Parlamento reelege Francisco Assis presidente do Conselho Económico e Social

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Assis ultrapassou os dois terços necessários e teve uma votação superior à da sua primeira eleição em julho de 2020.

A Assembleia da República reelegeu esta sexta-feira o antigo líder parlamentar do PS Francisco Assis para o cargo de presidente do Conselho Económico e Social (CES), com 192 votos a favor, 31 brancos e três nulos. O resultados desta votação foram anunciados em plenário pela secretária da Mesa da Assembleia da República Maria da Luz Rosinha, deputada do PS.

Francisco Assis, professor universitário, licenciado em filosofia, antigo eurodeputado, preside ao CES desde 2020. Assis ultrapassou os dois terços necessários e teve uma votação superior à da sua primeira eleição para este cargo, em 10 de julho de 2020, em que obteve 170 votos a favor, 53 votos em branco e cinco nulos.

Líder parlamentar socialista em dois períodos distintos, primeiro sob a liderança de António Guterres e depois de José Sócrates, Francisco Assis foi também candidato a secretário-geral do PS em 2011, mas foi derrotado nessa corrida por António José Seguro.

Depois, integrou o Secretariado Nacional do PS liderado por António José Seguro e em 2014 foi cabeça de lista socialista nas eleições europeias. Com António Costa como secretário-geral do PS, Francisco Assis afastou-se da primeira linha política do seu partido por ter discordado da formação de um Governo minoritário socialista suportado no parlamento por BE, PCP e PEV a partir de novembro de 2015.

Nos termos da Constituição, compete à Assembleia da República eleger o presidente do CES, “por maioria de dois terços dos Deputados presentes, desde que superior à maioria absoluta dos Deputados em efetividade de funções”.

O CES é o “órgão de consulta e concertação no domínio das políticas económica e social, que participa na elaboração das propostas das grandes opções e dos planos de desenvolvimento económico e social”. A Constituição estabelece que fazem parte deste órgão “representantes do Governo, das organizações representativas dos trabalhadores, das atividades económicas e das famílias, das regiões autónomas e das autarquias locais”.

Na anterior legislatura, o antigo ministro da Saúde António Correia de Campos falhou duas vezes a reeleição para presidente do CES, em dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, não conseguindo os dois terços necessários.

Correia de Campos decidiu então retirar a sua candidatura, não se sujeitando a uma nova tentativa de reeleição, e o PS propôs Francisco Assis para este cargo.

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Portugal registou menos casos e menos mortes por Covid-19 na última semana

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Abril 2022

Entre 19 de abril e a passada segunda-feira, 25 de abril, foram registados 57.267 novos casos de infeção e 119 mortes por Covid-19.

Entre os dias 19 de abril e 25 de abril, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 57.267 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, isto é, menos 2.757 face aos registados na semana anterior. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram mais 119 pessoas com a doença, menos 21 óbitos em relação aos sete dias anteriores.

A taxa de mortalidade em Portugal está em 12 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, verificando-se um recuo de 15% face ao valor registado entre 12 e 18 de abril, enquanto a incidência se fixou nos 556 casos por 100 mil habitantes, numa média a sete dias, o que representa uma diminuição de 5% em relação à semana anterior (estava em 583 casos por 100 mil habitantes). Contudo, o risco de transmissibilidade (Rt) aumentou de 1 para 1,02.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas voltou a haver um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Na segunda-feira, 25 de abril, havia 1.208 pessoas internadas, mais uma face a 18 de abril. Destas, 49 pessoas estavam internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais três comparativamente à semana anterior.

Boletim epidemiológico da semana de 19 a 25 de abril de 2022:

No período de análise, a maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT): dos 57.267 novos casos confirmados, 18.724 contabilizaram-se nesta região. O arquipélago dos Açores e a zona Norte foram as únicas regiões cujos novos casos aumentaram em relação à semana passada.

