Campanha da Portuguese Shoes quer agregar amor comum ao calçado nacional

A campanha conta com a fotografia de Frederico Martins, o styling de Fernando Bastos Pereira, a produção de Snowberry e o apoio do PRR.

“One of Us” é a nova campanha da Portuguese Shoes, da Apiccaps (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos), de promoção da indústria do calçado para os mercados internacionais, tendo como objetivo “agregar todas as pessoas num amor comum: os sapatos nacionais”.

Para isso, a campanha conta com um leque diversificado de pessoas enquanto protagonistas, como Destiny (modelo e poeta de 28 anos), Yuri (modelo e pintora de 64 anos), Peter (músico e modelo de 62 anos) ou Heidi (atriz e manequim de 21 anos).

Estes quatro protagonistas “fazem parte dos 80 milhões de pessoas que todos os anos compram e usam calçado português nos cinco continentes“, refere-se em nota de imprensa. “É isso que os torna comuns. São um de nós”, refere a associação.

A campanha conta com a fotografia de Frederico Martins, o styling de Fernando Bastos Pereira, a produção de Snowberry e apoio por parte do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As palavras de Fernando Pessoa – “Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem achei” – são o fundamento da nova campanha da Portuguese Shoes.

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“RTP Marcas” é a aposta numa área de branded content da estação pública

Isabel Marques é a responsável da RTP Marcas, a nova aposta da RTP, que diz ter como missão "transformar a narrativa de uma marca em experiências envolventes e memoráveis para o nosso público".

Visando “potenciar o valor das marcas e dos seus parceiros“, a RTP desenvolveu a “RTP Marcas“, uma área de branded content, com que a estação pública de televisão pretende “humanizar as marcas e dar vida às histórias autênticas, dando-lhes voz e visibilidade“.

“A exigência das marcas é cada vez maior, pelo que a nossa missão no RTP Marcas é transformar a narrativa de uma marca em experiências envolventes e memoráveis para o nosso público“, diz Isabel Marques, responsável da RTP Marcas, citada em comunicado.

Em nota de imprensa, o canal exemplifica o propósito desta nova aposta com dois projetos que podem ser conhecidos no espaço da RTP Marcas: “Do Allure ao Bem-Estar” e “Infiltrado no MasterChef Portugal”.

O primeiro consiste numa websérie de seis episódios que explora a história de quatro personalidades e a forma como estas se cruzam com as diferentes características do modelo do veículo automóvel da Peugeot. Marta Baeta (fundadora da ONG “From Kibera With Love” no Quénia), Pedro Levi (big wave bodyboarder), Inês Gutierrez (influenciadora digital) e Fábio di Lima (fotógrafo) são as personalidades envolvidas no projeto.

A Publicis Groupe é a responsável pela campanha de “Do Allure ao Bem-Estar”, que resulta de uma parceria do grupo Peugeot com a RTP Marcas (em colaboração com a produtora Within the Groove).

Já no caso de “Infiltrado no MasterChef Portugal”, Rui Simões, o “repórter infiltrado” da RTP, “desvenda os segredos da cozinha do MasterChef Portugal” ao longo de seis episódios. Neste caso, o projeto que conta com a assinatura da produtora Shine resulta de uma parceria entre a RTP Marcas e a Fairy, insígnia da P&G (Procter & Gamble).

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Natal é também época de comunicação. Veja algumas das campanhas deste ano

Desde a aposta em música, às mensagens de solidariedade, amor e gratidão, passando pelo humor ou sustentabilidade, são várias as estratégias das marcas para comunicar nesta altura.

Com a progressiva aproximação do Natal foram chegando as campanhas alusivas à época, uma das mais importantes do ano em termos de comunicação.

O +M compilou algumas das principais campanhas de Natal que pretendem contagiar os portugueses com a “magia” da quadra e com a comunicação das respetivas marcas.

“Quem trouxe de volta a magia do Natal?” – Pingo Doce

Fernando Daniel é o artista responsável por dar voz à campanha de Natal do Pingo Doce que traz de volta o jingle “Quem Trouxe”. A campanha pretende celebrar a portugalidade e “baseia-se em valores como a oportunidade de poupança, a frescura e a confiança”. O filme retrata o espírito de união dos portugueses em diferentes contextos, desde o ambiente em loja, cozinha e restaurante do Pingo Doce, numa ceia de Natal, numa lota ou com um grupo de cante alentejano. A produção foi da Krypton Films e a criatividade da BBDO Portugal.

