Jéssica Lourenço assume direção de marketing da Sekurit Service e Glassdrive 

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  • 11 Fevereiro 2025

Além de um percurso profissional de quatro anos na Saint-Gobain Portugal, Jéssica Lourenço passou pela indústria do retalho, no E.Leclerc Portugal.

Até agora coordenadora de comunicação externa da Saint-Gobain Solutions, Jéssica Lourenço é a nova diretora de marketing e de desenvolvimento de negócio da Sekurit Service Portugal e da Glassdrive Portugal, marcas do grupo Saint-Gobain.

Além de um percurso profissional de quatro anos na Saint-Gobain Portugal, Jéssica Lourenço passou também pela indústria do retalho, no E.Leclerc Portugal.

“A Saint-Gobain tem sido a minha casa nos últimos anos, e o profundo conhecimento da empresa e da sua dinâmica no mercado serão essenciais para este novo desafio, que abraço com total dedicação e sentido de responsabilidade. O objetivo desta nova etapa é dar continuidade ao trabalho já desenvolvido, fortalecendo ainda mais a cultura Saint-Gobain na Glassdrive”, diz Jéssica Lourenço, citada em comunicado.

No caso da Glassdrive, a nova diretora de marketing e de desenvolvimento de negócio junta-se à marca para “dar continuidade à estratégia da empresa de consolidação do seu posicionamento como a maior rede nacional de substituição e reparação de vidro em todo o tipo de viaturas”, refere-se.

Licenciada em Marketing, pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, é também pós-graduada em Marketing Digital, pela Aveiro Digital School.

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“A IGF é independente há 95 anos e que ninguém o ponha em dúvida”, diz inspetor-geral das Finanças

Inspetor-geral de Finanças afirnou que nunca recebeu pedidos de governantes para condicionar o resultado das auditorias.

O Inspetor-geral de Finanças afirmou esta terça-feira no Parlamento que a entidade que lidera é independente do ministro das Finanças e sempre o foi, apesar de depender hierarquicamente deste. António Ferreira dos Santos garantiu que nunca recebeu instruções de um governante para condicionar o resultado de uma auditoria.

“Aquela casa é uma casa independente e é-o há 95 anos e que ninguém o ponha em dúvida”, disse o inspetor-geral de Finanças, que foi ouvido esta tarde pelos deputados da Comissão de Economia e Obras Públicas sobre o relatório da auditoria às contas da TAP, a requerimento do PSD e PAN.

Ferreira dos Santos respondia à acusação de que a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) não é independente do Ministério das Finanças e que o relatório na TAP não tem qualquer validade, feita por Filipe Melo, deputado do Chega.

“Lei orgânica do Ministério das Finanças diz que a IGF tem uma suposta autonomia administrativa. Suposta porque funciona na dependência direta do ministro das Finanças. Mais do que promíscuo é indecente”, afirmou o deputado do partido de André Ventura, que chegou a trabalhar na IGF.

Nunca houve nenhum ministro que me tenha feito um pedido: ‘senhor inspetor ou senhor inspetor-geral vai fazer este trabalho e gostava que fosse encaminhado por ali’.

“A venda de uma companhia aérea pública a um privado passa por dois ministros, das Finanças e das Infraestruturas. Neste caso, o senhor inspetor teria de inspecionar o seu superior. Não iria fazer queixa do seu patrão. Com todo o respeito, o relatório da IGF vale zero”, acrescentou Filipe Melo.

Fez afirmação lesivas da independência da IGF. Informo o seu deputado que a IGF faz 95 anos a 8 de abril 95 anos. Ao longo desses 95 anos, com altos e baixos, fomos fazendo o nosso percurso e vendo reconhecido o nosso trabalho”, respondeu o inspetor-geral.

“Durante este período tivemos quase 30 ministros das Finanças. Sabem quantos inspetores-gerais houve. Considerando dois que estiveram pouco tempo fui antecedido de 12 colegas. A Inspeção consegue ser mais estável do que os governos. Isto mostra a nossa independência”, acrescentou.

Nunca houve nenhum ministro que me tenha feito um pedido: ‘senhor inspetor ou senhor inspetor-geral vai fazer este trabalho e gostava que fosse encaminhado por ali'”, disse ainda. “Eu sou tecnicamente independente, politicamente não sou, porque o senhor ministro das Finanças em qualquer momento pode dizer que eu tenho de sair ou apresentar a minha demissão”, concluiu.

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Portugal cai a pique no combate à corrupção. Casos Influencer, Tutti-Frutti e Vórtex contribuíram

Portugal desceu no Índice de Perceção da Corrupção 2024. Aumentar o rigor do controlo de património e rendimentos dos políticos é uma das recomendações, mas como se pode mudar o estado das coisas?

Portugal desceu quatro pontos na pontuação do Índice de Perceção da Corrupção 2024 da organização Transparência Internacional. Um dos piores desempenhos entre os países da Europa Ocidental e o pior do país desde que o índice começou a ser publicado, em 2012. Numa escala de 0 a 100, em que 100 é percecionada como muito transparente e 0 com muito corrupto, Portugal ficou posicionado com 57 pontos, abaixo da média da União Europeia, que se situa nos 64. Já em termos globais, o país está na 43.ª classificação, descendo nove posições.

Segundo o estudo, a descida deveu-se à deterioração das avaliações de várias fontes utilizadas no cálculo do índice, sendo que o declínio foi particularmente impulsionado pela perceção de abuso de cargos públicos para benefícios privados e por fragilidades nos mecanismos de integridade pública para evitar esse abuso. À Advocatus, os advogados apontam que a metodologia usada é apenas baseada em perceções de corrupção no setor público e não na medição objetiva da corrupção.

