Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa fazem greve de 24 horas na quarta-feira

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Naquela que será a 13.ª paralisação que os motoristas da RL realizam desde julho do ano passado, os trabalhadores reivindicam sobretudo um aumento salarial para 750 euros.

Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (RL) cumprem na quarta-feira uma paralisação de 24 horas, com início às 3 horas, para reivindicar melhorias salariais, disse esta segunda-feira à agência Lusa fonte sindical.

Esta será a 13.ª paralisação que os motoristas da RL realizam desde julho do ano passado, tendo a última greve sido realizada em 2 de maio, altura em que também foi apresentado um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário durante o mês de maio.

A greve é convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL) e terá a duração de 24 horas, com início às 3 horas de quarta-feira, dia 1 de junho.

Em declarações à agência Lusa, João Casimiro, do SITRL, explicou que as reivindicações dos trabalhadores se prendem com os motivos das últimas paralisações, ou seja, um aumento salarial para 750 euros, de forma a “compensar a subida do salário mínimo”.

Atualmente, o ordenado médio de um trabalhador da RL é de cerca de 700 euros (brutos), enquanto o ordenado mínimo nacional é de 705 euros.

“Neste momento só está marcada greve para o dia 1 de junho, não há greve ao trabalho extraordinário”, disse João Casimiro, reconhecendo que, desta vez, não foi apresentado um pré-aviso de greve ao trabalho extraordinário “para a empresa não ter a desculpa que, havendo greves marcadas, era sinal de não querermos negociar”, explicou.

João Casimiro disse ainda que o sindicato não marcou mais greves por esperar que a empresa os contacte para voltarem à mesa das negociações.

Entre as reivindicações dos trabalhadores encontram-se ainda a atualização do salário dos demais trabalhadores na mesma percentagem do que o dos motoristas, a atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário dos motoristas, a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas e a valorização da carreira da manutenção.

Em julho, a RL vai passar a integrar a recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa, que operará nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

Atualmente, a Rodoviária de Lisboa, empresa de transporte rodoviário de passageiros, opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sindicato do SEF vai recorrer ao tribunal contra medida anunciada pelo Governo

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

O sindicato do SEF duvida da implementação da lei, de elementos da PSP e da GNR fazerem o controlo de fronteiras, tendo em conta que são competências que ainda não lhes estão consignadas.

O sindicato do SEF que convocou o plenário no aeroporto de Lisboa diz que vai apresentar em tribunal uma intimação de proteção de direitos, liberdades e garantias após o Governo ter dito que elementos da PSP vão controlar fronteiras.

O presidente do Sindicato dos Inspetores de Investigação e Fiscalização das Fronteiras falava à Lusa a propósito dos constrangimentos na área das chegadas do aeroporto de Lisboa no domingo devido à realização de um plenário de trabalhadores do SEF entre as 6 e as 9 horas, que levou o ministro da Administração Interna a anunciar a apresentação de um plano de contingência para evitar bloqueios nos atendimentos dos aeroportos.

“Vamos contestar. Vamos apresentar [em tribunal] uma intimação de proteção de direitos, liberdades e garantias. Tem a ver pelo facto de termos dúvidas em relação à implementação da lei, de elementos da PSP e da GNR fazerem o trabalho de controlo de fronteiras tendo em conta que são competências que ainda não lhes estão consignadas, pela não entrada em vigor na plenitude da lei 73. Ou fazem prevalecer a lei na sua totalidade ou então temos dúvidas que eles possam efetuar esse tipo de trabalhos”, sublinhou.

O ministro da Administração Interna considerou, no domingo, como “muito sério” o que aconteceu no aeroporto de Lisboa, com passageiros de voos internacionais de fora da Europa a terem de esperar várias horas no controlo dos passaportes.

José Luís Carneiro anunciou que durante esta semana será apresentado “um plano de contingência que vai mobilizar vários meios”, inclusive a “integração dos agentes da Polícia de Segurança Pública no apoio ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para garantir uma resposta mais célere”, concretamente “no encaminhamento”.

À Lusa, o presidente do Sindicato dos Inspetores de Investigação e Fiscalização das Fronteiras Renato Mendonça explicou que o plenário de domingo foi convocado pelos delegados sindicais a pedido da generalidade dos trabalhadores do aeroporto de Lisboa devido à extinção do SEF.

