Ministro da Economia vê produção massiva de energia eólica offshore ligada ao hidrogénio

  • Lusa
  • 29 Maio 2022

Ministro da Economia destacou a aposta no hidrogénio no discurso perante os empresários portugueses na Hannover Messe. Produção do gás estará ligada à produção massiva de eólicas offshore.

O ministro da Economia, António Costa Silva, afirmou hoje que a ligação energética de Portugal com a Alemanha pode marcar um “paradigma de viragem para o futuro”, acrescentando que a produção de hidrogénio em Sines “pode ser fulcral”.

Nós vamos construir um grande polo de hidrogénio em Sines que pode ser fulcral e a ligação com os nossos parceiros alemães, que também estão à procura dessas soluções para a transição energética, pode marcar um paradigma de viragem para o futuro”, afirmou António Costa Silva em Hannover, na Alemanha, num encontro com empresários portugueses que vão participar na feira industrial desta cidade, da qual Portugal é país parceiro.

Acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Economia e do Mar considerou que a “oportunidade” que a feira de Hannover “oferece à indústria portuguesa pode ser transformadora”, defendendo que os empresários que vão marcar presença na feira são “aquilo que de melhor se faz em Portugal” e “uma faceta de excelência que o país transmite ao mundo”.

“Eu estou convicto por tudo aquilo que vi – o trabalho dos nossos empresários, daquilo que as empresas fazem – que as nossas mensagens chave vão passar, desde logo alinhadas com os objetivos estratégicos da União Europeia, da reindustrialização, da autonomia estratégica e, sobretudo, do encurtamento das cadeias de produção”, disse.

Abordando alguns dos setores empresariais presentes na feira, Costa Silva começou por falar sobre o “setor de metalomecânica”, afirmando não ter “dúvida nenhuma de que a industrialização do país, o seu potencial produtivo” irá passar por áreas como a robotização, o ‘smart manufacturing’ ou a impressão tridimensional.

Depois, o governante abordou o “paradigma da mobilidade”, sublinhando que “toda a gente está à procura de soluções na mobilidade elétrica”, mas alertando que “a mudança do paradigma energético não é só a eletrificação, está ligado ao hidrogénio”.

“Nós temos aqui companhias, empresas que têm soluções não só no domínio dos veículos elétricos, convencionais, híbridos, mas também soluções ao nível do hidrogénio. Não vamos ter nenhuma ilusão: o hidrogénio é o gás mais abundante do planeta, é extremamente versátil, pode competir em múltiplas fileiras, pode ser ‘win win’ com as energias renováveis, pode competir na mobilidade”, frisou.

No que se refere à questão energética, o ministro da Economia referiu ainda que a energia “eólica e eólica ‘offshore’” vão ser “um grande projeto de futuro” para Portugal.

Nós vamos ter produção massiva de eólica ‘offshore’, sobretudo com ilhas artificiais afastadas da costa e ligadas à produção de hidrogénio. As quantidades de hidrogénio que vão acontecer no mundo são muito importantes e nós temos na eólica ‘offshore’ também uma possibilidade de desenvolver”, realçou.

Dirigindo-se, assim, aos empresários presentes na sala da Hannover Messe’22, António Costa Silva salientou que as empresas “na área das energias renováveis, no desenvolvimento das turbinas, na sincronização das instruções, na automatização e na virtualização desses sistemas vai ser marcante para o futuro”. “Acredito que essa área também vai ser absolutamente decisiva”, referiu.

O ministro destacou ainda o setor dos “têxteis e plásticos técnicos”, assim como “tudo o que se relaciona com novos materiais”, realçando que, em Portugal, “já há pesquisa e ciência no desenvolvimento de novos materiais, materiais mais resilientes, mais flexíveis, mais leves”.

“Depois não podemos esquecer que outro dos grandes paradigmas que está a mudar é a conectividade e todo o trabalho que as empresas fazem na Internet das coisas, na sincronização dos dados, no tratamento dos dados, vai ser fundamental para o futuro. Eu creio que as competências e as capacidades que as empresas portuguesas têm nessa área – as soluções que propõem – também vão ser decisivas”, indicou.

Por último, o governante abordou o setor automóvel e da aeronáutica, afirmando que “são setores que podem ser marcantes”.

“Na área da aeronáutica, temos um dos dois operadores europeus de alta resolução no que concerne à aquisição de imagens e ao tratamento dessas imagens. Temos, na indústria automóvel e na fabricação de componentes, todo um desenvolvimento tecnológico extraordinário que se pode coligar com um setor convencional, com os carros elétricos, com os híbridos, que está a ocorrer”, sublinhou.

