Agências de viagens esperam melhor “réveillon” de sempre

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Presidente da Associação das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) garante que, apesar da conjuntura, as reservas turísticas "continuam a acontecer" para o final do ano, que deverá bater recordes.

Apesar da conjuntura, as reservas turísticas “continuam a acontecer” para o final do ano, que deverá ser o melhor de sempre, revela o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

“Por muitas perceções que tenhamos relativamente a eventual perda de poder de compra, instabilidade política e por aí fora, a verdade é que as reservas continuam a acontecer ao ritmo que aconteceram ao longo de todo o ano, isto é: muito bom”, afirma Pedro Costa Ferreira em declarações à Lusa.

Sobre os motivos que o poderão justificar esta evolução numa altura de perda de poder de compra, o responsável aponta eventual alteração de comportamento para justificar o aumento do consumo.

“As pessoas provavelmente estão a viajar em detrimento de outras opções de vida social, nomeadamente jantares. Ouvimos isso de um responsável da Google [no Congresso da APAVT na semana passada no Porto] e até posso dizer mais: na Black Week, as primeiras informações que temos é que foram vendas absolutamente fantásticas, nunca vistas e já para o próximo ano”, sublinhou Pedro Costa Ferreira.

Ainda assim, durante o Congresso da APAVT, que decorreu no Porto entre 30 de novembro e 2 de dezembro, o responsável alertou que, depois de um 2023 de confirmação da recuperação e de “alguns recordes”, “ninguém se espantaria se 2024 fosse de desaceleração”, já que a conjuntura é complexa. “Portanto, tal como no início do ano [2023], em que tínhamos uma série de nuvens negras no horizonte, mas a única coisa que corria bem era a realidade, não posso mentir, continua a correr bem”, reforçou.

Especificamente sobre as reservas para o próximo ano, se as agências de viagens sentem crescimentos, remata com: “Sim, provavelmente o melhor ano de sempre”, com os destinos de réveillon “relativamente estabilizados”.

Por tradição, Algarve e Madeira costumam liderar escolhas, mas Alentejo, Lisboa, o Centro, o Norte e os Açores têm desenvolvido nos últimos anos ofertas alternativas que têm tido crescente atração. Já quanto às viagens dos turistas nacionais para o exterior, Brasil, Cabo Verde, São Tomé, Cuba, Disneylândia Paris, são alguns dos destinos mais procurados.

Em 27 de outubro, o INE divulgou que no segundo trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens, o que correspondeu a um acréscimo de 6,1% face ao período homólogo (mais 1,0% face ao segundo trimestre de 2019). As viagens em território nacional foram determinantes para este aumento, registando um acréscimo de 5,5% (+1,5% quando comparado com o segundo trimestre de 2019) para 4,8 milhões, o que representou 85,6% das deslocações.

Para o estrangeiro cresceram 9,8%, totalizando 812,2 mil viagens (14,4% do total) e com uma aproximação progressiva aos níveis de 2019, ficando 1,9% abaixo desses valores no segundo trimestre de 2023.

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Hoje nas notícias: Santa Casa, Fisco e novo aeroporto

  • ECO
  • 11 Dezembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A ministra Ana Mendes Godinho foi informada dos valores elevados do plano de internacionalização da Santa Casa. A coordenadora da comissão que estudou as localizações para o novo aeroporto diz que o aeroporto de Lisboa é a “galinha dos ovos de ouro da ANA”. Estas são algumas das notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Ministra foi informada dos valores elevados da internacionalização da Santa Casa da Misericórdia

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, foi informada em junho de 2021 da necessidade de investir 30 milhões no Brasil, no âmbito do projeto de internacionalização da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Há documentos a prová-lo: o ex-provedor Edmundo Martinho afirma existirem Planos de Atividades e Orçamento aprovados pela tutela com valores definidos e enviados para a Direção-Geral do Orçamento (DGO), atas de reuniões com vários elementos da mesa da SCML e centenas de emails.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

“Aeroporto de Lisboa é a galinha dos ovos de ouro da ANA.” Opção Montijo ajudaria a “manter os ovos de ouro”, diz CTI

A coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI) que estudou a localização do novo aeroporto considera que ainda há tempo para o Estado e a ANA chegarem um acordo que permita instalar esta infraestrutura em Alcochete, a opção preferida da CTI. Mesmo assim, Maria do Rosário Partidário não se coíbe de criticar a concessionária, dizendo que o aeroporto de Lisboa “é a galinha dos ovos de ouro da ANA” e que instalar o aeroporto no Montijo, como esta defende, ajudaria a empresa “a manter os ovos de ouro”.

Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso livre).

Portugal falha prazo para transpor a diretiva do IRC mínimo a nível mundial

Portugal arrisca-se a ser alvo de um processo de infração de Bruxelas: vai falhar o prazo — 31 de dezembro — para transpor a diretiva europeia relacionada com as novas regras do IRC mínimo de 15% sobre os lucros das maiores multinacionais, as empresas com receitas consolidadas de pelo menos 750 milhões de euros por ano. A proposta de lei não chegou a ir à Assembleia da República e, agora, com um Governo de gestão, não haverá uma lei em vigor até ao final deste ano, como obriga a diretiva 2022/2523, de 14 de dezembro de 2022.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Fisco muda orientação no IVA das rendas comerciais

Não estão totalmente isentos de IVA os arrendamentos comerciais que tenham serviços associados, uma vez que se entende que há prestações de serviços diferentes. A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vem contrariar entendimentos anteriores prestados a outros contribuintes numa recente informação vinculativa quando refere que um arrendamento comercial que contemple também a prestação de um conjunto de serviços de limpeza, segurança, fornecimento de água e aquecimento ou manutenção assim como a cedência de lugares de estacionamento, não é um arrendamento para efeitos fiscais. Ou seja, uma parte do arrendamento está isenta de IVA, enquanto as outras prestações não.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Fisco ganha 44% das vezes em tribunal. É o 5.º pior nas contas da OCDE

A taxa de sucesso da Autoridade Tributária (AT) em tribunal ronda os 44%, sendo das mais baixas dos 46 países avaliados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no relatório “Tax Administration” referente a 2021. O Fisco posiciona-se em 42.º lugar, apenas à frente da Malásia, Grécia, Coreia do Sul e Chile.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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UE chega a acordo para primeira lei do mundo para regular inteligência artificial

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2023

Após várias horas de negociação, Conselho e Parlamento Europeu chegaram a acordo provisório sobre as primeiras regras do mundo para regular inteligência artificial (IA).