“No Minipreço, sabemos que os maiores prazeres são os mais… pequenininhos. Mesmo no Natal” – Minipreço

Mantendo a assinatura “Minipreço. Ao seu lado, com os melhores preços”, a insígnia pretende transmitir a ideia de que é nas coisas simples que se encontram os verdadeiros prazeres e reforçar a aposta na proximidade. A atriz Sara Prata é o rosto desta campanha, assinada pela Nossa.

“A árvore que não tem luz, mas que dá luz” – EDP

A campanha de Natal da EDP pretende a chamar a atenção para a importância da transição energética e dos benefícios que esta traz às comunidades. No início de dezembro, a EDP instalou na aldeia de Alcorriol uma árvore de Natal feita de painéis solares que capta a energia do sol durante o dia e que, durante a noite, ilumina a localidade do município de Torres Novas, no Ribatejo, onde moram cerca de 300 pessoas. No final desta iniciativa, os 45 painéis solares serão doados aos habitantes e infraestruturas municipais. A criatividade é da Havas.

“A notinha dos avós” – Prio

Com a criatividade da Adagietto, a campanha da Prio aproveita a ideia da típica “notinha” dada pelos avós para a sua campanha de Natal. Entrevistando avós de uma pacata aldeia do interior de Portugal percebe-se que estes gostavam de contar mais regularmente com a visita dos netos, pelo que dão uma “notinha” para os avós oferecerem aos netos, nota essa que vale um abastecimento num posto de combustível Prio.

“Nunca é tarde para ouvires o teu coração” – Vodafone

Assinada pela Wunderman Thompson e produzida pela Krypton, a campanha é “um apelo à reflexão sobre a importância da aceitação e do amor, nas suas diversas formas“. Com o mote “por mais que se façam ouvir outras vozes nunca é tarde para ouvires o teu coração”, a campanha de Natal da Vodafone fala aceitação e de amor sem preconceitos. ‘Listen to your heart’, dos Roxette, é o tema escolhido para o filme, no qual na noite de Natal uma mulher relembra uma relação interrompida pelo receio do preconceito e, inspirada nos familiares mais jovens, dá um primeiro passo para a reatar.

“Neste Natal a magia está na bola” – Liga Portugal

Aquela que é a primeira grande campanha de Natal da Liga Portugal pretende uma “aproximação cada vez maior da marca à indústria de entretenimento e ao consumidor“. Os objetivos passam ainda por comunicar o lançamento da nova bola oficial de inverno e dos novos embaixadores, bem como impulsionar o regresso dos adeptos e das famílias aos estádios. No vídeo aparecerem os novos embaixadores, como Manuel Fernandes, Nuno Gomes, Quaresma, Costinha, Helton, Fernando Meira, entre outros ex-futebolistas conhecidos entre os adeptos portugueses. A criatividade é da Fuel e a produção da Garage.

Um Beirão de Sorte – Licor Beirão

Inspirada na série portuguesa de sucesso da Netflix “Rabo de Peixe”, a campanha de Natal deste ano da Licor Beirão mostra uma carregamento de garrafas que, acidentalmente, “deu à costa” numa zona ribeirinha em Cabeça de Lobo, desencadeando um role de problemas e aventuras. A criatividade é da Mustard e a produção da More Maria.

“O Presente” – Nos

Assinada pela O Escritório, a campanha de Natal da Nos foi produzida pela More Maria e tem a gratidão como tema e “às vezes já temos o presente que mais queremos” como mote. A campanha “procurou uma história simples, capaz de reavivar o espírito original do Natal, para um reenfoque no que realmente importa: as ligações”.

“Dá espaço à partilha” – Meo

Tendo como mote “quando se abre uma porta, abre-se o coração”, a campanha de Natal da Meo visa amplificar o lançamento do projeto “Partilha Casa” e foca-se em dois problemas que pautam a atualidade portuguesa: a crise de habitação e a solidão dos idosos. A criatividade da da Dentsu Creative Portugal.

“Tudo para não te esqueceres de nada” – Worten

O humor é a aposta da Worten para o Natal, numa campanha que juntou Ricardo Araújo Pereira e Inês Aires Pereira e contou com criatividade da Fuel e realização de Alexandre Montenegro. “A Worten tem tudo para não te esqueceres de nada” é o claim da campanha que aposta em divertir os espectadores. Ricardo Araújo Pereira dá vida a um boneco de Pai Natal, que ficou esquecido na fachada de um prédio de um ano para o outro. Já Inês Aires Pereira dá vida a um anjinho num estandarte vermelho que é colocado à janela para este Natal.