“Não se foca apenas na prevalência dos crimes praticados, mas também na efetiva investigação e julgamento destes, o que nos ajuda a compreender que a falta de celeridade, a proliferação de megaprocessos e os atrasos e adiamentos nos tribunais, motivados pela falta de investimento e recursos humanos, são, por si só, fatores preponderantes para esta perceção. Ao mesmo acresce a notoriedade de certos megaprocessos, com repercussões na vida política nacional – notoriamente, a Operação Influencer, Processo Tutti-Frutti, Processo Vórtex, Processo Babel -, que têm criado a perceção da infiltração da corrupção na esfera pública, ao mais alto nível“, refere a associada da MFA Legal Juliana Vasconcelos Senra.

A advogada alerta que não deixa de ser paradoxal que o aumento da repressão da corrupção através da investigação e julgamento de processos ligados a esse fenómeno tenham o “efeito perverso de gerar um aumento do índice de perceção pública da corrupção no nosso País”.

Embora não seja positiva a descida destes nove lugares, o sentido de urgência que transmite, e que já vem sendo reconhecido pelo governo, será importante para legitimar a implementação de mudanças que se esperam efetivas, sensatas e duradouras“, acrescenta.

O Índice aponta ainda alguns fatores como a avaliação negativa da eficácia do combate à corrupção e do funcionamento das instituições públicas, as fragilidades na implementação de política anticorrupção e na supervisão do setor público, incluindo lacunas na prevenção de conflitos de interesse e na declaração de bens por políticos, e a avaliação negativa devido a nepotismo, favoritismo político e financiamento partidário pouco transparente.

Mas o que pode ser feito para reverter esta situação que coloca em causa os mecanismos contra a corrupção? Segundo a advogada Juliana Vasconcelos Senra, é essencial que as magistraturas tenham “mais recursos humanos” para prosseguir a investigação e o julgamento destes processos, “o que requer a valorização destas carreiras e a alocação de mais fundos para o sistema de justiça”.

“Um sistema de justiça eficaz, célere e imparcial é um garante do funcionamento das medidas anticorrupção nacionais, mas o mesmo não pode ser atingido à custa da diminuição dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos arguidos. Certamente não se medirá o sucesso de uma política anticorrupção pelo aumento do número de condenações efetivas, sem assegurar que o regime processual, as garantias de recurso e os direitos de todos os intervenientes processuais são protegidos”, acrescenta.

A associada da MFA Legal considera ainda que o enfoque principal deverá ser a “aposta em medidas preventivas”, com o reforço do papel do Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) através, por exemplo, do reforço de recursos materiais e humanos. “Tal como anunciado pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, devem encetar-se esforços para detetar os riscos de corrupção no setor público e assim legislar de forma informada sobre estes”, disse, sublinhando que o país deve ainda aproveitar as avaliações e recomendações feitas por organismos internacionais dedicados a este fenómeno, como o GRECO, OCDE e Comissão Europeia.

O próprio Índice apresenta algumas recomendações de forma a melhorar a reputação internacional de Portugal no combate à corrupção:

  • Fortalecer a implementação da estratégia nacional anticorrupção, “garantindo não apenas a identificação e correção das falhas que persistem até hoje, mas também a definição de metas objetivas e métricas claras que permitam avaliar progressos anuais até 2030, alinhadas com recomendações internacionais”;
  • Reforçar as entidades responsáveis pelo combate à corrupção, como a Entidade para a Transparência e o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC), com recursos financeiros e autonomia orçamental adequados, “permitindo-lhes atuar de forma eficaz e independente no cumprimento da sua missão”;
  • Aprovar uma legislação específica para o lobbying, seguindo as melhores práticas internacionais;
  • No setor judicial, reforçar a eficácia da aplicação da lei no combate à corrupção, devendo ser adotado um novo quadro legal e operacional que permita “acelerar investigações e julgamentos de crimes económico-financeiros, eliminando a complexidade dos megaprocessos, combatendo expedientes dilatórios e reduzindo o risco de prescrição por atrasos processuais”;
  • Melhorar a transparência na administração pública através, por exemplo, do “desenvolvimento de ferramentas digitais acessíveis à sociedade civil” que permitirá um escrutínio independente e informado sobre o funcionamento das instituições públicas;
  • Aumentar o rigor do controlo de património e rendimentos dos políticos, de forma a “evitar conflitos de interesse e garantir uma administração pública íntegra”.

Portugal cai nove posições a nível global

A média global dos 180 países avaliados manteve-se baixa, nos 43 pontos, com mais de dois terços dos países a registarem pontuações abaixo de 50. A Dinamarca (90), a Finlândia (88) e a Singapura (84) ocupam o topo da lista como sendo vistos como os mais transparentes. Já o país com maior perceção de corrupção é o Sudão do Sul, com 8 pontos em 100. No ranking global, Portugal desceu nove posições, para 43.º lugar em 180 países.

 

Segundo o estudo, o Índice de Perceção da Corrupção 2024 revelou uma “tendência preocupante de estagnação” e “retrocesso global” no combate à corrupção. “Países com democracias frágeis ou regimes autoritários continuam a apresentar as piores classificações, demonstrando a forte correlação entre corrupção, falta de transparência e ausência de instituições democráticas robustas. Alguns países do Golfo Pérsico, como Bahrein, Omã e Arábia Saudita, registaram melhorias significativas, nomeadamente em resultado de implementação de reformas de governança e digitalização de processos públicos”, lê-se.