“O SEF está extinto, mas não está extinto e ninguém se chega à frente para explicar o que nos vai acontecer no futuro. Isto mexe com a vida profissional, familiar, com a estabilidade emocional dos trabalhadores”, disse.

Quanto à situação que se viveu domingo no aeroporto de Lisboa, Renato Mendonça disse que esta situação vai continuar a acontecer.

“É um problema estrutural e isto acontece todos os dias porque num período curto de tempo nos aeroportos durante o período da manhã que tem mais fluxo aeroportuário, chegam a aterrar 25 mil pessoas ou mais e apenas existem 16 posições de atendimento. É impossível fazer passar 25 mil pessoas apenas por 16 posições. Enquanto isto não for resolvido vai continuar a acontecer”, disse.

Os passageiros de voos internacionais de fora da Europa que chegaram domingo ao aeroporto de Lisboa esperaram entre quatro a cinco horas no controlo dos passaportes, na sequência de um plenário de trabalhadores do SEF.

Em resposta à Lusa, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) disse ser “alheio a esta iniciativa” e admitiu que “a reunião de trabalhadores terá afetado mais de 4.500 passageiros”, segundo estimativas da ANA Aeroportos.

Por sua vez, a A ANA Aeroportos considerou a situação vivida no aeroporto de Lisboa, relativa aos tempos de espera dos passageiros, como “inaceitável e muito preocupante”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Emirates arranca com campanha de recrutamento global. Candidaturas estão abertas

A companhia aérea quer contratar candidatos em 30 cidades de diferentes países, incluindo Portugal. A campanha de recrutamento já começou e decorre até final de junho.

A Emirates está à procura de pessoas talentosas e com paixão pelo serviço para se juntarem à sua equipa de tripulação de cabina. A campanha de recrutamento global — que desde vez ocorre via online, pelo menos numa primeira fase — já começou, e decorre até ao final de junho.

“Não há companhia aérea mais entusiasmante do que a Emirates para qualquer pessoa interessada numa carreira na aviação, e temos recebido um enorme interesse desde que começámos a nossa campanha de recrutamento para tripulação de cabina”, afirma Abdulaziz Al Ali, vice-presidente executivo do Grupo Emirates para os recursos humanos, em comunicado.

A equipa de tripulação de cabina verdadeiramente global da Emirates é composta por 160 nacionalidades, refletindo a sua heterogeneidade de clientes e operações internacionais em mais de 130 cidades em seis continentes. Toda a tripulação está baseada no Dubai, com alojamento fornecido pela empresa, salário isento de impostos e benefícios adicionais.

Os interessados podem candidatar-se aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo Constant recruta 250 pessoas para novo espaço na Marinha Grande. Até ao final do ano quer contratar 400

A abertura do escritório, localizado na Marinha Grande, está prevista para setembro.

Depois de abrir recentemente escritórios em Vila Franca de Xira e Trofa, o Grupo Constant ultima os pormenores para a abertura de um novo espaço, localizado na Marinha Grande, já em setembro. Com este novo escritório, está também prevista a contratação de entre 200 a 250 novos colaboradores.

“Temos prevista a abertura do escritório da Marinha Grande em setembro. Protelamos um pouco a abertura pelo aumento de negócio que tem surgido em outras regiões e que tem impedido o foco neste mercado”, adianta Andrea Nunes, diretora-geral do Grupo Constant, à Pessoas.

Já no que toca ao recrutamento, a responsável avança que, para a Marinha Grande, “a previsão de contratação é entre 200 a 250 pessoas”.

No entanto, globalmente, até ao final do ano, o grupo especializado na área de recursos humanos — que emprega atualmente 1.400 funcionários — pretende contratar mais cerca de 400 colaboradores. “A nossa expectativa é conseguir captar o maior número de candidatos possíveis aos nossos escritórios”, diz Andrea Nunes.

Questionada sobre possíveis aberturas de mais espaços em Portugal até ao final do ano, a diretora-geral da companhia prefere recordar as conquistas desde o início de 2022: “Já abrimos em Vila Franca de Xira, Trofa, iremos abrir na Marinha Grande e mudámos para instalações maiores em Águeda.”

