Cinven adquire maior participação na Euro Techno Com Group

  • Servimedia
  • 7 Junho 2022

A Cinven anunciou a compra de uma participação maioritária na Euro Techno Com Group à Carlyle e a venda da Envirotainer à EQT e Mubadala. A venda envolveu aproximadamente 2,8 mil milhões de euros.

A Cinven, uma empresa internacional de private equity, anunciou a compra de uma participação maioritária na Euro Techno Com Group à Carlyle por um montante não divulgado e a venda da Envirotainer à EQT e Mubadala por um valor empresarial de aproximadamente 2,8 mil milhões de euros, noticia a Servimedia.

Relativamente às negociações exclusivas para adquirir uma participação maioritária no Euro Techno Com Group (ETC), um distribuidor especializado na indústria das telecomunicações e infraestruturas tecnológicas, a Cinven disse que Cédric Varasteh, fundador e CEO da empresa, iria manter uma participação significativa.

Além disso, a Cinven anuncia que, como parte da venda do Envoritainer – fornecedor líder mundial de serviços de frete aéreo de missão crítica para a indústria farmacêutica – (que está a fazer com a Novo Holdings), os atuais acionistas da empresa terão a oportunidade de reinvestir no negócio como acionistas minoritários.

A empresa de private equity adquiriu a Envirotainer, juntamente com o co-investidor Novo Holdings, em setembro de 2018 e, a partir daí, ambas as companhias trabalharam para impulsionar um forte desenvolvimento de investimentos em I&D, em expansão internacional, na melhoria das capacidades digitais e na melhoria organizacional da empresa.

O Grupo ETC é líder mundial e parceiro na conceção, aquisição e distribuição de materiais, ferramentas e equipamentos utilizados pelos operadores de telecomunicações e os seus subcontratantes para instalar, construir e manter infraestruturas com fios, sem fios e outras infraestruturas digitais.

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Ryanair anuncia três novas rotas de Portugal para o próximo inverno

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

A ligação a Frankfurt Hahn é a partir do aeroporto do Faro, sendo que o Porto irá contar com voos para Estrasburgo e Maastricht.

A companhia aérea Ryanair vai passar a voar para Estrasburgo, Frankfurt Hahn e Maastricht a partir de Portugal no próximo inverno, segundo informou esta terça-feira em comunicado. De acordo com a informação divulgada pelo grupo, a ligação a Frankfurt Hahn é a partir do aeroporto do Faro, sendo que o Porto irá contar com voos para Estrasburgo e Maastricht.

Na mesma nota, a transportadora indicou que, assim, “passa a contar com 141 rotas para o inverno 22/23 de e para Portugal, oferecendo aos clientes mais opções de viagens durante a época do inverno e contribuindo para o crescimento do turismo durante a baixa estação”.

Citado na mesma nota, Dara Brady, diretor de marketing da Ryanair, indicou que a transportadora anunciou “a sua programação de inverno 22/23 para Portugal, com 141 rotas para destinos populares em toda a Europa, incluindo novas rotas para/de Maastricht, Estrasburgo e Frankfurt”.

A Ryanair conta com “90 bases e mais de 2.500 rotas a operar em 36 países europeus neste inverno” e que “continua a impulsionar a recuperação do tráfego e a criar empregos em toda a Europa de forma sustentável, com uma frota crescente de novos aviões B737 ‘Gamechanger’, que queimam 16% menos combustível e emitem 40% menos emissões sonoras, ao mesmo tempo que acrescentam 4% mais lugares”, segundo a mesma nota.

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Abreu Advogados assessora venda da portuguesa Celfinet à multinacional indiana Cyient

A equipa da Abreu Advogados envolvida nesta operação foi liderada pelo sócio Pedro Alves da Silva e pela consultora Teresa Anselmo Vaz.

A Abreu Advogados assessorou a acionista da consultora de telecomunicações wireless portuguesa Celfinet, a Open Spiral, SGPS, SA, na assinatura do contrato de venda de 100% do respetivo capital social à multinacional indiana Cyient, por 41 milhões de euros.

