Fenprof diz que novo regime de mobilidade por doença é “perverso”

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Associação Sindical de Professores Licenciados também se manifestou contra o novo regime que classificou como “uma corrida de obstáculos” para os professores com doenças incapacitantes.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou esta sexta-feira que as alterações ao regime de mobilidade dos docentes por motivo de doença aprovadas na quinta-feira são perversas e assegurou que irá apoiar os profissionais prejudicados.

O Conselho de Ministros anunciou na quinta-feira a aprovação de um decreto-lei que altera o regime que permite aos professores com doenças incapacitantes, ou familiares próximos nessa situação, mudar para uma escola mais próxima. As novas regras, que entram em vigor já no próximo ano letivo, definem uma área geográfica a partir da qual os docentes podem pedir a mudança de escola e fazem depender a sua colocação da capacidade de acolhimento dos estabelecimentos de ensino.

Em reação à aprovação do diploma, a Fenprof considerou que as alterações ao regime são perversas, argumentando que os critérios introduzidos vão acabar por “penalizar muitos dos professores que, por razões de doença, mais necessitavam de ser deslocados”. “Para a Fenprof, de imediato, o mais importante seria criar meios de fiscalização/comprovação das situações existentes e aprovar mecanismos que, efetivamente, garantissem a mobilidade de todos os que necessitassem”, escrevem em comunicado.

A federação sindical já se tinha manifestado contra a intenção do Governo, tendo rejeitado todas as alterações apresentadas pela tutela ao longo das três reuniões negociais, na última das quais entregou ao Ministério da Educação um conjunto de propostas alternativas.

Com a medida agora oficialmente aprovada pelo Conselho de Ministros, a Fenprof assegura que irá apoiar os professores com doenças incapacitantes, promovendo iniciativas junto das delegações regionais da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares onde haja professores que não conseguiram colocação numa escola próxima de casa ou de onde recebem tratamento e acompanhamento médico. Referem também que já contactaram a Presidência da República e os grupos parlamentares, para alertar “para os aspetos perversos deste novo regime e solicitando a sua eventual alteração”.

Além da Fenprof, também a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) já se manifestou contra a aprovação do novo regime que classificou como “uma corrida de obstáculos” para os professores com doenças incapacitantes. “A ASPL lamenta a aprovação em Conselho de Ministros de legislação que não só é desadequada para cumprir os objetivos que o governo se propõe (…) como será altamente injusta”, escreve a associação, que considera ainda que a medida será também “altamente lesiva para o sistema público, pois empurra para baixas médicas muitos professores que farão falta no próximo ano letivo”.

Durante a apresentação do diploma, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro da Educação justificou as alterações, explicando que o objetivo era o equilíbrio entre a proteção dos docentes e “uma distribuição mais eficaz e racional dos recursos humanos”.

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TKE Elevator Portugal põe filhos dos colaboradores a falar de segurança no trabalho aos pais

  • Trabalho
  • 3 Junho 2022

A empresa de elevadores colocou os filhos dos funcionários a chamarem a atenção dos pais para a importância do cumprimento das regras de segurança no trabalho.

A TKE Elevator Portugal inverteu os papéis e criou um vídeo, que enviou para todos os colaboradores, onde colocou os filhos dos mesmos a chamarem a atenção dos pais para a importância do cumprimento diário das regras e procedimentos de segurança no trabalho.

“Segurança não é só para os mais de mil milhões de pessoas que usam os elevadores e escadas mecânicas todos os dias, mas também para os cerca de 50.000 colaboradores que diariamente trabalham para que este seja o meio de transporte mais seguro do mundo”, afirma a TKE Elevator Portugal, em comunicado.

“As crianças sabem que a mínima distração pode ser fatal e, por isso, relembram os pais que as regras existem e são para cumprir, porque o mais importante é que regressem todos os dias a casa, em segurança, para que possam continuar a brincar.”

Vejo aqui o vídeo da campanha.