O plano de crescimento para Portugal baseia-se no desenvolvimento das áreas de outsourcing logístico, “por considerarmos ser um negócio pouco desenvolvido em Portugal e com um enorme potencial de desenvolvimento”, justifica. A empresa irá focar-se no recrutamento e seleção especializado e consultoria, bem como em continuar a desenvolver parcerias com clientes com necessidades de trabalho temporário.

Questionada sobre o valor de investimento implicado, a organização não adiantou valores.

Os interessados podem consultar as vagas disponíveis aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa e Scholz querem aprofundar relações económicas entre Portugal e Alemanha

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

O primeiro-ministro português e o chanceler alemão apelaram esta segunda-feira a que se aprofundem as relações económicas entre Portugal e a Alemanha, defendendo que o seu “potencial é enorme".

O primeiro-ministro português, António Costa, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, apelaram esta segunda-feira a que se aprofundem as relações económicas entre Portugal e a Alemanha, defendendo que o seu “potencial é enorme”.

Num discurso no auditório do Pavilhão de Portugal na feira de Hannover – que escolheu este ano Portugal como país parceiro – António Costa realçou que “mais de 600 empresas alemãs já estão a produzir e a inovar em Portugal”, sendo o país germânico a “terceira maior destinação de exportações” portuguesas.

António Costa e Olaf Scholz na visita à feira da indústria em Hannover EPA/FOCKE STRANGMANN

“Mas o potencial para aprofundar ainda mais os nossos laços é enorme, e a nossa presença aqui enquanto país parceiro mostra a nossa confiança mútua em parcerias futuras”, afirmou o primeiro-ministro, num discurso em inglês.

O chefe do Executivo referiu que, numa altura em que a “Europa está a relocalizar uma parte da sua produção” novamente para o continente, “Portugal é o sítio para se adquirir equipamento e ‘inputs’ industriais para investir e para inovar”.

“Neste momento, com as transições climática e digital, Portugal é o país para fazerem crescer os vossos negócios de uma maneira verde e digital”, disse António Costa, dirigindo-se aos empresários alemães presentes na plateia.

Costa sublinhou que Portugal é “um dos países mais seguros no planeta” e tem “a terceira maior taxa de licenciados em engenharia na Europa”, abordando ainda o setor energético para referir que “58% da eletricidade” portuguesa é baseada em “energias renováveis”, estando Portugal comprometido em aumentar essa taxa para 80% até 2026.

“Também temos uma conectividade digital de ponta, com novos cabos submarinos a ligarem Portugal e a Europa à América do Sul, África do Sul e, brevemente, à Ásia. As nossas companhias trazem consigo o know how, tecnologia e experiência em áreas chave para o futuro da Europa”, frisou o primeiro-ministro.

Intervindo depois de António Costa, Olaf Scholz mostrou-se “muito contente” com o facto de Portugal ser o “país parceiro da feira”. “António, o teu Governo, em particular, investiu imenso no apoio ao potencial inovador de Portugal, com grandes investigações a serem conduzidas em Portugal. Localizar o Fraunhofer Institute em Portugal, por exemplo, foi um grande sucesso”, sublinhou.

À semelhança de Costa, o chanceler alemão referiu que “cerca de 600 empresas alemãs estão a fazer negócios atualmente em Portugal, desde grandes empresas a pequenas e médias empresas”.

“Eu espero que, nesta feira, todos irão aproveitar a oportunidade para aprofundar ainda mais as relações económicas entre a Alemanha e Portugal. António, estou ansioso para que façamos uma volta juntos [à feira], para vermos os produtos novos e as invocações que representam a coluna vertebral da transformação industrial em curso”, frisou Scholz.

Depois destes breves discursos, António Costa fez uma visita com Scholz a alguns stands nacionais que marcam presença na feira de Hannover, designadamente aos stands da Simoldes, do Centimfe, da Adira e da TSF.

Nesta deslocação, Costa encontra-se acompanhado pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, pelo secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, pelo secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba.

Com o slogan “Portugal faz sentido”, a Hannover Messe’22 – considerada a maior feira de indústria do mundo – começa esta segunda-feira e termina na quinta, tendo escolhido Portugal como país parceiro para a edição deste ano.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro, 109 empresas portuguesas irão participar no certame, desenvolvendo “atividades nas áreas de soluções de engenharia, soluções de energia e ecossistemas digitais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Idade da reforma vai mesmo descer para 66 anos e quatro meses em 2023, confirmam dados do INE

A esperança de vida aos 65 anos foi estimada em 19,35 anos para o total da população, segundo o INE. Indicador é utilizado na fórmula para calcular idade da reforma.