“Um Natal Cheio de Preços Baixos” – Intermarché

A nova campanha de Natal do Intermarché aproveita a essência dos momentos familiares durante a quadra natalícia para a promoção de fatores como a proximidade, variedade e acessibilidade da marca junto dos clientes. A campanha, que “reflete a importância de estarmos juntos no Natal e como o Intermarché facilita estes encontros, oferecendo tudo o que é necessário para um Natal de sonho, com a tradição a assumir um papel de destaque”, conta com a criatividade da Grafe Publicidade e produção da Still.

“Quem acredita no Pai Natal, acredita em todos” – Continente

Assinada pela Fuel, a campanha de Natal do Continente tem como mote “há muitos Natais e o Continente quer fazer parte de todos”, mostrando-se no filme vários tipos de Pais Natal, desde a Mãe Natal, Vizinha Natal ou Amigo Natal, até ao Ex-Natal e Desconhecido Natal.

“O Natal na Solverde.pt traz-te bónus todos os dias! Woo-hoo!” – Solverde.pt

Assinada pela agência O Escritório, a campanha de Natal da Solverde.pt destaca a “emoção” do jogo online num filme que reúne três amigos numa estância de ski. Ansiosos por chegarem ao cimo, dois dos amigos saltam do teleférico em euforia, enquanto o terceiro continua sentado a “vibrar” com a “emoção” de jogar no casino online da Solverde.pt.

“Este Natal, Onde Estiver, Estamos Juntos” – MO

Com conceito criativo da MO e realizada pela Snowberry, a campanha de Natal da MO celebra as múltiplas vivências que caracterizam esta época festiva, visando reforçar a ligação entre a marca e os clientes e as suas diferentes formas de celebrar o Natal. O spot transmite a mensagem de que, independentemente das circunstâncias ou companhia, o espírito de Natal está sempre presente.

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Governo contrai empréstimo de 21 milhões ao BEI para obras nas escolas no âmbito da descentralização

Do financiamento para o Programa Escolas, 450 milhões de euros são do PRR, outros 21 milhões de euros resultam de empréstimo contraído ao BEI.

Já foi publicada, em Diário da República, a resolução do Conselho de Ministros que autoriza o financiamento do Programa Escolas, que até 2033 vai assegurar a construção, recuperação e reabilitação de 451 escolas dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário do país, num investimento de 1,7 mil milhões de euros.

Neste âmbito, o Governo vai contrair um empréstimo ao Banco Europeu de Investimento (BEI) até ao montante máximo de 21 milhões de euros “para assegurar a contrapartida pública nacional dos projetos financiados por fundos do Portugal 2030”, avança Ministério da Coesão Territorial em comunicado.

Do bolo de 1,7 mil milhões de euros, um total de 450 milhões de euros são comparticipados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O ministério tutelado por Ana Abrunhosa adianta que o aviso de concurso, no âmbito do PRR, será aberto “muito em breve” pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). A execução deste investimento decorre até ao final do primeiro semestre de 2026.

Além de verbas do PRR, o programa conta com 100 milhões de euros dos Programas Regionais do Portugal 2030. O Estado irá ainda contrair um empréstimo ao Banco Europeu de Investimento (BEI) até ao montante máximo de 21 milhões de euros “para assegurar a contrapartida pública nacional dos projetos financiados por fundos do Portugal 2030″, avança o ministério.

As obras serão ainda custeadas por verbas do “Orçamento do Estado e/ou outras fontes de financiamento que o Governo venha a considerar adequadas, por forma a garantir o financiamento integral do investimento dos municípios, incluindo o reembolso do IVA”.

António Costa, agora em Governo de gestão, Já antes considerou que este “é um grande investimento que o país vai fazer, 70% suportado pelo Orçamento de Estado e o resto por fundos comunitários”, sem qualquer tipo de encargo para os municípios.

Esta resolução do Conselho de Ministros surge no âmbito do acordo setorial assinado entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) no seguimento da descentralização de competências da Administração Central para as autarquias.