(Notícia atualizada às 19h29)

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Administração do Banco Montepio mais reduzida e com mulheres em maioria à espera do Banco de Portugal

Manuel Ferreira Teixeira substitui Carlos Tavares no cargo de chairman. Pedro Leitão mantém-se como CEO. Nova administração tem 12 membros e mulheres estão em maioria.

O Banco Montepio vai ter um novo conselho de administração mais reduzido, de apenas 12 membros (menos três que o atual), e em que as mulheres estarão em maioria (sete contra cinco homens). Manuel Ferreira Teixeira substitui Carlos Tavares no cargo de chairman. Pedro Leitão mantém-se à frente da comissão executiva. Só falta mesmo o Banco de Portugal dar luz verde.

A assembleia geral de acionistas do banco elegeu esta sexta-feira a nova administração para o mandato 2022-2025, mas ainda não pode entrar em funções. Isso está “expressamente condicionado à obtenção de autorização prévia para o respetivo exercício de funções concedida pelo Banco de Portugal”, diz a instituição em comunicado enviado ao mercado.

O banco também destaca o seu “firme compromisso com a igualdade de género através da nomeação de um modelo de governance mais paritário”, enquanto sublinha que “reforça a sua estratégia no sentido da melhoria da eficiência, da rendibilidade e da redução da exposição ao risco.”

Além do conselho de administração, também foram eleitos os membros da Mesa da Assembleia Geral e da Comissão de Auditoria.

Conselho de Administração

Presidente: Manuel Ferreira Teixeira
Vogal: Clementina Maria Dâmaso de Jesus Silva Barroso
Vogal: Eugénio Luís Correia Martins Baptista
Vogal: Florbela dos Anjos Frescata Lima
Vogal: Maria Cândida de Carvalho Peixoto
Vogal: Maria Lúcia Ramos Bica

Comissão executiva
Presidente: Pedro Manuel Moreira Leitão
Vogal: Helena Catarina Gomes Soares de Moura Costa Pina
Vogal: Ângela Isabel Sancho Barros
Vogal: Isabel Cristina dos Santos Pereira da Silva
Vogal: Jorge Paulo Almeida e Silva Baião
Vogal: José Carlos Sequeira Mateus

Comissão de Auditoria

Presidente: Clementina Maria Dâmaso de Jesus Silva Barroso
Vogal: Florbela dos Anjos Frescata Lima
Vogal: Maria Cândida de Carvalho Peixoto
Vogal: Maria Lúcia Ramos Bica

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: António Manuel Lopes Tavares
Secretário: Cassiano da Cunha Calvão

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Angonabeiro vai produzir cápsulas com café angolano a partir de outubro

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A fábrica da Angonabeiro, em Luanda, tem uma capacidade instalada para produzir até 10 milhões de cápsulas por ano. As primeiras cápsulas de café angolano Ginga devem chegar ao mercado no outono.

A Angonabeiro, subsidiária do grupo português Nabeiro (Delta) vai iniciar, em outubro, a produção de cápsulas de café angolano, com uma capacidade instalada para produzir até 10 milhões de cápsulas por ano, disse à Lusa fonte da empresa.

As cápsulas vão ser produzidas na fábrica de café da Angonabeiro, na comuna do Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda. “A máquina deve sair de Portugal no final de maio ou início de junho e as primeiras cápsulas de café angolano, comercializado sob a denominação ‘Ginga’, deverão chegar ao mercado em outubro”, segundo a mesma fonte.

O Café Ginga, a Delta Cafés e Delta Q são as três marcas de café pertencentes à Angonabeiro, subsidiária do grupo português Nabeiro, líder no mercado de café em Portugal, Angola e Moçambique. O investimento na linha de enchimento de café em cápsulas está integrado no programa de apoio ao aumento da produção nacional de café fresco, através do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).

No total, a Angonabeiro investiu 8,4 mil milhões de kwanzas (19,6 milhões de euros), beneficiando de um financiamento de 4,9 mil milhões de kwanzas (11,4 milhões de euros) do Prodesi destinado à renovação das linhas de transformação de café verde, novas linhas de embalamento de café em grão e moído, construção de uma linha de rebeneficiamento do café verde e a linha de produção de cápsulas de café.

