Pandemia aumenta desigualdade e reforça urgência de baixar dívida

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Estudo da FFMS concluiu que a pandemia de Covid-19 teve um impacto maior nos trabalhadores com relações de trabalho mais precárias.

A pandemia de covid-19 reforçou a urgência da redução do endividamento, bem como as desigualdades já existentes, penalizando os mais jovens, menos experientes, com menor escolaridade e os que têm “relações de trabalho mais precárias”, segundo um estudo.

“A pandemia parece assim ter reforçado desigualdades anteriores. Penalizou os mais jovens, menos experientes, e os menos escolarizados. Teve um impacto maior nos trabalhadores com relações de trabalho mais precárias”, concluiu a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) no estudo “Um novo normal? Impactos e lições de dois anos de pandemia em Portugal”.

De forma geral, a covid-19 veio assim expor e acentuar problemas que já existiam, associados “à segmentação do mercado do trabalho português”, levando à convivência de “um elevado grau de rigidez e proteção no emprego de trabalhadores mais velhos e qualificados com mecanismos compensatórios de flexibilidade que afastam sobretudo os mais jovens de relações duradouras de trabalho”.

Segundo a fundação, confirmando-se a natureza estrutural da recomposição da atividade económica, surge um “potencial desajustamento” entre o stock de capital humano e a procura de qualificações e competências.

Em Portugal poderá implicar um “difícil trade-off” entre o aumento da produtividade e a diminuição da exclusão, situação que pode ser atenuada caso se mantenham “artificialmente” empresas e empregos “pouco produtivos”, contudo isto acarreta o risco de “deprimir” o crescimento da economia nacional.

Neste sentido, tanto o desenho dos apoios públicos como o seu timing têm que negociar esse trade-off.

“Deste modo, o reforço da capacidade para reconverter carreiras e competências parece, ao fim de dois anos, um aspeto decisivo para assegurar que a economia portuguesa não se veja confrontada com uma escolha entre produtividade e igualdade”, acrescentou.

Por outro lado, a crise provocada pela pandemia veio reforçar a urgência da contração do nível de endividamento da economia portuguesa, bem como o seu respetivo crescimento.

A isto, conforme apontou, acresce a dúvida sobre a persistência ou a transitoriedade dos aumentos de preços.

No que se refere à recuperação económica a nível europeu, a FFMS disse que o facto de esta ainda estar incompleta sugere que a implementação das agendas de crescimento, que orientam os programas de recuperação e resiliência, permanece relevante.

Adicionalmente, estas podem levar ao aumento do dinamismo no mercado do trabalho, o que classificou como um objetivo desejável ao longo prazo.

Porém, a perspetiva de uma subida das taxas de juro tem “riscos substanciais” para a sustentabilidade da dívida dos países periféricos e para a recuperação do impacto económico gerado durante a pandemia.

“Para todos estes desafios, a capacidade de agência da economia portuguesa é muito limitada”, referiu, notando que a guerra na Ucrânia cria um novo “foco de incerteza” que vai influenciar, diretamente, estes desafios e reforçar a “tal falta de capacidade de agência”.

Este estudo tem por base, entre outras fontes, um inquérito de opinião, que foi aplicado em duas vagas.

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Sindicatos dos trabalhadores da TAP querem reunião com administração até 3 de junho

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Além do pedido de uma reunião com a administração da companhia, os nove sindicatos alegam que os trabalhadores continuam a financiar a TAP.

Os principais sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP decidiram na quinta-feira pedir uma reunião presencial com a administração da empresa, para decorrer até 3 de junho, e marcar nova reunião para dia 6 para “deliberar novas medidas”.

Num comunicado conjunto, os nove sindicatos, que se reuniram na quinta-feira em Lisboa, além de anunciarem o pedido de reunião com a administração, tecem várias críticas às políticas que estão a ser seguidas pela empresa.

Afirmando que “os trabalhadores não estão em saldo e exigem respeito”, os sindicatos dizem que os trabalhadores “continuam a financiar a companhia”.

Os sindicatos, que representam “a esmagadora maioria dos trabalhadores” do grupo TAP, lembram que no Plano de Reestruturação todos os trabalhadores viram “os seus salários drasticamente reduzidos”.