Este projeto de investimento já tinha sido anunciado em julho de 2022, mas acabou por falhar o objetivo, e este é segundo anúncio. Agora, o acordo visa o cumprimento do programa de construção, recuperação e reabilitação de escolas, que financiará a 100%, a título não reembolsável, as obras em 451 escolas transferidas para os municípios.

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Só em julho os senhorios com rendas antigas vão poder pedir compensação ao IHRU

  • Ana Petronilho
  • 22 Dezembro 2023

Fica por revelar se o valor da compensação tem efeitos retroativos e qual a documentação exigida aos senhorios. Em causa estão 124 mil contratos e o valor médio mensal do subsídio ronda os 17,85 euros

A partir de julho de 2024, os senhorios com rendas antigas podem pedir ao IHRU o pagamento da compensação que terá um valor até ao limite de 1/15 do Valor Patrimonial Tributário do imóvel.

No entanto, ao ECO, o Governo recusa esclarecer se a compensação terá efeitos retroativos, os prazos para fazer os pedidos e qual é a documentação necessária. Em comunicado, a tutela de Marina Gonçalves diz apenas que “já a partir de julho” de 2024 “os senhorios poderão apresentar junto do IHRU, I.P. o respetivo pedido de atribuição da compensação”.

O decreto-lei que prevê o pagamento desta compensação foi promulgado esta quinta-feira pelo Presidente da República.

Em causa estão cerca de 124.083 contratos de arrendamento com proprietários privados e com data até 18 de novembro de 1990. E a medida tem um custo de 26,6 milhões de euros anuais, de acordo com o estudo pedido pelo Governo, que apontava três cenários diferentes para atribuir compensação aos proprietários. Esta é, aliás, a solução que consta do relatório que implicava o menor impacto orçamental.

Segundo as contas da Associação Lisbonense de Proprietários, estes números resultam num subsídio mensal médio de cerca de 17,85 euros por cada contrato.

Os contratos de arrendamento anteriores a 1990 têm tido as rendas congeladas desde 2012, uma vez que a transição para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) que prevê a atualização das rendas à taxa de inflação, tem permanecido suspensa, nos casos em que os inquilinos tenham idade superior a 65 anos, um grau de deficiência igual ou superior a 60%, ou rendimentos inferiores a cinco vezes o salário mínimo.

Com a entrada em vigor do Mais Habitação, a atualização do valor destas rendas – que até aqui resultava do rendimento anual do inquilino – passou a ser indexada à taxa anual de inflação, ou seja, com um impacto de 6,94% em 2024. Mas apesar de poderem ser atualizados à taxa de inflação, os valores das rendas antigas estão muito abaixo dos preços atuais do mercado, que em média rondam os “120 euros”, segundo a ALP.

No entanto, em comunicado, o ministério da Habitação entende que esta solução garante “a segurança e estabilidade do arrendamento para os arrendatários assim como a justa compensação dos senhorios”.

Também para compensar estes senhorios, além deste subsídio, através do OE 2024, o Governo aprovou a isenção de tributação em sede de IRS sobre os rendimentos prediais, bem como em sede de IMI.

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Conselho de Segurança da ONU aprova envio em “grande escala” de ajuda humanitária a Gaza

  • Lusa e ECO
  • 22 Dezembro 2023

Washington absteve-se, assim como a Rússia (também com poder de veto), permitindo a passagem com 13 votos favoráveis da resolução.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou esta sexta-feira, após uma semana de intensas negociações e de adiamentos sucessivos, uma resolução exigindo o envio para a Faixa de Gaza de ajuda humanitária “em grande escala”.

A resolução, com caráter jurídico vinculativo e apresentada pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), teve de ser reescrita várias vezes ao longo da semana devido a objeções dos Estados Unidos, que têm poder de veto no organismo e que o exerceram em anteriores votações.

Washington absteve-se, assim como a Rússia (também com poder de veto), permitindo a passagem com 13 votos favoráveis da resolução, que ao contrário das primeiras versões não apela a um cessar-fogo imediato.

O texto pede ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que designe um coordenador especial para monitorizar e verificar o envio de ajuda humanitária ao enclave palestiniano, alvo de constantes bombardeamentos desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, a 7 de outubro.

