Vendas online crescem e atingem 70,9 mil milhões de dólares com a Black Friday

A nível global, a média da taxa de descontos situou-se nos 28%, valor mais alto até ao momento nesta temporada de compras. O setor da maquilhagem foi o que registou o maior desconto, de 40%.

As vendas online a nível global cresceram 8% com a Black Friday, que decorreu na passada sexta-feira, e atingiram os 70,9 mil milhões de dólares (cerca de 64,8 mil milhões de euros). Os dados são avançados pela Salesforce que analisou o comportamento de compra de mais de mil milhões de consumidores.

Os setores que apresentaram um maior crescimento de vendas online à boleia dos descontos da Black Friday, a nível global, foram os do calçado (23%), saúde e beleza (21%) e cuidados para a pele (20%).

Já na Europa, o setor da saúde e beleza foi o que mais cresceu neste dia (22%), seguido pelo do calçado e malas de senhora (21%). Os produtos de casa e decoração também apresentaram um crescimento de 10%.

A nível global, a média da taxa de descontos situou-se nos 28% – valor mais alto até ao momento nesta temporada de compras – tendo a maquilhagem registado o maior desconto, de 40%. Seguem-se os produtos de vestuário desportivo e de vestuário geral que registaram uma taxa de desconto média de 34%.

Dentro do mercado europeu, o setor do vestuário geral foi mesmo aquele que registou a maior taxa de desconto (27%), seguido pelos setores de vestuário desportivo, calçado e malas de luxo que registaram uma média de taxas de desconto na ordem dos 26%.

“As vendas da Black Friday excederam as expectativas de qualquer executivo de retalho. As marcas não se deixaram ficar e aumentaram os descontos, com os consumidores a responderem positivamente”, refere Rob Garf, vice-presidente e diretor geral de retalho na Salesforce, citado em comunicado.

O uso de telemóveis para realizar as compras online na Black Friday também manteve este ano a sua rota ascendente – depois de ser pautada por um abrandamento durante a pandemia – com o tráfego móvel a atingir este ano o pico de 79%.

Em 2017 o tráfego registado foi de 61%, tendo o mesmo depois subido em 2018 (67%) e 2019 (76%). Este crescimento caiu um ponto percentual em 2020 para 75%, mantendo-se o mesmo valor em 2021, para depois voltar a crescer novamente em 2022 para 76%.

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Corte das pensões antecipadas dispara para 15,8% no próximo ano

Corte associado ao fator de sustentabilidade vai subir de 13,8% para 15,8% para as pensões antecipadas que venham a ser iniciadas no próximo ano, calcula o ECO.

Quem pedir a reforma antecipada no próximo ano vai sofrer um corte de 15,8% associado ao fator de sustentabilidade, segundo os cálculos do ECO. Um valor que compara com a penalização de 13,8% que foi aplicada durante este ano.

Por lei, o fator de sustentabilidade é calculado com base no rácio entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2000 (16,63 anos) e a esperança média de vida no ano anterior ao início da pensão, isto é, em 2023 para quem se reformar no próximo ano.

Ora, esta manhã o Instituto Nacional de Estatística publicou a estimativa provisória da esperança média de vida aos 65 anos no triénio terminado em 2023. E esta subiu para 19,75 anos, o que puxa o corte a aplicar às pensões antecipadas para, como referido, 15,8%.

Convém explicar, contudo, que este não é o único corte aplicado a quem se reforma antecipadamente. Além do fator de sustentabilidade, a generalidade das pensões antecipadas sofre um corte uma penalização de 0,5% por cada mês antecipado face à idade legal da reforma.

Na primavera deste ano, o INE atualizou os dados da esperança média de vida, tendo em conta os resultados dos Censos, o que abriu a porta o corte do fator de sustentabilidade aplicado em 2023 tivesse sido de 15,2%. Mas o Governo decidiu seguir a estimativa provisória publicada em novembro e aplicar um corte de “apenas” 13,8%, durante este ano. Agora, em 2024, o salto será de dois pontos percentuais (p.p.).

Excluídos dessas penalizações, estão os portugueses que peçam a antecipação da reforma aos 60 anos de idade, tendo pelo menos 48 de descontos, ou que o peçam aos 60 anos, se contarem com 46 anos de contribuições e se tiverem iniciado a sua carreira aos 16 anos ou em idade inferior. O mesmo “alívio” é aplicado aos portugueses de profissionais consideradas de desgaste rápido.