Com 64 pontos de pontuação média, a região da Europa Ocidental e União Europeia é a mais bem pontuada no ranking. Ainda assim, no ano passado esta região apresentou cerca de um terço dos seus 31 países com reduções de pontuação iguais ou superiores a três, “refletindo uma degradação generalizada das pontuações nos países europeus, pelo segundo ano consecutivo, e onde apenas Islândia, Eslovénia, Luxemburgo e Chipre se destacam pela positiva”. Malta e Eslováquia, com menos cinco pontos, foram os países da região com maior degradação na sua pontuação. Portugal é um dos 5 países com quedas de quatro pontos.

Registe-se o retrocesso em grandes economias europeias, como França (-4 pontos), Alemanha (-3 pontos), Espanha (-4 pontos) e Itália (-2 pontos), evidenciam falhas nos mecanismos de integridade e aplicação da lei. Salienta-se a existência de desafios na transparência de contratos públicos, onde continuam a surgir casos de favoritismo e corrupção em grandes projetos de infraestrutura. A queda de vários países europeus é também atribuída a desafios na implementação de medidas anticorrupção e na fiscalização de crimes financeiros e empresariais”, referem.

Qual deve ser a prioridade do Governo no combate à corrupção?

O Governo apresentou, assim que tomou posse em abril de 2024, uma agenda anticorrupção que tem vindo a trabalhar. A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, avançou que na próxima quinta-feira o Conselho de Ministros vai aprovar novas medidas para combater a morosidade processual. Mas qual deve ser a prioridade do Executivo?

A advogada Juliana Vasconcelos Senra defende que a transparência das instituições é “essencial” para o combate à corrupção no setor público, sendo assim necessária a transparência do processo legislativo, nomeadamente na legislação em matéria do combate à corrupção. “A prioridade neste momento deve ser a de envolver a sociedade civil na definição destas políticas – numa altura em que se anunciam várias medidas legislativas vindouras e a revisão de normas processuais, deverão ser atendidos os contributos da comunidade jurídica, privilegiando mudanças informadas e garantísticas, e não movidas pelo imediatismo e pela urgência de alterar positivamente a perceção pública”, aponta.

A associada da MFA Legal sublinha ainda que a transparência em processos de contratação pública, quanto às declarações patrimoniais de titulares de cargos públicos e o registo de interações do setor público com entidades privadas, são alguns exemplos de como esse mote pode ser atingido. “O setor público tem de dar o exemplo: se proliferam os estudos que identificam uma permissibilidade de certas condutas de corrupção no setor público e privado, é certo que esta perspetiva top down verterá os seus benefícios também para o setor privado, ao sinalizar uma mudança de paradigma“, acrescenta.

Uma coisa é certa, segundo revela o Índice de Perceção da Corrupção 2024, apesar do reforço do quadro normativo e institucional nos últimos anos, como a criação do MENAC e a adoção da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção, Portugal continua a enfrentar desafios estruturais significativos. Entre os desafios apontados estão:

  • Falta de clareza e compromisso político: a estratégia anticorrupção carece de metas concretas, convicção e empenho político, resultando numa implementação tardia e ineficaz;
  • Baixa eficácia na aplicação das leis anticorrupção: os processos judiciais são excessivamente demorados, frustrando as expectativas dos cidadãos e revelando fragilidades na condução justa e célere da justiça;
  • Recursos insuficientes nas entidades de fiscalização: a falta de meios humanos e financeiros compromete a capacidade de monitorização, punição de infrações e atuação eficaz, gerando desconfiança na sociedade quanto à real utilidade dessas instituições;
  • Ausência de regulamentação do lobbying: Portugal continua sem um quadro legal específico para a representação de interesses, ao contrário de vários países europeus. Essa lacuna prejudica a transparência, a qualidade do processo legislativo e a confiança na tomada de decisões públicas;
  • Deficiências na declaração de património e rendimentos de políticos: a Entidade para a Transparência, criada em 2019, apenas começou a operar efetivamente em 2024, tendo ainda um longo percurso para ganhar a confiança da sociedade civil e de organismos internacionais.

“Portugal tem agora o desafio de demonstrar progressos concretos na implementação de reformas, para evitar que a sua posição continue a deteriorar-se nos próximos anos e para recuperar a confiança internacional na integridade do seu setor público”, revelam.

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Caixa deve olhar para o Novobanco “em função dos seus interesses”, defende ex-governador Carlos Costa

Ex-governador do Banco de Portugal considera que a Caixa avançar para a compra do Novobanco é uma "questão empresarial" que depois terá de ser avaliada pela Autoridade da Concorrência.

O ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, considera que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) deve olhar para o Novobanco “em função dos seus interesses”, independentemente de o seu acionista ser público.

“A Caixa é uma entidade que deve ser gerida pelo acionista segundo os seus interesses, mesmo que o acionista seja público. E em função dos seus interesses olha para o Novobanco”, declarou Carlos Costa ouvido esta terça-feira durante uma audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

“É uma questão de natureza empresarial”, acrescentou mais tarde. Ainda assim, destacou que se a Caixa comprar o Novobanco “isso irá implicar questões que depois a Autoridade da Concorrência terá de avaliar para perceber se daí resulta um entorse da concorrência”.

Carlos Costa foi chamado ao Parlamento por causa do fim antecipado do acordo de capital contingente do Novobanco. “Felicito-me porque é a normalização do sistema. Ter uma instituição com um asterisco, não era bom para o sistema financeiro”.

Para o ex-governador, todas as partes ganharam com isso. “Ganhou o comprador? Claro que ganhou. O Fundo de Resolução e o Estado ganharam? Ganharam”, afirmou aos deputados.