O sócio Pedro Alves da Silva e a consultora Teresa Anselmo Vaz lideraram a assessoria à vendedora da consultora portuguesa em todo o processo de negociação, numa operação que integrou mais do que uma jurisdição, nomeadamente, Portugal, Moçambique, Reino Unido, Espanha e Brasil.

A assessoria integrou ainda uma equipa multidisciplinar da Abreu Advogados, com os advogados Pedro Alvim, associado sénior, Madalena Caldeira, sócia contratada, Ricardo Henriques, sócio, António Frusoni Gonçalves, associado sénior, Zara Jamal, sócia, e Imelda Sousa, associada da JLA Advogados, escritório moçambicano membro da rede Abreu International.

A Celfinet conta com 15 anos de experiência e clientes de todo o mundo, tendo-se vindo a destacar no mercado das soluções de software e engenharia para operadoras de telecomunicações móveis.

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Universidade de Évora e Microsoft criam curso de IA para líderes de agronegócio

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

A aposta na IA aplicada ao agronegócio “vem potenciar as empresas e os seus gestores com tecnologia inovadora”, diz o diretor nacional de tecnologia da Microsoft Portugal.

A Universidade de Évora (UÉ) e a Microsoft Portugal criaram um curso de Inteligência Artificial (IA) para executivos e líderes de negócio do setor agrícola, que terá início em setembro, anunciou esta terça-feira a instituição de ensino superior. O curso, frisa a UÉ, “pretende preparar executivos e líderes de negócio com conhecimento prático para a definição e implementação de estratégia e soluções de IA nas suas organizações”.

Trata-se de “necessidade premente” para “capacitar os empresários e gestores de topo”, segundo o professor do departamento de gestão da UÉ, Paulo Resende da Silva, “no contexto de alterações induzidas pela transformação digital”. “Focado no papel da IA no agronegócio e da transformação digital, com uma perspetiva organizacional e da gestão, será um fator distinto na nossa oferta formativa”, afirmou o professor da UÉ, citado pela assessoria de imprensa da instituição.

De acordo com Paulo Resende da Silva, o curso será baseado num modelo “orientado aos desafios e orientação das necessidades dos negócios” e será “uma oportunidade única para a qualificação dos quadros superiores das empresas de agronegócio da região e do país”. Já segundo o diretor nacional de tecnologia da Microsoft Portugal, Manuel Dias, a aposta na IA aplicada ao agronegócio “vem potenciar as empresas e os seus gestores com tecnologia inovadora”, o que constituirá “um fator relevante de competitividade num mundo cada vez mais digital”.

O curso é um programa não técnico e realiza-se em parceria entre a UÉ e a Microsoft, no âmbito da iniciativa global da empresa “AI Business School”, que pretende “capacitar os executivos de uma forma prática e acionável para construir uma estratégia de IA para a sua organização”, explica a nota divulgada universidade.

Os materiais do curso irão incluir “casos de estudo e guias”, além de “vídeos de palestras, perspetivas e conferências direcionadas para executivos”. Os seus conteúdos dão “uma visão geral das tecnologias de IA que impulsionam a mudança em todos os setores” e promovem “a gestão do impacto da IA na estratégia, cultura organizacional e responsabilidade das empresas”.

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Setor do retalho penaliza índices de Wall Street

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Junho 2022

As bolsas norte-americanas estão a ser penalizadas pelas ações da retalhista Target, que anunciou o cancelamento de encomendas de fornecedores para limpar o inventário, estando a perder mais de 5%.

Depois de um dia de ganhos, os principais índices de Wall Street abriram em terreno negativo esta terça-feira, penalizados sobretudo pelas ações do setor do retalho. O corte nas previsões trimestrais da cadeia de lojas norte-americana Target aumentou as preocupações dos investidores sobre um possível abrandamento da procura numa altura de forte pressão inflacionista.

Neste contexto, o índice de referência S&P 500 desce 0,83% para 4.087,06 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,75% para 32.669,24 pontos, e o tecnológico Nasdaq desvaloriza 1,10% para 11.928,39 pontos. Um dia depois de anunciar uma série de novos produtos, a Apple é das poucas tecnológicas que escapa às perdas, subindo 0,42%.