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Mercado laboral supera estimativas e assusta Wall Street

S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 1%, numa altura em que os investidores contrabalançam os dados acima do esperado do mercado laboral nos EUA e as declarações de Elon Musk sobre o rumo da economia.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta sexta-feira em terreno negativo, numa altura em que os investidores digerem novos dados que apontam para um mercado laboral pujante nos EUA. As declarações de Elon Musk sobre o rumo da maior economia do mundo estão a castigar o sentimento e as tecnológicas pesam particularmente em Wall Street.

O S&P 500 cede 1,16%, para 4.128,38 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,85%, para 32.966,5 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 1,73%, para 12.103,9 pontos.

Dados do departamento do Trabalho dos EUA, publicados antes da abertura das bolsas, indicam que foram criados 390 mil postos de trabalho em maio, excluindo o setor agrícola. Estes números superaram as expectativas dos analistas, agravando os receios de que a economia norte-americana continue em “sobreaquecimento”, apesar de a Fed já ter começado a subir as taxas de juro.

“Não há evidências claras e convincentes de que a inflação esteja a desacelerar ou que o mercado de trabalho esteja a arrefecer”, comentou Brian Jacobsen, analista da Allspring Global Investments, em declarações à Reuters.

Em foco nesta sessão estão ainda as declarações de Elon Musk, que, num e-mail interno, afirmou ter “um pressentimento super mau” sobre o rumo da economia. O gestor anunciou que vai cortar 10% dos postos de trabalho na Tesla. Face a isto, as ações da fabricante caem 4,13% para 742,99 dólares.

As cotadas ligadas ao setor tecnológico estão entre as mais penalizadas em Wall Street. A título de exemplo, a Meta, dona do Facebook, cede 1,87%, para 195,14 dólares, enquanto a Apple recua 3,24%, para 146,31 dólares por ação.

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Gasóleo sobe 12 cêntimos e gasolina 14 cêntimos na segunda-feira

Litro de gasolina simples 95 vai subir para 2,069 euros e o de gasóleo simples para 1,801 euros. Mas estes valores ainda vão sofrer ajustamentos com os descontos no ISP que as Finanças vão anunciar.

Na próxima semana, quando for abastecer o carro, prepare-se para pagar mais. Com os receios de escassez de oferta de petróleo a alimentar as cotações internacionais nos dias que antecederam a reunião da OPEP+, que até decidiu aumentar a produção, esta segunda-feira pagará mais 12 cêntimos por litro de gasóleo e mais 14 cêntimos por litro de gasolina, apurou o ECO junto de fonte do setor.

Tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, o litro de gasolina simples 95 deverá manter-se acima da fasquia dos dois euros ao custar 2,069 euros e o de gasóleo simples subir para 1,801 euros o litro. Mas estes valores ainda podem sofrer um ajustamento, tendo em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira – ao final da manhã desta sexta-feira, seguia a desvalorizar 0,61%, para 116,89 dólares o barril – e da evolução do mercado cambial.

Brent subiu ao longo da semana

Mas, para saber exatamente quanto vai pagar no momento de abastecer, há ainda que ter em conta o mecanismo semanal que ajusta o valor do ISP para compensar o agravamento da receita de IVA. A redução dos preços que ditará a aplicação da fórmula de cálculo criada em março só será conhecida esta sexta-feira à tarde, depois de o Ministério das Finanças apresentar as contas que visam garantir a neutralidade fiscal desta medida. Ou seja, que os cofres do Estado não ganham nem perdem na sequência da aplicação desta medida que pretende mitigar o efeito do aumento dos preços na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia.

Também o desconto adicional do ISP de 11,5 cêntimos por litro de gasóleo e 12,6 por litro de gasolina, que entrou em vigor no início de maio, verá os valores revistos, já que, neste caso, a atualização é mensal. O desconto que for anunciado e que entrará em vigor na segunda-feira manter-se-á em vigor ao longo de todo o mês de junho, supostamente o último em que vigora esta medida, ainda que o decreto-lei publicado em Diário da República preveja que vigore até dezembro.