A idade da reforma vai mesmo descer no próximo ano, devido à pandemia, confirmam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta segunda-feira.

Segundo o instituto, a esperança de vida aos 65 anos foi estimada em 19,35 anos para o total da população, permitindo que a idade normal de acesso à pensão caia para 66 anos e quatro meses em 2023.

A idade da reforma é determinada pela aplicação de uma fórmula que tem em conta a evolução da esperança média de vida aos 65 anos. O indicador foi estimado em 19,35 anos no período 2019-2021, o que compara com os 19,69 anos registados no triénio anterior. Registou-se assim uma quebra de 0,34 anos, que é explicada pela mortalidade causada pela crise pandémica.

Tendo em conta a aplicação da fórmula, a idade de acesso à pensão de velhice para 2023 será de 66 anos e quatro meses, isto é, vai descer três meses em relação à idade da reforma aplicada em 2022 (66 anos e sete meses). Desde 2018 que a idade de acesso à pensão não era tão baixa.

É de recordar que até 2013 a idade normal da reforma estava nos 65 anos. Em 2014, aumentou para 66 anos e, a partir daí, passou a ser atualizada em linha com os ganhos da esperança média de vida aos 65 anos. Entre 2019 e 2020, a idade de acesso à pensão estabilizou nos 66 anos e cinco meses, e em 2021 e 2022 registou aumentos.

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo INE confirmam também que os cortes aplicados às pensões antecipadas em 2022 serão inferiores aos que estiveram em vigor em 2021. A penalização associada ao fator de sustentabilidade, que é calculado com base no rácio entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2000 (16,63 anos) e a esperança média de vida no ano anterior ao início da pensão, descerá de 15,5% para 14,06%.

(Notícia atualizada às 11h35)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

El Corte Inglés de Lisboa faz open day de recrutamento esta quinta-feira

No decorrer deste evento, todos os interessados poderão realizar a sua candidatura à área com a qual mais se identificam.

O open day de recrutamento do El Corte Inglés (ECI) de Lisboa decorre esta quinta-feira, dia 2 de junho, entre as 10h e as 12h30, na Sala de Âmbito Cultural, no piso 6. A iniciativa é direcionada a todos aqueles que queiram conhecer de perto a empresa e as suas várias oportunidades de trabalho.

“Durante este dia, todos os participantes terão a oportunidade de estar junto das nossas equipas de venda, supermercado, restauração, compras, marketing, e-commerce, big data & automation e gestão, e conhecer os detalhes de cada uma destas áreas”, detalha o ECI, em comunicado.

Haverá também um painel de discussão, com oradores internos, onde serão abordadas todas as práticas da gigante de retalho espanhola no âmbito da diversidade e da sustentabilidade.

No decorrer deste evento, todos os interessados poderão realizar a sua candidatura à área com a qual mais se identificam.

As inscrições para o open day do El Corte Inglés são limitadas e deverão ser feitas até ao próximo dia 31 de maio através deste link.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gama Glória reforça equipas de Direito Fiscal e Direito Público

Bárbara Schurmann, vinda da CS'Associados, Rita Carvalho Nunes, da RRP, e João da Cunha Empis, vindo da Abreu Advogados, juntam-se à equipa do escritório Gama Glória.

São três os advogados que reforçam a equipa da Gama Glória. Bárbara Schurmann, advogada de Direito Fiscal, junta-se à Gama Glória depois de sete anos na CS’Associados, trazendo a sua experiência na assessoria a reestruturações societárias, financiamentos e em variados aspetos da fiscalidade empresarial.

Rita Carvalho Nunes, vinda da RRP, assegurará o contencioso tributário, tendo também experiência no setor imobiliário.

A estas duas contratações soma-se a de João da Cunha Empis, advogado de Direito Público vindo da Abreu Advogados, que se junta à equipa de Adolfo Mesquita Nunes para reforçar o aconselhamento que a sociedade presta em temas de regulação setorial, da energia à mobilidade, contencioso e arbitragem e em procedimentos de contratação pública.