Já se os portugueses pedirem reforma antecipada aos 60 anos com 40 de descontos, ficam isentos do fator de sustentabilidade, mas continuam a sofrer o corte de 0,5% por cada mês antecipado face à idade da reforma.

Os dados divulgados esta quarta-feira permitem calcular também a idade da reforma para 2025.

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Idade da reforma vai subir para 66 anos e sete meses em 2025

Depois do recuo inédito causado pela pandemia, a idade da reforma vai voltar a aumentar já em 2025. De acordo com os cálculos do ECO, deverá chegar aos 66 anos e sete meses.

A idade da reforma vai subir para 66 anos e sete meses em 2025, de acordo com os cálculos feitos pelo ECO. O aumento da mortalidade durante a pandemia tinha levado a um recuo inédito da idade mínima de acesso à pensão, mas vai voltar a subir já em 2025. Em causa está um aumento de três meses face à idade da reforma que será praticada em 2024.

Por lei, a idade da reforma é determina com base na esperança média de vida aos 65 anos. E esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou o valor provisório desse indicador para o triénio compreendido entre 2021 e 2023: a esperança média de vida aos 65 anos subiu para 19,75 anos, isto é, 0,14 anos face ao valor registado para o triénio em 2022 (ver gráfico abaixo).

A partir desses dados é possível, então, perceber que a idade de acesso à pensão de velhice em 2025 irá fixar-se em 66 anos e sete meses.

Até 2013, a idade normal da reforma estava nos 65 anos. Em 2014, aumentou para 66 anos e, a partir daí, passou a ser atualizada em linha com os ganhos da esperança média de vida aos 65 anos. Por exemplo, entre 2019 e 2020, a idade de acesso à pensão estacionou nos 66 anos e cinco meses, em resultado de um aumento muito ligeiro da esperança média de vida.

Já por causa da mortalidade gerada pela Covid-19, a idade da reforma recuou, de forma inédita, em 2023, para 66 anos e quatro anos, sendo que ficará estável nesse valor no próximo ano.

Na primavera deste ano, o INE atualizou os dados da esperança média de vida, tendo em conta os resultados dos Censos, o que abriria a porta a que a idade da reforma subisse já em 2024. Mas o Governo decidiu que a idade de acesso à pensão ficará estável, já que a primeira estimativa do gabinete de estatísticas apontava para isso.

Por outro lado, importa notar que aos pensionistas que contem com mais de 40 anos de contribuições é aplicada a “idade pessoal da reforma”, isto é, está previsto um desconto de quatro meses em relação à idade normal de acesso à pensão por cada de descontos que o trabalhador tiver acima dos 40. No limite, é possível passar à pensão antes dos 65 anos, sem qualquer corte.

Os dados divulgados esta terça-feira permitem também calcular o corte aplicado à cabeça às pensões antecipadas.

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Técnicos do INE e das Finanças têm aumento salarial extra aprovado antes da queda do Governo

Técnicos superiores do Instituto Nacional de Estatística e especialistas em orçamento e finanças vão ter aumento extraordinário de 52,64 euros brutos mensais com retroativos a 1 de janeiro deste ano.

Em plena crise política e a poucos dias de o Governo cair oficialmente, foram aprovados através de um decreto de lei aumentos salariais para os técnicos especialistas em orçamento e finanças e do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em causa está um aumento extraordinário, ainda este ano, de 52,64 euros brutos mensais, com retroativos a 1 de janeiro deste ano.

O diploma, publicado esta quarta-feira em Diário da República, permite um salto extra na posição remuneratória em cada um dos 14 níveis existentes. Assim, o salário de entrada destes licenciados, que está nos 1.333,35 euros brutos mensais, vai subir 52,64 euros para 1.385,99 euros. Este aumento de cerca de 52 euros vai beneficiar os trabalhadores dos restantes patamares remuneratórios. Só na última posição, que está nos 3.775,83 euros, não haverá uma valorização salarial.

“Neste contexto de valorização das carreiras, o Governo reconhece como necessário que as valorizações remuneratórias efetuadas na carreira geral de técnico superior tenham idêntica tradução, ainda em 2023, nas carreiras especiais de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas do Ministério das Finanças e de técnico superior especialista em estatística do Instituto Nacional de Estatística”, lê-se no decreto de lei publicado esta quarta-feira.