A Angonabeiro, onde trabalham mais de 100 pessoas, garante o abastecimento contínuo de café a todas a províncias a partir das instalações de Luanda, onde a empresa tem um armazém com 4.000 m2, e da fábrica do Café Ginga, na qual são produzidas, anualmente, mais de 400 toneladas de açúcar e 200 toneladas de café torrado.

Criada pelo grupo Nabeiro em 1998, a convite do Governo angolano, numa lógica de revitalização da fileira do café, a Angonabeiro arrancou com a gestão e modernização da fábrica da Liangol, que estava desativada desde 1984. Em 2001, iniciou a operação industrial e, no mesmo ano, foi inaugurada a torrefação do Café Ginga (ex-Liangol).

Atualmente, a Angonabeiro é uma empresa com um vasto portefólio de marcas próprias e representadas nas categorias de café, chá, açúcar, vinhos, azeite, leite, água, bolachas e tostas, conservas, molhos e temperos ou detergentes.

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Balsemão defende Moreira da Silva como melhor escolha para “presidente do partido e futuro PM”

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

PSD “tem o direito e a obrigação de escolher um candidato a líder que será não apenas o próximo líder do partido, mas também o próximo primeiro-ministro”, disse Balsemão.

O militante número um do PSD Francisco Pinto Balsemão defendeu esta sexta-feira que Jorge Moreira da Silva será a melhor escolha quer como presidente do partido quer como primeiro-ministro de Portugal, na sua apresentação como mandatário nacional da candidatura.

Nada tenho contra Luís Montenegro, mas como militante do meu partido entendo que Jorge Moreira da Silva é o melhor candidato que podemos escolher para presidente do partido e futuro primeiro-ministro de Portugal”, afirmou Pinto Balsemão, na sede de campanha do candidato à liderança do PSD Jorge Moreira da Silva, em Oeiras.

Para Balsemão, o PSD “tem o direito e a obrigação de escolher um candidato a líder que será não apenas o próximo líder do partido, mas também o próximo primeiro-ministro”. Questionado se o PSD lhe dará esse tempo – já que as próximas legislativas só estão previstas para daqui a quatro anos e o mandato de presidente é de apenas dois -, Balsemão admitiu que para isso “é preciso ter dons de adivinhação”.

“Vamos ter eleições e um novo líder e esse novo líder vai ter de demonstrar que vale a pena elegê-lo, mas os militantes e as estruturas do partido têm de deixar o novo líder trabalhar e têm de ajudar a que o partido seja cada vez mais forte”, defendeu.

O fundador do PSD elogiou quer o percurso profissional de Moreira da Silva, lembrando que foi o governante que lançou a fiscalidade verde, quer pessoal, caracterizando-o como um homem “tranquilo, mas firme”.

Portugal tem necessidade, precisa de dirigentes com esta visão, esta experiência e esta capacidade de concretização (…) Queremos no PSD entregar o poder a quem o exercerá para o bem de todos e não para os amigos da família socialista ou de uma direita anacrónica e antidemocrática”, afirmou.

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Gasolina desce 15 cêntimos e gasóleo 14 com descida do ISP anunciada pelo Governo

A carga fiscal sobre os combustíveis desceu e por isso vai pagar menos 15 cêntimos em cada litro de gasolina simples 95 e menos 14 cêntimos em cada litro de gasóleo simples.

Quando for abastecer o automóvel esta segunda-feira vai ter uma boa surpresa. A carga fiscal sobre os combustíveis desceu e por isso vai pagar menos 15 cêntimos em cada litro de gasolina simples 95 e menos 14 cêntimos em cada litro de gasóleo simples. Esta alteração resulta da aplicação das medidas excecionais e temporárias de resposta ao aumento dos preços dos combustíveis que passam pela redução do ISP equivalente a uma descida da taxa de IVA de 23% para 13%.