Mas recordam também palavras da administração de que a TAP “está a caminho de atingir este verão 90% da sua operação de 2019, algo previsto pelo Governo apenas em 2024”.

Dizem os sindicatos que o Plano de Reestruturação foi justificado pela emergência da pandemia de Covid-19, que os acordos temporários com os trabalhadores devem ser “adaptados à realidade” e que “os trabalhadores da TAP continuam a financiar a companhia numa altura em que a empresa atinge índices operacionais muito positivos, com níveis pré-pandemia” da Covid-19.

“Ao mesmo tempo, a administração mantém injustificadamente em curso um processo de reestruturação, completamente desajustado da realidade, com graves prejuízos para os trabalhadores”, acusam os sindicatos.

Entre os nove sindicatos que assinam o documento estão o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

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Efacec conclui projeto de 50 milhões de euros na Dinamarca

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Empresa portuguesa anunciou conclusão do projeto do metro ligeiro de Odense, na Dinamarca, que será inaugurado este sábado. Diz ser "um dos maiores projetos de engenharia nacional".

A Efacec anunciou esta sexta-feira a conclusão do projeto do metro ligeiro de Odense, na Dinamarca, cuja componente eletromecânica desenvolveu integralmente num contrato de 50 milhões de euros, apresentado como “um dos maiores de engenharia portuguesa na mobilidade sustentável”.

A inaugurar no sábado, cinco anos após a adjudicação a um consórcio constituído pela Efacec e pelas espanhola COMSA e dinamarquesa MUNCK, o metro ligeiro de Odense é destacado pela empresa portuguesa como “um dos maiores projetos de engenharia nacional, bem como o mais complexo e abrangente ao nível de aplicação de valências, realizado a nível internacional na área da mobilidade pela Efacec”.

“A Efacec foi responsável por desenvolver e instalar a componente eletromecânica do projeto, tendo a sua tecnologia sido integrada em todos os sistemas de energia, telecomunicações, sinalização e centros de comando”, precisa a empresa portuguesa num comunicado hoje divulgado.

Segundo salienta, “adicionalmente às exigências típicas de um projeto com as características das do metro ligeiro de Odense, de elevada complexidade e sofisticação tecnológica, a Efacec teve de dar resposta aos mais diversos desafios durante a fase de implementação do projeto”, desde “a execução em plena crise pandémica a Covid-19, até à resolução de condicionantes de circulação de pessoas e de trânsito (viaturas e bicicletas) no decurso da obra, numa cidade sem experiência de convivência com um sistema de metro”.

Iniciado em junho de 2017, o projeto do metro de Odense contempla 14 quilómetros de linha, 26 estações de superfície, um centro de comando, 16 veículos e 56 cruzamentos, num orçamento global de 3.000 milhões de coroas (a preços de 2014), prevendo-se que transporte diariamente 35.000 passageiros.

“É um projeto notável e emblemático que moldará o futuro de Odense, com soluções integradas nos campos da energia, mobilidade e ambiente, com a conectividade digital presente, áreas ‘core’ [centrais] da Efacec”, enfatiza a empresa.

Já para a Efacec, sublinha, assume-se como “uma montra dos produtos e soluções de mobilidade sustentável” da empresa e “um projeto referência que potenciará novas oportunidades, nomeadamente ao nível da participação em outros concursos internacionais”.

“Tal como projetos anteriores foram impulsionadores para a conquista deste projeto, outros projetos surgirão pelo sucesso e participação da Efacec no metro ligeiro de Odense”, acredita.

Citado no comunicado, o chairman e presidente executivo (CEO) da Efacec, Ângelo Ramalho, considera que “a inauguração do metro ligeiro de Odense é mais uma evidência da competitividade tecnológica da Efacec e da capacidade de execução das suas equipas, nos mais diversos ambientes”.

“O metro ligeiro de Odense é um projeto emblemático na área da mobilidade e é um ‘showroom’ vivo das diversas competências tecnológicas necessárias à execução de um projeto desta natureza. Todas desenvolvidas e entregues pela Efacec”, sublinha.