O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, adiantou ao ECO que a medida, agora oficializada em Diário da República, vai beneficiar “cerca de 500 trabalhadores”.

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Sérvulo integra consórcio que cria projeto WENexus

Sérvulo integra consórcio que cria projeto WENexus para promoção da eficiência energética no setor da água em Portugal.

A Sérvulo & Associados, a S317 Consulting e a Engidro Engineering Solutions formaram um consórcio para a criação do projeto WENexus, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do programa LIFE, que pretende promover a eficiência energética no setor da água em Portugal.

O WENexus tem como objetivo desenvolver soluções para o aumento da eficiência energética no setor da água, através da definição de modelos de negócio adaptados às diferentes realidades das entidades gestoras.

Através deste projeto, o consórcio está disponível para prestar apoio gratuito a todas as entidades gestoras de abastecimento de água e/ou de águas residuais que pretendam realizar investimentos para melhorar a eficiência energética dos seus sistemas.

Com uma duração de 3 anos, o projeto arrancou em setembro de 2023, e conta com uma equipa da Sérvulo & Associados composta pelos sócios Ana Luísa Guimarães e João Amaral e Almeida, a consultora Filipa Urbano Calvão e com o associado João Tomé Pilão.

A Sérvulo será responsável por definir modelos de procedimentos pré-contratuais adequados às necessidades das entidades gestoras do setor da água. Além do desenvolvimento do modelo contratual e matriz de riscos mais adequados, em interação com os inputs técnicos e financeiros, será ainda dado acompanhamento na implementação do procedimento escolhido.

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OCDE revê em baixa crescimento de Portugal para 1,2% em 2024

Os economistas da OCDE reviram em baixa a previsão de crescimento da economia nacional, antecipando "uma execução mais lenta do que o previsto do PRR".

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) está mais pessimista para Portugal do que em junho. Segundo o relatório “Economic Outlook”, publicado esta quarta-feira, os economistas da OCDE antecipam agora um crescimento do PIB nacional para este ano de 2,2% (face a 2,5% em junho) e de 1,2% em 2024 (versus 1,5% em junho).

“A baixa confiança das empresas e das famílias, o crescimento global modesto e a elevada incerteza estão a travar a atividade”, salientam os analistas da OCDE, sublinhando que “os efeitos da inflação, das condições financeiras mais restritivas e do fraco crescimento nos principais parceiros comerciais de Portugal refrearam a atividade económica” que levaram a uma “estagnação do PIB durante o segundo e terceiro trimestres de 2023.

As previsões de 1,2% da OCDE para a taxa de crescimento do PIB no próximo ano ficam assim abaixo das projeções do Banco de Portugal e do Fundo Monetário Internacional, que apontam para um crescimento de 1,5%, após também terem revisto em baixa os seus cálculos.

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Entre os grandes desafios da economia nacional para o próximo ano, a OCDE destaca que “a elevada incerteza e a [evolução] das taxas de juro vão pesar na atividade”. “Apesar da forte evolução salarial, o crescimento do consumo manter-se-á moderado, uma vez que o crescimento do emprego abrandará e os preços no consumidor e os custos do serviço da dívida permanecerão elevados”, destacam os economistas da OCDE.

Além disso, o crescimento do PIB em 2024, que se manterá acima dos 0,9% previstos para a Zona Euro, deverá ser também penalizado no próximo ano por “uma execução mais lenta do que o previsto do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]”, antecipam a OCDE, notando que execução prevista da “bazuca” europeia passará de 0,8% do PIB este ano para 1,9% do PIB em 2024 e para 1,1% do PIB em 2025.

A maior lentidão da execução do PPR terá também um impacto na inflação, que a OCDE prevê agora que baixe de 5,5% em 2023 (face a 5,7% que estimava em junho) para 3,3% no próximo ano (o mesmo que previa em junho) e para os 2,4% em 2025 “à medida que os preços da energia e dos produtos alimentares se estabilizam e as pressões sobre os preços dos serviços diminuem.”

Apesar de salientar como positivo a redução do rácio da dívida pública em função do PIB para 98% em 2025, os economistas alertam que este rácio “continua a ser elevado”. Segundo a OCDE, “é necessário um forte crescimento, despesas mais eficientes e um quadro orçamental reforçado para fazer face às crescentes pressões orçamentais decorrentes do envelhecimento da população e das necessidades de investimento”.