A medida foi aprovada pelo Parlamento, imediatamente promulgada pelo Presidente da República e entrou em vigor esta sexta-feira. No entanto, só na segunda-feira é que os preços dos combustíveis serão atualizados de acordo com as novas regras. Regras que estão previstas serem aplicadas apenas durante dois meses, ainda que o decreto-lei publicado em Diário da República preveja que a medida vigore até dezembro.

“A partir de segunda-feira, a carga fiscal dos combustíveis terá em consideração esta diminuição do ISP (e o correspondente efeito em sede de IVA), traduzindo-se num desconto adicional do imposto de 14,2 cêntimos por litro de gasóleo e 15,5 por litro de gasolina”, refere o comunicado do Ministério das Finanças enviado às redações.

Mas este valor vai ser revisto mensalmente. Ou seja, em junho, poderá estar em cima da mesa um valor diferente. “O valor da redução da carga fiscal agora implementada para o mês de maio será revisto para o mês de junho, de forma a continuar a replicar o impacto que resultaria de uma diminuição da taxa do IVA de 23% para 13%, tendo em conta preços atualizados”, explica também o comunicado.

O primeiro-ministro anunciou no arranque do debate do Orçamento do Estado na generalidade que na segunda-feira já iria estar em vigor a nova medida de descida do ISP. António Costa anunciou uma descida da carga fiscal de 20 cêntimos por litro na gasolina e no gasóleo. Assim, basta descer as taxas unitárias de ISP em 12,6 cêntimos no caso da gasolina e de 11,5 cêntimos no caso do gasóleo para replicar sobre os preços de mercado o efeito de uma descida da taxa de IVA de 23% para 13%. Ora, “esta diminuição do ISP (e o correspondente efeito em sede de IVA), traduzindo-se num desconto adicional do imposto de 14,2 cêntimos por litro de gasóleo e 15,5 por litro de gasolina”, como explica o comunicado do Ministério liderado por Fernando Medina.

A referência a uma descida de 20 cêntimos é explicada pela manutenção da fórmula, criada a 11 de março, para mitigar o impacto da subida dos preços dos combustíveis. Este mecanismo semanal de revisão dos valores das taxas unitárias do ISP em função do aumento da receita do IVA — influenciada pelo aumento dos preços ao contrário da receita do ISP — dita que se vai manter o desconto de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e de 3,7 cêntimos por litro de gasolina. Este mecanismo continuará a ser revisto semanalmente, precisa o Ministério das Finanças.

Litro de Gasóleo desce para 1,824 euros e de gasolina para 1,865 euros

Ao contrário das semanas anteriores, o Governo não avança com nenhuma previsão de variação dos preços dos combustíveis. Mas o ECO apurou junto de uma fonte do mercado que, tendo em conta os valores da cotação do Brent do Mar do Norte, que serve de referência para os preços dos combustíveis na Europa, mas também a desvalorização do euro face ao dólar, na segunda-feira os preços do gasóleo deverão subir quatro cêntimos e da gasolina 4,5 cêntimos. Aumentos que, a confirmarem-se, vão anular em em parte das descidas pela via fiscal.

Assim, de acordo com os preços médios divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia, um litro de gasóleo (o combustível mais popular entre os portugueses) vai custar descer para 1,824 euros e o litro de gasolina simples 95 vai descer para 1,865.

Apesar do aumento dos preços dos combustíveis previsto à boleia do brent, e que se agravou face às cotações de quinta-feira, a redução da carga fiscal anula totalmente esta subida.

Autovoucher já devolver 124,4 milhões de euros

Na segunda os automobilistas já não podem contar com o apoio de 20 euros do Autovoucher, já que este vigora apenas até ao final de abril. De acordo com o mais recente balanço foram devolvidos 124,4 milhões de euros no âmbito deste apoio, um aumento de 6,9 milhões de euros no espaço de uma semana. Por outro lado, também houve um aumento do número de aderentes: 3.114.491 aderentes, o que significa que 32.824 se inscreveram na plataforma nesta última semana, podendo assim ainda usufruir do apoio de 20 euros.

Recorde-se que o Executivo tinha reservado 133 milhões de euros para esta medida e o Autovoucher poderá chegar ao fim sem que fique esgotada e também sem que o Governo tenha de pedir uma autorização especial de despesa para poder cumprir os compromissos assumidos.

