de I&D em Portugal, pequena até 15 pessoas, ao mesmo tempo em que forma parcerias estratégicas comerciais para entrada em novos mercados”, assegura Katya Ivanova Santos.

Depois de em março do ano passado a startup ter obtido um investimento de 1,5 milhões da GED Ventures Portugal, está “a planear uma nova ronda de investimento para o final deste ano”, adianta a CEO, sem revelar valores.

“Este investimento pretende não apenas fortalecer a equipa, mas também possibilitar a entrada em novas indústrias, reforçar a presença europeia e impulsionar a expansão nos EUA.

“A AssetFloow não vê esta expansão apenas como um crescimento geográfico, mas como uma oportunidade para liderar na inovação de IA em escala global. A entrada nos Estados Unidos é vista como um passo crucial para alcançar um impacto significativo em várias indústrias e consolidar a posição da empresa como líder em tecnologia de inteligência artificial preditiva e comportamental no cenário internacional”, refere a cofundadora.

Hoje, a startup atua na Europa (Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália) e no Brasil.

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Cristiano Ronaldo faz “investimento significativo” na americana Whoop

Cristiano Ronaldo torna-se embaixador e investidor da Whoop, uma empresa americana de performance desportiva que desde 2012 angariou investimento de mais de 400 milhões de dólares de venture capital.

Cristiano Ronaldo anunciou uma nova parceria estratégica com a Whoop, uma empresa de performance desportiva, tornando-se embaixador global e investidor nesta empresa norte-americana fundada em 2012 e que até à data conta com mais de 400 milhões de euros de investimentos de venture capital.

A parceria foi anunciada pelo atleta numa transmissão ao vivo no Instagram e, segundo a Whoop, “este é um dos investimentos mais significativos de Ronaldo até à data”, refere a empresa em comunicado sem avançar valores.

“O sucesso de Cristiano tem sido construído com base numa obsessão por desempenhar ao mais alto nível”, afirmou Will Ahmed, fundador e CEO da Whoop. “Estamos entusiasmados por colaborar com ele para partilhar insights inéditos sobre os seus métodos de treino e recuperação, e para desenvolver produtos que melhorem a experiência Whoop para os nossos membros”.

Ronaldo, que já era utilizador dos aparelhos da Whoop há vários anos, expressou também o seu entusiasmo em fortalecer esta relação com a empresa. “A Whoop teve um impacto transformador na minha vida, tanto dentro como fora do campo”, afirmou o jogador do Al-Nassr, da Arábia Saudita, e capitão da seleção de Portugal.

“Estou ansioso por trabalhar com a Whoop para continuar a elevar o nível das suas funcionalidades e do seu coaching”, destacou ainda o futebolista que se junta agora como embaixador da marca a outros atletas, como Patrick Mahomes, Michael Phelps, Eli Manning e Rory McIlroy.

Esta parceria com a Whoop coincide com a expansão da Whoop para novos mercados, incluindo a região do Golfo e países como Hong Kong, Israel, Coreia e Taiwan. Além disso, a empresa revela que vai começar a comercializar os seus produtos na Índia, México e Brasil, ampliando significativamente o seu alcance global.

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UE aprova plano para pagamentos regulares à Ucrânia até 2027 num total de 50 mil milhões

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

O Mecanismo de Apoio à Ucrânia, que entrou em vigor a 1 de março de 2024, prevê até 50 mil milhões de euros em financiamento estável, sob a forma de subvenções e empréstimos.

Os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram hoje um plano com 69 reformas e 10 investimentos na Ucrânia até 2027, no âmbito do Mecanismo de Apoio de 50 mil milhões de euros, prevendo “pagamentos regulares” ao país.

“O Conselho adotou hoje uma decisão de execução que avalia positivamente o Plano para a Ucrânia, que define as intenções do Governo da Ucrânia no que se refere à recuperação, reconstrução e modernização do país, bem como as reformas que tenciona empreender no âmbito do seu processo de adesão à UE nos próximos quatro anos”, indica, em comunicado, a instituição os países comunitários.

A ‘luz verde’ foi dada na reunião dos ministros das Finanças da UE, hoje em Bruxelas e na qual Portugal esteve representado pelo governante da tutela, Joaquim Miranda Sarmento, estando em causa o plano previamente aceite pela Comissão Europeia com 69 reformas e 10 investimentos na Ucrânia até 2027, que obrigam ao cumprimento de 146 indicadores para apoio financeiro da UE.