“Portanto, a minha mensagem aqui é de extrema confiança naquilo que as empresas estão a fazer, em articulação com o tecido científico e tecnológico com as soluções que trazemos aqui e como país parceiro acho que pode ser marcante e tudo o que nós temos que fazer é acreditar profundamente em nós próprios”, concluiu.

Com o ‘slogan’ “Portugal faz sentido”, a Hannover Messe’22 – considerada a maior feira de indústria do mundo – começa hoje e termina na quinta-feira, tendo escolhido Portugal como país parceiro para a edição deste ano.

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Governo vai apresentar plano para evitar bloqueios do SEF nos aeroportos

  • Lusa
  • 29 Maio 2022

Plano que será apresentado esta semana prevê a mobilização de recursos humanos de várias estruturas de trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para reforçar contingente nos aeroportos.

O ministro da Administração Interna anunciou que será apresentado esta semana um plano de contingência para evitar bloqueios nos atendimentos dos aeroportos, como o verificado hoje, devido a um plenário de trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em declarações aos jornalistas em Lamego, à margem das celebrações do Dia Nacional do Bombeiro, José Luís Carneiro considerou que foi “muito sério” o que aconteceu no aeroporto de Lisboa, com passageiros de voos internacionais de fora da Europa a terem de esperar várias horas no controlo dos passaportes.

O direito à realização dos plenários é um direito inalienável dos trabalhadores, contudo, é muito importante em cada momento avaliar o exercício desse direito”, defendeu.

O governante disse que o exercício deste direito não pode colocar em causa “outros valores também muito importantes, nomeadamente os valores relativos ao interesse do país e à imagem que o país dá para os milhares de turistas que procuram Portugal e que não compreendem como é que podem estar três, quatro horas, à espera no aeroporto”.

Neste âmbito, José Luís Carneiro adiantou que, durante esta semana, será apresentado “um plano de contingência que vai mobilizar vários meios”. “Vai mobilizar recursos humanos que vamos recrutar em várias estruturas de trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de todo o país, para reforçar o contingente disponível nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Açores e Madeira”, explicou.

Segundo o ministro, será também reforçada “a integração dos agentes da Polícia de Segurança Pública no apoio ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para garantir uma resposta mais célere”, concretamente “no encaminhamento para as ‘boxes’ de serviço na primeira linha de apoio e de entrada no país”.

“Contamos também, felizmente, com muitos dos trabalhadores e dos profissionais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que não concordam com aquilo que hoje foi feito, que foi marcar um plenário de trabalhadores entre as 09:00 e as 11:00”, afirmou José Luís Carneiro, acrescentando que se sabe “que é o período em que chega maior número de turistas” a Portugal”.

Segundo o governante, “entre as 09:00 e as 11:00 chegam entre 3.500 e 4.000 passageiros” o que significa que, “se nessas horas houver trabalhadores que bloqueiam o atendimento”, estarão “a contribuir para criar dificuldades acrescidas, incompreensíveis, ao regular funcionamento do aeroporto”.

“É necessário mesmo promovermos uma reestruturação do funcionamento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras”, frisou. Isto porque, justificou, apesar de se tratar de direitos fundamentais, “o país não pode bloquear porque se entende convocar um plenário de trabalhadores para uma hora em que o país mais é procurado por parte dos visitantes de todos os países do mundo que querem conhecer Portugal e que têm de Portugal uma imagem muito positiva”.

O ministro da Administração Interna disse que, até agora, se formaram 85 agentes e militares da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana. “Temos mais 120 agentes da Polícia de Segurança Pública em formação e, até julho, começarão a entrar e a operar na primeira linha de atendimento do aeroporto, em apoio e ao pedido efetuado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras” e sob a sua supervisão operacional, explicou.

Em resposta à agência Lusa, o SEF disse ser “alheio” à iniciativa e admitiu que “a reunião de trabalhadores terá afetado mais de 4.500 passageiros”, segundo estimativas da ANA Aeroportos. No aeroporto de Lisboa, a Lusa falou com alguns dos passageiros afetados, que confirmaram ter esperado mais de quatro horas em “filas completamente desorganizadas”.