As ações da retalhista Target estão em queda, após anunciar que estava a cancelar encomendas de fornecedores, particularmente para bens domésticos e vestuário, para limpar o inventário acumulado antes das épocas de compras de férias. De momento, perde 5,63%, para 150,88 dólares por ação. Além disso, também uma venda de obrigações alimentou a ansiedade dos investidores sobre um possível abrandamento económico dos EUA.

Por outro lado, a diferença entre os juros da dívida dos EUA a curto e longo prazo está a diminuir, o que deixa os economistas receosos porque sugere que os investidores pensam que é mais provável uma recessão nos EUA, disse Jeffrey Halley, da corretora Oanda, num relatório. “Não creio que os EUA estejam já em estagflação”, ou num período com inflação elevada e baixo crescimento, “mas se o petróleo se mantiver acima dos 120 dólares por barril, poderá em breve estar”, afirmou Halley, citado pela Reuters.

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LEGALWORKS assessora Rock in Rio Lisboa

O regresso do festival Rock in Rio à cidade de Lisboa em 2022 conta com a assessoria jurídica da LEGALWORKS – Gomes da Silva.

A LEGALWORKS – Gomes da Silva & Associados está a assessorar o Rock in Rio Lisboa. Ao longo dos últimos anos o escritório de advogados tem vindo a assessorar as diversas edições do festival.

“Depois de uma ausência de 2 anos fruto das restrições de combate à pandemia, o maior festival de música em Portugal está de volta e a LEGALWORKS irá assegurar a assessoria jurídica do Rock in Rio Lisboa, dando assim continuidade à relação estável, e sempre em crescimento, entre as duas entidades“, refere a firma.

Para a sócia da LEGALWORKS, Andrea Campos, é com “grande sentido de responsabilidade” que assessoram o Rock in Rio. “A montagem de todo o evento conta com o nosso apoio jurídico. Fazemos parte da organização do RiR e tudo o que diz respeito a aspetos legais e jurídicos do evento passam pela nossa análise”, explicou.

“O trabalho é mais intenso neste período que antecede o evento. Cerca de dois meses antes, a nossa equipa de advogados ‘vive’ no parque da Bela Vista e é em total sintonia com a produção que cuidamos de todos os contratos, de todas as questões legais, para que o evento possa abrir portas ao público e que nada possa acontecer sem estar perfeitamente previsto em termos jurídicos”, acrescentou a sócia.

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Crescimento económico global deverá abrandar para 2,9% este ano, prevê Banco Mundial

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

"São necessárias mudanças na política fiscal, monetária, climática e da dívida para combater a má alocação de capital e a desigualdade”, defende presidente do Banco Mundial.

O Banco Mundial prevê que o crescimento global caia de 5,7% em 2021 para 2,9% este ano, “significativamente abaixo” dos 4,1% previstos em janeiro, e alerta para o risco acrescido de um cenário de estagflação.

No seu último relatório ‘Perspetivas Económicas Globais’ (‘Global Economic Prospects’), hoje divulgado, o Banco Mundial estima que o crescimento global “se mantenha neste ritmo em 2023-24, à medida que a guerra na Ucrânia causa disrupções na atividade, no investimento e no comércio a curto prazo, a procura acumulada se reduz e a política económica e orçamental acomodatícia é retirada”.

“Como resultado dos danos causados pela pandemia e pela guerra, o nível de rendimento ‘per capita’ nas economias em desenvolvimento ficará este ano quase 5% abaixo da tendência pré-pandemia”, antecipa.

No relatório, o Banco Mundial alerta ainda para o “risco aumentado de estagflação, com as consequências potencialmente prejudiciais para as economias com rendimentos médios e baixos” que este cenário de fraco crescimento económico e inflação elevada acarreta. “Agravando os danos da pandemia de covid-19, a invasão russa da Ucrânia amplificou a desaceleração da economia global, que está a entrar no que pode se tornar um período prolongado de crescimento fraco e inflação elevada”, sustenta.