“O Conselho considerou, em especial, que, graças a este plano, a Ucrânia preenche a condição prévia para a concessão de apoio ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia – até 50 mil milhões de euros -, e que agora podem começar a ser executados pagamentos regulares“, assinala.

Sublinhando que “os pagamentos europeus à Ucrânia serão efetuados sob reserva da implementação das reformas”, o Conselho da UE destaca “um potencial significativo” para reforçar o crescimento, manter a estabilidade macroeconómica, melhorar a situação orçamental e apoiar a maior integração da Ucrânia na UE.

Com este aval de hoje dos ministros, a Comissão Europeia pode avançar 1,89 mil milhões de euros em pré-financiamento até ao início dos desembolsos regulares associados à aplicação dos indicadores de reforma e investimento no âmbito do Plano para a Ucrânia.

Em causa está o novo Plano para a Ucrânia para os próximos quatro anos, ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia da UE, que visa uma ajuda financeira regular ao país para manter a administração em funcionamento, pagar salários e pensões, prestar serviços públicos e para se reconstruir, enquanto se continua a defender da invasão russa.

O Mecanismo de Apoio à Ucrânia, que entrou em vigor em 01 de março de 2024, prevê até 50 mil milhões de euros em financiamento estável, sob a forma de subvenções e empréstimos, para apoiar a recuperação, a reconstrução e a modernização da Ucrânia no período de 2024 a 2027.

Deste montante, 32 mil milhões de euros do Mecanismo de Apoio à Ucrânia destinam-se, a título indicativo, a apoiar as reformas e os investimentos previstos no Plano para a Ucrânia, estando os desembolsos condicionados ao cumprimento dos indicadores identificados.

Desde a sua entrada em vigor, o Mecanismo de Apoio à Ucrânia já permitiu mobilizar seis mil milhões de euros a título de financiamento intercalar, após o cumprimento das condições políticas acordadas.

Cálculos de Bruxelas estimam que, se todas as reformas e investimentos propostos forem aplicados, o Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia poderá registar um aumento de 6,2% até 2027 e de 14,2% até 2040.

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Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

A taxa Euribor desceu nos três prazos: a três meses para 3,824%; a seis meses para 3,799%; e a 12 meses para 3,638%.

A taxa Euribor desceu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que baixou para 3,824%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,799%) e da taxa a 12 meses (3,638%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, recuou esta terça-feira para 3,799%, menos 0,001 pontos, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, caiu esta terça-feira, para 3,638%, menos 0,016 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu, ao ser fixada em 3,824%, menos 0,004 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 6 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Do CIO da administração pública à inclusão digital, conheça as “medidas concretas” da APDC para as comunicações

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) vai entregar ao Governo um conjunto de "medidas concretas" para o setor, organizadas em seis pilares. Confira as propostas.

A APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações apresentou esta terça-feira um conjunto de medidas concretas para o setor, organizadas em seis pilares considerados fundamentais, onde consta o incentivo ao crescimento económico sustentável e a promoção da cibersegurança e inclusão digital.

A posição geográfica de Portugal, refere a APDC num documento que vai ser entregue ao Governo, “embora periférica relativamente à Europa tem uma centralidade inigualável relativamente à conexão entre a Europa, África e Américas por via das ligações submarinas transatlânticas”.

Nesse sentido, “Portugal pode assim constituir um hub de referência internacional, englobando estas ligações, centros de dados, supercomputação, serviços associados às TIC, nas suas mais diversas áreas, incluindo aplicações de IA, analítica, web3.0 e cibersegurança”.

Segundo a organização, que celebra 40 anos de existência, “dado que a economia portuguesa é predominantemente constituída por micro e pequenas empresas, com uma faturação anual média de 385 mil euros, conforme os dados de 2022 do Pordata, torna-se imperativo não apenas atrair novos investimentos, mas também facilitar o crescimento destas empresas”.

“É crucial incentivá-las a atingir a escala necessária para competir internacionalmente e a investir de modo a sofisticar as suas ofertas, reduzindo os seus custos de contexto, sejam eles energéticos, fiscais, regulatórios ou administrativos” e “as políticas públicas devem incentivar esse investimento e ganho de escala, promover a recapitalização das empresas e reduzir os mencionados custos de contexto, enquanto impulsionam a criação e a ampliação de competências digitais para a nossa população, em geral, e a atração e qualificação de trabalhadores para o setor, em particular”, adianta a APDC.