Ramalho acrescenta que “a importância do projeto, a grande diversidade e integração de soluções tecnológicas fornecidas e a execução eficiente permitem à Efacec reforçar a sua competitividade e consolidar o seu lugar referência no setor mundial metro ferroviário”.

De acordo com a empresa portuguesa, o projeto do metro ligeiro de Odense é o que, em todo o seu portfólio, “integra o maior número de sistemas e valências made by Efacec”, desde as subestações de tração à catenária, sinalização ferroviária, comunicações, informação ao público, videovigilância, telefonia, sistema de localização de veículos e centro de controlo.

A equipa da Efacec envolvida no projeto contou com mais de 150 colaboradores das unidades de negócio de ‘Transportes’, ‘Automação’ e ‘Transformadores e Aparelhagem’. No total, estiveram envolvidas, entre parceiros e fornecedores, 214 empresas de 16 países.

Também citado no comunicado, o diretor da Unidade de Transportes da Efacec, Pedro Pinto, reforça que a empresa é, “a nível nacional, a única com as competências em todas as vertentes tecnológicas exigidas pelo projeto”, salientando que “para a sua conquista foi essencial o sucesso no metro de Dublin e de Bergen, assim como de outros projetos emblemáticos na área da mobilidade inteligente e sustentável desenvolvidos pela Efacec no mercado nacional e internacional”.

A experiência da Efacec no fornecimento de sistemas eletromecânicos para metros e metros ligeiros remonta há mais de 25 anos, tendo-se iniciado com o fornecimento de subestações para o metro de Lisboa.

“Dessa data até ao momento, os projetos foram-se sucedendo”, refere a empresa, recordando que, “em 1997, teve uma participação muito significativa na construção da rede do metro do Porto, a que se seguiram múltiplos projetos semelhantes em diversas geografias: Messina (Itália), Tenerife e Cádiz (Espanha), Argel, Oran e Constantine (Argélia), Nottingham (Reino Unido), Rio de Janeiro (Brasil), Dublin (Irlanda) e Bergen (Noruega)”.

Atualmente, a Efacec está a participar na construção da fase 4 do Metro de Bergen (Noruega), da Linha Sydavnen do metro de Copenhaga (Dinamarca) e da extensão da Linha Amarela e nova linha circular do metro do Porto (Portugal).

Com atividade nos setores da energia, mobilidade e ambiente, a Efacec atua como fornecedor de soluções e de sistemas integrados EPC (Engineering, Procurement and Construction) e parceiro de serviços O&M (Operations & Maintenance), estando presente em mercados estratégicos como a Europa, EUA, América Latina, Ásia, Médio Oriente, Magrebe e África Subsariana.

A Efacec está em pleno processo de venda à portuguesa DST SPGS, tendo o ministro da Economia, António Costa Silva, dito recentemente que esperava finalizar o negócio até ao final de junho, no âmbito da reprivatização da empresa.

Entretanto, a Autoridade da Concorrência (AdC) adotou uma decisão “de não oposição” à operação, depois de, em 29 de abril, o grupo DST ter notificado o regulador da aquisição do controlo exclusivo da Efacec.

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Futuro do mutualismo passa pelo alargamento de serviços e benefícios

  • Lusa
  • 27 Maio 2022

Estudo do ISCTE concluiu que o futuro do movimento mutualista tem de passar pelo alargamento de serviços e benefícios e mudar o foco das ofertas tradicionais para um modelo flexível e diversificado.

O futuro do movimento mutualista tem de passar pelo alargamento de serviços e benefícios e mudar o foco das ofertas tradicionais para um modelo flexível e diversificado, conclui um estudo do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE).

Segundo o relatório final do Estudo de Caracterização do Movimento Mutualista em Portugal, elaborado para a União das Mutualidades Portuguesas, e coordenado por Luís Capucha, a saúde, as pensões complementares, as respostas sociais, a literacia e formação, os seguros e as iniciativas de integração comunitária destacam-se entre as áreas de crescimento.

“O desenvolvimento destas áreas é fundamental para a sustentabilidade financeira das instituições e para a captação de associados”, refere o estudo a que a Lusa teve acesso.