Os colegisladores da União Europeia (UE), o Conselho e o Parlamento Europeu, chegaram na sexta-feira à noite a um acordo provisório sobre as primeiras regras do mundo para a inteligência artificial (IA), após várias horas de negociação.

A informação foi avançada pela presidência espanhola do Conselho da UE que, numa publicação na rede social X (antigo Twitter), indica que a estrutura que junta os Estados-membros e os eurodeputados “chegaram a um acordo provisório sobre a lei relativa à inteligência artificial”, um regulamento que “visa garantir que os sistemas de IA implementados e utilizados na UE são seguros e respeitam os direitos fundamentais e os valores europeus”.

Também a Comissão Europeia, que propôs este regulamento, se congratulou no X com esta luz verde provisória, nomeadamente o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, que falou num momento “histórico” já que, com este aval, “a UE torna-se no primeiro continente a definir regras claras para a utilização da IA”.

Entretanto, e ainda no X, a líder do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, salientou que esta lei “é uma novidade a nível mundial” e introduz um “quadro jurídico único”, enquanto a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, falou num “momento histórico para a Europa digital”.

Os colegisladores (Estados-membros e Parlamento Europeu) estavam desde junho a negociar as primeiras regras comunitárias para que as tecnologias que desenvolvem e recorrem à inteligência artificial sejam seguras e respeitem os direitos fundamentais.

Esta semana, as negociações intensificaram-se em trílogos de mais de 30 horas, em Bruxelas.

A Comissão Europeia apresentou, em 2021, esta proposta para salvaguardar os valores e direitos fundamentais da UE e a segurança dos utilizadores, obrigando os sistemas considerados de alto risco a cumprir requisitos obrigatórios relacionados com a sua fiabilidade.

Esta será, então, a primeira regulação direcionada para a IA, apesar de os criadores e os responsáveis pelo desenvolvimento desta tecnologia estarem já sujeitos à legislação europeia em matéria de direitos fundamentais, de proteção dos consumidores e de regras em matéria de segurança.

Previsto está que sejam introduzidos requisitos adicionais para colmatar os riscos, como a existência de supervisão humana ou a obrigação de informação clara sobre as capacidades e as limitações da inteligência artificial.

A IA tem vindo a ser cada vez mais usada em áreas como o entretenimento (personalização dos conteúdos), o comércio online (previsão dos gostos dos consumidores), os eletrodomésticos (programação inteligente) e os equipamentos eletrónicos (recurso aos assistentes virtuais como a Siri ou a Alexa, entre outros).

A Comissão Europeia tem tentado reforçar a cooperação entre os Estados-membros relativamente à IA, mas ainda não existe um enquadramento legal comum, pelo que o objetivo é passar de uma abordagem voluntária para a esfera regulatória.

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O setor fotovoltaico espera que os países participantes na COP28 “se comprometam a triplicar a capacidade de energias renováveis”

  • Servimedia
  • 11 Dezembro 2023

A COP28, a conferência sobre mudanças climáticas das Nações Unidas, é o encontro anual que este ano acontece em Dubai (Emirados Árabes), com o objetivo de adotar medidas e enfrentar a crise climática.

A cada ano, também é feito um balanço sobre os progressos estabelecidos pelo Acordo de Paris e traça-se o plano a ser implementado para reduzir as emissões poluentes ao meio ambiente. Na COP28, assim como nas anteriores, líderes de Estado, ministros, ativistas climáticos e representantes da sociedade civil, entre outros, se reunirão.

Assim como a edição anterior deixou muito a desejar, esta não começa com o pé direito, pois apenas a escolha do local é no mínimo curiosa, uma vez que os Emirados Árabes são um país cuja fonte de riqueza reside nos combustíveis fósseis.

Ao mesmo tempo em que aumenta o interesse que esta Cúpula suscita, também surgem certas dúvidas, pois as últimas edições foram envoltas pelas sombras de promessas vãs. Muitas boas intenções que não se materializam em ações ou medidas suficientemente contundentes para frear as mudanças climáticas e o aumento da temperatura do planeta.

Segundo a ONU, “para manter um clima suportável, a produção de carvão, petróleo e gás deverá ser reduzida o mais rápido possível e a capacidade de energia renovável (eólica, solar, hidráulica e geotérmica) deverá ser triplicada até 2030”.

Por esse motivo, o objetivo principal da Cúpula deste ano é debater se é possível multiplicar as energias renováveis para que a geração de energia provenha majoritariamente delas. Outro ponto que certamente será mais difícil de abordar é o tema do financiamento dos combustíveis fósseis e da eliminação de qualquer tipo de ajuda a essas indústrias. Para cumprir esse objetivo de triplicar as energias renováveis, deverão ser alcançados 10.000 gigawatts de energia renovável instalada em todo o mundo até 2030, quando atualmente temos 3.000 gigawatts, segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o que significa acrescentar 1.000 GW por ano.

No ano passado, setores como o fotovoltaico consideraram insuficientes os acordos alcançados na COP27, realizada no Egito. A voz autorizada do setor de energia solar na Espanha, a União Espanhola Fotovoltaica (UNEF), expressou sua deceção e preocupação com os resultados em relação aos objetivos de substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis, como estratégia para reduzir as emissões globais de CO2 e conter o aquecimento global.

O seu diretor geral definiu então essa cúpula como “defensiva em relação aos objetivos de redução das emissões de CO2” e cujos acordos mostravam “uma perda de ambição e consciência com relação à transição energética”.

Dessa forma, este meio de comunicação voltou a consultar a associação que representa mais de 95% das empresas do setor fotovoltaico na Espanha sobre quais são as expectativas desta nova cúpula e o que podemos esperar dela. Nas palavras de José Donoso, diretor geral da UNEF e presidente do Conselho Global de Energia Solar, “o sucesso da COP deve ser medido em relação ao tempo previsto para alcançar a descarbonização, o que implica assumir compromissos claros na eliminação dos combustíveis fósseis. Além disso, é fundamental que os países participantes da COP se comprometam a triplicar a capacidade de energia renovável até 2030. Também acreditamos que é fundamental estabelecer mecanismos de financiamento adequados para países em desenvolvimento, com o objetivo de fornecer-lhes eletrificação suficiente e sustentável”.