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Consumidores portugueses estão mais pessimistas. Empresários ligeiramente mais confiantes

O indicador de confiança dos consumidores caiu pelo quarto mês consecutivo. Já o clima económico registou uma ligeira melhoria em novembro, que coincidiu com a demissão do Governo de António Costa.

O indicador de confiança dos consumidores recuou em novembro pelo quarto mês consecutivo, invertendo a tendência de recuperação que se vinha a registar desde o início do ano. Já o clima económico melhorou, interrompendo as quebras registadas em setembro e outubro.

A confiança dos consumidores (-30,2 pontos) recuou para o nível mais baixo desde março. O INE explica que a deterioração “resultou do contributo negativo de todas as componentes: expectativas de evolução da situação económica do país, expectativas da realização de compras importantes por parte das famílias e expectativas da situação financeira do agregado familiar”.

Depois de meses consecutivos de queda, as famílias antecipam que os bens e serviços se tornem mais caros, com a perspetiva sobre a evolução futura dos preços a aumentar.

Ao contrário dos consumidores, as empresas estão ligeiramente mais otimistas. O indicador de clima económico aumentou em novembro, após ter diminuído entre julho e outubro, mantendo-se, no entanto, no nível mais baixo desde outubro de 2022. O instituto de estatística assinala que “os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços”.

Só a Construção e Obras Públicas não seguiu esta tendência, diminuindo ligeiramente em outubro e novembro. “A evolução no último mês refletiu o contributo negativo das perspetivas de emprego, uma vez que o saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas aumentou”, explica a nota divulgada esta quarta-feira.

Também inversamente aos consumidores, “o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu nos últimos dois meses na Indústria Transformadora, no Comércio e na Construção e Obras Públicas”, informa o INE. Já nos serviços registou um aumento, contrariando a redução observada no mês anterior.

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Quase 30% dos jovens estão indecisos e mais de um terço dos reformados vota PS

  • ECO
  • 29 Novembro 2023

Sondagem da Católica revela que jovens votam mais no PSD e as mulheres são mais indecisas do que os homens. PS é a escolha de 35% das pessoas com mais de 65 anos.

Quase um terço dos jovens (30%) está indeciso sobre em que partido votar nas eleições legislativas do próximo ano, avança o Público (acesso pago), que analisou o universo de inquiridos por idade, sexo e escolaridade na sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica. Há também mais indecisos (22%) do que pessoas com intenção de votar nos maiores partidos, isto é, no PS ou PSD, surgindo ambos com 20% da intenção direta de voto.

O estudo revela que mais de um terço (35%) das pessoas com mais de 65 anos vota no PS, uma percentagem que é de apenas 19% no caso do PSD, o que ajuda a explicar as recentes propostas anunciadas pelos social-democratas junto dos reformados e pensionistas, tais como a intenção de aumentar o teto dos beneficiários do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros.

Relativamente ao sexo dos inquiridos, 49% dos homens votam nos partidos mais à direita — PSD, Chega, Iniciativa Liberal ou CDS —, o que compara com 31% das mulheres. Em contrapartida, mas com um valor inferior, votam à esquerda — PS, BE, CDU, Livre ou PAN — mais mulheres (29% delas) do que homens (26%). A sondagem demonstra ainda que 28% das mulheres não sabem que partido votar, uma indecisão que se verifica em apenas 16% dos homens.

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Medina fecha o debate. “Redução da dívida não é capricho, não é troféu nem fetiche”

Orçamento do Estado foi aprovado com os votos do PS e abstenção de Livre e PAN. Nos quatro dias de votações, foram viabilizadas mais de 180 propostas, das quais 109 do PS e 75 da oposição.

Os deputados voltaram a reunir-se esta quarta-feira em plenário para discutir as normas avocadas e encerrar a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). Da esquerda à direita, os partidos criticaram a gestão do Governo socialista. Reveja.

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E-commerce: quem terá de se adaptar ao DSA?

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  • 29 Novembro 2023

O segundo episódio do podcast "Inovação e Tecnologia", da Morais Leitão, aborda a temática do Digital Services Act e os desafios desta regulamentação.

O Regulamento de Serviços Digitais, mais conhecido por Digital Services Act – DSA -, está a ser criado com o intuito de assegurar que os cidadãos exercem os seus direitos fundamentais no espaço digital. Mas como é que isto funciona na prática? Quais os desafios desta regulamentação e que vantagens traz?