Nesse sentido, “sugere-se um conjunto de medidas concretas organizadas em seis pilares fundamentais: incentivo ao crescimento económico sustentável e territorialmente equilibrado, promoção do talento, adoção da Tecnologia, funcionamento do mercado, simplificação do Estado, promoção da cibersegurança e inclusão digital”.

Este conjunto de medidas concretas foi apresentado no arranque do 33.º Congresso da APDC, em Lisboa, que dura dois dias e que tem como mote “40 years Futurizing”.

No que respeita ao crescimento económico sustentável e territorialmente equilibrado, a associação considera que “economia portuguesa necessita crescer claramente acima da média europeia, aumentar o valor acrescentado dos seus produtos e serviços, e ampliar a dimensão média das empresas, que atualmente são demasiado pequenas para competir eficazmente com concorrentes internacionais”.

Por isso sugere “vocacionar os fundos do Portugal 2030 (PT2030) maioritariamente para as empresas, concentrando os apoios em setores de maior valor acrescentado, como a economia digital, entre outros”, criar incentivos ao aumento de dimensão das empresas e a promoção de políticas setoriais que contribuam para uma maior escala dos operadores nacionais de comunicações e media.

Recomenda também a manutenção do apoio à criação e aprofundamento de clusters tecnológicos, o apoio a startups e empresas inovadoras do setor, nomeadamente com “incentivos fiscais e acesso a financiamento”, a promoção da transição climática, entre outros pontos.

Em termos de promoção do talento, propõe o alargamento da formação especializada “com um modelo idêntico à iniciativa atual ‘UPskill – Digital Skills and Jobs'”, a continuação da aposta em Investigação e Desenvolvimento (I&D), um tratamento fiscal mais favorável aos trabalhadores no setor e a promoção da criação ou a expansão de centros de serviços em Portugal, atraindo mais investimento, tanto nacional, como estrangeiro, com a contrapartida de aumentar as exportações nesta área.

Inclui ainda a colaboração com instituições do ensino superior, implementação de programas de atração de talentos para Portugal, entre outros.

A APDC sugere também a promoção da adoção de tecnologias avançadas e fomento da implementação rápida de aplicações que impulsionem a transformação digital, e ainda “atribuir espetro adicional para apoiar o crescimento do 5G”, entre outros pontos.

No aspeto do funcionamento do mercado, propõe a garantia da “estabilidade, previsibilidade e fiabilidade regulatória nos setores regulados do mercado”, por exemplo, enquanto no pilar da simplificação do Estado sugere “criar a figura de CIO (chief information officer) da Administração Pública, reportando a um ministro com a tutela da Digitalização e Modernização do Estado”.

No que diz respeito à promoção da cibersegurança e inclusão digital, sugere dar prioridade aos mecanismos de cibersegurança das entidades das administrações públicas como instrumento fundamental para assegurar a segurança e operacionalidade dos serviços públicos, transmitindo segurança e dando cumprimento ao disposto no Regime Jurídico da Segurança no Ciberespaço (Decreto-Lei n.º 65/2021, de 30 de julho), como também garantir a inclusão social e literacia digital a todos.

Inclui também o reforço dos “programas no ensino básico e secundário mediante o recurso ao pensamento computacional, incluindo temas como cibersegurança e desinformação nos curricula, aumentando assim a literacia digital dos alunos”, apoio aos programas de literacia e a criação de programas de formação e atualização de professores no digital.

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Portugal foi 4.º país da zona euro com maior peso dos juros pagos no PIB em 2023

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Portugal registou, em 2023, um dos valores mais altos no peso dos juros pagos no PIB (2,2%), sendo apenas ultrapassado por Espanha, Grécia e Itália. A média da área do euro foi de 1,7%.

Portugal registou em 2023 “um dos valores mais altos” no peso dos juros pagos no Produto Interno Bruto (PIB) entre os países da zona euro, tendo-se fixado em 2,2%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos dados detalhados relativos à despesa pública em 2023, o INE nota que Portugal registou no ano passado “um dos valores mais altos no peso dos juros pagos no PIB (2,2%), sendo apenas ultrapassado por Espanha, Grécia e Itália (com 2,5%, 3,5% e 3,8%, respetivamente)”.