Sobre o objetivo de triplicar a capacidade instalada de energias renováveis até 2030 e a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, como parte fundamental do encontro, a posição espanhola é clara. Por um lado, nesta edição, e devido à presidência espanhola do Conselho da União Europeia, a ministra Teresa Ribera defenderá a posição dos países membros como parte de sua presidência semestral dos conselhos de Energia e Meio Ambiente.

Ribera defenderá, entre outras medidas, a possibilidade de triplicar a capacidade instalada de energias renováveis até 2030, um objetivo já contemplado no PNIEC.

Quanto à posição da UNEF, Donoso acredita que “atualmente, a Espanha já possui uma estratégia adequada ao objetivo de triplicar a implementação de renováveis antes de 2030. No nosso caso, contamos com o Plano Integrado de Energia e Clima, que o Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico revisou recentemente e que se adequa às reivindicações que o setor fotovoltaico mundial está fazendo nesta COP”.

RENOVÁVEIS

Atrasar o aquecimento global é o objetivo principal das partes que compõem a COP, mas uma coisa é o desafio e outra bem diferente são as medidas necessárias para alcançá-lo.

Para Donoso, as energias renováveis são capazes de frear o aumento da temperatura global, mas, é claro, “conseguir isso está associado a grandes desafios, como alcançar um consenso social sobre a importância e a necessidade de agir com determinação contra a mudança climática. Todos devemos internalizar nos nossos processos de tomada de decisão a necessidade de combater a emergência climática. É muito importante que todos trabalhemos juntos para alcançar uma maior aceitação social das energias renováveis”.

Dessa forma, a principal voz do setor aposta em simplificar as barreiras administrativas, fomentar investimentos em infraestrutura de armazenamento, otimizar redes e produção de hidrogénio renovável, além de desenvolver sistemas de compensação adequados que garantam a recuperação dos investimentos ao mesmo tempo que ofereçam aos consumidores um preço competitivo.

Quanto ao papel que cada cidadão pode desempenhar como parte do seu compromisso contra a mudança climática, Donoso aposta no autoconsumo, afirmando que impulsioná-lo é “a melhor maneira pela qual a população pode contribuir para a luta contra a emergência climática”.

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Ranking de agências de comunicação. CV&A lidera em faturação e lucros

Entre as 26 empresas analisadas pelo +M/ECO com base em dados da InformaDB, 17 faturaram mais de 1 milhão de euros no último ano. Conheça as agências com maior faturação, lucros e margem de EBITDA.

A Cunha Vaz e Associados (CV&A) foi a empresa que mais faturou em 2022. De acordo com dados da InformaDB, a empresa liderada por António Cunha Vaz contabilizou em vendas e prestação de serviços mais de 10 milhões de euros no ano passado, quase um quarto do total de vendas gerado pelas 20 maiores empresas do setor em Portugal.

A CV&A foi também a empresa que mais lucros registou em 2022. Cada um dos seus 34 funcionários ofereceu, em média, quase 73 mil euros de lucros à empresa, que totalizaram uma quantia de 2,47 milhões de euros.

A segunda consultora com mais lucros no último ano foi a Pressdirecto, que gerou resultados líquidos de 582,6 mil euros, e na terceira posição surge a LPM, com lucros de 576 mil euros.

Entre as 26 empresas analisadas pelo +M/ECO com base em dados da InformaDB, apenas 17 faturaram mais de 1 milhão de euros no último ano.

Em termos de vendas, a LPM é a segunda maior empresa do setor, com 6,3 milhões de euros registados em 2022. Na terceira posição surge a Lift, com 5,1 milhões.

A relação entre as vendas e os lucros não é idêntica entre agências. No grupo das 20 maiores empresas de comunicação do país, apenas três fecharam o ano com prejuízos. Foi o caso da Lift, que apesar de ter faturado mais de 5 milhões de euros (a terceira maior no ranking de vendas), terminou 2022 com prejuízos de 89,8 mil de euros; da YoungNetwork, que encerrou o ano com prejuízos de quase 24 mil de euros, apesar de ter faturado 3,2 milhões de euros; e ainda da Wisdom Consulting, que fechou 2022 com prejuízos abaixo de 9,2 mil euros e com uma faturação de quase 928 mil euros.

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Entre as empresas com as operações mais rentáveis, a CV&A também marca destaque, mas não é a primeira mas a terceira da lista. A empresa com a operação mais rentável do ponto de vista da margem EBTIDA foi a Pressdirecto, que em 2022 foi capaz de apresentar um EBTIDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) equivalente a 39,8% do total da sua facturação.

Significa que, por cada 1.000 euros de vendas feitas, a Pressdirecto foi capaz de gerar quase 400 euros de EBTIDA. A CV&A, a segunda melhor deste ranking, apresentou um EBTIDA de 320 euros pelos mesmos 1.000 euros de vendas.

A YoungNetwork e a Pressdireto, recorde-se, integram ambas o Young Network Group, de João Duarte. A primeira empresa utiliza as marcas Carmen e a Alice — a Carmen mais focada em criatividade e ativação e a Alice em digital e PR — e a Pressdirecto opera com a marca Taylor.

A fechar o pódio das agências de comunicação com a segunda maior margem EBITDA surge a Corpcom que, por cada 1.000 euros de vendas gerou um EBITDA de 345 euros. No entanto, se o leque de observação se resumir às empresas que em 2022 faturaram mais de 1 milhão de euros, a Corpom fica de fora e a terceira posição deste ranking é ocupada pela M – Public Relations, consultora de comunicação do universo JLM, que por cada 1.000 euros de vendas gerou um EBITDA de 260 euros.

Entre as 26 empresas analisadas pelo +M/ECO com base em dados da InformaDB, apenas 17 faturaram mais de 1 milhão de euros no último ano. Importa referir que nos casos da Hill&Knowlton e a Llorente & Cuenca as últimas contas disponíveis são de 2021, pelo que não fazem parte desta análise.

Cunha Vaz & Associados cresce 80,87% em 2022

Número um em vendas e prestações de serviços e em resultados líquidos, a agência fundada por António Cunha Vaz, e vendida ao grupo Havas no início de outubro, cresceu em vendas 80,87% no último ano e os resultados líquidos aumentaram 150,69%.