De acordo com o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, “a guerra na Ucrânia, os confinamentos na China, as interrupções na cadeia de abastecimento e o risco de estagflação estão a penalizar o crescimento” e, “para muitos países, a recessão será difícil de evitar”. “Os mercados olham para o futuro, por isso é urgente incentivar a produção e evitar restrições comerciais. São necessárias mudanças na política fiscal, monetária, climática e da dívida para combater a má alocação de capital e a desigualdade”, acrescenta.

Alertando que “o risco de estagflação é, hoje, considerável”, Malpass nota que, “entre 2021 e 2024, o crescimento global deverá abrandar em 2,7 pontos percentuais, mais do dobro da desaceleração registada entre 1976 e 1979”.

“Este crescimento modesto irá, provavelmente, persistir ao longo da década, devido ao reduzido investimento na maior parte do mundo. Com uma inflação que está, atualmente, em máximos de várias décadas em muitos países e a oferta a crescer, previsivelmente, de forma lenta, existe o risco de que a inflação continue alta por mais tempo do que o atualmente previsto”, refere.

Para reduzir o risco de estagflação, o presidente do Grupo Banco Mundial diz que os esforços em todo o mundo devem concentrar-se em “cinco áreas-chave”: limitar os danos sobre as pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia, coordenando a resposta à crise; conter o aumento dos preços do petróleo e dos alimentos; intensificar os esforços de alívio da dívida nos países mais vulneráveis; fortalecer os serviços de saúde e os esforços para conter a covid-19 e acelerar a transição para fontes de energia com baixas emissões de carbono.

O relatório de junho das Perspetivas Económicas Globais do Banco Mundial faz uma primeira avaliação sistemática de como as condições económicas globais atuais se comparam com a estagflação da década de 1970, dando particular ênfase ao impacto que a estagflação pode ter nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento.

A recuperação da estagflação da década de 1970 exigiu significativos aumentos das taxas de juro nas principais economias desenvolvidas, que desempenharam um papel proeminente no desencadear de uma série de crises financeiras nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento.

Segundo o relatório, a conjuntura atual assemelha-se à década de 1970 em três aspetos principais: os distúrbios persistentes do lado da oferta que estimulam a inflação, precedidos por um período prolongado de política monetária altamente acomodatícia nas principais economias desenvolvidas; as perspetivas de enfraquecimento do crescimento; e as vulnerabilidades dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento face ao endurecimento da política monetária que será necessário para conter a inflação.

No entanto, o atual cenário também difere do da década de 1970 em diversas dimensões: o dólar está forte, em contraste com a grande fraqueza que evidenciava nos anos 1970, os aumentos percentuais nos preços das ‘commodities’ são menores e os balanços das principais instituições financeiras são, no geral, fortes.

“Mais importante ainda, ao contrário da década de 1970, os bancos centrais nas economias desenvolvidas e em muitas economias em desenvolvimento têm agora mandatos claros para a estabilidade de preços e, ao longo das últimas três décadas, mantiveram um histórico confiável de cumprimento das suas metas de inflação”, salienta o Banco Mundial.

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TAP estima impacto de 300 milhões com subida do preço dos combustíveis

Christine Ourmières-Widener adianta ainda que a companhia aérea quer pagar aos portugueses o "mais rapidamente possível".

O aumento exponencial dos preços dos combustíveis deverá ter um impacto de cerca de 300 milhões de euros nas contas da TAP, adiantou esta quarta-feira a presidente executiva, Christine Ourmières-Widener, durante uma audição na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação da Assembleia da República. A responsável disse ainda que quer devolver “o mais rapidamente possível” aos contribuintes o dinheiro emprestado pelo Estado à TAP.

“Antecipamos um impacto de cerca de 300 milhões de euros” com a subida dos preços dos combustíveis. “Estamos a tentar mitigar esse custo, acrescentando combustíveis que permitirão mitigar e outras medidas”, disse a responsável, notando que até ao final do ano “não há nenhuma expectativa de que o custo venha a diminuir mais”.

Na mesma audição, Christine Ourmières-Widener referiu que, para além do impacto do preço dos combustíveis, a TAP “enfrenta” atualmente “um número significativo de desafios”, tais como as limitações na frota e as restrições de capacidade no aeroporto de Lisboa.