Em reação, o ministério liderado por João Gomes Cravinho saudou a aprovação da resolução “ainda que não corresponda plenamente aos objetivos”. Numa publicação no X (ex-Twitter), o Palácio das Necessidades afirma que a resolução “facilita a entrada de ajuda humanitária e deve ser usada como base para alcançar o necessário cessar-fogo permanente”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou também que o “verdadeiro problema” do envio de ajuda humanitária para Gaza é a “forma como Israel conduz a ofensiva” neste enclave palestiniano. “Muitas pessoas medem a eficácia das operações humanitárias em Gaza com base no número de camiões do Crescente Vermelho egípcio, da ONU e dos nossos parceiros que estão autorizados a atravessar a fronteira. É um erro”, declarou Guterres à imprensa em Nova Iorque.

“O verdadeiro problema é a forma como Israel conduz a sua ofensiva, que cria obstáculos maciços à distribuição da ajuda humanitária para Gaza”, frisou o secretário-geral. “Um cessar-fogo humanitário é a única maneira de começar a responder às necessidades desesperadas da população de Gaza e pôr fim ao pesadelo que ela vive”, adiantou Guterres, pouco depois da aprovação no Conselho de Segurança da ONU, após uma semana de intensas negociações e de adiamentos sucessivos, de uma resolução exigindo o envio para a Faixa de Gaza de ajuda humanitária “em grande escala”.

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Presidente da República concede dois indultos a reclusos

Marcelo Rebelo de Sousa concedeu este ano dois indultos por razões humanitárias. A decisão foi tomada após reunir com a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, concedeu esta sexta-feira dois indultos a reclusos. As razões apontadas pelo chefe de Estado português foram humanitárias.

O Presidente da República recebeu, no Palácio de Belém, a Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, para proceder à concessão de indultos. Foram concedidos dois indultos por razões humanitárias, com base na proposta da Ministra da Justiça, ou seja, todos que foram propostos pela Ministra da Justiça conforme previsto na lei”, lê-se no site oficial da presidência.

O indulto é uma competência exclusiva do Presidente da República, prevista na Constituição, não estando sujeita a qualquer condição, para além da audição prévia do Governo, representado pela ministra da Justiça. Com o indulto pode haver um perdão total ou parcial da pena, bem como a revogação de penas acessórias de expulsão do país aplicadas a reclusos estrangeiros. Também pode existir uma substituição da pena por outra menos grave. Ou seja, em termos práticos, o indulto é o mesmo que uma absolvição ou perdão de uma pena concedido pelo chefe de Estado.

Segundo o Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, o pedido de indulto pode ser feito pelo condenado, pelo representante legal, pelo cônjuge ou por pessoa com quem o condenado mantenha uma relação análoga à dos cônjuges, ou por familiar. Também o diretor do estabelecimento prisional em que está o recluso pode pedir a libertação.

O indulto tem de ser pedido até ao dia 30 de junho de cada ano e tem de estar acompanhado do processo do Tribunal de Execução das Penas. Posteriormente passa por vários pareceres, pela posição do ministro da Justiça e, no final, pela decisão do Presidente da República.

A instrução do processo deve estar concluída no prazo de 90 dias a contar da data de autuação no Tribunal de Execução das Penas. Sendo que este prazo pode, excecionalmente, ser prorrogado até ao limite de 120 dias se o juiz assim o decidir fundamentadamente. Após a instrução, o Ministério Público (MP) emite parecer no prazo de cinco dias. “Emitido o parecer, o juiz pronuncia-se no prazo de oito dias e ordena a remessa dos autos ao ministro da Justiça, que os leva à decisão do Presidente da República”, lê-se na lei.

O chefe de Estado decide a partir de uma lista que lhe é apresentada pela ministra da Justiça e a 22 de dezembro anuncia quantos pedidos de indulto foram concedidos, sendo de imediato comunicada a decisão ao condenado, ao requerente e aos tribunais. Quando a concessão do indulto implica a imediata libertação do indultado, o decreto presidencial é logo comunicado, pelo Ministério da Justiça, ao tribunal de execução das penas com vista à emissão do correspondente mandado.

Ainda assim, os indultos podem ser revogados até ao momento em que ocorreria o termo da pena, sempre que se revelem falsos os factos que levaram à sua concessão ou quando não sejam respeitadas as condições nele incluídas.

Em 10 anos de mandato, o ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, concedeu 71 indultos e em oito anos Marcelo Rebelo de Sousa já concedeu 49, sendo que 14 deles foi devido à Covid-19, no âmbito de um regime excecional. Ainda assim, foi Jorge Sampaio o presidente que, entre os três, mais perdoou. Entre as principais razões dadas pelos chefes de Estado para a concessão de indultos estão as razões humanitárias e de ressocialização.