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WPT processa FIP, Qatar Sports e Associação de Jogadores

  • Europa Press
  • 29 Maio 2022

O World Padel Tour (WPT) apresentou uma queixa por "concorrência desleal" contra a Federação Internacional de Padel (FIP), a Qatar Sports Investments e a Associação de Jogadores.

A Federação Internacional de Padel (FIP), o grupo empresarial Qatar SportsInvestments (QSI), bem como a Associação de Jogadores (Associação Profissional de Padel) e o seu Conselho de Administração estão a ser acusadas de “concorrência desleal” pelo World Padel Tour (WPT), noticia a Europa Press.

O WPT apresentou mesmo uma ação judicial contra todas estas entidades na qual argumenta que os arguidos agem com o intuito de excluir o World Padel Tour do mercado, a fim de o poderem substituir pelo novo circuito Premier Padel, organizado pela QSI e pela FIP.

Apesar do processo ter sido arquivado no Tribunal de Comércio número 15 de Madrid, haverá nova audiência no dia 1 de julho deste ano.

Nesse processo, o WPT afirma que os arguidos incorreram em “numerosas práticas proibidas” pela Lei da Concorrência Desleal, tais como “induzir a violação contratual de jogadores do WPT” e beneficiar dessa violação, bem como “boicotar” o desenvolvimento normal do circuito do WPT “tirando partido da posição dominante do FIP”.

Além disso, lamentam que o FIP tenha abandonado o seu papel de organismo regulador do padel, sem fins lucrativos, para “explorar comercialmente” uma competição profissional “em competição com outros”.

Dentro destas “práticas proibidas” denunciadas no processo, o WPT também considera que os arguidos “roubam” o investimento feito pelo WPT, “denigrem” o circuito e os seus gestores, e que fazem dumping do circuito do Premier Padel.

“Simultaneamente à apresentação do processo judicial, o WPT solicitou como medida de precaução a cessação imediata das práticas acima mencionadas, incluindo a suspensão da participação em qualquer torneio do circuito Premier Padel dos jogadores que tenham um contrato em vigor com o WPT“, pode ler-se na queixa.

Este processo por concorrência desleal é, de acordo com o WPT, “adicional e independente” das reclamações arbitrais que tinha apresentado anteriormente contra os jogadores que violaram contratos ao participar no primeiro torneio do Premier Padel em Doha (Qatar).

 

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Ministro alemão espera queda dos preços da energia dentro de um ano

  • Lusa
  • 29 Maio 2022

"Com base no que vemos agora, no verão do próximo ano esperamos um alívio nos preços da energia" e "luz ao fundo do túnel", afirmou Robert Habeck, ministro alemão da Economia e Energia.

O ministro alemão da Economia e Energia, Robert Habeck, disse hoje esperar que os preços da energia caiam dentro de um ano e que haverá “luz ao fundo do túnel” no verão de 2023.

Habeck, que é também vice-chanceler, participou num evento da Associação Federal dos Industriais Alemães (BDI) em Hannover, tendo avisado que, até ao verão do próximo ano, a situação global poderá ainda piorar e não existem garantias de qualquer tipo.

“Com base no que vemos agora, no verão do próximo ano esperamos um alívio nos preços da energia” e “luz ao fundo do túnel“, afirmou o governante.

Entretanto, para Robert Habeck, é necessário “aguentar” e usar o tempo para que no verão de 2023 a economia alemã esteja pronta para a recuperação.

A nível político, isto significa aprovar até lá leis para acelerar os processos de autorização e certificação, bem como para facilitar a imigração de mão-de-obra qualificada, uma vez que, salientou, existem atualmente 500.000 vagas, embora a economia não esteja a funcionar em pleno.

Será, então, tempo para a indústria “dar o pontapé de saída” à energia limpa, como as energias renováveis e o hidrogénio verde, disse Habeck, que afirmou que não há tempo para “desperdiçar”.

O ministro adiantou que a Europa está atualmente confrontada com o dilema de dizer adeus à globalização, que no seu formato atual está a “estagnar”, ou de continuar com uma abordagem diferente.

Contudo, advertiu que não se deve “falar de desglobalização”, pois isso significaria a emergência de um novo nacionalismo. Pelo contrário, defendeu a “procura de novos mercados” com princípios democráticos e compatíveis com o ambiente, naquilo a que chamou uma “refundação sustentável da globalização”.

Na sua opinião, o comércio livre deveria ser idealmente desenvolvido multilateralmente, através da Organização Mundial do Comércio (OMC), uma vez que é necessário levar o “espaço global” a sério e cuidar de “normas e padrões”.