Mais: “Deixou de se politizar o Novobanco. No dia em que se encerrou [o CCA] deixamos de discutir transferências para o Novobanco, é um capítulo fechado. Permitiu fechar a incerteza do processo e a litigância do processo”

No final da audição, Carlos Costa aproveitou para se despedir dos deputados de uma forma especial. “Das 14 vezes que passei por aqui guardo uma memória grata, contribuí para esclarecer a opinião pública e escrutinar os outros”.

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Santana Lopes volta às listas do PSD nas autárquicas. Veja aqui os candidatos (até agora) do partido

Comissão Política Nacional do PSD anuncia os nomes de 57 candidatos para as próximas eleições autárquicas. Além de Santana Lopes, veja aqui os outros candidatos oficializados nesta terça-feira.

É oficial. Pedro Santana Lopes vai ser candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz com o apoio da Comissão Política Nacional do PSD, depois de, em 2021, o antigo líder social-democrata ter conquistado o município como independente. O ex-primeiro ministro é um dos 57 candidatos anunciados pelo partido nesta terça-feira para as próximas eleições autárquicas, que acontecem no outono deste ano.

“Destas escolhas, destaque para o regresso de Pedro Santana Lopes a candidaturas do PSD, num sinal claro de unidade e agregação“, lê-se no comunicado enviado às redações pela Comissão Política Nacional.

Pedro Santana Lopes, ex-primeiro-ministro, a discursar no congresso do PSD, no 37.º Congresso dos sociais-democratas, decorridoPaula Nunes/ECO

“A Comissão Política Nacional determinou, ainda, avocar o processo de escolhas de todos os candidatos autárquicos no concelho de Lisboa, sendo que esta decisão foi tomada de acordo com as respetivas estruturas”, lê-se na mesma nota.

O anúncio do PSD surge no rescaldo da notícia da acusação do Ministério Público a 60 autarcas no processo Tutti-Fruti.

Entre as novidades desta lista dos social-democratas surge o nome de José Alves Bizarro Duarte, atual presidente da Assembleia Municipal de Mafra, como candidato à câmara desta localidade. Um nome que contraria o que foi anunciado em novembro de 2024.

A Concelhia do PSD de Mafra tinha então apontado o atual presidente do município, Hugo Luís, para a corrida às próximas eleições autárquicas. O autarca assumiu a liderança da autarquia em junho, na sequência da tomada de funções como eurodeputado do então presidente de câmara Helder Silva.

Na mesma nota conhecida esta terça-feira, a comissão refere que “o PSD privilegia a escolha dos melhores candidatos e projetos em cada localidade”.

Seguindo essa estratégia, a comissão escolheu o empresário hoteleiro Hélder Martins e atual presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) para entrar na corrida à câmara de Loulé. Ex-vice-presidente da edilidade louletana no início do século, Hélder Martins procura conquistar o município liderado há 12 anos pelo socialista Vítor Aleixo, que já não se pode candidatar novamente.

A aposta social-democrata no representante dos hoteleiros algarvios acontece num município que detém uma vasta extensão de território turístico de luxo, incluindo Quinta do Lago, Vale do Lobo e Vilamoura

Veja abaixo os candidatos do PSD a 57 câmaras municipais homologados pela Comissão Política Nacional do partido e dados a conhecer nesta terça-feira:

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ISA escolhe Saint Pirate e El Hey para posicionar e comunicar a instituição

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  • 11 Fevereiro 2025

A comunicação vai procurar criar um conceito umbrella de marca para comunicar o ISA com "consistência e coerência nos próximos anos" bem como incrementar o interesse e procura pela sua oferta.

O Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de Lisboa apostou na consultora de estratégia de marca Saint Pirate e na produtora El Hey para o desenvolvimento de um “projeto profundo que visa pesquisar, pensar posicionamento e comunicar” a instituição de ensino.

Num projeto que conta com diversas fases, a primeira passa pela “imersão” junto de diversos stakeholders como estudantes, ex-estudantes, professores e diretores do ISA, através de pesquisa quantitativa e qualitativa, cujo objetivo passa por “mapear pontos fortes, debilidades e caminhos de inovação no plano oferta bem como novos caminhos de comunicação que permitam incrementar notoriedade, consideração e potencial de conversão e recrutamento de mais e melhores estudantes”, explica-se em nota de imprensa.

A segunda fase, de pensamento estratégico, pretende fazer uma “profunda reflexão sobre como posicionar o ISA de forma a relançar o universo das ciências agrárias como uma ótima opção de carreira para os jovens portugueses“. Já a última fase consiste na construção de um plano de comunicação integrado “que se tangibilizará numa campanha de comunicação que terá como target os alunos do 12º ano em fase de escolha de curso de ensino superior”.

A comunicação irá procurar criar um conceito umbrella de marca para comunicar o ISA com “consistência e coerência nos próximos anos”, bem como incrementar o interesse e procura pelas sete licenciaturas da instituição, ou seja, Engenharia Agronómica, Engenharia Alimentar, Engenharia do Ambiente, Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais, Engenharia Zootécnica, Biologia e Arquitetura Paisagista.

“O ISA tem a responsabilidade de atrair e formar os melhores talentos. Este projeto permite refletir estrategicamente sobre o nosso posicionamento, reforçar a comunicação da nossa oferta formativa e reafirmar o ISA como uma referência incontornável no ensino e na investigação. Além disso, queremos que este seja o primeiro passo para desconstruir os estereótipos desatualizados sobre as ciências agrárias“, diz Madalena Lordelo, vice-presidente do ISA, citada em comunicado.