Mas, o agravamento dos preços dos combustíveis, em resultado da subida da cotação do petróleo, resulta do acordo a nível europeu relativamente ao sexto pacote de sanções contra a Rússia, na cimeira extraordinária entre os chefes de Estado e de Governo que decorreu no início da semana; do levantamento de restrições impostas na China para travar a propagação da Covid-19 e ainda das persistentes preocupações em torno da oferta. Os investidores têm dúvidas de que a OPEP possa aumentar a produção de petróleo em quantidade suficiente para compensar a quebra na oferta por parte da Rússia. Ainda que a organização tenha surpreendido a semana passada ao decidir aumentar a produção em 648 mil barris por dia, em julho e agosto.

Uma inversão de tendência face às semanas anteriores, nas quais o diesel tem descido, refletindo uma menor procura já que a subida de temperaturas na Europa dispensa o uso de gasóleo para aquecimento, e a gasolina subido. As importações de gasolina dos Estados Unidos têm pressionado os preços em alta, em antecipação da driving season que deverá começar para a semana.

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Candidaturas nacionais ao concurso de inovação WSA 2022 já estão abertas

Os interessados podem candidatar-se até 30 de junho. O O concurso internacional envolve 180 países.

Já abriram as candidaturas nacionais ao WSA 2022, um concurso internacional que seleciona os melhores projetos de inovação digital local com impacto na sociedade. Os oito vencedores portugueses terão a oportunidade de concorrer a nível mundial, tendo acesso a uma rede global de startups, empreendedores sociais, mentores, jurados, oradores, líderes governamentais, academias e sociedade civil. O concurso envolve 180 países.

“A esta fase de pré-seleção poderão candidatar-se todas as aplicações digitais – web, móveis, sms, jogos e produtos interativos – desenvolvidas por pessoas ou empresas, não havendo limitações em termos de plataformas ou canais com os quais os projetos trabalham”, lê-se em comunicado.

Todas as soluções candidatas às oito categorias a concurso terão que estar já no mercado ou prontas para arrancar, sendo que não podem ter mais de dois anos.

Se tem uma aplicação inovadora com impacto, candidate-se aqui até 30 de junho.

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Porto invocou “razões políticas fundamentadas” para sair da ANMP, diz ex-presidente Artur Torres Pereira

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Artur Torres Pereira, ex-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, considerou que Porto invocou “razões políticas substanciais, fundamentadas e relevantes" para sair desta entidade.

O ex-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) Artur Torres Pereira considerou hoje que a Câmara do Porto invocou “razões políticas substanciais, fundamentadas e relevantes” para poder abandonar aquela entidade.

Questionado pela agência Lusa, através de correio eletrónico, sobre a saída do município do Porto da ANMP, Artur Torres Pereira, que desempenhou funções de primeiro presidente da ANMP, entre maio de 1984 e março de 1990, sublinhou ainda que a autarquia portuense tem “legitimidade” para poder tomar este tipo de decisão.

“A Câmara Municipal do Porto tem legitimidade para o fazer, e invoca para isso razões políticas substanciais fundamentadas e relevantes”, pode ler-se na resposta.

Questionado sobre se esta decisão da Câmara do Porto poderá ter um “efeito de contágio” e levar outros municípios a abandonar também a ANMP, Artur Torres Pereira alerta que poderá existir essa probabilidade.

“Pode, mas seria lamentável. Espero que ninguém se precipite”, escreveu.

Artur Torres Pereira, que desempenhou também funções de presidente da Câmara de Sousel (Portalegre, eleito pelo PSD), considera que o Governo e a ANMP “devem meditar seriamentenas razões que estiveram na origem desta “crise”.

O ex-autarca considera ainda que o processo de descentralização de competências para os municípios está a decorrer “de forma agitada”.

“Governo e ANMP devem meditar seriamente nas razões que estiveram na origem desta crise, pois a forma agitada, como se está processando o processo de descentralização de competências para os municípios, revela não ter sido observada a prudência política indispensável para garantir o respetivo sucesso, por todos desejado, numa matéria de antemão reconhecida como muito sensível”, pode ler-se no documento.

Para Artur Torres Pereira, “há que mudar de procedimentos e de atitudes” no futuro.

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, na noite de segunda-feira, a saída da autarquia da ANMP com os votos favoráveis dos independentes liderados por Rui Moreira, Chega e PSD e os votos contra de BE, PS, CDU e PAN.