No entanto, reconheceu que, para acreditar num futuro neste sentido, é necessário “otimismo”, devido à rejeição pelos Estados Unidos e pela China de uma reforma da OMC, para que, se esta opção não for por diante, o comércio seja estruturado em torno de acordos bilaterais da União Europeia.

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Ageas Seguros faz prevenção e análise de risco para empresas de Enoturismo

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2022

Prémio Nacional de Enoturismo APENO-Ageas Seguros 2022 vai distinguir 10 categorias específicas, premiando também os enoturismos mais inclusivos e sustentáveis.

A Ageas Seguros assume compromisso de apoiar o setor de Enoturismo e torna-se parceira da associação nacional do setor através de um protocolo que oferece aos enoturismos um plano gratuito de prevenção e análise de risco.

Gustavo Barreto: “Queremos acompanhar a sua evolução e contribuir para que seja um setor seguro, sustentável e inclusivo”.

Nascida há apenas dois anos, a APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo posiciona-se como “única associação exclusivamente dedicada ao enoturismo português” e organiza, no próximo dia 17 de junho (em Lisboa), a primeira edição do Prémio Nacional de Enoturismo APENO / Ageas Seguros. O evento que vai eleger os melhores enoturismos de Portugal inclui prémios patrocinados pelo Grupo Amorim e tem apoio do IVV (Instituto da Vinha e do Vinho).

“Existem alguns prémios de enoturismo atribuídos através de entidades de alguma forma ligadas direta ou indiretamente ao sector, mas nenhum focado exclusivamente no enoturismo, dando-lhe a importância que merece. Nem com um painel de jurados tão diversificado como o que iremos ter, envolvendo jornalistas, entidades oficiais do vinho e do turismo, Chefes de Cozinha e Sommeliers, e até mesmo os nossos associados», afirma a jornalista Maria João de Almeida, Presidente da APENO.

O prémio APENO / Ageas Seguros 2022 vai premiar os negócios e projetos que se distingam como casos de sucesso, enquadrados em 10 categorias, entre outros Melhor Enoturismo de Portugal; Melhor Estadia; Melhor Sommelier; Melhor Sala de Provas; Melhor Projecto Inclusivo e Melhor Projecto Sustentável.

Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal afirma: “foi com muito entusiasmo que abraçámos esta iniciativa desde o primeiro momento com a APENO. O Enoturismo é um setor em crescimento, queremos acompanhar a sua evolução e contribuir para que seja um setor seguro, sustentável e inclusivo. Queremos estar presentes na vida das Empresas de uma forma relevante e emocional”.

O júri do prémio Prémio Nacional do Enoturismo APENO / Ageas Seguros 2022 é composto por mais de 250 personalidades e organismos oficiais ligados ao sector do Vinho e do Turismo. A votação (online e em plataforma desenhada para o efeito) já começou e termina a 31 de maio de 2022. Os vencedores serão anunciados no jantar de gala do Prémio Nacional de Enoturismo 2022 APENO / Ageas Seguros,

Além do esforço conjunto na organização do Prémio, Ageas Seguros assinou um Memorando de Entendimento com a APENO para promoção e divulgação do serviço PAR (Prevenção e Análise de Risco) junto dos enoturismos associados para que sejam lugares mais protegidos e seguros.

«O PAR é um serviço diferenciador, gratuito para Clientes, que tem como objetivo avaliar os riscos a que as empresas estão expostas, bem como as possíveis consequências, e atuar na sua prevenção. Como resultado desta avaliação, este serviço inclui a elaboração de relatórios com as medidas de prevenção e recomendações para reduzir os riscos inerentes à atividade das empresas», explica Gustavo Barreto.

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Prévoir agiliza subscrição com análise de risco automática extensiva aos agentes

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2022

Depois de implementar assinatura digital em 2021, a seguradora prossegue transformação dando agora maior rapidez e fluidez ao processo de subscrição.

A Prévoir acaba de operacionalizar solução de subscrição inteligente que simplifica a análise de risco e permite resposta mais rápida aos clientes. “A digitalização de processos está a mudar a experiência do consumidor,” afirma a companhia reiterando tratar-se de uma prioridade. O Reflex é o novo processo digital que permite a automatização da análise de risco (saúde e profissional). A inovação “foi integrada na subscrição do Prévoir Vida Domus, seguro de vida para o crédito habitação e best-seller da PRÉVOIR. Deste modo, garante-se uma maior agilidade, através da resposta imediata, para a grande maioria das solicitações dos clientes,” explica a companhia.