Criada em 2014, a Gama Glória tem-se especializado no aconselhamento a decisores em negociações críticas, litígios complexos, transformações de negócio e inovações ou em políticas públicas estratégicas.

Para Adolfo Mesquita Nunes, sócio responsável pelas áreas de Direito Público e Regulação, esta contratação “confirma o nosso crescimento e a nossa aposta em prestar aconselhamento jurídico com forte componente estratégica, capaz de ajudar empresas e entidades públicas nos seus desafios de expansão e mudança”. Para o advogado, “o crescimento da Gama Glória mostra como o mercado procura uma abordagem estratégica como aquela que prestamos”.

No mesmo sentido, João Taborda da Gama, responsável pela área de fiscal, realça que “a contratação da Bárbara e da Rita é uma resposta aos desafios cada vez mais complexos que os nossos clientes nos lançam, em que a fiscalidade é uma peça fundamental da tomada de decisão da empresa, e o contencioso tributário não é meramente reativo, mas uma instrumento de precisão dessa estratégia global. “O André e eu tínhamo-nos cruzado com a Bárbara na PwC e o Adolfo e a Débora com a Rita na Morais Leitão, pelo que há algo de reencontro nestas novidades”, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autoridade da Concorrência condena Moody’s e Informa D&B por cartel

A Autoridade da Concorrência aplicou uma coima de 353 mil euros à Informa D&B. Empresa do grupo Moody's beneficiou de dispensa total de pagamento por ter denunciado a infração.

A Bureau Van Dijk (BvD), do grupo Moody’s, e a Informa D&B foram condenadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) por cartel relacionado com a comercialização da base de dados de informação comercial SABI. Em causa está um acordo das empresas sobre o produto da Bureau Van Dijk, cujos dados de suporte são fornecidos pela Informa D&B. A Informa pagou uma coima de 353 mil euros, enquanto a Moody’s beneficiou de dispensa de pagamento por ter denunciado prática.

O SABI (Sistema de Análise de Balanços Ibéricos) é uma solução exclusiva de análise financeira e marketing estratégico para empresas portuguesas e espanholas, que ambas as partes tinham o direito de vender aos clientes sob o nome conjunto. “Entre as disposições contratuais adotadas pelas partes, estão cláusulas especificamente referentes à coordenação das forças de vendas, política de preços coordenada, divisão de receitas e uma cláusula de não concorrência por meio da qual a Informa se comprometeu a descontinuar um produto concorrente“, segundo explica a AdC, em comunicado.

No entanto, a Lei da Concorrência “proíbe os acordos entre empresas que, tendo por objeto restringir, de forma sensível, a concorrência no todo ou em parte do mercado nacional têm, pela sua própria natureza, um elevado potencial em termos de efeitos negativos, reduzindo o bem-estar dos consumidores e prejudicando a competitividade das empresas e a economia como um todo”.

Este processo foi instaurado em maio de 2021, após um pedido de clemência por parte do Grupo Moody’s, que adquiriu a Bureau Van Dijk em 2017. Depois de diligências de busca e apreensão realizadas pela AdC em junho de 2021, a Informa D&B também avançou com um pedido de clemência. O Programa de Clemência prevê um regime especial de dispensa ou redução da coima em processos de cartel, sendo que a primeira empresa a denunciar um cartel em que participe pode beneficiar da dispensa da coima e as seguintes podem ter uma redução da coima.

Desta forma, a AdC decidiu condenar a BvD e a Informa por cartel relacionado com a comercialização da base de dados de informação comercial SABI. A BvD beneficiou de dispensa total de pagamento da coima devido à clemência, enquanto a Informa viu a coima reduzida também no âmbito da clemência e ainda por ter “admitido a prática, colaborado com a AdC e abdicado da litigância judicial, acedendo ao procedimento de transação”. Assim, a “coima aplicada à Informa, no valor de trezentos e cinquenta e três mil euros, foi, entretanto, paga”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Insolvências deverão crescer 16% em 2023

Contrariando as quebras observadas em 2020 e 2021, o número de insolvências em 2022 e 2023 deverá crescer até 16%, estima a Cosec.

O número de insolvências deverá crescer nos próximos dois anos, antecipando-se uma subida de 16% em 2023, contrariando com as quedas observadas em 2020 e 2021, de acordo com a Companhia de Seguro de Créditos (Cosec). O fim dos mecanismos de apoio às empresas, criados pelo Governo para colmatar os efeitos da pandemia, estão na base destes números.