Desde reclusos que fazem esforços para recuperarem da toxicodependência, aqueles que se dedicam aos estudos, até aos que se sujeitam à condição de tratar do seu problema de alcoolismo, vários são os casos que chegam às “mãos” dos chefes de Estado e que têm carimbo verde.

Um indulto polémico já “assombrou” o mandato de Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2018, o chefe de Estado concedeu indulto a um padre que tinha sido condenado no ano anterior a dois anos e nove meses por maus tratos contra crianças e idosos com doenças físicas e mentais na Casa do Gaiato de Beire, em Paredes. Tratava-se de uma pena suspensa, mas com o indulto caiu a pena acessória decretada pelo Tribunal de proibição de regresso à instituição.

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Países Baixos vão enviar 18 caças F-16 a Kiev apesar de ameaças russas

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2023

"Com os F-16, a Ucrânia pode defender-se melhor contra os ataques russos", afirmou a ministra da Defesa neerlandesa, sem revelar quando iria ser feita esta doação.

O Governo neerlandês anunciou esta sexta-feira que vai entregar 18 F-16 à Ucrânia, apesar de Moscovo ter alertado, na semana passada, que vai retaliar se for atacada por estes caças ao serviço da Ucrânia a partir de bases da NATO.

A ministra da Defesa neerlandesa, Kajsa Ollongren, enviou uma carta ao parlamento a descrever o plano de doação dos jatos sofisticados, que foi apresentado pela primeira vez no verão, explicando que a medida “permite que pessoal e orçamento sejam alocados para preparar os dispositivos”. Apesar do anúncio, a ministra não adiantou quando é que os caças serão entregues.

“Com os F-16, a Ucrânia pode defender-se melhor contra os ataques russos”, afirmou Ollongren, em comunicado, acrescentando que os aviões são “extremamente importantes porque a agressão russa em curso não dá sinais de acabar”. Por isso, sublinhou Kajsa Ollongren, os Países Baixos continuam “inabaláveis no apoio à Ucrânia”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou, em agosto, uma base aérea militar na cidade de Eindhoven, no sul dos Países Baixos, para inspecionar dois dos jatos, no dia em que a os governos neerlandês e dinamarquês garantiram que iriam doar aviões para impulsionar o esforço de guerra ucraniano.

No mês passado, a Roménia inaugurou um centro de formação internacional para pilotos de jatos F-16 de países aliados e outros parceiros, incluindo a Ucrânia. O centro de treino tem como objetivo aumentar a interoperabilidade entre os aliados da NATO e posicionar melhor a aliança militar “para enfrentar os desafios complexos” na Europa de Leste e na região do Mar Negro, disse o Ministério da Defesa da Roménia.

A Roménia adiantou na altura que os poderosos aviões de guerra fabricados nos Estados Unidos seriam fornecidos pela Força Aérea neerlandesa. O Governo dos Países Baixos ressalvou, no entanto, que ainda tem de decidir se concederá uma licença de exportação para os aviões “para evitar um uso final indesejável”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros fará a avaliação com base nas regras de exportação de armas da União Europeia. Os pilotos ucranianos terão de ter concluído a formação em F-16 antes de os jatos serem entregues e a Ucrânia terá de ter infraestruturas preparadas para os aviões, acrescentou o Governo. Na semana passada, a presidência russa (Kremlin) avisou que irá retaliar se for atacada por caças F-16 ao serviço da Ucrânia a partir de bases da NATO em países-membros da Aliança Atlântica.

O aviso foi deixado por Konstantin Gavrilov, chefe da delegação russa nas negociações sobre segurança militar e controlo de armas da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). “Foram ouvidos comentários que, dadas as condições de destruição significativa das infraestruturas aéreas ucranianas, os caças F-16 transferidos para as Forças Armadas da Ucrânia podem voar a partir de bases aéreas na Polónia, Roménia e Eslováquia”, afirmou Gavrilov.

Se esta possibilidade se confirmar, prosseguiu o dirigente russo, Moscovo considerará que os aviões de combate provenientes do território da NATO estão a participar no conflito ucraniano e tomará “medidas retaliatórias”. Na semana passada, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia declarou que a entrega de aviões de combate F-16 à Ucrânia vai aumentar o risco de um confronto militar direto entre Moscovo e a NATO.