Paulo Padilha, Chief Information Officer na Prévoir: “Temos de proporcionar aos nossos agentes as ferramentas certas para que possam aconselhar o cliente, de forma informada, no momento exato em que este precisa de respostas”.

“A agilidade nos processos é fulcral na estratégia de transformação digital da Prévoir. O Reflex reflete este foco que temos em proporcionar aos nossos agentes as ferramentas certas para que possam aconselhar o cliente, de forma informada, no momento exato em que este precisa de respostas”, afirma Paulo Padilha, Chief Information Officer na Prévoir.

O sistema inteligente tem por base a Inteligência Artificial “e permite a resposta automatizada na esmagadora maioria dos casos”. Com o novo processo, “os questionários médico e profissional são, também, integrados numa única transação”. Do lado de quem subscreve as propostas da seguradora, “toda a experiência flui, através da obtenção imediata de uma decisão”. Além disso, a plataforma permite uma “abordagem mais personalizável, com regras e decisões transparentes e uma maior flexibilidade para se acrescentar alterações ou melhorias futuras”.

Procuramos simplificar, de forma eficiente e transparente para o cliente, o processo de contratação do seguro de vida”, refere Paulo Silva, Chief Sales Officer da Prévoir.

O projeto enquadra-se na estratégia da PRÉVOIR, de apostar em soluções tecnológicas “que potenciem toda a experiência de subscrição dos seguros da Companhia,” incluindo os agentes. Ao cliente “é dada a total liberdade de escolha no momento de preencher o questionário – por e-mail, no computador ou num dispositivo móvel, acedido através de QR Code. Em todas as situações, os requisitos de privacidade exigidos pela lei estão totalmente salvaguardados,” reforça a seguradora.

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10 novos parceiros juntaram-se ao 1º Fórum Nacional de Seguros

  • ECO Seguros
  • 29 Maio 2022

O evento a realizar nos próximos dias 5 e 6 de julho, com o apoio institucional da APROSE e da APS, continua a ganhar a presença de protagonistas da indústria seguradora.

O 1º Fórum Nacional de Seguros (FNS), a realizar na Alfândega do Porto nos próximos dias 5 e 6 de julho, conta com a adesão de mais 10 parceiros, quando o prazo de inscrições ainda não encerrou.

Contando com apoio institucional da APROSE, associação dos mediadores portugueses, e da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), o FNS é organizado por ECOseguros e pela Zest, que qualificam o evento como um “meeting Point e um market place onde as empresas, direta ou indiretamente ligadas à indústria seguradora, poderão ter o seu espaço e as suas próprias iniciativas dando a conhecer as novidades a profissionais do setor e a visitantes em geral”.

Entre as novas adesões de seguradoras, a Fidelidade, Grupo Ageas, Tranquilidade, Liberty, Caravela e AIG, juntam-se à Real Vida, Liberty, ASISA e Europ Assistance marcando presença no FNS.

Entre as distribuidoras, o FNS conta para já com a participação da Sabseg e Innovarisk , além das anteriormente confirmadas Unipeople e Berkley Portugal.

A Cleva Inetum e a i2S Brokers, também revelaram a sua presença a par com as empresas tecnológicas RandTech Computing, Lluni e Libax .

Os parceiros estarão presentes com stands e outras formas inovadoras de presença física, para além de contarem com espaço, durante o evento, para promoverem os seus próprios encontros e debates, para além dos propostos pela organização.

ECOseguros e Zest continuam a receber inscrições que divulgarão à medida que a presença de mais parceiros for confirmada.

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“Bravas” da Ucrânia dispensam chefes para salvar eletrodomésticos

Conheça a história da retalhista ucraniana com mais de 80 lojas que, após entrar no comércio online no início da pandemia, está a enfrentar a guerra no país com menos hierarquias e gamas mais baixas.

24 de fevereiro de 2022 levou à paragem de todos os negócios na Ucrânia por conta da invasão da Rússia. A cadeia de eletrodomésticos e de produtos eletrónicos Comfy, com 97 lojas em todo o país, ainda estava a recuperar dos impactos da Covid-19 e tinha-se transformado numa das cinco maiores empresas de comércio online.

Depois do choque do início da guerra, a retalhista tem sobrevivido no mercado apesar da saída de metade dos trabalhadores e da perda de 12 lojas, por ocupação ou destruição por parte das tropas russas. Com a t-shirt “Be Brave Like Ukraine”, as refugiadas Maria Nazarenko e Natalia Koshova contaram ao ECO a história de “bravura” da empresa.