Estes dados referem-se a todo o negócio da agência, ou seja, Europa e África. As duas geografias foram separadas em agosto através de um processo de cisão no qual foi criada a CV&A Europe. Foi esta sociedade, com cerca de 27/28 colaboradores, que passou para o grupo Havas. O fundador da agência mantém-se como acionista da H/Advisors CV&A, com uma posição minoritária, e está contratualmente obrigado a permanecer por mais cinco anos na empresa, contava na altura ao +M.

Em relação aos resultados de 2022, perto de 50% serão provenientes da Europa, sendo os restantes repartidos entre o Brasil, Angola e Moçambique, geografias que ficaram fora do negócio com o grupo Havas.

O negócio na Europa foca-se em public affairs e tivemos dois negócios em África e dois no Brasil que foram muito volumosos”, avança, em conversa com o +M, sobre o crescimento do último ano.

Gostaria que a questão de lei do lobby fosse resolvida de uma vez por todas, mas parece que não se quer.

António Cunha Vaz

Fundador da CV&A

A área da formação — para a qual são certificados — também foi uma das apostas de 2022. Pelo contrário, word of mouth, ativações e eventos continuam a não integrar o leque de serviços da agência liderada por António Cunha Vaz, registado no registo de interesses do Parlamento Europeu.

Na Europa o negócio decorre muito de empresas que querem investir em Portugal e recorrem a nós para saber quem é quem, conhecer a legislação e o mercado. Também preparamos, por exemplo, a visita de clientes a Bruxelas e as reuniões com os deputados”, descreve. Cá, não seria possível. “Gostaria que a questão de lei do lobby fosse resolvida de uma vez por todas, mas parece que não se quer“, comenta. A área de public affairs é mais interessante em termos de remuneração do que a media relations, acrescenta.

China, Austrália, Japão ou Suíça, que não integra a Europa comunitária, são algumas das geografias para as quais a agência também trabalhou no último ano. “Também tínhamos clientes na Rússia, mas com a invasão suspendemos os contratos”, recorda.

Dos lucros de 2022, garante o responsável, 10% foram distribuídos pelos colaboradores. Para 2023, na Europa, António Cunha Vaz estima um crescimento de cerca de 5%.

Quanto ao próximo ano, as perspetivas são otimistas. “O negócio vai crescer um bocado na Europa“, acredita, apontando para os 6 a 7%.

Sobre o setor, António Cunha Vaz diz que “há algumas muito boas empresas, do ponto de vista de rentabilidade”. Mas nem todas são iguais. “Nós olhamos mais para serviços diretamente prestado, outras olham mais para eventos, ativação, branded content, word of mouth. Nós preferimos comunicação institucional e financeira, media relations e public affairs”, diz.

As áreas de public affairs e formação serão as maior crescimento no próximo ano, no qual a agência vai tentar ir buscar negócio ao Estado. “O Estado central, local e regional representa para nós cerca de 2% e há empresas para as quais representa cerca de 30%”. “Se for conseguido com transparência, é de louvar a capacidade dessas empresas conseguiram esses concursos“, comenta.

E, a ideia, é crescer no setor público. “Gostava que chegássemos aos 3,5 % em 2023 e em 2024 aos 7,5%”, aponta como objetivo. “O nosso mercado é muito pequenino, evitávamos trabalhar com o Estado, por questões de transparência, morosidade e pagamento tardio, mas vamos trabalhar“, garante.

Afirmando que “a concorrência é sempre boa”, o fundador da CV&A diz também que “há demasiadas agências, de uma pessoa só, que saíram da política, que apresentam preços muito baixos e desvirtuam o mercado”.

Outra coisa que melhoraria a performance do setor seria as empresas que vão para o estrangeiro recorrerem a empresas portuguesas. “Os espanhóis, quando vêm para cá, fazem crescer as nossas concorrentes espanholas. Nós quando vamos para fora contratamos agências internacionais”. “Prestamos serviços a duas multinacionais, que vendem serviços a empresas portuguesas que foram para fora… não faz muito sentido”, conclui.

Pressdirecto lidera em margem de EBITDA

Na 14.ª posição em vendas, com 1,4 milhões de euros, a Pressdirecto — que opera com a marca Taylor — apresenta a segunda melhor performance em resultados líquidos e a melhor em margem de EBITDA.

João Duarte, dono e CEO do grupo Youngnetwortk, atribui o crescimento a alguns projetos de maior dimensão, com eventos e ativação de marca, para alguns clientes. Sendo o crescimento muito expressivo, e também resultado de eventos, João Duarte recorda que 2021 ainda foi um ano de pandemia, pelo que o ponto de partida era necessariamente mais baixo.

Por outro lado, assim como as grandes consultoras estão a entrar no negócio das agências, também a agência entrou na área de gestão estratégica. A unidade chama-se Business Consulting, foi lançada no segundo semestre de 2021, e representa já cerca de 7% da faturação, adianta João Duarte.

Se conseguirmos fechar em linha com 2022 será bom (…) Já ganhámos alguns projetos de elevada dimensão, mas, uns relacionados com PRR e outros privados, arrancam para o ano. O incremento grande será em 2024.

João Duarte

CEO do grupo Youngnetwortk

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi visto como uma oportunidade de negócio. “A comunicação está muito ligada à gestão. O que fizemos foi desenvolver projetos – muitos dos relacionados com digitalização – e encontrar os parceiros a quem os apresentar”, diz. Ou seja, a agência tem uma ideia e procura depois as empresas ou autarquias interessadas em aplicar o conceito, entregue já com plano de negócio e de comunicação descreve. Mafra, Sesimbra, Ourém, Tondela ou Loures foram autarquias para as quais a agência desenvolveu iniciativas, enumera.

Este ano, por outro lado, está a ser “desafiante”. “Se conseguirmos fechar em linha com 2022 será bom”, diz o responsável. “Já ganhámos alguns projetos de elevada dimensão, mas, uns relacionados com PRR e outros privados, arrancam para o ano. O incremento grande será em 2024“, acredita. As áreas de branded content e digital são duas das que apresentam maior potencial de crescimento.

Nos últimos meses, por outro lado, João Duarte tem verificado que as empresas adiam as decisões. “Não dizem que não, mas também não dizem que sim. As famílias ainda estavam com folga da pandemia, mas já se foi toda“, o que impacta nas empresas que trabalham com marketing e publicidade.