Segundo refere o instituto, estes países “apresentaram também um elevado nível de dívida pública medido em percentagem do PIB”. Em 2023, a média da área do euro foi de um peso dos juros pagos no PIB de 1,7%.

Os dados divulgados hoje pelo INE indicam que, no ano passado, Portugal pagou cerca de 5,7 mil milhões de euros em juros relativos à sua dívida pública, o que representou um aumento de 23,3% (em cerca de mil milhões de euros) face ao valor de 2022.

Esta evolução é atribuída ao aumento das taxas de juro, quebrando a tendência decrescente iniciada em 2015, ano seguinte à conclusão do Programa de Assistência Económica e Financeira.

De acordo com o instituto estatístico, o valor pago em juros em 2023 aproxima-se do liquidado em 2020 (5,8 mil milhões de euros) e representa cerca de dois terços do valor pago em 2014.

No sentido contrário dos juros, a dívida bruta das administrações públicas (consolidada) apresentou, em 2023, uma redução de nove mil milhões no seu valor nominal.

Fazendo uma retrospetiva, o INE recorda que, “até 2010, o peso dos juros pagos no PIB em Portugal era inferior ou bastante próximo da média dos países da área do Euro“.

Contudo, em 2011 verificou-se “um aumento substancial do peso dos juros pagos no PIB em Portugal face à área do Euro, quando o acesso do país aos mercados da dívida ficou fortemente limitado, em resultado da crise financeira”.

Nesse ano, o peso dos juros pagos atingiu 4,3% do PIB (contra 3,0% no conjunto dos países da área do euro), progredindo para um máximo de 4,9% em 2014, quando o valor deste indicador para a área do euro foi 2,6%.

“Desde então, o peso dos juros pagos no PIB tem-se mantido acima do registado para o conjunto da área do Euro, não obstante a descida observada entre 2014 e 2022”, conclui.

Ainda segundo o INE, com a diminuição do valor nominal da dívida pública em 2023, Portugal passou a apresentar o sexto maior peso da dívida pública no PIB no conjunto dos países da área do euro (terceiro em 2022), com 99,1%, mantendo-se acima da média da área do euro, que é de 88,6%.

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Jogos da Liga vão ter tecnologia da linha de golo a partir de 2025/26

  • Lusa
  • 14 Maio 2024

Liga de futebol vai avançar com o concurso público para as propostas de prestação da tecnologia Goal Line Technology, que vai avaliar dos lances de golo.

A tecnologia da linha de golo vai ser implementada na I Liga de futebol a partir da época 2025/26, decidiu a direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), disse à Lusa fonte ligada ao processo.

A direção da LPFP aprovou esta terça-feira a implementação desta tecnologia (Goal Line Technology, GLT), para avaliação dos lances de golo, na sequência do projeto iniciado em 2020/21, e que já foi debatido pelos vários grupos de trabalho do organismo liderado por Pedro Proença.

De acordo com a mesma fonte, a LPFP vai avançar com o concurso público, para as propostas de prestação deste serviço, num processo que vai ser acompanhado pela diretora executiva da LPFP, Helena Pires, pelos clubes e pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Tendo em vista a utilização, em 2025/26, a LPFP vai avançar, no primeiro semestre de 2025, com um o período de adaptações infraestruturais e de testes à GLT.

A Liga inglesa foi pioneira na adoção desta tecnologia, em 2013, tendo já sido introduzida nos principais campeonatos de Itália, Alemanha, França e Países Baixos.

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Da flexibilidade à análise de dados, as “competências fundamentais” para os trabalhadores do futuro na indústria

Análise de dados, flexibilidade, pensamento crítico, adaptabilidade tecnológica. Estas são as competências que os trabalhadores terão de ter para enfrentar o futuro no setor industrial.

O mercado de trabalho está em transformação e, à boleia, também as competências que são exigidas aos trabalhadores estão a mudar. A indústria não foge a essa regra: a análise de dados, a adaptabilidade tecnológica, a flexibilidade, apetência para a inovação e o pensamento crítico são as competências que serão fundamentais para os trabalhadores desse setor no futuro, de acordo com as projeções da empresa de recursos humanos ManpowerGroup.