Os serviços na área da saúde, as farmácias sociais e a comparticipação de medicamentos têm vindo a “crescer exponencialmente” no associativismo mutualista, mas “revelam ainda um potencial muito grande de crescimento”, embora seja realçado que a sustentabilidade depende de um trabalho em rede e de estruturas profissionalizadas.

A exploração de nichos com reduzida oferta pública, como a saúde oral ou a fisioterapia e reabilitação são apontadas como vertentes onde o mutualismo “pode ser competitivo e ter um papel relevante”.

De acordo com o mesmo documento, a promoção de produtos como cartões de acesso a cuidados de saúde “pode ser reforçada” e o projeto do seguro de saúde mutualista “mantém a sua pertinência”, mas precisa de dimensão e volume de negócios.

As caixas económicas e os seguros são valências que têm vindo a perder espaço e o estudo sugere que “áreas como o microcrédito e os seguros de cobertura de risco social podem ser vias para a manutenção da presença mutualista nestes setores”.

Outras das áreas de expansão apontadas são os serviços sociais e culturais, nomeadamente na terceira idade, o turismo social e serviços de apoio às famílias, como creches, escolas ou espaços de ocupação dos tempos livres.

Potenciar um cluster, através da criação de residências para associados na terceira idade, complementadas com seguros, serviços de saúde e atividades sociais e culturais são soluções indicadas pelo relatório como um “exemplo inovador neste campo”.

“O desenvolvimento destas áreas também pode ser uma forma de captação de associados mais jovens, que querem beneficiar de serviços de qualidade no imediato e antecipar necessidades futuras”, é referido.

Para que isso aconteça, “a qualidade dos produtos é fundamental”, para se distinguirem positivamente das ofertas públicas existentes, a um custo competitivo relativamente ao setor privado.

“O futuro do mutualismo passa ainda, forçosamente, pela introdução de elementos de inovação nos produtos e projetos desenvolvidos”, defende o estudo, que acrescenta a importância do trabalho em rede (como 69% já trabalham), da partilha de boas práticas entre associações, da aposta na qualificação dos recursos humanos, da flexibilização e destacou a capacidade de adaptação das mutualistas ao longo dos tempos, para responderem às necessidades emergentes.

Embora a diversificação das ofertas de serviços e produtos sociais seja mencionado como “um caminho inevitável”, o documento alerta que este processo não pode perder de vista “a orientação primeira das associações para os seus associados”.

O mutualismo, movimento civil de solidariedade e previdência, que visa promover os valores da reciprocidade, da proteção e do desenvolvimento integral dos sujeitos, existe há 200 anos e contava em 2018 com 101 associações, com maior presença nos distritos do Porto e Lisboa.

O mesmo estudo frisou este é “um setor dinâmico, com uma capacidade instalada ao nível dos equipamentos e serviços por todo o território nacional, que disponibiliza benefícios e serviços sociais a mais de um milhão de associados e 2,5 milhões de beneficiários” e que ao nível da previdência desenvolve-se numa lógica de complementaridade à ação do Estado, “em concorrência com as empresas de mercado”, e que tem nas quotizações dos sócios metade da receita do seu financiamento.

A atividade principal desenvolvida pelas associações mutualistas são os serviços sociais, que concentram 70% das entidades.

A dificuldade em captar jovens e mulheres associados, a falta de visibilidade e reconhecimento, que se traduz, por exemplo, na ausência de referência ao setor no Plano de Recuperação e Resiliência, e as “dificuldade de competitividade das ofertas mutualistas perante a concorrência agressiva do setor privado” são obstáculos sublinhados no documento.

A implantação nos territórios, tendo um papel de “desenvolvimento económico e social”, a capacidade instalada e a crescente necessidade de ofertas sociais complementares são vistas como oportunidades do movimento mutualista.

O estudo acrescenta que o crescimento estratégico e sustentado, a ampliação de valências e alargamento da rede, a modernização de instrumentos de gestão e implementação de instrumentos de planeamento e a aposta na divulgação do mutualismo são as áreas de intervenção prioritária.