A responsável afirmou que o plano de restruturação é “complexo”, mas “é possível de fazer passo a passo”. “Estamos a cumprir o plano até agora”, disse Christine Ourmières-Widener, notando que a empresa está a trabalhar no primeiro relatório que será enviado à Comissão Europeia.

Sobre o empréstimo de 3,2 mil milhões de euros à TAP, Christine Ourmières-Widener afirmou que pretende devolver esse dinheiro aos contribuintes “o mais rapidamente possível”, não conseguindo, no entanto, adiantar uma data para isso.

Será um documento “longo e com muitos números”. “O plano [de restruturação] vai criar uma TAP nova e rejuvenescida, que nos vai dar os resultados que queremos”, disse a presidente executiva da companhia de bandeira.

Sobre as rotas que a TAP opera, a responsável afirmou que a companhia está a operar 90% das rotas que operava em 2019. Além disso, notou que é “obrigação” da empresa “cobrir” o Norte e as ilhas, salientando: “Qualquer rota que possa dar dinheiro nós abrimos de imediato”.

Relativamente aos trabalhadores, Christine Ourmières-Widener notou que serão recrutados mais tripulantes de cabine “para fazer face ao aumento de capacidade no verão” e que reposição dos cortes salariais negociados com os sindicatos em 2021 poderá acontecer mais cedo do que o previsto, embora tenha afirmado que “talvez” seja “demasiado cedo” para fazer essa negociação.

A responsável adiantou que, em maio deste ano, a TAP contava com cerca de 7.000 trabalhadores e o Grupo TAP com cerca de 8.000. “Recrutámos um número significativo de trabalhadores em 2022, quando comparado com os anos anteriores”, disse.

(Notícia atualizada às 16h26 com mais informação)

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Empresas espanholas vão aumentar a sua presença na Arábia

  • Europa Press
  • 7 Junho 2022

No Fórum de Investimento entre Espanha e a Arábia Saudita, a ministra da indústria, comércio e turismo de Espanha afirmou haver potencial para aumentar a presença de empresas espanholas no país árabe.

No passado domingo, 5, durante o Fórum de Investimento entre Espanha e Arábia Saudita, Reyes Maroto, ministra da Indústria, Comércio e Turismo, salientou que há “potencial” para aumentar a presença de empresas espanholas no país árabe e que quer que o seu papel seja “mais relevante”, especialmente no setor do turismo, noticia a Europa Press.

O evento reuniu representantes do tecido empresarial de ambos os países com o objetivo de aprofundar as relações económicas e comerciais que já têm há vários anos. A este respeito, a ministra recordou que a Arábia Saudita é o principal cliente e fornecedor da Espanha no Médio Oriente.

Além disso, destacou também os contratos ganhos pelas empresas espanholas no país árabe, bem como a sua presença em diferentes setores através da colaboração com parceiros locais. “As nossas empresas estão empenhadas na Arábia Saudita e têm uma vocação de permanência”, disse Reyes Maroto.

De acordo com a ministra, ambos os países estão a trabalhar para promover a cooperação bilateral no setor do turismo através do intercâmbio de experiências e informações sobre a promoção e comercialização do turismo sustentável, “promovendo, ao mesmo tempo, contactos diretos entre as indústrias de ambos os países”.

Por essa razão, Reyes Maroto revelou que espera assinar em breve um memorando de entendimento bilateral sobre a cooperação no domínio do turismo e ainda pretende que sejam feitos progressos nas negociações do Acordo de Comércio Livre entre a UE e o Conselho de Cooperação do Golfo, do qual a Arábia Saudita é membro.

Nesse sentido, a ministra fez com que o governo espanhol desse prioridade ao apoio às empresas espanholas na manutenção, expansão e reforço da sua presença na Arábia Saudita, de forma a reforçar os instrumentos de acompanhamento destes investimentos.

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Líder parlamentar Paula Santos sobe à Comissão Política do PCP

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

A eleição da líder parlamentar do PCP, Paula Santos, para integrar a Comissão Política do partido, o órgão mais restrito do Comité Central, foi anunciada esta terça-feira por Jerónimo de Sousa.