“No primeiro dia da invasão, os negócios foram congelados e as nossas lojas foram fechadas. As vendas online também pararam”, recordam as duas trabalhadoras, especialistas na área de marketing e do comércio eletrónico. “Sem saber o que iria acontecer a seguir”, a empresa adiantou dois meses de salário a todos os funcionários.

Ao fim de algumas semanas, a Comfy conseguiu reabrir um total de 85 lojas físicas. Lá dentro, a gama de produtos encolheu porque os bens de valor superior “praticamente deixaram de ser vendidos”. O foco virou-se para categorias médias, mais acessíveis aos bolsos ucranianos. No entanto, por conta dos bombardeamentos, desapareceram mesmo as lojas que tinham em cidades como Mariupol e Butcha.

Também foram recuperadas as vendas online, depois dos problemas com os armazéns e as transportadoras, embora o stock seja mais pequeno do que antes da invasão, descreveram as duas responsáveis durante o evento “Tudo Sobre E-Commerce”, que decorreu esta semana no Porto.

A guerra mudou ainda a comunicação interna, com a criação de um “canal direto” para os mais de 2.000 funcionários falarem com o presidente da empresa. “As mensagens são transmitidas de forma muito clara para encorajar os trabalhadores”, destaca Natalia Koshova. “Se as pessoas se sentirem confiantes, as grandes ideias vão aparecer”, completa a colega.

A empresa acelerou ainda o desenvolvimento de novos projetos, uma lição que já vinha dos primeiros dois anos de pandemia.

Solidariedade entre concorrentes

Do conflito também emergiu o espírito solidário entre empresas concorrentes, num mercado que, antes da invasão, valia praticamente o mesmo que o português — cerca de quatro mil milhões de euros.

“Um voluntário do exército ucraniano veio ter connosco a dizer que precisava de 100 tablets. Nós só tínhamos 20 disponíveis e acabámos por ligar a todos os concorrentes para saber se podiam fornecer as restantes unidades. A situação foi resolvida em conjunto”, exemplifica Maria Nazarenko.

Ainda no campo solidário, praticamente todos os trabalhadores da Comfy são voluntários na ajuda ao povo local. E há cerca de 200 funcionários que estão a combater pelo exército ucraniano, que recebeu uma doação de dois milhões de euros da empresa logo no início da invasão russa.

Natalia Koshova (à esquerda) e Maria Nazarenko, da Comfy.DR

O choque covid-19

Dois anos antes de as tropas russas invadirem o país, a empresa ucraniana já tinha sofrido o choque da pandemia. “Éramos uma companhia focada em lojas físicas e não estávamos preparados para trabalhar com muitas empresas postais”, lembra Maria Nazarenko.

Com o primeiro confinamento, as vendas na internet passaram a valer mais de metade da faturação, duplicando o peso no mercado. Também foi necessário criar novos pontos para recolha das encomendas digitais. Algumas lojas físicas, pelo contrário, ficaram mais pequenas, para tentar responder aos novos hábitos do consumidor.

Apesar de ter criado uma aplicação móvel no final de 2021, o peso do online nas encomendas era inferior a 30% ao fim de dois anos da pandemia. Foi como se nada se tivesse passado.

Três meses depois do início do conflito, o lema da empresa é “sobreviver com as lojas que tem”. Só quando a paz regressar é que poderá entrar em marcha o plano para apostar mais no mercado online, que tinha sido apresentado no início de 2022.

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Erdogan admite estar “iminente” uma intervenção da Turquia na Síria

  • Lusa
  • 29 Maio 2022

Presidente turco afirmou que avançará com uma operação transfronteiriça contra as Unidades de Proteção do Povo Curdo Sírio, que é uma espinha dorsal dos EUA na luta contra o Estado Islâmico.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que Ancara continua empenhada em erradicar uma milícia curda síria do norte da Síria. “Tal como sempre disse, iremos atacá-los de repente, uma noite destas. E teremos de o fazer”, disse o presidente turco a bordo de um avião após uma visita ao Azerbaijão.

Sem avançar com uma data específica, Erdogan afirmou que a Turquia avançará com uma operação transfronteiriça contra as Unidades de Proteção do Povo Curdo Sírio, ou YPG, que considera um grupo terrorista ligado a um grupo curdo ilegal que, desde 1984, lidera uma insurgência contra a Turquia. Esse conflito com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, PKK, já matou dezenas de milhares de pessoas.