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Cinco empresas têm de nomear administradoras para evitar multa

  • ECO
  • 27 Maio 2022

CMVM identificou cinco cotadas em Lisboa que não cumprem as regras de equilíbrio de género nas administrações, que arriscam multas se não promoverem alterações nos seus órgãos sociais.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) diz que há cinco empresas cotadas na bolsa de Lisboa que não cumprem a lei sobre o equilíbrio de género nas administrações, avança o Expresso (sem link).

Assim, se não promoverem alterações nos seus órgãos sociais ao longo do próximo ano, estas cotadas arriscam multas da parte do regulador financeiro, que não identifica as empresas sobre as quais emitiu uma declaração de incumprimento “do limiar mínimo de proporção de pessoas de cada sexo num desses órgãos ou em ambos”.

Ainda assim, o jornal avança que empresas como a Lisgráfica, a Orey e a Reditus que não têm qualquer mulher na administração, sendo que a SAD do Sporting também já esteve em incumprimento.

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Nas notícias lá fora: Gás russo, BP e Lula da Silva

  • ECO
  • 27 Maio 2022

A Comissão Europeia está a desenvolver um plano de contingência para prevenir um corte total do fornecimento de gás russo. Sondagem dá vitória a Lula da Silva nas Presidenciais no Brasil.

A Comissão Europeia está a desenvolver um plano de contingência para prevenir um corte total do fornecimento de gás russo. A BP prepara-se para rever os seus planos de investimento no Reino Unido, depois de o Governo britânico ter anunciado um imposto sobre os lucros extraordinários das companhias petrolíferas. Uma sondagem dá a vitória a Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro nas Presidenciais brasileiras de outubro. Estas notícias estão em destaque na imprensa internacional.

Financial Times

Bruxelas estuda plano contra risco de Moscovo fechar o gás

Bruxelas está a desenvolver planos de contingência para o caso de a Rússia cortar o fornecimento de gás natural à União Europeia (UE), anunciou a comissária europeia da Energia, Kadri Simson, advertindo que qualquer país corre o risco de uma rutura total nas importações de gás a partir de Moscovo. Os planos incluem medidas para racionar os fornecimentos de gás à indústria, poupando ao mesmo tempo as famílias, estando a UE neste momento a armazenar o máximo de gás possível.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Novo imposto britânico leva BP a rever planos de investimento

A BP vai reanalisar os seus planos de investimento no Reino Unido, questionando se o imposto de 25% sobre os lucros extraordinários das energéticas, anunciado esta semana pelo Governo britânico, inclui incentivos suficientes para preservar o investimento das empresas. O anúncio da maior petrolífera sediada em Londres levanta a possibilidade de reverter os seus planos no país, apesar de, anteriormente, ter afirmado que os investimentos previstos de 18 mil milhões de libras no Reino Unido até 2030 não estavam dependentes do facto de o Governo aumentar ou não os impostos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Falhas da EDF no nuclear ameaçam esforço da UE para deixar gás russo

As falhas da elétrica francesa EDF na geração de energia nuclear estão a causar problemas nos mercados de energia europeus e ameaçam o esforço da UE para reduzir a importação de gás da Rússia. O maior produtor de energia atómica da Europa, que geralmente exporta energia barata durante o inverno, pode ser forçado a importar eletricidade este ano, depois de cortar as previsões de produção pela terceira vez. Não só a França como também a Alemanha poderão ser afetados, pois terão de consumir outro tipo de energia para “manter as luzes acesas”, apesar das tentativas para reduzir a dependência de Moscovo. “O problema francês acontece na hora errada, dada a situação geopolítica”, diz um analista.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Justin Timberlake vende catálogo a fundo por 100 milhões

O artista Justin Timberlake vendeu o seu catálogo de músicas a um fundo gerido pela Blackstone. Os termos do negócio, realizado em parceria com a empresa de investimento no setor da música Hipgnosis Song Management, não foram revelados. Mas fontes próximas adiantam que a operação (que inclui cerca de 200 canções, incluindo os êxitos “Sexyback” e “Cry Me a River”) realizou-se por valores acima dos 100 milhões de dólares.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Folha de S. Paulo

Lula lidera primeiro turno com 48% e Bolsonaro tem 27%

O Brasil vai a eleições este ano e, segundo uma sondagem, Lula da Silva tem uma vantagem de 21 pontos sobre Jair Bolsonaro na primeira volta das presidenciais. O candidato do PT e antigo presidente do país reúne 48% das intenções de voto, contra 27% de intenções de voto no atual Presidente brasileiro, de acordo com uma sondagem. Os brasileiros vão às urnas para escolher o próximo chefe de Estado no dia 2 de outubro.