A comunista Paula Santos, que é atualmente a presidente do Grupo Parlamentar do PCP, foi eleita para integrar a Comissão Política, o órgão mais restrito do Comité Central, anunciou esta terça-feira o secretário-geral.

O Comité Central valoriza as ações do partido e o trabalho para o seu reforço e elegeu Paula Santos, presidente do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, para a sua Comissão Política”, disse Jerónimo de Sousa, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

A dirigente do partido integra as comissões de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, e está na subcomissão criada para acompanhar a execução dos fundos europeus e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Paula Santos, de 41 anos, foi eleita pelo círculo de Setúbal nas legislativas de 30 de janeiro, distrito por onde era cabeça de lista e por onde é eleita desde 2011.

Nas últimas eleições, a CDU (coligação composta pelo PCP e pelo PEV) perdeu o terceiro deputado que tinha conquistado em 2019 neste círculo, José Luís Ferreira, do PEV.

Química tecnológica de profissão, Paula Santos é a primeira mulher a assumir o cargo de líder parlamentar do PCP, tendo substituído João Oliveira, que falhou a eleição pelo distrito de Évora. Paula Santos também foi vereadora na Câmara Municipal do Seixal entre 2005 e 2009.

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Euribor a 6 meses positiva pela segunda vez desde novembro de 2015

  • Lusa
  • 7 Junho 2022

A taxa Euribor a 6 meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, voltou esta terça-feira a ser positiva, pela segunda vez desde novembro de 2015, ao ser fixada em 0,029%.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, voltou esta terça-feira a ser positiva, pela segunda vez desde novembro de 2015, ao ser fixada em 0,029%, mais 0,020 pontos do que na segunda-feira.

As taxas Euribor a três e a 12 meses também subiram esta terça-feira para novos máximos desde junho de 2020 e julho de 2014, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou esta terça-feira para 0,561%, mais 0,040 pontos e um novo máximo desde julho de 2014.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, no prazo de três meses, a Euribor subiu esta terça-feira. ao ser fixada em -0,298%, mais 0,016 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde junho de 2020.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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67% das empresas do setor das TI e telecomunicações querem contratar em 2022

2022 será um ano de crescimento para as organizações do setor das TI e telecomunicações. 67% tem intenção de reforçar as equipas com mais colaboradores.

As empresas do setor das tecnologias da informação (TI) e telecomunicações encaram 2022 como um ano para o crescimento das suas operações, nomeadamente reforçando as suas equipas: 67% tem intenção de crescer durante o presente ano e querem reforçar as suas equipas com mais colaboradores. Alinhado às perspetivas de crescimento, o crescente dinamismo do mercado de recrutamento é um desafio e a capacidade de atração e de retenção são temas no topo da agenda das organizações, revela o estudo “Total Compensation – Setor TI e Telecomunicações”, desenvolvido pela Mercer, junto de 68 entidades, que identifica as tendências dos pacotes de benefícios extra salariais atribuídos pelas empresas do setor.

“Com o mercado de recrutamento muito ativo em Portugal, particularmente para as funções do segmento TI, as empresas estão cada vez mais focadas em manter-se competitivas e em conhecer as práticas de mercado. Além das componentes tradicionais de compensação e de benefícios, que se mantém como fatores de topo para a tomada de decisão dos colaboradores, as organizações procuram cada vez mais diferenciar-se e colocar outros fatores na equação (tais como flexibilidade, bem-estar ou cultura, por exemplo), numa ótica de employee value proposition”, explica Marta Dias Gonçalves, rewards leader da Mercer, em comunicado.

De acordo com os dados recolhidos pelo estudo, 67% das empresas indicam realizar revisões salariais pelo menos uma vez por ano, com o mês de janeiro a ser o preferido para essa atualização da remuneração (33%). A percentagem de aumento salarial atribuída aos colaboradores é determinada por uma série de fatores, prevalecendo o desempenho individual (90%), o nível da função (74%) e o posicionamento face ao mercado (59%). A antiguidade (10%) é considerada como o fator menos influente na ponderação dos aumentos salariais.