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Paquete Funchal já deixou Cais da Matinha para ser reabilitado por grupo liderado por ex-estrela de Hollywood

  • ECO
  • 22 Dezembro 2023

Histórico paquete já deixou Cais da Matinha, onde esteve abandonado oito anos. Grupo liderado por ex-estrela de Hollywood quer recuperar embarcação para que volte a ser um ícone da cultura portuguesa.

Atracado há oito anos no Cais da Matinha, em Lisboa, o Paquete Funchal zarpou esta semana para outras paragens no Rio Tejo com vista a iniciar um processo recuperação para que a histórica embarcação “volte a ser um ícone da cultura portuguesa”.

O projeto de transformação do icónico MV Funchal está a ser levado a cabo pelo grupo de investidores americanos que comprou a embarcação ao falido grupo inglês Signature Living em 2021, sendo liderado por uma antiga estrela de Hollywood (retirou-se das cenas em 1997) e atualmente empresário ligado a tecnologia, Brock Pierce (42 anos).

Construído em 1961 pelo estaleiro dinamarquês Helsingør Skipsværft, o MV Funchal serviu durante décadas como meio de transporte entre Portugal e as ilhas dos Açores e da Madeira e testemunhou momentos históricos, como quando foi utilizado para o transporte de refugiados durante a guerra civil em Angola e em 1991 para a visita do Papa João Paulo II aos Açores.

Desde 2012 que estava abandonado no Cais da Matinha, ao lado do Parque das Nações, com a falência do negócio de cruzeiros do empresário Rui Alegre, a quem o Banco Montepio emprestou 150 milhões.

Agora, com o plano de reabilitação, que conta com parceiros, marcas e intervenientes portugueses e que será divulgado na primavera de 2024, o histórico paquete evita o cenário de desmantelamento que durante anos pairou em seu redor. “Este plano pretende exibir o melhor da cultura portuguesa, integrando marcas e iniciativas locais para continuar a inspirar as gerações vindouras”, refere a empresa de Brock Pierce em comunicado.

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Afinal todos os médicos vão receber aumentos salariais

Governo confirma que todos os médicos do SNS vão beneficiar do acordo de revisão salarial. Pizarro escreveu à FNAM "para inquirir" se se opõe à extensão do acordo aos seus membros. FNAM "não se opõe".

Apesar de só ter chegado a acordo com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), o Governo decidiu estender a aplicabilidade do acordo, pelo que todos os médicos do SNS vão ter um aumento salarial em 2024, incluindo os médicos em regime de Contrato Individual de Trabalho (CIT) não sindicalizados ou filiados na Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

Em causa está o acordo alcançado a 28 de novembro entre o Ministério da Saúde e o SIM, que prevê, que, para o regime das 40h semanais (o mais comum na carreira médica), os médicos em início de carreira (os assistentes) tenham um aumento de 14,6% a partir de janeiro de 2024, enquanto os assistentes graduados (a segunda categoria da carreira) terão um aumento de 12,9% e os assistentes graduados sénior de 10,9%. Contas feitas, e de acordo com a tabela remuneratória divulgada pelo SIM, neste regime os aumentos variam entre 417,66 euros brutos (em inicio de carreira) e os 490,13 euros brutos (no topo da carreira).

Contudo, de fora ficou a FNAM, o que tinha levantado a dúvida sobre a aplicabilidade do acordo, nomeadamente se abrangeria os médicos com contratos individuais de trabalho não sindicalizados ou filiados noutros sindicados, tal como explicou o ECO/Trabalho. Na altura, em resposta ao ECO, o Executivo adiantou que a “implementação da revisão salarial acordada com o SIM” estava a ser “operacionalizada, nomeadamente no que diz respeito à avaliação da tramitação necessária à aplicação do acordo no universo de profissionais médicos, em conformidade com os vínculos laborais e direitos sindicais”.

Esta sexta-feira, o Ministério da Saúde vem esclarecer que a nova tabela remuneratória “será diretamente aplicada a todos os médicos sindicalizados no SIM e a todos os médicos em regime de CTFP (Contrato de Trabalho em Funções Públicas)“, tal como era expectável. Mas adianta ainda que “estenderá a sua aplicação aos médicos não sindicalizado em regime de Contrato Individual de Trabalho (CIT)”, incluindo os médicos “sindicalizados na FNAM”.