Leia a notícia completa na Folha de S. Paulo (acesso condicionado)

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SNS sem taxas moderadoras a partir de quarta-feira

Diploma do Governo já está no Diário da República e põe fim às taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS), exceto para utentes que se desloquem às urgências e não haja internamento.

A partir da próxima quarta-feira, deixam de ser cobradas, em geral, taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O diploma foi publicado esta sexta-feira no Diário da República.

A medida foi anunciada no início do mês pela ministra da Saúde, Marta Temido, depois de ter sido aprovada em reunião do Conselho de Ministros.

Há, porém, uma exceção: os utentes que se desloquem às urgências sem referenciação prévia continuam a ter de pagar taxas moderadoras. No entanto, se o quadro clínico ditar o internamento hospitalar, há direito a dispensa.

O teor do documento determina também que, para a isenção de taxas a utentes em situação de insuficiência económica e respetivos dependentes, bem como o transporte não urgente, estes “podem pedir reconhecimento da isenção sempre que acedam às prestações de saúde, exibindo documentação a determinar pela Administração Central do Sistema de Saúde”.

Segundo Marta Temido, esta é a última fase de levantamento das taxas moderadoras no SNS, depois da isenção nas consultas e exames nos cuidados primários e no setor convencionado, cumprindo o que estava determinado na Lei de Bases da Saúde implementada em 2019.

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O escritório já era. Salesforce aposta num centro de bem-estar para colaboradores

Embora localizado na Califórnia, o Trailblazer Ranch também poderá receber colaboradores portugueses. Até ao final, o wellness retreat da tecnológica deverá ser utilizado por 10.000 colaboradores.

Enquanto algumas empresas canalizam esforços para os escritórios, em melhorá-los, adaptá-los e torná-los mais atrativos para os seus colaboradores, sobretudo as que já começaram a fazer o regresso ao local de trabalho, a Salesforce – que segue também uma lógica de work from anywhere, mesmo nos escritórios portugueses – está empenhada em construir um centro focado no bem-estar, saúde mental e interação social entre os membros das equipas. Embora localizado na Califórnia, o Trailblazer Ranch também poderá receber colaboradores portugueses. Até ao final do ano, o wellness retreat da tecnológica deverá ser utilizado por cerca de 10.000 colaboradores.

“Os escritórios serão essencialmente espaços de colaboração e, na Salesforce, já o fazemos, com maiores espaços para reuniões e áreas comuns. O Trailblazer Ranch serve um propósito diferente, o de aprofundar a relação entre colaboradores, das equipas com a empresa e das pessoas com elas próprias, num ambiente mais descontraído, relaxado, convidativo e confortável”, explica Fernando Braz, country leader da Salesforce Portugal, à Pessoas.

“É uma das primeiras experiências em todo o mundo e serve este propósito de investir na cultura corporativa e de investir no bem-estar dos nossos colaboradores”, reforça.

Localizado nas redondezas de Scotts Valley, na Califórnia, com quase nove hectares, o Trailblazer Ranch foi criado para ser um centro de trabalho e bem-estar para os quase 70.000 colaboradores da Salesforce. O espaço conta com 140 quartos, vários espaços de reunião e encontro, locais ao ar livre com lareiras exteriores, anfiteatros e até um lago.

Este novo espaço será utilizado para fazer o onboarding de novos colaboradores, pois, ao longo dos anos de pandemia, tal como muitas outras empresas, a Salesforce recrutou milhares de novos colaboradores que nunca se conhecerem pessoalmente. “A falta de colaboração presencial tem vindo a alertar para a importância de haver formas de manter a cultura corporativa presente. A Trailblazer Ranch permite aprofundarmos as relações entre membros das equipas e até com parceiros, ao desenvolvermos uma experiência da cultura Salesforce de uma forma totalmente diferente.”