No entanto, o YPG é a espinha dorsal das forças lideradas pelos Estados Unidos na luta contra o Estado Islâmico. O apoio americano ao grupo enfureceu Ancara e continua a ser uma questão importante nas suas relações. A Turquia considera o PKK e o YPG a mesma coisa.

Todas as forças da coligação, lideradas pelos EUA, forneceram a esses grupos terroristas uma grande quantidade de armas, veículos, ferramentas, munições e continuam a fazê-lo. Os EUA deram-lhes milhares de camiões”, afirmou Erdogan.

O presidente turco avisou, por isso, que a Turquia não precisa de autorização para combater o terrorismo. “Se os Estados Unidos não cumprirem com a sua parte no combate ao terror o que iremos fazer? Trataremos de o fazer nós mesmos”, declarou.

Desde 2016, Ancara lançou quatro operações transfronteiriças na Síria. Em 2019, uma incursão pelo nordeste sírio contra o YPG gerou ampla condenação internacional, levando a Finlândia, a Suécia e outros a restringir as vendas de armas à Turquia. Presentemente, a Turquia está a bloquear a tentativa histórica dos dois países nórdicos de ingressar na NATO por causa da proibição de armas e o seu suposto apoio aos grupos curdos.

A Turquia intensificou as operações militares contra o PKK no norte do Iraque, onde está baseado. O PKK é considerado um grupo terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia. “Da mesma forma que estamos com operações no norte do Iraque contra o PKK e os descendentes do PKK, a mesma situação se aplica ainda mais à Síria e é muito mais importante”, disse Erdogan.

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Preço do lítio e outros metais usados nas baterias vai descer, diz Goldman

  • ECO
  • 29 Maio 2022

Cobalto, lítio e níquel são fundamentais para a produção das baterias usadas nos carros elétricos. A procura fez disparar os preços. Goldman diz que tendência chegou ao fim.

O Goldman Sachs considera que o ciclo de subidas no preço do cobalto, níquel e lítio, usados nas baterias, chegou ao fim. A cotação deverá cair nos próximos dois anos, depois de os investidores terem entrado em força naqueles metais, que têm um papel central na transição energética.

“Os investidores estão plenamente conscientes de que os metais das baterias vão desempenhar um papel crucial na economia global do século XXI”, escrevem analistas do Goldman, incluindo Nicholas Snowdon e Aditi Rai, numa nota divulgada este domingo citada pela Bloomberg. “No entanto, apesar desse perfil de procura exponencial, consideramos que o ciclo de alta nos metais terminou por agora.”

Houve “um aumento do capital investido, vinculado à pespertiva de aumento da procura por veículos elétricos no longo prazo, que levou a que a matéria-prima fosse negociada no mercado spot como se fosse um ativo futuro. Esse desfasamento no preço generou uma oferta excessiva nos metais, muito superior à tendência da procura“, explicam os analistas.

O Goldman Sacks espera uma “forte correção” nos preços do lítio, com a cotação a descer de cerca de 60 mil dólares a tonelada para uma média de 54 mil este ano. Em 2023 cairá ainda mais, para um valor a ronda os 16 mil dólares.

O cobalto poderá descer dos atuais cerca de 80 mil dólares por tonelada para uma média de 59.500. O Niquél ainda poderá valorizar à volta de 20%, mas acabará também por desvalorizar. Os preços podem voltar a disparar depois de 2024.

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📹 O Plano de Bruxelas para acabar com dependência energética da Rússia

RePowerEU pretende acelerar a transição verde e investir maciçamente nas energias renováveis, mas também identificar oportunidades para os cidadãos e indústrias para reduzir o seu consumo de energia.

Criar um “mecanismo de aquisição conjunta” de gás natural, gás natural liquefeito (GNL) e hidrogénio, à semelhança do que aconteceu com as vacinas da Covid-19, evitando a concorrência entre os países do bloco. Encontrar novos parceiros fiáveis para fornecer energia à União Europeia. Acelerar os projetos de energia solar e eólica, combinados com a utilização de hidrogénio verde.

Estas são apenas algumas das medidas que a Comissão Europeia pretende adotar este ano no âmbito do RePowerEU, o plano traçado para reduzir a dependência da energia russa, mas também dos combustíveis fósseis.

http://videos.sapo.pt/CzZs9RYPC040AbUvAiIf

O RePowerEU pretende acelerar a transição verde e investir maciçamente nas energias renováveis, mas também identificar oportunidades para os cidadãos e indústrias para reduzir o seu consumo de energia.