A Cosec estima que o número de falências aumente 2% em 2022 e 16% em 2023, contrastando com as quebras observadas nos dois anos anteriores: -2,3% em 2020 face a 2019 e -12,3% em 2021 face a 2020, refere a empresa, em comunicado. O clima de incerteza económica na Europa, a subida dos custos de produção e a inflação elevada são “desafios adicionais para as empresas”, justificando, assim, estes números.

Em 2020, a e evolução das insolvências deverá refletir ritmos mensais diferentes: no primeiro semestre a tendência é de estabilidade e no segundo semestre as previsões apontam para um crescimento marginal mensal de 7%.

“Nos últimos dois anos, a pandemia levou o Governo a implementar vários mecanismos de apoio às empresas, o que terá permitido limitar o número de insolvências”, diz Maria Celeste Hagatong, presidente do Conselho de Administração da Cosec, citada em comunicado. “No entanto, a maioria dessas ajudas terminou no final de 2021” e “os efeitos são já visíveis”, acrescenta, referindo a subida de 19% dos Processos Especiais de Revitalização em 2022.

Na Zona Euro a tendência também é de subida, estimando-se que o número de insolvências aumente 12% em 2022 face a 2021, de acordo com as previsões da Allianz Trade, acionista da Cosec, no estudo Global Insolvency Report: Growing risks and uneven state support. Já para 2023, as estimativas apontam para uma subida de 16% face a este ano. À escala mundial, a estimativa do crescimento de insolvências é de 10% este ano e de 14% em 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Confiança dos consumidores aumenta em maio, mas clima económico diminui

Enquanto os consumidores se mostram otimistas quanto à evolução futura da economia, as perspetivas na indústria transformadora, comércio e serviços são menos animadoras.

O indicador de confiança dos consumidores aumentou tanto em abril como em maio, depois de uma queda abrupta em março, mas o indicador de clima económico recuou, segundo revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

A evolução observada em maio da confiança dos consumidores “resultou dos contributos positivos das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país e, em menor grau, das opiniões e das perspetivas sobre a situação financeira do agregado familiar”, segundo explica o INE. Ainda assim, as expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias contribuíram negativamente para o indicador.

Já o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços, numa altura em que se vive num contexto de inflação a acelerar, “aumentou nos últimos oito meses, prolongando a trajetória acentuadamente ascendente iniciada em março de 2021 e aproximando-se do máximo da série observado em maio de 2008”, nota o INE. Olhando para o futuro, o saldo das perspetivas relativas à evolução dos preços diminuiu em abril e maio.

Quanto ao indicador que mede o clima económico, este diminuiu em maio, depois de um aumento ligeiro em abril. “Os indicadores de confiança diminuíram em maio na indústria transformadora, no comércio e, de forma ligeira, nos serviços, tendo aumentado na construção e obras públicas”, indica o gabinete de estatísticas.

Na indústria transformadora pesaram as opiniões sobre a evolução da procura global e das perspetivas de produção, enquanto no comércio o contributo negativo surgiu das opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade da empresa. Nos serviços, foram as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas que penalizaram o desempenho.

No sentido inverso, o contributo das apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego levou a uma subida no indicador de confiança da construção e obras públicas.

Os saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuíram em todos os setores. É de salientar que a informação dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura às Empresas passou a ser baseada em novas amostras, mas o INE diz não se terem registado alterações relevantes.

Sentimento económico sobe 0,1 pontos na zona euro em maio

O indicador do sentimento económico subiu, em maio, 0,1 pontos na zona euro e recuou 0,5 na União Europeia (UE), face a abril, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Comissão Europeia.

De acordo com dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros do executivo comunitário, na zona euro o indicador do sentimento económico fixou-se, em maio, nos 105 pontos e na UE recuou para os 104,1 pontos. Por outro lado, o indicador das expectativas de emprego avançou 0,3 pontos (para os 112,9) na zona euro e 0,5 (para os 112,3) na UE.

Considerando as maiores economias da UE, o sentimento económico acelerou marcadamente em Espanha (4,1 pontos) e, em menor medida, em França (1,5), Itália (0,8) e Alemanha (0,2). Os Países Baixos (-1,2 pontos) e a Polónia (-0,8), por seu lado, viram o indicador recuar de abril para maio.