O centro de bem-estar será também utilizado para reuniões de equipa com foco na formação e, sobretudo, para o fortalecimento das relações sociais. “De resto, o rancho tem diversos trilhos para boas caminhadas e instalações para que os visitantes possam cozinhar em conjunto enquanto reúnem e interagem”, detalha Fernando Braz.

Em funcionamento desde março, a empresa espera que o novo centro de bem-estar seja utilizado por cerca de 10.000 colaboradores até final do ano. E todos são bem-vindos, independentemente do mercado onde trabalham: “O Trailblazer Ranch poderá ser usado também pela equipa de Portugal.”

Existe ainda a intenção de ter um espaço construído de raiz e de longo prazo, “para o qual a Salesforce já está a auscultar o mercado”, avança Fernando Braz. “Ainda não existe um país ou uma localização determinada, mas terá de ser a uma hora de distância de um aeroporto internacional”, adianta o country leader da Salesforce Portugal.

Do worklife balance ao work-life integration

Mais do que equilibrar as esferas privada e profissional dos colaboradores, o wellness retreat da empresa americana de software on demand tem como base o conceito de work-life integration. “É compreender que não existem duas vidas numa só pessoa, a profissional e a pessoal. A integração é compreender que ambas fazem parte da mesma pessoa e que não há um interruptor para mudar o chip“, explica

O principal benefício é a “aceitação desta realidade e perceber que as nossas equipas são compostas por pessoas (no significado mais lato e abrangente do termo)”. “Nenhuma empresa espera estar a trabalhar com robôs, estamos a trabalhar com pais, mães, filhos, avós, amigos…”, conclui Fernando Braz.

Percorra a fotogaleria para conhecer o Trailblazer Ranch da Salesforce:

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Gás natural toca mínimo de três meses na Europa

Futuros do TTF não transacionavam a um preço tão baixo desde alguns dias antes do início da guerra. Recuo na procura com subida das temperaturas tem pressionado este combustível.

O preço de referência do gás natural na Europa tocou um novo mínimo esta sexta-feira, mantendo a tendência de descida propalada pela menor procura com a subida das temperaturas.

Ao início da manhã em Lisboa, os futuros do TTF para entrega em junho chegaram a ceder 4,3%, para 82,345 euros por MWh (megawatt-hora), o preço mais baixo em mais de três meses.

Gás TTF em mínimos de três meses:

Fonte: Barchart

A última vez em que o gás natural transacionou a estes valores tinha sido alguns dias antes do início da guerra. Depois de semanas a fio de tumulto no mercado de gás, os preços têm vindo a estabilizar, ainda que se perspetivem desafios no próximo inverno, temendo-se um corte no abastecimento à Europa por parte da Rússia.

No dia do começo da invasão da Rússia à Ucrânia, os preços dispararam e chegaram a tocar 317 euros/MWh em 7 de março. A subida dos preços do gás puxou pelos preços da eletricidade, o que levou Portugal e Espanha a negociarem com a Comissão Europeia a possibilidade de virem a impor um limite ao preço do gás, para travar a escalada dos preços da luz.

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Lisboa no verde com impulso do BCP. Altri cai após contas do 1.º trimestre

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Maio 2022

À semelhança das restantes praças europeias, o principal índice português abriu em terreno positivo. BCP dá o maior impulso, mas Altri impede ganhos mais significativos.

O principal índice da bolsa portuguesa abriu a sessão desta sexta-feira a subir 0,08%, para 6.310,88 pontos, acompanhando a tendência positiva do resto da Europa. Os ganhos do PSI são impulsionados, sobretudo, pelos CTT e a Corticeira Amorim, enquanto a Altri regista o maior tombo, um dia depois de divulgar as contas do primeiro trimestree que saíram abaixo do esperado pelos analistas.