“A agricultura é uma área profundamente modernizada, alicerçada na tecnologia e na inovação, promotora da sustentabilidade e do desenvolvimento. Esperamos que esta iniciativa inspire outros stakeholders, como organismos públicos e empresas privadas, a juntarem-se a este esforço para comunicar e reforçar a atratividade desta fileira estratégica“, acrescenta.

Já Miguel Bacelar, managing director da Saint Pirate, refere que é um “enorme privilégio” para a agência poder juntar o ISA ao ISEG e ao Técnico, que já são seus clientes. “O universo do ensino superior tem que ser um desígnio nacional e o universo das ciências agrárias deve merecer de todos uma atenção especial. É estratégico para Portugal conseguirmos resgatar o interesse dos jovens pela produção de alimentos respeitando a natureza e por todos as áreas que em redor dela gravitam. Mostrar o lado tecnológico e business da agronomia é o caminho do futuro”, diz o responsável.

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Há pelo menos 10 benefícios fiscais dirigidos às empresas de “utilidade” questionável

Incentivos em IRC, IS ou IUC atribuídos a menos de sete entidades. Economista do Conselho das Finanças Públicas defende que o "legislador deve questionar-se sobre a pertinência" destas "exceções".

Há pelo menos 10 benefícios fiscais dirigidos a empresas, em sede de IRC, Imposto de Selo (IS), ISV ou IUC, de utilidade duvidosa, segundo um estudo realizado por Francisco Ruano, economista do Conselho das Finanças Públicas (CFP), e divulgado esta terça-feira. O perito analisou os incentivos atribuídos aos sujeitos passivos de IRC, entre 2020 e 2023, e detetou casos em que menos de sete entidades usufruíram de um desconto no imposto a pagar e em que a despesa fiscal foi residual, de mil euros.

“Os benefícios fiscais com menor utilização encontram-se dispersos pelos diferentes impostos, existindo múltiplas situações em que estes benefícios foram utilizados por um número diminuto de entidades. Também os seus valores, que muitas vezes são meramente residuais, devem levar o legislador a questionar-se sobre a utilidade e pertinência da continuação de algumas destas exceções existentes nos diversos códigos tributários em vigor”, defende o autor.

O economista sinaliza que “a existência de benefícios fiscais pressupõe a prossecução de objetivos extrafiscais considerados socioeconomicamente relevantes pelo legislador”. Por isso, sugere “a necessidade de reflexão quanto à utilidade da manutenção de certos benefícios fiscais, com o propósito de aumentar a eficiência e reduzir a complexidade do sistema fiscal português”.

“Nessa medida, e porque a utilização” de incentivos “implica um impacto negativo no montante de receita fiscal arrecadado (despesa fiscal), procedeu-se à análise da sua distribuição em sede dos diversos impostos suportados pelos sujeitos passivos de IRC no período compreendido entre 2020 e 2023″, justifica.

O tema tem estado no centro das atenções da reforma fiscal que este Governo quer levar a cabo. Até final de junho, a nova Unidade Técnica de Avaliação Tributária e Aduaneira (U-Tax) do Fisco tem de entregar ao Ministério das Finanças um relatório sobre a avaliação dos benefícios e respetivas recomendações.

De lembrar ainda que, em 2019, já tinha sido publicado um relatório do grupo do trabalho dos Benefícios Fiscais, criado na Assembleia da República. Dos 540 benefícios fiscais identificados, os peritos concluíram que não havia uma utilidade efetiva para quase um quarto (23% ou 127) dos incentivos.

O estudo do economista do CFP, agora publicado, vem reforçar a premência na revisão dos benefícios fiscais que são atribuídos em Portugal às empresas. Remontando a 2023, último ano para o qual a Autoridade Tributária (AT) disponibiliza dados, o autor verificou que “dos 10 benefícios fiscais com menor nível de utilização, dois foram utilizados por uma única entidade”.

Em causa estão isenções em Imposto de Selo em “garantias inerentes a operações de entidade gestora de mercados regulamentados ou sancionada no exercício de poder legal” e em todos os atos ou contratos necessários à realização do projeto de investimento. Para além disso, refere o economista, “o montante associado à sua utilização” rondou apenas os mil euros.

Dos restantes oito benefícios, atribuídos em 2023, “nenhum excedeu os 2.800 euros de utilização, nem foi usado por mais de sete entidades”, sublinha. De salientar que “os dados analisados têm por base a informação publicada anualmente pela AT na área dos benefícios fiscais”, indica o economista.

Francisco Ruano ressalva ainda que, “nos ficheiros divulgados anualmente” pelo Fisco, “constam os benefícios para os quais foram apurados valores, sendo adotado o critério de apenas serem consideradas as entidades que, relativamente a cada imposto, utilizaram benefícios de valor global superior a mil euros”. Ou seja, montantes inferiores não são contabilizados pelo Fisco para efeitos estatísticos.

Exercício fiscal de 2023

Da análise aos incentivos atribuídos em 2022 com menor nível de utilização, o autor destaca, “pela sua reduzida dimensão, os benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo em sede de IS (6,55 euros), o benefício relativo aos lucros colocados à disposição e rendimento de juros obtidos por sócios ou acionistas de sociedades licenciadas na Zona Franca da Madeira (91,03 euros), o concedido a veículos fabricados antes de 1970 (95,26 euros), bem como o atribuído a automóveis ligeiros de passageiros que se apresentem equipados com motores híbridos (247,29 euros)”.

“Dos 10 benefícios ficais com menor nível de utilização, nenhum deles foi usado por mais de duas entidades”, conclui.