Não obstante, e “tendo em conta” o “respeito pela autonomia e pela liberdade de negociação sindical”, o ministro da Saúde escreveu esta sexta-feira “à FNAM para inquirir se a referida estrutura sindical se opõe à extensão aos seus membros do acordo alcançado com o SIM”, sinaliza o Executivo, na nota de imprensa. O diploma em causa foi promulgado na quinta-feira pelo Presidente da República.

Apesar de ser “um mau acordo”, FNAM “não se opõe”

Em reação, Joana Bordalo e Sá adiantou, em declarações à SIC Notícias, “não se opõe” à extensão do acordo para os médicos filiados no seu sindicato, mas reitera que considera que este é “um mau acordo” e que “não vai fixar médicos no SNS”.

“Entendemos também que está a ser criado muito ruído sobre algo que é um não assunto, para desviar o foco que é o estado em que está o SNS”, defendeu a presidente da FNAM, fazendo alusão aos encerramentos dos serviços de urgência, bem como às “esperas infindáveis” e à falta de médicos no sistema de saúde público. Este é um “verdadeiro drama” e o “Governo não teve competência de resolver”, atirou.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h13 com a reação da presidente da FNAM)

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Portugal devolveu 1,5 mil milhões a um dos credores europeus da troika

  • ECO
  • 22 Dezembro 2023

IGCP fez reembolso de 1,5 mil milhões de euros no mês passado ao Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira, ao qual ainda fica a dever 22,3 mil milhões, no âmbito do resgate da troika em 2011.

Portugal devolveu no mês passado 1,5 mil milhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF), ao qual ainda fica a dever 22,3 mil milhões no âmbito do apoio financeiro concedido pela troika no âmbito do resgate internacional de abril de 2012.

A informação consta do boletim mensal de dezembro que a agência que gere a dívida pública publicou esta sexta-feira. A ajuda concedida pela troika em abril de 2011 ascendeu a 78 mil milhões de euros.

Além do MEEF, também participaram na assistência financeira ao país o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Enquanto a dívida ao FMI já foi liquidada na totalidade, por ser mais cara, Portugal ainda deve aos credores oficiais europeus.

No que diz respeito ao empréstimo do MEEF, os 22,3 mil milhões de euros vão ser reembolsados até 2042. São devidos outros 25,3 mil milhões ao FEEF, com o prazo de reembolso a prolongar-se até 2040.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, adiantou há um mês que a dívida pública deverá fechar o ano abaixo dos 103% do PIB que estavam previstos no Orçamento do Estado.

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Turismo do Algarve está a avaliar necessidade de formação dos profissionais do setor

Com vista a capacitar os profissionais do setor, o Turismo do Algarve, em parceria com o Turismo de Portugal, está a avaliar necessidades de formação. Contributos podem ser enviados até quarta-feira.

O Turismo do Algarve e o Turismo de Portugal uniram esforços para fazer um diagnóstico das necessidades de formação dos profissionais desse setor. Com base nesse levantamento, será, depois, elaborado um calendário de formação gratuitas que serão disponibilizadas aos trabalhadores ao longo do próximo ano.

“O Turismo do Algarve empreendeu uma parceria estratégica com o Turismo de Portugal e a sua rede de escolas de hotelaria e Turismo de Faro, Portimão e Vila Real de Santo António visando a avaliação das necessidades de formação dos profissionais do setor turístico regional. Esta iniciativa tem como objetivo primordial elevar o nível de competências e a qualidade do serviço oferecido ao turista“, anunciou esta sexta-feira o Turismo do Algarve, numa nota enviada às redações.

Para fazer essa avaliação, o Turismo do Algarve vai contar também com a colaboração de um conjunto de entidades e associações regionais, que ajudarão a “identificar as carências existentes no conhecimento e nas competências dos recursos humanos do setor.

Além disso, no âmbito desta iniciativa, até 27 de dezembro – isto é, até à próxima quarta-feira – é possível que empresas e profissionais enviem os seus contributos, tendo para isso de submeter um questionário online. “A participação ativa das empresas é essencial para o sucesso desta iniciativa”, apelam os responsáveis.

Depois, com base na informação recolhida, será elaborado um calendário de formações gratuitas a serem oferecidas ao longo do ano de 2024.

“Juntos, poderemos direcionar esforços e recursos para as áreas mais necessitadas, garantindo uma oferta formativa alinhada com as exigências do setor turístico”, sublinha o presidente do Turismo do Algarve. André Gomes acrescenta que “a capacitação dos profissionais do setor é um pilar essencial para a excelência do serviço prestado“.

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