Em Portugal, juntando as quatro empresas principais – Pressdirecto, YoungNetwork, Silaba Notável e Traço Instantar – e outras três de menor dimensão, o grupo de João Duarte gera de receitas cerca de 7 milhões de euros. A faturação das restantes geografias, que não consolida nestas empresas, é de cerca de 3 milhões de euros, avança.

Também contactada para este trabalho, a LPM optou por não responder às questões do +M.

 

 

(Artigo atualizado no dia 15 com com mais cinco agências, passando o top de 15 para 20)

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Sindicato “chumba” acordo de teletrabalho da Lusitania

Seguradora do Montepio colocou 100 funcionários em regime de trabalho remoto. Acordo prevê teletrabalho pelo período mínimo de um ano, mas STAS quer salvaguardar condições com regresso ao escritório.

A Lusitania colocou 100 trabalhadores em regime de trabalho remoto no início de outubro, mas as condições oferecidas pela seguradora do ramo não vida do grupo Montepio estão longe de satisfazer o sindicato do setor. Isto porque o acordo apenas garante o teletrabalho durante um ano. Depois disso, o funcionário pode ter de regressar ao local de trabalho mais próximo da área da residência. Em muitas situações, poderá ser mais longe do que era até agora, já que os 16 balcões onde eles trabalhavam foram encerrados no âmbito da reestruturação da rede comercial que concentrou as agências em Lisboa, Porto e Faro.

Nesse sentido, o Sindicato dos Trabalhadores da Área Seguradora (STAS) está a recomendar aos trabalhadores afetados por esta decisão para não aceitarem o acordo de teletrabalho que a Lusitania pôs em cima da mesa. Este sindicato critica mesmo a postura da seguradora do grupo Montepio por não ter aceitado incorporar as alterações que propôs aos termos da minuta, nomeadamente que se assegurasse o regime de teletrabalho por tempo indeterminado, em vez de um período mínimo de um ano.

“Parece-nos inconcebível que a Lusitania tenha esta postura com os seus trabalhadores que não tiveram alternativa ao encerramento dos balcões”, referiu o sindicato liderado por Patrícia Caixinha, num comunicado enviado na semana passada aos trabalhadores.

Continuamos a recomendar a não assinatura dos acordos propostos, até que a Lusitania garanta e salvaguarde a cada um as condições devidas, nomeadamente relacionadas com o local de trabalho em caso de cessação do respetivo acordo”, conclui.

O STAS enviou várias propostas de alteração ao acordo de teletrabalho, que não foram contempladas pela seguradora. A principal preocupação tem a ver com uma possível cessação do acordo de teletrabalho e com o facto de na versão da minuta da Lusitania “não constar uma referência ao local de trabalho para o qual os mesmos regressariam ou que garantias lhe estariam asseguradas”.

Do lado da seguradora, citada pelo sindicato no mesmo comunicado, a resposta foi a de que o acordo cumpria com a lei e mais: “Na eventualidade de a empresa pretender cessar os acordos de teletrabalho, os trabalhadores serão transferidos para o local de trabalho mais próximo da sua residência, sendo aplicado o definido na cláusula 9.ª do ACT e no Código do Trabalho no que respeita a esta matéria”.

A lei define que, havendo uma mudança de local de trabalho, o trabalhador não pode percorrer distância superior a 50 quilómetros à que já percorre no trajeto de ida e volta entre a sua residência permanente e o local de trabalho. No caso mais flagrante de como o regresso ao regime presencial pode tornar-se problemático, o fim do teletrabalho para funcionários dos balcões das ilhas (Madeira e Açores), que foram encerrados, exigiria mudarem-se para o continente.

Em declarações ao ECO, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), dona da Lusitania, sublinhou que “em caso de prejuízo sério” com mudança de local de trabalho, o trabalhador “poderá resolver o contrato com direito às compensações previstas legalmente”. Ainda assim, a mutualista liderada por Virgílio Lima (que também é o chairman da seguradora) lembrou que há atualmente “condições para que o teletrabalho seja uma realidade duradoura”, tendo em conta a evolução acelerada que registou com a pandemia da Covid-19, tendo-se provado a manutenção dos níveis de produtividade e uma melhoria no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Como o ECO revelou, a Lusitania avançou com uma reestruturação da rede comercial no início de outubro que implicou a saída de 20 trabalhadores e a passagem de 100 funcionários das 16 agências encerradas para o regime de teletrabalho. De acordo com o site da companhia, a Lusitania conta agora com dois balcões em Lisboa, um no Porto e outro em Faro.

A AMMG apontou ao ECO que o projeto de evolução da rede de distribuição da Lusitania integra um plano de transformação que se desenvolve até 2026, existindo um conjunto de várias ações do lado dos custos e das receitas para colocar a companhia entre as referências do mercado nos principais indicadores.

A Lusitania registou lucros de 5,1 milhões de euros em 2022, depois dos lucros de 1,2 milhões no ano anterior. Ainda assim, acumulou prejuízos nos anos anteriores que levaram a seguradora a avançar com uma reestruturação financeira entre o final do ano passado e o início deste com o objetivo de estabilizar a situação financeira (depois da turbulência nos mercados financeiros). Nesta operação, o grupo Montepio injetou 115 milhões de euros para eliminar as perdas dos últimos anos.

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Intelcia contrata 800 trabalhadores em Portugal em dois meses

Intelcia tinha anunciado estar à procura de 500 trabalhadores em várias cidades do países. Dois meses depois, avança ao ECO que já recrutou cerca de 800 e conta contratar mais em 2024.

A Intelcia contratou mais de 800 trabalhadores em várias cidades de Portugal, nos últimos dois meses. Em setembro, tinha anunciado estar à procura de cerca de meio milhar de trabalhadores, mas acabou por avançar com mais contratações do que o inicialmente previsto, à boleia do “crescimento em atuais e novos clientes”, explica a multinacional em declarações ao ECO.

“Desde outubro que a Intelcia Portugal recrutou para os seus projetos em português e francês, nos setores da energia, seguros, telecomunicações e food & beverage, mais de 800 colaboradores“, adianta fonte oficial ao ECO.

Por esta via, foram criados empregos, assinala a Intelcia, nas seguintes cidades portuguesas: Guarda, Vila Real, Amarante, Macedo de Cavaleiros, Viana do Castelo, Vila Real, Oliveira do Hospital, Viseu, Castelo Branco, Guarda, Covilhã, Fafe, Vieira do Minho, Lamego e Lisboa.