Em 2021, dos 10 incentivos com menor utilização, “sete foram usados apenas por uma entidade, sobressaindo, pelo seu reduzido montante, os benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo em sede de IS (1,08 euros), ‘outras deduções à coleta’ em sede de
IRC (29,84 euros), o benefício atribuído ao emparcelamento rural de prédios confinantes em sede de IS (280 euros), o benefício relativo aos lucros colocados à disposição e rendimento de juros obtidos por sócios ou acionistas de sociedades licenciadas na Zona Franca da Madeira (349,71 euros) e, ainda, o benefício relacionado com o programa Polis em sede de IS (356,36 euros)”, lê-se no mesmo relatório.

Recuando a 2020, o autor destaca que das 10 medidas menos usadas, sete beneficiaram apenas uma empresa, como, por exemplo, “a majoração das despesa com sistemas de car-sharing e bike-sharing (25,2 euros) em sede de IRC, o benefício relativo às instituições da Segurança Social em sede de IS (129 euros) e o relativo ao Parque Nacional Peneda-Gerês, em sede de IMT (503 euros)”.

“Assinale-se ainda a despesa fiscal de 188 euros relativa à majoração das despesas com certificação biológica de exploração em sede de IRC, utilizada por cinco entidades”, de acordo com o estudo.

A análise restringe-se “ao período compreendido entre 2020 e 2023 por uma questão de comparabilidade dos dados, uma vez que, de acordo com a AT, existiu uma reclassificação dos desagravamentos fiscais em desagravamentos estruturais e benefícios fiscais, fazendo com que os dados diretamente comparáveis com os mais recentes se iniciem apenas no ano de 2020″, esclarece o autor.

Entre 2020 e 2023, “a despesa fiscal relativa aos benefícios fiscais utilizados pelos sujeitos passivos de IRC, em sede dos diversos impostos, cresceu em termos absolutos”, passando de 2.288 milhões para 3.139 milhões de euros, indica o relatório.

No entanto, “o seu peso no produto nominal e em percentagem da receita total dos impostos analisados (ISV, IEC, IRC, IMT, IS, IUC, IVA e IMI) registou uma relativa manutenção ao longo deste período, situando-se próximo de 1% do PIB e de 7% do total da receita agregada destes impostos”, de acordo com o documento.

Fonte: AT, DGO, INE e cálculos do autor. Nota: A receita total dos diversos impostos considerados é obtida através da receita líquida apurada na respetiva Conta Geral do Estado acrescida da despesa fiscal em sede desse imposto.

 

Francisco Ruano verificou que, entre 2020 e 2023, “os benefícios fiscais utilizados se concentraram maioritariamente nos setores do comércio por grosso/retalho e reparação de veículos automóveis/motociclos, nas indústrias transformadoras e nas atividades imobiliárias”.

As empresas sediadas nos distritos de Lisboa, Porto, Braga, Aveiro e Funchal foram as que mais beneficiaram do alívio fiscal. Por volume de negócios, os incentivos foram atribuídos sobretudo a microempresas e a grandes entidades, com volume de negócios acima dos 250 milhões de euros e em “em entidades com resultados líquidos positivos nos anos considerados”.

“Verificou-se, ainda, que os benefícios fiscais mais relevantes para estas entidades apresentavam, maioritariamente, objetivos extrafiscais de natureza económica e se concentravam, primordialmente, no IRC, dentro do qual se destacou a utilização do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) e o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI)“, sublinha o autor.

“Em termos individuais, constatou-se que, das 10 principais entidades beneficiárias, a maioria pertence ao setor automóvel, em resultado da matrícula de veículos beneficiários de regime tributário especial no mercado nacional”, segundo o relatório.

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iMotion Events avança com rebranding focada na estratégia de internacionalização

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  • 11 Fevereiro 2025

A expansão internacional é "um dos pilares" da estratégia da agência para os próximos três anos, com a iMotion Events a querer reforçar a sua presença na Europa.

Focada numa estratégia de internacionalização, a iMotion Events apresentou-se ao mercado com um rebranding, desenvolvido internamente, que passa por uma nova imagem e uma nova assinatura: “Creators in Action”. A agência portuguesa de eventos entrou ainda no BEIC (Business Event Industry Club).

A expansão internacional é, aliás, “um dos pilares” da estratégia da agência para os próximos três anos, com a iMotion Events a querer reforçar a sua presença na Europa, com especial destaque para mercados-chave como Espanha, França e Alemanha, “onde já opera e onde prevê crescer já em 2025”, refere-se em nota de imprensa.

“Era um dos nossos maiores objetivos e não podia ter sido alcançado em melhor momento. Acabámos de lançar o nosso rebranding, com uma nova imagem e assinatura que refletem a capacidade ímpar de criação e execução da nossa equipa, e estamos a rumar para novas geografias, trazendo para Portugal mais e maiores eventos. Integrar o BEIC Club é uma grande responsabilidade e a validação do nosso trabalho e da solidez com que, consistentemente, ao longo dos últimos 18 anos, nos apresentámos no mercado”, diz Angelina Castel-Branco, partner e sócia fundadora da iMotion Events, citada em comunicado.

Segundo a responsável, o setor dos eventos “evoluiu profundamente”, pelo que acredita que “o caminho a seguir passa por uma fusão perfeita entre criatividade, tecnologia e emoção“.

“Somos cada vez mais contadores de histórias e arquitetos dos grandes momentos das marcas. Desde a criação de uma ideia até ao aplauso final. Se no nosso dia-a-dia na iMotion Events já estávamos posicionados nesse sentido, agora temos uma nova imagem que traduz exatamente essa visão”, refere.