“Nos últimos anos, o setor industrial tem sido palco de mudanças significativas. Entre os desafios, destacam-se a atração de profissionais qualificados capazes de acompanhar a transformação das empresas, bem como a necessidade de upskill e reskill das atuais bases de talento, para que possam acompanhar a rápida evolução de tecnologias e ferramentas de automação cada vez mais complexas”, sublinha a ManpowerGroup, na análise divulgada esta terça-feira.

Com base no reconhecimento desse desafio, a empresa de recursos humanos identifica, então, as três competências técnicas se as três competências humanas mais relevantes para “o desenvolvimento de carreiras de futuro no setor industrial”.

No que diz respeito às competências técnicas, a análise de dados assume a dianteira. “A recolha de dados automatizada a partir de máquinas conectadas, combinada com os avanços na inteligência artificial (IA) e machine learning vão reforçar as capacidades de modelação de dados e de previsão de cenários futuros, transformando muitas das funções ligadas à gestão e planeamento das fábricas e linhas de montagem”, é explicado.

Nesse futuro, os profissionais da indústria terão, então, de utilizar os dados e a análise preditiva para “otimizar o planeamento da produção, antecipar e prevenir problemas na cadeia de abastecimentos e identificar oportunidades de melhoria”.

Outra competência técnica considerada fundamental é a melhoria contínua, isto é, a capacidade de ir avaliando o desempenho e melhorando os processos.

Além disso, está em destaque a adaptação tecnológica. “Compreender a forma como o mundo está a inovar e a utilizar a tecnologia permitirá ganhar importantes insights sobre as operações industriais, e preparar-se para a sua implementação”, prevê a ManpowerGroup.

Do lado das competências humanas, o pensamento crítico aparece à cabeça. Em causa está a capacidade de “identificar ou prever problemas, avaliar cenários e conceber soluções ótimas“. “O pensamento crítico permitirá compreender problemas complexos – algo que a IA ainda não consegue fazer na totalidade e com qualidade – permitindo analisar o panorama geral a abordar, avaliar os prós e os contras das diferentes opções e colaborar para identificar soluções eficazes”, é realçado na referida análise.

Outra competência que será valorizada, segunda a ManpowerGroup, é a flexibilidade, ou seja, trabalhadores que “possuam adaptabilidade, curiosidade e sede de novos conhecimentos, em detrimento de especialistas limitados a máquinas ou processos específicos”.

Por outro lado, há a realçar a apetência para a inovação, que será “cada vez menos reservada exclusivamente aos cargos de liderança”. “Num ambiente industrial em transformação, a apetência para a inovação não só impulsiona a criatividade e a eficiência, como também estimula a adaptação às mudanças e promove o crescimento organizacional“, observa a ManpowerGroup.

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TTR: PLMJ lidera valor de operações de M&A com 2.201 milhões de euros

A PLMJ lidera por valor total das operações, cerca de 2.201,60 milhões de euros, e também lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com oito.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 30 de abril de 2024, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A PLMJ lidera por valor total das operações, cerca de 2.201,60 milhões de euros, e também lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com oito.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros quatro meses do ano foram realizadas 174 transações que se traduziram num valor total de 5.596 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 69 transações (1.532 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 48 transações (1.183 milhões de euros), Venture Capital com 39 transações (153 milhões de euros), e Private Equity com 18 transações (2.727 milhões de euros).

Estes números representam uma queda de 15% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2023. Já o capital mobilizado registou um aumento de 59%. O setor de Real Estate foi o mais ativo, com 29 transações, seguido de Internet, Software & IT Services, com 19.

O TTR selecionou como transação do mês a conclusão da aquisição da Vision-Box pela Amadeus, com um valor da transação de cerca de 320 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica da Linklaters e da DLA Piper ABBC.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a PLMJ, com um valor de 2.201,60 milhões de euros, seguida pela Linklaters, com 459,45 milhões, e a fechar o top 3 a Morais Leitão com um valor total de 372,06 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a PLMJ, com oito transações, seguida da CCA Law Firm, também com oito, e da Vieira da Almeida, com seis cada.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, nove sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações, sendo a Morais Leitão e a Linklaters os escritórios com o maior número de distinções (três cada). O sócio da PLMJ Duarte Schmidt Lino ocupa o lugar cimeiro da tabela com duas transações que se traduzem em 2.200 milhões de euros.