Ora, no final de setembro, a Intelcia tinha indicado estar à procura de cerca de 500 trabalhadores com conhecimentos da língua francesa ou portuguesa, bem como excelentes capacidades de comunicação e conhecimentos de informática, para os setores da energia, seguros, telecomunicações e alimentação.

Num balanço feito ao ECO, explica agora que o crescimento em clientes levou a mais contratações do que estava à espera e revela que em 2024 conta “manter e forçar este ritmo de crescimento”.

“Para 2024, a necessidade de reforço das equipas por via do desenvolvimento da empresa mantém-se, potenciado pela expansão da sua área de atuação, com uma nova área de negócio em Portugal, Intelcia Shared Services“, avança a multinacional sem precisar quantas vagas serão abertas no próximo ano.

“Numa altura em que cada vez mais multinacionais escolhem Portugal para instalar os seus centros de serviços partilhados, a Intelcia Shared Services permite dar respostas personalizadas, para clientes que se encontrem implementados ou pretendam migrar as suas operações para o território nacional“, adianta a mesma fonte.

No mercado nacional desde 2018, a Intelcia Portugal tem hoje quase sete mil trabalhadores. Já de modo global, esta multinacional conta com mais de 40 mil trabalhadores em 17 países. “Com mais de 20 anos de experiência no setor, opera nas áreas de customer relationship management, IT solutions, business process outsourcing e digital services“, explica a própria.

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Grupo Gallo leva o seu caldo natural até às estações de esqui da Ferrocarrils de la Generalitat de Cataluña

  • Servimedia
  • 11 Dezembro 2023

Aliança entre FGC Turisme, que administra seis estações de montanha da Generalitat e o Grupo Gallo levará a nova variedade de caldo às pistas para que as famílias possam degustar gratuitamente.

O caldo também estará em qualquer um dos 28 restaurantes localizados nas 6 estações de esqui administradas pela FGC.

O Grupo Gallo pretende combater as baixas temperaturas aproximando sua nova variedade de caldo catalã dos esquiadores e usuários nas estações gerenciadas pelos Ferrocarrils de la Generalitat de Catalunya (FGC Turisme).

Graças ao acordo alcançado entre Ferrocarrils de la Generalitat de Cataluña e a empresa alimentícia, as famílias que visitarem um dos 6 domínios esquiáveis da FGC durante esta temporada de inverno poderão adicionar a uma jornada de esqui uma xícara de caldo quente com a nova variedade de Escudella Gallo.

Os usuários poderão degustar o produto em um dos pontos de distribuição com mochilas móveis que serão instaladas aos pés da pista, assim como nos 28 restaurantes localizados nas estações de La Molina, Vall de Núria, Vallter, Espot, Port Ainé e Boí Taüll. A Escudella de Gallo também estará presente em eventos que ocorrerão durante esta temporada em cada uma delas.

“O calor reconfortante da Escudella estará ao alcance de todos aqueles que desejarem tornar sua experiência na neve verdadeiramente especial, degustando um caldo 100% natural elaborado a partir da receita tradicional que utiliza ingredientes frescos e regionais, com 25% de carne”, destacou o Grupo Gallo. “Orgulhamos-nos de oferecer um produto seguindo a receita tradicional, 100% natural, perfeito para se reconfortar e desfrutar após um dia de esqui”, explicou a responsável pelo projeto no Grupo Gallo, Adriana Blanch.

Essa ação de colaboração com a FGC Turisme surge após um ano da entrada no mercado das novas variedades de caldos com as quais o Grupo Gallo pretende “democratizar o consumo de caldo natural na Espanha, com suas novas variedades de caldos elaborados com ingredientes 100% naturais. A nova linha de caldos combina a naturalidade desse produto com a tradicional pasta de sopa Gallo, criando assim uma combinação perfeita e que oferece ao consumidor uma proposta de máxima qualidade”.

A empresa ressaltou que se trata de “um produto único no mercado que colocou ao alcance dos lares espanhóis a aliança perfeita entre a melhor massa para sopa e o caldo de sempre, a partir de receitas tradicionais elaboradas com um processo industrial exclusivo que permitirá oferecer às famílias um produto que elevará o padrão de qualidade da categoria. Um produto honesto que se orgulha de sua naturalidade, sabor excecional e avanço nos parâmetros de sustentabilidade, graças à eficiência do processo industrial e à proximidade dos ingredientes utilizados”.

Com essa novidade, o Grupo Gallo afirmou que está respondendo “à tendência crescente nos lares de substituir o caldo caseiro pelo caldo embalado: enquanto em 2014, 70% dos lares que consumiam caldo o preparavam em casa, atualmente esse percentual diminuiu para 60%. A falta de tempo é o principal motivo pelo qual está deixando de cozinhar o caldo de maneira tradicional em casa, sem que isso signifique que esse prato deixe de estar presente nos lares: na Espanha, as famílias consomem caldo em média duas vezes por semana, preferencialmente no jantar”.

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Pedro Nuno Santos avança com Alcochete. Carneiro e Montenegro ainda ponderam Montijo

A localização do novo aeroporto de Lisboa será decidida pelo futuro primeiro-ministro. Pedro Nuno Santos segue a recomendação técnica, mas os rivais, interno e externo, avaliam a solução mais barata.

A decisão sobre a localização do novo aeroporto da região de Lisboa será tomada pelo Governo que sair das eleições antecipadas de 10 de março. A Comissão Técnica Independente (CTI) elege a conjugação do Aeroporto Humberto Delgado com uma infraestrutura complementar em Alcochete como a melhor solução.

Mas a conclusão não é consensual entre os potenciais líderes do próximo Executivo, do PS ou PSD, e mesmo entre os socialistas não há unanimidade. Pedro Nuno Santos alinha por Alcochete. Porém, o custo da obra, que terá de ser suportado pela concessionária ANA, é a pedra na engrenagem que está a gerar divisões, colocando de novo Montijo na equação de um eventual consenso entre o PS de José Luís Carneiro e o PSD de Luís Montenegro.