A integração no BEIC “oferece à iMotion Events uma plataforma única para estabelecer parcerias estratégicas, competir globalmente e gerar novas oportunidades de negócio“, refere a agência em nota de imprensa. A presença no BEIC coloca ainda a agência portuguesa “lado a lado com algumas das maiores e melhores agências de eventos do mundo”.

A agência portuguesa, que conta com quase duas décadas de experiência, tem registado um “crescimento sustentado de 14% nos últimos anos”, refere-se na mesma nota. Para 2025 antevê um crescimento na ordem dos 20%, “impulsionado pela robustez da sua operação nacional”.

O seu portefólio conta com clientes como a Bial, Sonae, Grupo Ageas Portugal e Ageas Seguros, Siemens, bp, EDP, Meo, Deloitte, Fundação Francisco Manuel dos Santos ou Santander.

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João Bento Casimiro é o novo CEO da Fidelidade Assistance

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2025

A seguradora que assegura os ramos de assistência e proteção jurídica no grupo Fidelidade, passa a ser gerida pelo responsável pelas compras e prestadores de serviços de toda a companhia.

A Fidelidade Assistance, seguradora do grupo Fidelidade dedicada a assistência e proteção jurídica, passa a ter João Bento Casimiro como CEO, substituindo Carlos Sobral Miranda que deixou a companhia. Como vogal da Comissão Executiva mantém-se Paulo Baião Figueiredo e ambos fazem parte do Conselho de Administração da Fidelidade Assistência.

João Bento Casimiro vai acumular a liderança da Fidelidade Assistance com a responsabilidade de compras e gestão de prestadores em todo o grupo.

Miguel Abecasis vai continuar como presidente do Conselho de Administração e Juan Arsuaga como administrador, enquanto Duarte Pitta Ferraz preside ao Conselho Fiscal.

A Fidelidade Assistance era a antiga Cares e, em 2015, já sob gestão da Fosun, mudou a sua designação comercial para Fidelidade Assistência. Tem cerca de 200 colaboradores e uma vasta rede de prestadores de serviços de assistência e de proteção jurídica, realizando mais de 400 mil assistências por ano a clientes.

Fonte do grupo salienta que a mudança reflete a política de promoção dos quadros mais jovens do grupo – e não de fora – a lugares de liderança nas várias participadas à medida que surgem oportunidades.

João Bento Casimiro é um especialista na área de procurement e gestão de prestadores na seguradora e sempre trabalhou nessa área na EDP, LeasePlan e nos últimos nove anos na Fidelidade.

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Tecnológica CompuWorks abre hub em Leiria para vender um milhão no ano de estreia

Sediada em Lisboa, a empresa de infraestruturas de TI e cibersegurança liderada por Ricardo Teixeira espera vendas de um milhão de euros no primeiro ano em Leiria, chegando também a Coimbra ou Aveiro.

A CompuWorks abriu um hub tecnológico em Leiria com o objetivo de expandir a área de atuação ao centro do país e chegar também a zonas como Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro. Sediada em Lisboa, a empresa de infraestruturas de tecnologias de informação (TI) e cibersegurança conta com 250 clientes espalhados pelo país, emprega 50 pessoas e fatura 3,1 milhões de euros.

Com esta expansão, a tecnológica aponta como meta alcançar um volume de negócios de um milhão de euros para este primeiro ano de operação em Leiria e “consolidar-se como parceiro tecnológico de referência para médias empresas”. Fonte da empresa revela ao ECO/Local Online que está prevista a contratação de dez pessoas no decorrer deste ano para o novo hub leiriense.

Ricardo Teixeira, CEO da CompuWorksCompuWorks

Fundada há duas décadas, a CompuWorks “identificou em Leiria um mercado com elevado potencial, caracterizado por uma forte concentração empresarial e uma crescente necessidade de serviços especializados em TI, nomeadamente de infraestruturas tecnológicas robustas e soluções de cibersegurança avançadas”.

Segundo o CEO da CompuWorks, citado em comunicado, “a região apresenta uma oportunidade única, uma vez que não existe nenhuma empresa de dimensão relevante especializada exclusivamente em infraestruturas de TI e cibersegurança”, destacando que a cibersegurança tornou-se um dos fatores mais críticos para a continuidade dos negócios.”

A região apresenta uma oportunidade única, uma vez que não existe nenhuma empresa de dimensão relevante especializada exclusivamente em infraestruturas de TI e cibersegurança.

Ricardo Teixeira

CEO da CompuWorks

Muitas empresas estão focadas no seu negócio e nos desafios do mercado atual, e acabam por descurar a componente tecnológica, seja por falta de recursos qualificados ou por não conseguirem acompanhar a rápida evolução do setor”, destaca o gestor.

“No entanto, contrapõe Ricardo Teixeira, o desempenho da infraestrutura de TI é determinante para a agilidade, capacidade de resposta e competitividade das organizações“.

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Inspetor-geral de Finanças rejeita que Neeleman tenha comprado TAP com dinheiro da própria companhia

António Ferreira dos Santos confirmou que a Inspeção-Geral de Finanças não recebeu documentos sobre os 55 milhões pagos pelo Estado para comprar 22,5% da TAP. "Não somos um órgão de polícia criminal".

O inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, rejeitou no Parlamento que a TAP tenha sido adquirida com dinheiro da própria companhia, mas assinalou a coincidência entre o montante dos fundos Airbus e o valor que a transportadora teria de pagar caso não cumprisse o contrato de aquisição de 53 aviões.

“Não dizemos que a TAP tenha sido comprada como o seu próprio dinheiro”, afirmou Ferreira dos Santos, que está a ser ouvido esta terça-feira pelos deputados da Comissão de Economia e Obras Públicas sobre o relatório da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças relativa às contas da TAP, a pedido do PSD e PAN.