(Notícia atualizada com mais informação)

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ERSE propõe redução de 2,6% do preço da luz no mercado regulado a partir de julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Abril 2022

Proposta de fixação excecional de tarifas de eletricidade foi entregue ao Conselho Tarifário, que tem 30 dias para emitir um parecer. Cabe à ERSE a decisão final até 15 de junho.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgou esta sexta-feira uma proposta excecional para a redução de 2,6% no preço da luz para os consumidores do mercado regulado a partir de 1 de julho.

A proposta abrange os 921 mil consumidores no mercado regulado, que representam 6% do consumo total, e os consumidores no mercado livre que optaram por tarifa equiparada.

Em comunicado, o regulador explica que a documentação que fundamenta a proposta foi agora submetida ao Conselho Tarifário (CT), que deverá emitir parecer sobre a mesma em 30 dias, cabendo depois à ERSE tomar a decisão final até 15 de junho.

Esta revisão excecional das tarifas em 2022 é justificada com a necessidade de “assegurar uma maior estabilidade tarifária face ao atual contexto de grande volatilidade dos mercados de energia e de nível de preços anormalmente elevado nos mercados grossistas de eletricidade”. A ser aprovada, a proposta permitirá “mitigar os acréscimos na fatura dos consumidores, através de uma redução das tarifas de acesso às redes”, detalha.

O regulador anunciou também uma descida nas tarifas de acesso à rede, com efeitos a partir de 1 de julho e que resulta “de um decréscimo acentuado na tarifa de Uso Global do Sistema”, através da diminuição dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG).

Assim, a tarifa de Muito Alta Tensão baixa 134,4%, a de Alta Tensão -126,5%, a de Média Tensão -113%, a de Baixa Tensão Especial -75,1% e a de Baixa Tensão Normal 68,4%.

As tarifas de acesso às redes fixadas pela ERSE são pagas por todos os consumidores pela utilização das infraestruturas de redes e estão incluídas nas tarifas de venda a clientes finais, quer dos comercializadores de último recurso, quer dos comercializadores em mercado, condicionando os preços finais pagos pelos consumidores que se encontram tanto no mercado regulado, como no mercado liberalizado.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h34)

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PSI recua com Jerónimo Martins em destaque nas descidas

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A Jerónimo Martins caiu 3,98% para 19,80 euros, um dia após ter apresentado resultados trimestrais.

A bolsa de Lisboa encerrou esta sexta-feira com o índice PSI a recuar 0,04% para 5.930,01 pontos, em contraciclo com os ganhos das principais praças europeias, tendo a Jerónimo Martins liderado as descidas.

Das 15 cotadas que integram este índice, oito subiram e sete desceram. A Jerónimo Martins caiu 3,98% para 19,80 euros, um dia após ter apresentado resultados trimestrais.

A Jerónimo Martins registou, nos primeiros três meses deste ano, lucros de 88 milhões de euros, um crescimento de 52,4% face ao período homólogo, adiantou a dona dos supermercados Pingo Doce em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No mesmo período, as vendas foram de 5,5 mil milhões de euros, mais 15,2% do que o registado no primeiro trimestre de 2021.

A liderar as subidas do PSI, a Galp registou um ganho sólido de 4,30% para 11,63 euros.

No resto da Europa, Madrid subiu 0,85%, Frankfurt 0,84%, Milão 0,82%, Londres 0,47% e Paris 0,39%.

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Fraudes com cartão rendem em média 54 euros aos burlões

Três em cada 10 mil operações realizadas com cartão de pagamento são fraudulentas. Em média, cada fraude rende 54 euros ao burlão, segundo dados do Banco de Portugal.

O nível de fraude com a utilização de instrumentos de pagamento eletrónicos ainda é reduzido em Portugal, mas não deixa de fazer vítimas e dar a ganhar aos burlões. Dados do Banco de Portugal revelam que três em cada 10 mil operações realizadas com cartão de pagamento foram fraudulentas e que cada fraude rendeu 54 euros ao ladrão.