O advogado dealmaker que somou um maior número de transações nestas áreas foi Domingos Cruz, managing partner da CCA Law Firm, com sete. No top 3 ficou ainda Luís Roquette Geraldes, sócio da Morais Leitão, e Paulo Bandeira, sócio da SRS Legal.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a sete firmas: Linklaters e Morais Leitão, com quatro destacados cada, Pérez-Llorca, com três, PLMJ, com duas, e VdA, Garrigues e DLA Piper ABBC com um advogado cada. João Trindade da Silva, associado da PLMJ, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 2.201,06 milhões de euros.

Constatando o número de transações, o advogado rising star pertence à CCA Law Firm: Joana Bugia, associada principal, com quatro transações.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a PLMJ, com 2.200 milhões, a Linklaters, com 420 milhões, e a DLA Piper ABBC, com 320 milhões.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela PLMJ, com quatro, seguida pela Linklaters, com duas.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 65,06 milhões de euros, a CCA Law Firm, com 27,50, e a SRS Legal, com 18,01 milhões.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela CCA Law Firm, com sete, seguida pela SRS Legal, com cinco, e Morais Leitão, com quatro.

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PLMJ assina protocolo de colaboração para o Regulamento IA

Em parceria com INESC ID, a PLMJ vai promover iniciativas de formação e partilha do conhecimento para promover o aprofundamento do conhecimento técnico e jurídico associado à adoção da IA.

A PLMJ e o INESC ID – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento em Lisboa, um instituto associado ao Instituto Superior Técnico, estabeleceram um protocolo com o propósito de, a partir das respetivas áreas de intervenção, colaborarem na execução de programas de verificação de conformidade com o Regulamento da Inteligência Artificial da União Europeia.

“À luz deste protocolo de colaboração, PLMJ e INESC – ID assumem a robustez necessária para apoiar as organizações públicas e privadas no desenvolvimento de uma metodologia integrada, jurídica e tecnológica, no mapeamento, avaliação e auditoria dos riscos subjacentes aos sistemas de IA, nas suas diferentes aplicações, utilizações, componentes e fases do seu ciclo de desenvolvimento”, refere a firma de advogados em comunicado.

As entidades parceiras vão promover iniciativas de formação e partilha do conhecimento para promover o aprofundamento do conhecimento técnico e jurídico associado à adoção da IA. O Regulamento da Inteligência Artificial é a primeira legislação no mundo que, de forma compreensiva e transversal, vem regular o desenvolvimento, utilização e colocação no mercado dos sistemas de inteligência artificial.

“A avaliação de conformidade com o Regulamento da IA – uma lei pioneira – vai ser diferente de tudo o que temos feito até aqui no Direito da Tecnologia. Vejo o nosso papel, na liderança da execução dos programas de compliance normativa, que terão uma forte componente de validação de diferentes tipos de outputs dos sistemas de IA, uns preditivos, outros decisórios, necessariamente como de alguém que terá de conseguir identificar, organizar e comunicar múltiplos níveis de conhecimento sobre uma família de tecnologias em evolução acelerada, algumas delas novas, que, em função das suas utilizações particulares, podem comportar riscos intoleráveis ou elevados para as organizações e para os cidadãos”, referiu Pedro Lomba, sócio coordenador da área de Tecnologia, Media e Telecomunicações da PLMJ.

Assim, o sócio considera que o aprofundamento da relação com o INESC – ID, “que tem feito um trabalho único nestas matérias”, como uma parte muito relevante do posicionamento do escritório.

Já Inês Lynce, presidente da direção do INESC-ID e investigadora da área de IA, sublinha que o extenso registo de investigação desenvolvida na área da inteligência artificial pelos diversos grupos de investigação do INESC-ID permite ter uma “visão objetiva” e “desapaixonada” do potencial, riscos e incertezas associados às aplicações destas tecnologias.

Esta visão e o conhecimento profundo que os nossos investigadores têm da área serão instrumentais no apoio a uma interpretação correta e exequível das disposições contidas no Regulamento de Inteligência Artificial da União Europeia. Dado o enorme potencial da tecnologia nas mais diversas áreas de aplicação e a necessidade de criação e observação de um conjunto de salvaguardas, é essencial que exista uma forte colaboração entre entidades com as competências da área legal e da área tecnológica, colaboração esta que é tornada possível por esta parceria”, disse.

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