A Atlantic Gateway, do empresário David Neeleman e Humberto Pedrosa, adquiriu 61% da TAP em 2015 por 10 milhões de euros. Para o inspetor-geral de Finanças, foi esse o valor pago pelos acionistas com dinheiro dos próprios.

O acionista privado fez ainda entrar na TAP prestações complementares de 226,75 milhões de euros, que correspondem ao dinheiro recebido da Airbus pela DGN, de David Neeleman, em contrapartida de um contrato para a aquisição de 53 aeronaves. Contrato esse que transitou para a TAP logo após a privatização e inclui uma cláusula que prevê o pagamento de até 226,75 milhões caso a companhia aérea não cumpra a aquisição dos aviões.

“Temos um negócio entre a Airbus e a DGN de David Neeleman, muito embora não tenhamos o documento original ele é referido muitas vezes, e temos a carta da Atlantic Gateway para a Parpública com conhecimento do Governo, onde diz como o negócio acontecia. O prestígio de David Neeleman levou a Airbus a confiar nele e os fundos aprecem por aí“, afirmou o responsável.

Ferreira dos Santos assinalou, ainda assim, que “há uma coincidência entre os montantes” das prestações suplementares de capital e a cláusula de incumprimento, recusando-se a “fazer conjeturas”.

Questionado por Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal, se a TAP tinha dado a garantia da sua própria capitalização, o inspetor-geral de finanças afirmou apenas que “os 226,75 milhões acabaram por entrar na TAP. São prestações suplementares e é assim que estão contabilizadas”.

Gonçalo Lage, do PSD, questionou Ferreira dos Santos sobre os documentos que sustentam os 55 milhões pagos pelo Estado para adquirir 22,5% do capital da TAP detido pela Atlantic Gateway em 2020. O inspetor-geral de Finanças reiterou que a IGF não teve acesso a documentação, conforme vem expresso no relatório, que diz que “não foi disponibilizada à IGF informação subjacente ao apuramento daquele montante”.

“Eu não tenho competência para ir atrás de um ministro. Não somos um órgão de polícia criminal”, respondeu Ferreira dos Santos sobre a incapacidade da IGF em obter aquela documentação.

A auditoria às contas da TAP, pedida pelo Parlamento, foi revelada pela Inspeção-Geral de Finanças no início de setembro de 2024. A análise concluiu que David Neeleman usou 226,75 milhões de dólares em fundos da Airbus para capitalizar a TAP na privatização de 2015, que colocou 61% da companhia aérea nas mãos da Atlantic Gateway, detida pelo empresário brasileiro e Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro.

Suscitou também dúvidas quanto ao pagamento de 4,3 milhões de euros em remunerações e prémios a David Neeleman, Humberto Pedrosa e David Pedrosa, através de um contrato de prestação de serviços da Altantic Gateway, que poderão ter permitido evitar o pagamento de impostos e contribuições à Segurança Social.

A IGF considerou ainda que “não foi demonstrada a racionalidade económica” da decisão de adquirir à Varig a atividade de manutenção e engenharia no Brasil, perspetivando “perdas muito significativas”, de 906 milhões de euros, já provisionadas pela companhia aérea.

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Maxfinance lança campanha protagonizada por Inês Aires Pereira para descomplicar a renegociação de créditos

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  • 11 Fevereiro 2025

Desenvolvida pela agência Triber e presente nas redes sociais, a campanha conta com Inês Aires Pereira como protagonista, estando prevista a colaboração de outros influenciadores ao longo do ano.

É com o objetivo assumido de “descomplicar um tema que frequentemente intimida muitas pessoas”, que a Maxfinance lançou uma campanha que “aposta na leveza e no humor” para abordar a renegociação de créditos. Inês Aires Pereira é a protagonista.

O grande objetivo desta campanha é simplificar. Queremos que as pessoas percebam que, mesmo que não se sintam confortáveis com os conceitos da literacia financeira, podem poupar nos seus créditos. Na Maxfinance, somos a solução mais prática, acessível e, acima de tudo, sem custos para o cliente. A nossa mensagem é clara: ou fica igual, ou fica melhor. Não há como perder,” diz Francisco Ferreira, CEO da Maxfinance, citado em comunicado.

Contando com um “tom leve e descomplicado”, a intermediária de crédito pretende mostrar que “poupar é mais fácil do que parece”. “Com a Maxfinance, renegociar créditos não custa nada. Literalmente. Esse é o mote que queremos que as pessoas levem consigo”, acrescenta o CEO.

Já Filipe Silva, sócio da agência Triber, responsável pelo desenvolvimento da campanha, refere que esta é uma área “difícil de trabalhar”, desde logo porque o tema “não é aquele de que mais queremos ouvir falar nas redes sociais”.

“O assunto é sério, as pessoas estão pouco à vontade com ele, os termos técnicos são muitos, mas o verdadeiro segredo do marketing é conseguirmos falar na linguagem de todos. Foi um trabalho moroso, exigente, com um esforço tremendo da equipa criativa e de toda a gestão de projeto, mas no final ficámos muito felizes com o resultado. Estamos confiantes de que esta campanha vai aproximar a Maxfinance dos seus clientes e ajudar muitas famílias a reduzir os seus encargos financeiros“, afirma.

Presente nas redes sociais e com um insight que passa pelo aumento dos custos dos empréstimos e a dificuldade em poupar, a campanha tem um público-alvo abrangente, mas o foco recais sobre as pessoas “que não querem (ou não têm tempo) para se tornar especialistas em finanças”.

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