Pela primeira vez, o Banco de Portugal apresentou dados sobre os níveis de fraude com meios de pagamento eletrónicos como o cartão de crédito, as transferências bancárias ou débitos diretos. A informação que consta no Relatório dos Sistemas de Pagamento de 2021, divulgado esta sexta-feira, é relativa ao primeiro semestre de 2021.

O cartão de pagamento (crédito ou débito) é o instrumento de pagamento eletrónico que apresenta as taxas mais altas de fraude: 0,03% em quantidade e valor. Neste tipo de fraude, o burlão obtém as credenciais de segurança do utilizador “por engenharia social”, como o phishing, e consegue roubar a vítima.

Já as transferências a crédito apresentaram um valor médio por transação fraudulenta de 2.647 euros (acima do valor médio por operação realizada com este instrumento, de 1.637 euros), mas apenas três em cada milhão de transferências foram fraudulentas.

Em relação aos débitos diretos, o valor médio da fraude foi de 1.511 euros, “bastante acima do valor médio de 150 euros por operação”, revela o Banco de Portugal. Ainda assim, é o instrumento a que menos os burlões recorreram: apenas dois em cada milhão de operações de débitos diretos foram fraudulentos.

De acordo com o Banco de Portugal, os níveis de fraude situam-se abaixo do que se verifica na Europa, mas não deixam de ser um fator de apreensão e que tem motivado o supervisor a promover diversas campanhas de sensibilização para junto dos consumidores em relação este tipo de burlas.

Na próxima segunda-feira, o supervisor organiza a conferência “Como proteger os pagamentos? (Ciber)Segurança e prevenção da fraude”, que contará com a presença de altos responsáveis dos bancos e também do Banco de Portugal.

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GXO apresenta o primeiro relatório ESG

  • Servimedia
  • 29 Abril 2022

O relatório descreve os progressos feitos em 2021 em direção aos objetivos ESG da GXO. A empresa pretende reduzir em 30% os gases com efeito de estufa até 2030 e ser neutra em carbono até 2040.

A GXO, uma empresa dedicada a contratos de logística, apresentou o seu primeiro relatório Ambiental, Social e de Governação (ESG). O relatório descreve os progressos feitos pela GXO em 2021 em direção aos objetivos do ESG, bem como os seus planos de melhoria contínua, noticia a Servimedia.

Em 2021, a MSCI (o maior fornecedor mundial de índices ambientais, sociais e de governação (ESG)) atribuiu à GXO a classificação ‘AA’ em ESG, uma avaliação que a colocou acima de todas as outras empresas do setor.

“O nosso início como empresa independente traz consigo uma oportunidade e responsabilidade únicas, pois podemos construir uma estratégia a partir do zero em torno daquilo que mais interessa aos nossos pares, clientes, investidores e comunidades”, explicou Malcolm Wilson, CEO da GXO, citado pela Servimedia.

O responsável pela empresa de logística ainda acrescentou que estão empenhados em ter um impacto positivo nos seus clientes, nos seus parceiros e, também, no planeta “através da utilização de tecnologia que não só melhora o desempenho, mas também minimiza o impacto ambiental da GXO, cria locais de trabalho seguros e permite a empresa fazer o trabalho da forma correta”.

Em 2021, a GXO estabeleceu cinco objetivos ambientais: 80% das operações globais iluminadas com LED até 2025, 80% de redução e revalorização dos resíduos para aterro até 2025, 30% de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2030 com base na taxa de 2019, 50% de energia renovável nas operações globais até 2030 e ser 100% neutra em carbono até 2040.

O relatório ESG 2021 da GXO, publicado agora, é uma fonte de informação para investidores individuais e institucionais que, cada vez mais, verificam o desempenho ESG das empresas antes de escolherem ações.

“As nossas equipas compreendem que um forte compromisso com os critérios ESG é a base de qualquer grande empresa e partilham o nosso objetivo de estar na vanguarda de todas as inovações e melhores práticas ESG”, concluiu Meagan Fitzsimmons, Chefe de Compliance e ESG na GXO.