Olhando para as congéneres do Velho Continente, o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, sobe 0,20%, enquanto o francês CAC 40 avança 0,15%. O espanhol IBEX valoriza 0,3%, o alemão DAX ganha 0,5% e o britânico FTSE 100 tem a subida mais ligeira, de 0,01%.

Com os investidores a recearem uma situação de recessão económica, devido à escalada da inflação e, consequentemente, à possibilidade de subida das taxas de juro pelos bancos centrais, sete das cotadas do PSI registam ganhos, e as outras oito estão em queda.

Os CTT e a Corticeira Amorim lideram os ganhos, ao avançarem, respetivamente, 1,19% e 1,36%, enquanto o BCP, que nos primeiros minutos dava o maior impulso ao PSI, está agora a recuar 0,15%.

A Galp também avança, 0,17%, para 12,08 euros por ação, e a Mota Engil ganha 0,57%, tal como o grupo Jerónimo Martins.

A penalizar ganhos mais significativos está a Altri, que desce 1,25%, mas já esteve a afundar 6% nas primeiras reações às contas do primeiro trimestre, no qual registou lucros de quase 30 milhões de euros. “A Altri reportou um EBITDA pior do que o esperado (desvio de 5%)”, dizem os analistas do BPI/Caixabank. A sua antiga subsidiária, a Greenvolt, também está do lado das perdas, recuando 0,81%.

Na energia, também a REN, a EDP Renováveis e a sua “casa-mãe” EDP deslizam na abertura da sessão. As cotadas lideradas por Miguel Stilwell d’Andrade perdem ambas 1,07%, enquanto a REN desvaloriza 0,67%.

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Rússia enfrenta prova de fogo para pagar 100 milhões de dólares em juros aos credores

  • ECO
  • 27 Maio 2022

Cerca de 100 milhões de dólares em juros de dívida russa vencem esta sexta-feira, mas Moscovo quer pagar com rublos por estar impedido de usar a divisa norte-americana.

Os credores da Rússia deviam receber esta sexta-feira cerca de 100 milhões de dólares em juros de dívida denominada em dólares, mas esse desfecho não está garantido e predomina a incerteza. Esta semana, os EUA deixaram cair uma exceção que permitia a Moscovo realizar pagamentos em dólares, praticamente empurrando o país de Vladimir Putin para um esta do de incumprimento.

Antecipando estas dificuldades, Moscovo terá iniciado os pagamentos ainda na semana passada. Mas, estando agora impedido de utilizar dólares, o ministro das Finanças russo disse na quarta-feira que utilizará rublos para sanar as suas obrigações.

Não deverá ser suficiente para fintar o default, dado que a Moody’s, uma agência de rating, informou em abril que pagar com rublos dívida denominada em dólares seria, mesmo assim, considerado uma falha no pagamento. Se a Rússia não efetivar o pagamento, beneficia ainda de um período de carência de 30 dias, segundo a Bloomberg.

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Ageas e franceses na frente para comprar Grupo Lusíadas

  • ECO
  • 27 Maio 2022

Venda do grupo de saúde Lusíadas está na reta final. Ageas e dois dos maiores grupos de saúde privada franceses, a Ramsay Générale de Santé e a Vivalto, estão na frente da corrida.

Entre os quatro candidatos à compra do Grupo Lusíadas que avançaram com propostas vinculativas, a decisão deverá fazer-se entre a Ageas e dois dos maiores grupos de saúde privados franceses, a Ramsay Générale de Santé e a Vivalto, de acordo com o Jornal Económico (acesso pago).

O vencedor do processo de venda do Grupo Lusíadas, com cinco hospitais e cinco clínicas, atualmente detido pela norte-americana United Healthcare, deverá ser anunciado até ao final deste mês. A operação está avaliada em cerca de 200 milhões de euros e está a ser assessorada pelo Bank of America em Madrid.

Em março, tinha sido noticiado que havia seis interessados na Lusíadas, incluindo a Luz Saúde. No início deste ano, o Grupo Lusíadas avançou com uma reorganização das unidades em Lisboa, com a Clínica de Santo António a mudar de designação, para Hospital Lusíadas Amadora, noticiou o ECO na altura.

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