Se Pedro Nuno Santos ganhar as diretas do PS, de 15 e 16 de janeiro, e sair vitorioso das legislativas de 10 de março vai mesmo seguir a recomendação da CTI com ou sem acordo do PSD. “A CTI decidiu, não há dúvidas, nem se espera que Montijo volte à baila”, afirmam ao ECO fontes próximas de Pedro Nuno Santos. “Aliás a solução Alcochete estava fechada com José Sócrates e só não avançou por causa da troika”, lembra outra fonte consultada pelo ECO.

Aliás, logo após a apresentação do relatório da CTI, na passada quarta-feira, o candidato a secretário-geral do PS e ex-ministro das Infraestruturas foi perentório: “Mais vale feito do que perfeito. Já perdemos demasiado tempo com a localização do aeroporto”.

Mas Alcochete pode ter um custo de 3,23 mil milhões de euros, apenas com uma pista, enquanto o Montijo fica por 1,38 mil milhões, substancialmente menos. Razão porque ainda está a ser avaliado pelos outros dois potenciais chefes do próximo Executivo: José Luís Carneiro, o rival interno de Pedro Nuno Santos, na disputa da liderança socialista, e Luís Montenegro, presidente do PSD e líder do maior partido da oposição. Aliás, a localização na margem sul do Tejo é a alternativa que tem sido defendida pela concessionária ANA, detida pelo grupo francês Vinci, que gere os aeroportos nacionais.

José Luís Carneiro, que parece reunir maior apoio do núcleo duro de António Costa, tem colocado a tónica na necessidade de um consenso alargado, sobretudo com o PSD, o que indica que a solução Montijo ainda não está fora da equação, apurou o ECO.

Poucos momentos depois de conhecer as primeiras conclusões apresentadas pela CTI, Carneiro defendeu que é necessário “cumprir o que o primeiro-ministro assumiu no Parlamento e perante os portugueses, que é procurar promover um diálogo com o líder da oposição”.

Fonte oficial da candidatura de Carneiro à liderança do PS indicou ainda ao ECO que “é preciso chegar a um consenso tão alargado quanto possível para decidir a localização do novo aeroporto e admite manter o acordo com o PSD no sentido de fazer uma opção duradoura”. Ainda assim, o candidato a líder do PS reconhece que, “não havendo consenso, teremos de decidir em função do interesse nacional”.

Tendo em conta que José Luís Carneiro encarna a continuidade da linha política de António Costa, é preciso recordar as declarações do ainda primeiro-ministro no encerramento da apresentação do relatório da CTI que recomenda a localização do novo aeroporto da região de Lisboa em Alcochete.

“O decisor político tem um conjunto de outras condicionantes para além da avaliação técnica. A avaliação da condicionante do contrato em vigor terá de ser tido em conta pelo decisor político”, salientou António Costa. “Essa ponderação vai ter de ser feita, para além dos constrangimentos próprios da política”, frisou. Ou seja, há outras nuances políticas e contratuais com a ANA que devem ser tidas em consideração para além do que está vertido no relatório da CTI.

Montenegro chama ex-governantes de Passos e Durão para decidir aeroporto, TGV e TAP

Do mesmo modo, o presidente do PSD, Luís Montenegro, mantém em aberto Montijo, como aeroporto complementar e solução de curto prazo. Mas não irá, para já, tomar uma posição “precipitada”, daí que esteja a preparar um grupo de trabalho que ficará incumbido de analisar o relatório da CTI.

Essa comissão será coordenada pelo vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, e contará com Maria Luís Albuquerque e Manuel Castro Almeida, que foram, respetivamente, ministra das Finanças e secretário de Estado do Desenvolvimento Regional do Governo de Pedro Passo Coelho, avançou ao ECO fonte oficial da liderança do PSD de Luís Montenegro.

José Eduardo Martins, ex-deputado e secretário de Estado do Ambiente de Durão Barroso, e os membros do Conselho Estratégico Nacional do PSD Carlos Lopes e Tiago Sousa d’Alte, este último coordenador da pasta dos Transportes e Infraestruturas do órgão consultivo do partido, também vão integrar o mesmo grupo.

“O objetivo é estar munido de toda a informação para que, na primeira hora, assim que for eleito primeiro-ministro, possa tomar uma decisão”, indicam ao ECO fontes próximas do líder social-democrata, salientando que “a opção Montijo ainda terá de ser considerada, porque Alcochete é uma opção demasiado dispendiosa e que pode não ter cabimento no contrato de concessão com a ANA”. Ainda que a CTI conclua que a construção de uma infraestrutura aeronáutica em Alcochete não requeira financiamento público que, aliás, não teria o aval de Bruxelas, a não ser que implicasse um relocalização do Aeroporto Humberto Delgado, como o ECO já noticiou.

Os cálculos da CTI ainda não convenceram, contudo, o PSD. “A solução Montijo gizada pelo Governo de Pedro Passos Coelho iria custar apenas 750 milhões de euros, um custo que a ANA estava disposta a assumir e que seria viável. Alcochete são mais de oito mil milhões [a 50 anos]. Mesmo com as taxas aeroportuárias no máximo, a ANA só iria conseguir arrecadar mais 1,2 milhões de euros até ao final do contrato da concessão [até 2062]. Onde iria conseguir os restantes sete mil milhões?”, indicam fontes próximo de Montenegro ao ECO.

Ou seja, para conseguir angariar a receita necessária para financiar o aeroporto em Alcochete, “vai ser então necessário alargar o contrato de concessão com a ANA por mais 25 ou 30 anos, mas a Direção-Geral da Concorrência da União Europeia não autoriza, obrigando a abertura de um concurso público internacional”, de acordo com o PSD.

Perante todas estas condicionantes, os sociais-democratas ainda vão analisar Montijo como solução alternativa e de curto prazo, em linha com o que tem defendido a ANA.

Montenegro, tal como Carneiro, sublinha a importância de um consenso com o principal partido da oposição: “Se for primeiro-ministro a partir de março, como espero, com a confiança dos portugueses, será uma das primeiras decisões que nós vamos tomar, é esta de escolher a localização do novo aeroporto e de encetar todos os procedimentos para a sua execução. Naturalmente com o desejo de que o principal partido na oposição, que antecipo que seja o PS, também possa colaborar connosco”.