No segundo episódio do podcast “Inovação e Tecnologia”, estas e outras questões foram respondidas por David Noel Brito e Inês Neves, associados da Morais Leitão, e Teresa Neves que integrou a Morais Leitão à data da gravação.

“O Regulamento de Serviços Digitais permite aos utilizadores saberem com o que contar. Torna os termos e condições das plataformas dos prestadores de serviços intermediários mais claros, de forma a criar mecanismos de notificação e ação“, começou por dizer Inês Neves.

Esta regulamentação, que entrará em vigor a 17 de fevereiro de 2024, vai trazer várias obrigações às empresas, no entanto estas serão variáveis consoante a dimensão e a capacidade de cada organização. Ainda assim, o principal objetivo do DSA é criar um equilíbrio que, de acordo com estes especialistas, estará, contudo, dependente da forma como cada empresa o implementar.

Além do DSA há, ainda, o Digital Markets Act – DMA -, que também foi abordada nesta conversa como uma ferramenta com um âmbito menos alargado do que a DSA. Teresa Neves explicou: “O DSA tem um âmbito muito mais alargado porque é aplicável a todos os serviços intermediários em linha, que são, por exemplo, os serviços de hosting, as plataformas de redes sociais, as apps stores, os marketplaces, entre outros”.

“Enquanto no DMA temos a Comissão Europeia a assumir a dianteira deste enforcement, no DSA isso difere. Temos aqui um mecanismo institucional complexo, que vai ser acompanhado por um comité, a ser instituído pela União Europeia, que é o Comité Europeu dos Serviços Digitais. Desta forma, a Comissão Europeia vai poder fiscalizar as plataformas online de grande dimensão e os Estados-Membros vão ter a seu cargo a monitorização de todas as restantes plataformas online“, acrescentou, ainda, David Noel Brito.

Acompanhe, aqui, a conversa:

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O podcast “Inovação e Tecnologia” é uma iniciativa da Morais Leitão, que inclui um conjunto de oito episódios, onde se vão ouvir as opiniões de especialistas da área sobre os avanços da tecnologia, bem como várias explicações sobre o uso de diversas ferramentas disponíveis, tais como a Inteligência Artificial, os cripto-ativos e o e-commerce.

“Regulação de cripto-ativos I” é o tema do próximo episódio, que sairá já na próxima semana, no dia 6 de Dezembro, e conta com a participação de Márcia Tomás Pires, Ashick Remetula e António Queiroz Martins.

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Gigante têxtil Riopele sobe salário mínimo de 780 para 840 euros já em dezembro

Salário base mensal base na Riopele passa de 780 para 840 euros ainda em 2023. Empresa têxtil diz que quer "contribuir para a melhoria da situação social de grande parte dos seus trabalhadores”.

A administração da Riopele aprovou uma nova atualização salarial, com efeitos a 1 de dezembro, nomeadamente com aplicação no subsídio de Natal, para passar o salário mensal base dos trabalhadores de 780 para 840 euros. Em julho, a empresa têxtil de Vila Nova de Famalicão tinha aumentado o subsídio de alimentação em 70%, para seis euros.

A histórica empresa liderada por José Alexandre Oliveira justifica a medida, que antecipa e supera a subida do salário mínimo nacional dos atuais 760 para 820 euros em 2024, “com o objetivo de contribuir para a melhoria da situação social de grande parte dos seus trabalhadores”.

“Não obstante o momento conjunturalmente adverso, com a maioria dos principais mercados externos em situação anémica, importa investir continuamente no desenvolvimento dos recursos humanos, por forma a ter mais e melhores competências individuais e melhores equipas”, acrescenta.

Numa nota enviada às redações, a Riopele assegura ter em curso um “ambicioso” programa de formação em áreas como gestão, inovação produtiva, sistemas de informação, desenvolvimento comportamental e organizacional, línguas e sustentabilidade, tendo quase duplicado o número de horas de formação ministradas para mais de 50 mil.

“A empresa tem conseguido atrair uma nova geração de talento. Atualmente, a idade média por trabalhador é de 41 anos, uma das mais baixas de toda a fileira da moda em Portugal. Assinala-se que 22% dos trabalhadores tem menos de 30 anos. De igual modo, o número de licenciados ascende atualmente a mais de 12% do total de colaboradores da empresa”, contabiliza a empresa.