O executivo municipal já tinha aprovado aquela desvinculação em reunião de câmara, com os votos a favor do movimento independente, a abstenção do vereador do PSD Alberto Machado e os votos contra do PS, BE, CDU e do social-democrata Vladimiro Feliz.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, fez conhecer a sua vontade de abandonar este organismo em 12 de abril, altura em que disse que não se sentia em “condições” para passar “um cheque em branco” à ANMP para negociar com o Governo a transferência de competências.

O município vai assumir de forma “independente e autónoma” todas as negociações com o Estado em relação à descentralização de competências, “sem qualquer representação”.

O processo de transferência de competências em mais de 20 áreas da Administração Central para os municípios decorre desde 2019.

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ONCE, homming e Metrikus entre as propostas da Proptech Expo

  • Servimedia
  • 3 Junho 2022

As propostas apresentadas pela Fundação ONCE, pela homming e pela Metrikus estão entre as mais disruptivas da Proptech Expo. Fique a conhecê-las aqui.

A Proptech Expo marcou presença na mais importante feira de imobiliário espanhola e serviu de vitrine para as empresas mostrarem a sua oferta “propriedade+tecnologia” mais disruptiva. A Fundação ONCE, a homming e a Metrikus foram as três empresas que se distinguiram, noticia a Servimedia.

A Casa Acessível, Inteligente e Sustentável da Fundação ONCE foi uma das iniciativas mais atrativas na Proptech Expo. A Fundação ONCE exibiu uma casa modelo que incorpora todo o tipo de dispositivos que permitem às pessoas com deficiência utilizá-la, a fim de que possam operar aparelhos elétricos sem sequer tocar neles.

Esta casa tem 72 metros quadrados, no qual os visitantes da feira puderam ver que é possível abrir a porta da frente, acender as luzes ou levantar persianas, entre outras funções, apenas através de um telemóvel. Esta foi uma forma de concentrar a atenção e sensibilizar para a dificuldade de acesso a espaços públicos e privados para algumas pessoas.

Por sua vez, a homming, uma empresa líder em proptech na categoria de gestão imobiliária, participou na primeira edição da Proptech Expo para apresentar a sua plataforma 360º para a gestão integral, centralizada e eficiente de imóveis de aluguer a médio e longo prazo a profissionais e empresas do setor imobiliário.

Com uma carteira de clientes que vai desde pequenos proprietários a escritórios familiares, empresas imobiliárias, gestores imobiliários, sócios e operadores imobiliários dedicados à ‘Build-to-Rent’, a plataforma cobre todo o ciclo de aluguer do início ao fim e, com apenas alguns cliques, permite reduzir os tempos de gestão em até 60%.

Nesta exposição também marcaram presença várias startups, entre as quais a Metrikus, uma plataforma SaaS que integra dados em tempo real para gerar edifícios mais saudáveis, eficientes e sustentáveis. A Metrikus também ficou destacada entre as empresas com uma das propostas mais disruptivas.

A Proptech Expo tem sido o ponto de encontro das empresas mais inovadoras e disruptivas do setor para mostrar as suas mais recentes soluções em inteligência artificial, IoT, tokenisation, ERP ou digitalização aplicada à indústria imobiliária, tendo em vista acrescentar um valor diferencial a um mercado em contínuo crescimento.

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Linha Rubi tira 5,2 milhões de carros da estrada em 2026, estima Metro do Porto

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Estudo de procura indica que a futura linha Rubi do Metro do Porto, que ligará Santo Ovídio (Gaia) a Casa da Música (Porto), deverá tirar 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026.

O presidente da Metro do Porto, Tiago BragaESTELA SILVA/LUSA

A futura linha Rubi da Metro do Porto, entre Santo Ovídio (Gaia) e Casa da Música (Porto), deverá retirar 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026, ano previsto para o seu arranque, segundo um estudo de procura.

De acordo com o estudo de procura disponível no site da Metro do Porto, em 2026, ano em que se prevê o arranque da linha, estão previstos 11,4 milhões de passageiros para o traçado, que também passará na estação ferroviária das Devesas, em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto).