O grupo de trabalho, criado pelo PSD, não se irá debruçar apenas sobre a nova infraestrutura aeroportuária. “É também para coadjuvar o presidente do PSD na questão da alta velocidade ferroviária e na privatização da TAP. A ideia é muita clara: não perder tempo. Ter todas as condições para decidir estes dossiês assim que o PSD seja chamado a formar governo”, revelou Miguel Pinto Luz ao ECO.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 11 de dezembro

  • ECO
  • 11 Dezembro 2023

Ao longo desta segunda-feira, 11 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Empresas viram anulados 838 milhões em apoios do PT2020 que já tinham sido aprovados

“À medida que nos aproximamos do encerramento do PT2020" é "expectável que as quebras de compromisso se mantenham nos próximos meses”, diz ao ECO fonte oficial do Compete.

O Sistema de Incentivos anulou 838 milhões de euros em apoios às empresas desde fevereiro do ano passado, resultado da rescisão, anulação, desistência, incumprimento e revisão em baixa de projetos. Em causa estão mais de cinco mil empresas.

Desde fevereiro de 2022 que o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas é negativo, com exceção do mês de junho de 2022. Ao todo foram libertados pelo menos 953 milhões de euros. No entanto, a este valor é necessário retirar os 115 milhões de apoios que foram transferidos do Compete 2020 para o Apoiar, como avançou em setembro, ao ECO, o presidente do Compete. Ou seja, não foram anulações, mas foram uma “operação administrativa de reenquadramento”.

No relatório mensal dos Sistemas de Incentivos, reportado a 30 de abril de 2023, tanto o incentivo pago como o contratado foram a terreno negativo (-131 milhões de euros) na sequência desta operação. “Este decréscimo não traduz uma real diminuição do montante de incentivo efetivamente pago, mas antes uma operação administrativa de reenquadramento de operações apoiadas no âmbito do Programa Apoiar do Eixo II do Compete 2020 para o Eixo VII-REACT-FEDER”, explicou fonte oficial do programa. “Esta operação ocorreu na sequência da aprovação pela Comissão Europeia da integração no Compete da segunda tranche de dotação do REACT-EU e visou garantir a plena absorção dos fundos comunitários atribuídos a Portugal”, acrescentou a mesma fonte.

Assim, dos 953 milhões de euros de saldo negativo identificados nos boletins mensais do Sistema de Incentivos, 838 milhões são referentes mesmo a anulações. Embora não seja o valor total das anulações, são um indicativo desta realidade.

A autoridade de gestão desdramatiza estes números e diz que as quebras de compromisso que se têm vindo a verificar “traduzem o comportamento habitual na execução de Sistemas de Incentivos, verificado em todos os períodos de programação, uma vez que se registam sempre quebras no encerramento dos projetos, desistências e anulações por incumprimentos dos beneficiários”, explica fonte oficial do Compete. “O atual Portugal 2020 foi ainda particularmente afetado por esta dinâmica, atentas as circunstâncias excecionais verificadas, designadamente fruto da crise pandémica e da guerra na Ucrânia”, acrescenta a mesma fonte.

“Este contexto leva as autoridades de gestão a adotarem práticas que garantam a plena absorção dos fundos comunitários, nomeadamente, a assunção de taxas de overbooking, algo que se verificou, também, no atual período de programação”. Isto é, são aprovados projetos para lá da dotação do programa para garantir que não há verbas desperdiçadas.

À medida que nos aproximamos do encerramento do Portugal 2020, esta tendência torna-se ainda mais notória, sendo expectável que as quebras de compromisso se mantenham nos próximos meses”, sublinha fonte oficial do Compete.

De acordo com os boletins trimestrais do Portugal 2020, desde março de 2022 até setembro de 2023 foram anulados apoios a 5.254 empresas no âmbito do Sistema de incentivos – que agrupa os apoios concedido às empresas no âmbito do Compete, mas também dos Programas Operacionais Regionais. No entanto, os boletins não detalham quantas empresas transitaram dos incentivos do Compete para o Apoiar.

O Executivo colocou em marcha uma operação limpeza em maio do ano passado para libertar fundos que estão alocados a projetos parados e, assim, poder financiar outros que também receberam luz verde, mas que estão em overbooking (aprovações acima da dotação inicial), precisamente para que não haja desperdício de verbas. A ministra da Presidência, que tutela os fundos europeus, nunca revelou qual o montante que pretendia libertar com a medida, nem o montante que foi efetivamente liberto, apesar de o ECO já o ter questionado por diversas vezes.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 11 Dezembro 2023

Em dia da divulgação de dados sobre o comércio internacional português e do volume de negócios e emprego, terá lugar uma reunião do Conselho de Estado sobre os Açores.

Nesta segunda-feira, o INE irá revelar dados acerca da economia portuguesa, nomeadamente, as Estatísticas do Comércio Internacional e o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria. Na política também se preparam novidades, com a Reunião do Conselho de Estado devido ao chumbo do orçamento regional para os Açores, convocado pelo Presidente da República. Já António Costa começa o dia no debate preparatório na Assembleia da República para o Conselho Europeu e às 20 horas marcará presença na redação de Queluz, numa entrevista exclusiva à TVI.

Como evolui o comércio internacional de bens em Portugal?

O Instituto Nacional de Estatística irá divulgar as Estatísticas do Comércio Internacional esta segunda-feira. Importa relembrar que, segundo a autoridade de estatística, no terceiro trimestre de 2023 as exportações e importações diminuíram 8,5 e 12,4% respetivamente, em relação ao mesmo período em 2022.

INE divulga Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria

Esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria. De acordo com os últimos dados divulgados pela autoridade estatística, o índice de emprego, remunerações e horas trabalhadas apresentaram crescimentos homólogos de 1,3%, 10,1% e 2,6% em outubro (1,4%; 8,9% e 1,2% no mês precedente), respetivamente.

Costa no debate preparatório na Assembleia da República para o Conselho Europeu

Esta manhã terá lugar um debate preparatório do Conselho Europeu na Assembleia da República, que contará com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa. Trata-se de uma reunião a realizar-se excecionalmente de manhã.

Reunião do Conselho de Estado devido aos Açores

Esta segunda-feira irá realizar-se uma reunião do Conselho de Estado, no Palácio de Belém, convocada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência do chumbo do orçamento regional de 2024 para os Açores.

António Costa em entrevista à TVI às 20 horas

António Costa será entrevistado na TVI às 20 horas. Na redação em Queluz terá lugar a primeira entrevista em direto de António Costa, após a sua demissão a 7 de outubro de 2023, na sequência das investigações feitas no âmbito da Operação Influencer.

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