Em paralelo, a gigante têxtil portuguesa que no ano passado registou um crescimento homólogo de vendas superior 40%, para um total de 92,6 milhões de euros, e regressou aos resultados líquidos positivos (cerca de 1,2 milhões de euros), assinala os investimentos que está a fazer em “áreas críticas” como a eficiência energética, os sistemas de informação, a I&D ou na área da descarbonização.

A Riopele instalou em setembro uma nova central fotovoltaica de 4,5MWp no complexo industrial de Famalicão com o objetivo de aumentar a utilização de energia limpa nos processos de produção e reduzir a dependência da rede energética. Com este investimento em mais sete mil painéis solares, que vão permitir fornecer cerca de 20% do atual consumo da rede, a gigante têxtil portuguesa passa a totalizar 5.7 GWh de produção de energia renovável por ano.

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Última oportunidade para pedir a instalação de antenas 5G

A partir desta quinta-feira, apenas a Meo vai continuar obrigada a levar a quinta geração a um conjunto de entidades públicas e privadas que o solicitem -- e só até 15 de dezembro.

Faltam pouco mais de duas semanas para que as operadoras deixem de estar obrigadas a colocar antenas 5G nas instalações de certas entidades públicas e privadas, sempre que estas o solicitem. A partir desta quarta-feira, das três grandes empresas de telecomunicações, só a Meo continuará sujeita a essa obrigação.

Quando desenhou as regras do leilão do 5G, o regulador das comunicações inscreveu medidas para pressionar o desenvolvimento da rede de quinta geração em Portugal. Além das obrigações de cobertura a que as operadoras estão sujeitas, foi ainda criado um mecanismo para que várias entidades pudessem solicitar a instalação de estações 5G.

Entre as entidades que podem pedir a instalação de estações 5G estão os hospitais e centros de saúde; universidades, outros estabelecimentos de ensino superior e outras entidades do sistema científico e tecnológico nacional; portos e aeroportos; instituições militares; e entidades gestoras ou promotoras de parques empresariais, de parques industriais ou de áreas de localização empresarial.

Ao que o ECO apurou, não terão havido muitas entidades a solicitarem a instalação de estações 5G às operadoras. Contactada, a Anacom referiu ainda não ter dados atualizados sobre o número de pedidos, salientando apenas existirem “vários” que ainda estão a ser “avaliados” pelas empresas de telecomunicações.

Folheto informativo da Anacom com as vantagens da medida:

(Clique com o rato na imagem ou amplie a página no ecrã do seu telemóvel)

Segundo o regulamento do leilão do 5G, a obrigação vigorou por dois anos a partir do momento em que a licença foi entregue pela Anacom. Isso significa que a Nos deixou de estar sujeita a essa obrigação a 26 de novembro e que a Vodafone só está sujeita a ela até esta quarta-feira, 29 de novembro. A Meo foi a última das três a receber a licença e, por isso, continuará a ter de instalar as estações quando pedido até 15 de dezembro.

“A instalação destas infraestruturas garante a estas entidades, nomeadamente, uma maior conectividade 5G, uma rede otimizada para as necessidades da organização, conseguindo melhores coberturas e assegurando a possibilidade de tirar maior partido dos avanços da última geração móvel, agora e no futuro. Possibilita, ainda, colmatar a falta de rede móvel ou o reforço da mesma, para além do que a própria rede 5G permite: enviar um maior volume de dados com maior rapidez, comunicações ultra fiáveis, com latência muito baixa e uma comunicação máquina-a-máquina massiva”, argumenta a Anacom, que tem tentado chamar a atenção dos interessados para esta possibilidade.

Numa dessas informações disponibilizadas recentemente, a Anacom vai ainda mais além: “Tendo em conta a importância e relevância de que se reveste a nova tecnologia 5G, parece-nos importante que as entidades abrangidas por este diploma estejam informadas de que podem fazer o seu pedido de instalação junto de um operador, e que poderão assim beneficiar de um melhor acesso a todas as potencialidades do 5G, permitindo o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, aplicações e serviços, um maior número de dispositivos ligados simultaneamente e um volume de dados transmitidos até 1.000 vezes superior.”

Segundo o site da Anacom, os pedidos à Meo podem ser dirigidos pelo formulário de contacto disponível no site da Altice Empresas ou por carta para a morada: Altice Empresas, Avenida Fontes Pereira de Melo n.º 40, 2º, 1069-300 Lisboa.

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