Outro ponto relevante sobre o capital humano do setor das TI e Telecomunicações diz respeito à rotatividade de colaboradores. As saídas voluntárias das empresas foram, em média, de 11,4% nos níveis técnicos, sendo que a taxa de novos colaboradores atinge cerca de 23%. Neste sentido, o indicador anual de renovação da força de trabalho neste setor ascende atualmente a cerca de 34% (dados com base na plataforma Comptryx da Mercer, relativos ao primeiro trimestre de 2022).

Remuneração variável de curto prazo é uma prática comum

Atualmente, cerca de 85% das organizações inquiridas atribuem incentivos de curto prazo, valor que contrasta com as 31% que atribuem incentivos de longo prazo. No que diz respeito aos incentivos de curto prazo, a remuneração variável ou atribuição de bónus é um benefício oferecido a toda ou a parte da estrutura das empresas inquiridas, sendo o potencial de ganho associado ao bónus alinhado com o nível de responsabilidade da função. Para todos os níveis de carreira, a maioria das empresas baseia a atribuição de bónus no desempenho individual e nos resultados da organização.

Incentivos de vendas (59%) e partilha de lucros (18%) são outros incentivos de curto prazo referidos pelas empresas que participaram no estudo “Total Compensation – Setor TI e Telecomunicações”.

Quanto a incentivos de longo prazo, a sua atribuição ainda não é uma prática generalizada na amostra analisada. Embora este tipo de benefícios seja mais frequente em níveis de carreira mais elevados, neste setor observa-se que a elegibilidade para este tipo de incentivo é superior a 50%, mesmo em níveis técnicos. Entre as tipologias de planos mais frequentemente considerados destacam-se performance shares (37%), restricted shares (32%), share options (21%) e long term cash (21%).

Plano de saúde, automóvel e seguro de vida são benefícios mais prevalentes

No que toca aos benefícios oferecidos pelas empresas, destaca-se o plano de saúde, o automóvel e o seguro de vida, atribuídos por 95%, 85% e 69% das organizações, respetivamente. Relativamente à atribuição de plano de saúde, 70% das empresas analisadas indicam que este benefício atribui cobertura não só ao colaborador, como também ao cônjuge e filhos.

A atribuição de automóvel da empresa, por sua vez, é um benefício atribuído por 85% das empresas inquiridas, particularmente para níveis acima de manager. Na maioria das empresas é atribuído para uso profissional e pessoal, sendo que na maioria das empresas a viatura é maioritariamente atribuída de acordo com o estatuto ou antiguidade. O número de anos para substituição da viatura na maioria das empresas é igual ou superior a quatro anos em todos os níveis de funções elegíveis.

Quanto ao seguro de vida, entre o universo de empresas que atribuem este benefício, 91% cobre também situações de incapacidade, 100% tem cobertura para morte acidental, 73% cobre incapacidade acidental, 46% cobre também a morte por acidente e 18% a incapacidade por acidente de viação.

Nota ainda para o facto de 37% das empresas inquiridas indicarem que atribuem plano de pensões como benefício. Dentro deste grupo, 88% tem, pelo menos, um plano de contribuição definida.

Os planos de benefícios flexíveis já se encontram implementados em, pelo menos, 25% das organizações inquiridas, sendo que os benefícios mais frequentemente abrangidos incluem programas de transporte (100%), educação de dependentes (100%), benefícios de saúde (75%) ou soluções reforma (50%).

O estudo desenvolvido pela consultora traça ainda o perfil das empresas participantes, permitindo ter um retrato da realidade do setor das TI e das telecomunicações. 63% das inquiridas são multinacionais e têm a sua sede predominantemente na Alemanha, Estados Unidos da América e Países Baixos; 33% das empresas inquiridas têm menos de 100 colaboradores. Cerca de 60% dos colaboradores são do género masculino e ocupam cerca de 75% das posições de topo nas organizações. Aproximadamente 34% dos colaboradores têm menos de 35 anos de idade e cerca de 38% têm menos de três anos de antiguidade. Quanto a habilitações literárias, a informação recolhida indica que 61% dos colaboradores têm, pelo menos, o grau de licenciatura.

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