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Taxas moderadoras acabam em junho, mas há uma exceção

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A partir de junho acabam as taxas moderadoras no Serviço Nacional e Saúde, com exceção das urgências não referenciadas e das que não resultem em internamento.

A ministra da Saúde anunciou esta sexta-feira o fim, a partir de junho, de taxas moderadoras no Serviço Nacional e Saúde, com exceção das urgências não referenciadas e das que não resultem em internamento.

Marta Temido, que falava no segundo dia do debate parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), destacou também o trabalho que o Governo tem desenvolvido com as estruturas representativas dos trabalhadores da Saúde, reconhecendo que é um “problema complexo”.

Questionada sobre diversas obras de construção de novos hospitais, Marta Temido afirmou que “só na poesia é que Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”, disse que há regras a respeitar e exemplificou com os casos do hospital de Lisboa Oriental, afirmando que “o júri está a fazer o último relatório final”, e do hospital do Seixal, que “foi relançado em 2018 e esteve impugnado sucessivamente”.

“Conseguimos uma decisão favorável no mês passado. Há regras amplamente conhecidas e sobre as quais vale a pena refletir”, disse.

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Apoio da Nestlé aos refugiados permite abertura de novo Centro de Acolhimento da Cruz Vermelha Portuguesa

O donativo feito pela empresa serviu para equipar, na íntegra, o recentemente criado Centro de Acolhimento Temporário de Almada, da Cruz Vermelha Portuguesa.

A Nestlé fez um donativo monetário que serviu para equipar, na íntegra, o recentemente criado Centro de Acolhimento Temporário de Almada, da Cruz Vermelha Portuguesa. A juntar a este donativo, a companhia oferecer mais de 100 mil produtos alimentares a entidades como a Cruz Vermelha Portuguesa, o Banco Alimentar Contra a Fome e os municípios de Lisboa e Oeiras, que estão no terreno a apoiar os refugiados que escolheram Portugal como país de acolhimento.

“Num momento de urgência social, a Nestlé não poderia ficar indiferente. Acreditamos que juntos podemos ter um impacto significativo para melhorar a vida destas pessoas, que procuram o nosso país como porto de abrigo. O nosso propósito é o que nos move: melhorar a qualidade de vida através do poder da alimentação. E esta premissa é válida em qualquer parte do mundo, para qualquer pessoa. É por isso que vamos continuar a fazer mais e melhor, por todos”, afirma Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal, citado em comunicado.

Desde o início do ano, a Nestlé já doou à Cruz Vermelha Portuguesa 27.000 euros, que permitiu equipar, na sua totalidade, o recentemente criado Centro de Acolhimento Temporário de Almada. Parte deste donativo tem ainda como objetivo apoiar a resposta de acolhimento a refugiados pela Cruz Vermelha.

Além de contribuir para o acolhimento e integração desta população, o donativo monetário da Nestlé materializa-se em aquisição de roupa e calçado, destinado às unidades de acolhimento de pessoas requerentes de proteção internacional ou de refugiados, alojados no Hospital Militar de Belém e nos Centros de Acolhimento da Penha de França e Prado; em alimentação suplementar no Centro de Acolhimento Temporário da Penha de França e em planos de apoio, a atribuir na Rede da Cruz Vermelha, para ajuda direta a refugiados em termos de saúde, habitação e educação.

Já no âmbito do voluntariado empresarial, foi estabelecida uma parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, que tem já planeada a organização de várias iniciativas em conjunto com a equipa Nestlé, tendo já sido entregue uma doação de bens reunidos pelos colaboradores, que contemplou produtos de higiene, produtos para bebés, roupa, medicamentos, entre outros.

Finalmente, ao nível do apoio à empregabilidade de refugiados, e em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Nestlé Portugal e a Nestlé Business Services Lisbon já formalizaram a sua adesão na plataforma Portugal for Ukraine para receberem candidaturas de emprego, de forma a apoiarem a integração social e profissional destes cidadãos.

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