Em cima da mesa estão 300 mil milhões de euros em investimentos a realizar até 2017 na infraestrutura energética europeia, como o reforço da rede elétrica, facilitando o hidrogénio renovável e aumentando a produção de biometano. Verbas que serão financiadas através da reprogramação dos diferentes Planos de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Comissão Europeia defende ainda a criação de interconexões para a Península Ibérica, nomeadamente as interligações elétricas transfronteiriças, mas também para transporte de GNL e hidrogénio ‘verde’. Um projeto que poderá beneficiar Portugal que poderá assumir o papel de porta de entrada do gás oriundo dos Estados Unidos e de outras geografias. “Precisamos de acelerar a introdução das interconexões e somos bastante defensores da criação de melhores ligações entre a Península Ibérica e o resto da Europa”, disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia. “Para nós é muito importante [ter interligações de gás], mas também as interconexões elétricas transfronteiriças são importantes e melhorá-las na Península Ibérica, entre a Península Ibérica e a França, é muito urgente e de grande importância”, acrescentou Frans Timmermans.

Mas esta é uma medida de médio prazo, tal como é aumentar o objetivo de eficiência energética para 2030 de 9% para 13%, mas também que 45% das fontes de energia sejam de origem renováveis e já não 40%. Impulsionar a descarbonização da indústria com projetos no valor de três mil milhões de euros financiados pelo Fundo de Inovação, acelerar o licenciamento de energias renováveis especialmente em áreas pré-definidas e com baixo risco ambiental e criar medidas regulatórias para aumentar a eficiência energética no setor dos transportes, são outras sugestões avançadas pela Comissão que quer pôr reduzir rapidamente a dependência do gás e petróleo russo, mas também aumentar a resiliência do sistema energético europeu.

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Participação lusa na Hannover Messe vai alavancar exportações, diz Costa

"A vossa presença nesta montra é essencial, porque irá seguramente alavancar o aumento do crescimento das nossas exportações", disse o primeiro-ministro dirigindo-se às empresas portugueses presentes.

O primeiro-ministro vincou este domingo a oportunidade da participação de Portugal na Hannover Messe para o crescimento das exportações, num encontro com empresários portugueses no recinto daquela que é considerada a maior feira industrial do mundo.

“Temos todos uma meta, que é nesta década garantirmos que as exportações passam a representar mais de 50% do PIB e isso só se faz tendo cada vez serviços e bens de maior valor acrescentado. É por isso que a vossa presença nesta montra é essencial, porque irá seguramente alavancar o aumento do crescimento das nossas exportações”, afirmou António Costa em declarações transmitidas pela RTP. “Temos todos as condições para o conseguir e o contexto é um contexto que nos favorece”, acrescentou.

O chefe do Governo português destacou a participação de Portugal como país parceiro acontece “num momento em que em toda a Europa se procura encurtar as cadeias de valor e reforçar a capacidade industrial, em que todas as empresas industriais tem de investir fortemente na sua automação, e num momento em que a indústria tem de acompanhar o esforço do conjunto da sociedade para a sustentabilidade e tem de investir fortemente em novos paradigmas energéticos”.

“Isto obviamente é uma enorme oportunidade para as nossas empresas e por isso a presença nesta feira, que é a maior montra mundial para quem produz ou presta serviços para a indústria é da maior importância”, disse ainda António Costa.

Portugal é o país parceiro na edição de 2022 daquela que é a maior feira industrial do mundo. Uma comitiva composta por 109 empresas de diversos setores vai mostrar em solo germânico o “talento, inovação, qualidade e fiabilidade” da indústria nacional em áreas mais tecnológicas, ligadas à engenharia e maquinaria, automação, energia e serviços digitais.

As 93 pequenas e médias empresas (PME) participantes tiveram ajudas diretas no valor de 1,2 milhões de euros (o apoio difere consoante o investimento na feira, podendo ir até 45%), através de um projeto conjunto entre a agência do Estado e a AIMMAP. À parte desse valor, aquela que é descrita como a maior operação de promoção da última década custa cerca de três milhões de euros, aplicados em várias rubricas.

António Costa participará às 18h00 na cerimónia de abertura da Hannover Messe 2022, no Hannover Congress Centrum, onde o chanceler alemão, Olaf Sholz, fará também uma intervenção.

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