Nesses números inclui-se o aumento de 404 mil passageiros de procura induzida, ou seja, a procura “que não existia no sistema de transportes antes da entrada em funcionamento da extensão da rede”.

Em 2026, com o efeito da entrada em operação da linha Rubi, o número de passageiros em transportes públicos (na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto [STCP], nos operadores privados e na CP – Comboios de Portugal) também aumenta em dois milhões.

No entanto, o estudo define o ano cruzeiro da operação como 2029, e aí “o potencial de captação da linha Casa da Música – Devesas – Santo Ovídio é de 12,7 milhões de passageiros em 2029, sendo que destes 3,5% advém da procura de indução”.

Ainda em 2029, “relativamente aos modos concorrenciais verifica-se uma diminuição nos utilizadores de transporte individual, de 5,8 milhões de passageiros, em paralelo com um aumento nos utilizadores de transporte público (considerando os passageiros da STCP, operadores privados e comboio) de 2,2 milhões de passageiros”.

“O aumento do transporte público decorre do seu papel de alimentação do sistema”, refere o estudo, elaborado para a Metro do Porto pelo coordenador Álvaro Costa (professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e pelas consultoras Cláudia Moreiras, Inês Bartolomeu e Tanya Valkanova.

O horizonte do documento vai até 2051, ano em que a procura estimada da linha deverá atingir os 16,6 milhões de passageiros anuais, em que o incremento em todos os transportes públicos deverá ser de 2,9 milhões de pessoas, e o número de pessoas retiradas do transporte individual se estima em 7,6 milhões.

Pelo meio, em 2041, estima-se que a linha Rubi capte 14,4 milhões de passageiros, atraia 2,5 milhões para os transportes públicos complementares e retire 6,5 milhões de pessoas dos carros.

A entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da futura linha Rubi à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), por parte da Metro do Porto, está prevista para esta semana, anunciou na segunda-feira o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.

A linha Rubi será uma nova linha do Metro do Porto entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto), com passagem na estação ferroviária das Devesas, em Gaia, e incluindo uma nova ponte sobre o rio Douro, entre as zonas do Candal (Gaia) e do Campo Alegre (Porto).

A construção da linha Rubi, prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), custará 300 milhões de euros mais IVA.

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Portugal regressa ao mercado de dívida na véspera da reunião do BCE

BCE realiza reunião de política monetária na quinta e no dia anterior IGCP testa o apetite dos investidores por títulos de dívida com o prazo de nove anos.

Portugal regressa aos mercados de dívida na próxima quarta-feira, na véspera da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) que poderá deixar sinais mais claros sobre a trajetória dos juros na Zona Euro.

O IGCP realizará um leilão de Obrigações do Tesouro com maturidade em outubro de 2031, para obter um financiamento entre 500 milhões de euros e 750 milhões de euros, avança esta sexta-feira o instituto liderado por Cristina Casalinho.

Portugal já assegurou metade do programa de financiamento em Obrigações do Tesouro previsto para este ano, com o custo médio da nova dívida a situar-se nos 1,2% (o dobro do custo da dívida emitida ao longo do ano passado).

Os juros da dívida estão a subir no mercado secundário por conta das expectativas de subidas das taxas do BCE para controlar a inflação que se fixou nos 8,1% em maio. O banco central não deverá fazer alterações na reunião da próxima quinta-feira. Os investidores estão a apontar para uma subida de 25 pontos base em julho e mais aumentos das taxas até final do ano.

A yield das obrigações a nove anos de Portugal avança esta sexta-feira para 2,326%, o valor mais elevado dos últimos cinco anos.

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Intermarché compara preços em campanha de publicidade

A marca PorSi é a mais barata do mercado, garante a insígnia do Grupo Mosqueteiros em campanha de publicidade comparativa

O Intermarché, insígnia do grupo Mosqueteiros, acaba de lançar uma campanha de publicidade na qual pretende provar que a marca PorSi é a mais barata do mercado.

O principal objetivo desta campanha é informar os consumidores de forma transparente e objetiva sobre a realidade do mercado, demonstrando claramente que os produtos de marca própria PorSi são os mais baratos do mercado. Queremos incentivar ao consumo responsável e informado, ajudando os consumidores a escolher os melhores produtos aos melhores preços”, justifica ao ECO fonte oficial do grupo.