O recuo do sentimento económico na UE deve-se, segundo a Comissão Europeia, à menor confiança dos empresários do setor da indústria e, com menor peso, à quebra da confiança dos consumidores. No setor dos serviços, comércio de retalho e construção, a confiança dos empresários manteve-se estável.

(Notícia atualizada às 10h10 com dados europeus)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Já são conhecidos os vencedores da 4ª edição dos Heróis PME

  • Conteúdo Patrocinado
  • 30 Maio 2022

Uma edição que bateu recordes, com cerca de 100 candidaturas e duas novas categorias

A 4.ª edição dos Heróis PME, uma iniciativa da Yunit Consulting, consultora nacional especializada em pequenas e médias empresas, galardoou ForTeams Lab, Mendes Gonçalves, S.A. e Altronix como as PME que mais se destacaram nas categorias de Heróis PME – Geral, Factor S (Sustentabilidade) e Transformação Digital, respetivamente. A entrega de prémios realizou-se na passada quarta-feira, na Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa.

" A inovação, a capacidade de adaptação e de superação presentes em todas as candidaturas. Foi uma enorme satisfação ficar a conhecer tantas histórias inspiradoras e vencedoras de empresas que se reinventaram para ultrapassar as dificuldades e seguir na rota do crescimento.”

Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting

 

Na categoria Heróis PME – Geral, a vencedora foi a ForTeams Lab. Sediada em Vizela, começou por produzir etiquetas, evoluiu no setor têxtil e, fruto de uma real transformação que envolveu um rebranding, a criação de um departamento de Investigação, Desenvolvimento e Inovação e uma redefinição de estratégia no digital, transformou-se numa PME de referência europeia no merchandising desportivo, conhecida como o “Cristiano Ronaldo dos cachecóis”.

"Orgulho na equipa. A nossa história é de resiliência, de paciência, de reinvenção e estamos muito agradecidos por este prémio e pelo reconhecimento.”

Pedro Santos, CEO da ForTeams Lab,

Nesta categoria, destacaram-se ainda a cadeia de ginásios Fitness UP, a produtora de sistemas de automatização Motorline Electrocelos, S.A., a consultora de desenvolvimento sustentável Sair da Casca e a tecnológica Yelco.

Em Sustentabilidade, a empresa portuguesa de molhos e temperos Mendes Gonçalves, S.A. arrecadou o troféu. Detentora da marca Paladin, com sede na Golegã, criou o projeto Vila Feliz Cidade em 2019, que pretende, numa perspetiva integrada, aliar a componente económica à responsabilidade social e ambiental, através da criação de um modelo de negócio regenerativo e resiliente que integra a comunidade em torno do ambiente e da educação.

 

A Altronix, PME dedicada ao fabrico de etiquetas e rótulos e ao desenvolvimento de software, foi a vencedora na categoria Transformação Digital. Com sede na Trofa, a Altronix desenvolveu a Nicole, uma plataforma desenhada para gerir toda a informação da empresa desde gestão de clientes, gestão produtiva, logística, assistência técnica e demais processos.

"Para nós representa que estamos no caminho certo, com uma plataforma que foi criada e desenvolvida internamente. Todos estamos envolvidos, consultamos e encontramos lá informação importante e temos dado sugestões para adaptar melhor a Nicole de forma a responder aos nossos clientes, que já é uma das nossas»”

Sandra Rente, diretora de RH e Comunicação da Altronix.

Lançada em 2016, esta iniciativa da Yunit Consulting tem contribuído para divulgar e premiar as melhores histórias de inovação e resiliência, servindo como impulsionador de empresas à procura do apoio certo para potenciar os seus projetos.

A 4.ª edição dos Prémios Heróis PME contou com o apoio da VICTORIA Seguros, SoftFinança, Caixa Geral de Depósitos, SAGE, Grosvenor House of Investments, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, OKsofás e Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa.

VENCEDORES:

Prémio Heróis PME – Geral

· ForTeams Lab (Grande vencedor)

· Sair da Casca

· Yelco

· Fitness UP

· Motorline Electrocelos, S.A.

Prémio Factor S (Sustentabilidade)

· Mendes Gonçalves, S.A.

Prémio Transformação Digital

· Altronix

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.