Assim, a marca optou por lançar um site onde compara produtos da marca PorSi com os mesmos produtos do Continente, Pingo Doce, Lidl e Minipreço. Para além do valor total do cabaz, são também discriminados os preços dos 18 produtos que o compõem.

“A campanha da marca PorSi apresenta dados objetivos e devidamente identificados que permitem comprovar a veracidade da informação transmitida. Os filmes são baseados em compras feitas em várias localidades, com o objetivo de ser o mais abrangente possível e aplica-se a todo o país”, garante a marca, que apresenta os preços dos produtos em Beja, Viseu e Taveiro.

Para além do site, a campanha, assinada pela WYcreative, vai estar presente em televisão, rádio, imprensa, media digital e ponto de venda.

Questionado sobre os valores envolvidos nesta ação, a marca responde que “o maior esforço de investimento do Intermarché nesta ação foi em garantir que tínhamos o preço mais baixo do mercado, por forma a ajudar o poder económico das famílias portuguesas”.

Presente em Portugal há 30 anos, o Intermarché conta com 260 pontos de venda espalhados por todo o país.

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Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 143

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Junho 2022

A maioria das infeções são em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve. Todos os casos são em homens entre os 19 e os 61 anos.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira mais cinco casos de infeção pelo vírus Monkeypox em Portugal, também conhecido por “varíola dos macacos”, elevando assim para 143 o número de infeções em território nacional.

A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve”, detalha a entidade liderada por Graça Freitas, que deixou de enviar comunicados sobre este tema, publicando apenas uma atualização diária.

A DGS adianta também que todos os casos confirmados são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. “Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”, acrescenta.

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Portugal melhorou 40% dos indicadores de desenvolvimento sustentável em 2021

  • ECO
  • 3 Junho 2022

Nos objetivos e metas traçados para cada país até 2030, Portugal apresentou uma evolução favorável em 40%, de acordo com o INE.

Erradicar a pobreza e a fome, garantir o acesso à saúde e educação ou melhorar a ação climática são alguns dos objetivos que constam na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada pelas Nações Unidas em 2015. Anualmente, é avaliada a evolução de cada um dos 17 objetivos (ESG) e 169 metas para cada país e, em 2021, Portugal apresentou progressos em quase metade dos indicadores, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2021, 40% (66) dos indicadores analisados registaram uma evolução favorável ou atingiram a meta, enquanto 37 evoluíram no sentido contrário ao desejável expresso pela meta onde se inserem, nota o INE. O INE foca-se em 41 indicadores, selecionados de modo a abranger todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da lista global de indicadores (248) identificados pela ONU para monitorizar estes objetivos.

Numa análise por objetivos, de um total de 17, dez apresentaram uma evolução contrária ao desejável, tais como a erradicação da fome, a educação de qualidade e o trabalho digno e crescimento económico. Sete não registaram alterações — erradicação da pobreza, saúde de qualidade, energias renováveis e acessíveis, indústria, inovação e infraestruturas e proteção da vida terrestre, cidades e comunidades sustentáveis, ação climática e proteger a vida terrestre. E nenhum objetivo melhorou favoravelmente.

Evolução dos indicadores ESG em Portugal no último ano com informação disponível:

Fonte: INE, Verde revela que o indicador evoluiu em sentido favorável, vermelho em sentido contrário ao desejável, cinza sem alterações, a branca não foi avaliado.

Relativamente aos indicadores que apresentam evoluções positivas face a 2020, o INE salienta que “as variações acentuadas que, em geral apresentam face a 2019, estão fortemente influenciadas pelos efeitos da pandemia, sendo ainda prematuro concluir se traduzem ou não alterações das tendências que se desenhavam nos anos anteriores”.

Comparando 2021 com 2015 (primeiro ano disponível), “é possível concluir que a maioria (90) dos indicadores analisados nesta publicação registou uma evolução positiva, 28 apresentaram uma evolução desfavorável e 3 não registaram alterações”, remata o INE.

Evolução dos indicadores ODS em Portugal no período 2015 – 2021.

Fonte: INE

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