Filipa Esteves é a nova diretora de recursos humanos da Capgemini

No seu percurso profissional contam empresas como a Caixa Geral de Depósitos, a PT Comunicações e a consultora Booz Allen Hamilton.

A consultora Capgemini contratou Filipa Esteves para ocupar o cargo de diretora de recursos humanos da companhia para o mercado nacional.

A nova responsável, que passa também a ser membro da comissão executiva da Capgemini e que reporta diretamente à administradora-delegada da empresa, tem como missão gerir os desafios na atração de novos talentos com propostas diferenciadoras e inovadoras; consolidar a motivação das equipas da empresa, com mecanismos contínuos de reconhecimento, desenvolvimento e retenção dos colaboradores, assim como através da constante capacitação em termos de funções de liderança; e reforçar o posicionamento de RH da tecnológica no mercado nacional, contribuindo para a sua transformação e para impulsionar a adoção de formas de trabalho mais ágeis e ajustadas ao dinamismo do setor, detalha a consultora em comunicado.

Com 22 anos de experiência profissional, no percurso profissional de Filipa Esteves contam empresas como a Caixa Geral de Depósitos onde, desde janeiro de 2020, desempenhou as funções de diretora de recursos humanos. Destacam-se ainda a sua passagem pela PT Comunicações, pela consultora Booz Allen Hamilton, em Nova Iorque e depois em São Paulo; pela Pfizer Portugal; pelas Páginas Amarelas; e pelo Grupo Euroconsumers.

É licenciada em psicologia social e das organizações, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada e detém um mestrado executivo em gestão, pelo INSEAD.

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Taxas Euribor recuam depois dos máximos de segunda-feira

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Euribor caem a 3, 6 e 12 meses após subirem para novos máximos na passada segunda-feira. No prazo de 6 meses, Euribor fixa-se em -0,246%, a 12 meses recua para 0,111%, e a 3 meses baixa para -0,430%.

As taxas Euribor desceram esta terça-feira a três, seis e 12 meses, depois de terem subido para novos máximos na segunda-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, recuou esta terça-feira, para -0,246%, menos 0,007 pontos do que na segunda-feira, quando subiu para -0,239%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou esta terça-feira, ao ser fixada em 0,111%, menos 0,023 pontos do que na segunda-feira, dia em que subiu para 0,134%, um novo máximo desde novembro de 2015, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor recuou para -0,430%, menos 0,015 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Hospital Garcia de Orta alvo de ataque informático

  • ECO e Lusa
  • 26 Abril 2022

Falha no sistema informático está a afetar vários serviços e já obrigou ao cancelamento de algumas consultas e cirurgias.

O sistema informático do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, está offline esta terça-feira, com a falha a afetar vários serviços, levando mesmo ao cancelamento de algumas consultas e cirurgias, avançam a CNN Portugal e a RTP. A estação pública refere que estará em causa um ciberataque.

Fontes ouvidas pela CNN Portugal dão conta de consultas e cirurgias canceladas e de doentes de outros hospitais que não estão a ser transferidos para o Garcia de Orta por causa desta falha no sistema.

A Renascença avança que no local estão os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e a Polícia Judiciária. Esta é a segunda vez que o hospital Garcia de Orta é alvo de um ataque informático. A unidade de saúde já acionou o plano de contingência.

Em comunicado, citado pela Lusa, o hospital explica que o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) foi contactado, estando já a acompanhar a situação. O hospital assegura que está a desenvolver todos os esforços para minimizar o impacto deste ataque e resolver a situação com a maior brevidade possível, não referindo, contudo, se o normal funcionamento dos serviços está a ser afetado.

O ECO tentou contactar o Hospital Garcia de Orta, mas fonte oficial remeteu comentários para mais tarde.

“Praticamente toda a atividade clínica” foi mantida

Após o ataque informático de que foi alvo na madrugada desta terça-feira, o Hospital Garcia de Orta assegura que foi mantida “praticamente toda a atividade clínica”, com exceção das consultas externas.

No entanto, face às dificuldades impostas pelo ciberataque, o HGO apela aos utentes para que se desloquem ao hospital apenas se estritamente necessário, de forma a não sobrecarregar o serviço de urgência.

Em comunicado, o HGO, no distrito de Setúbal, adianta ainda que, até à normalidade ser restabelecida, vão manter-se as primeiras consultas, sendo as consultas subsequentes reagendadas “tão brevemente quanto possível”.

A unidade hospitalar refere também que todos os serviços ativaram os seus planos de contingência, estando assegurados os registos clínicos em suporte de papel.

Quanto aos doentes que se encontrem a utilizar medicação de cedência exclusivamente hospitalar, o HGO refere que deverão dirigir-se como habitualmente aos Serviços Farmacêuticos, fazendo-se acompanhar dos respetivos receituários em papel/caixas de medicamentos.

(Notícia atualizada às 21h45)

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Start Campus inicia construção de mega centro de dados em Sines

  • ECO
  • 26 Abril 2022

Serão criados 70 a 100 novos postos de trabalho diretos em Sines e estima-se que, durante este ano, sejam igualmente criados 400 postos de trabalho indiretos.

A Start Campus, empresa responsável pelo desenvolvimento do hyperscaler data centre SINES 4.0, iniciou esta terça-feira a construção da primeira fase do projeto. A construção do NEST – New & Emerging Sustainable Technologies terá um investimento de 130 milhões de euros e conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2023. Serão criados 70 a 100 novos postos de trabalho diretos em Sines e estima-se que, durante este ano, sejam igualmente criados 400 postos de trabalho indiretos.

“O SINES 4.0 começa agora a ser implementado no terreno e isso é um marco importante para este projeto. Este investimento responde a duas tendências que se confirmaram nos últimos anos: transformação digital e sustentabilidade. Queremos fazer a diferença com o que estamos a criar, gerando postos de trabalho qualificados e atraindo mais investimento com impacto positivo para a comunidade em Sines”, diz Afonso Salema, CEO da Start Campus, citado em comunicado.

“Existe uma enorme procura, a nível internacional, de centros de dados por parte dos hyperscalers. O mercado internacional está em rápido desenvolvimento e o momento de pandemia veio acelerar e até confirmar tendências como o teletrabalho, consumo de serviços streaming, cloud computing, social media, entre outros”, acrescenta.

O NEST, o primeiro edifício do mega centro de dados, terá um total de 5 mil metros quadrados, capacidade para 15 MW e será um modelo mais pequeno dos restantes edifícios. “O edifício terá disponibilidade para um a seis clientes (seis salas de 2,5 MW) e contará com energia verde e refrigeração sustentável, para além de serviços de suporte”, descreve a Start Campus.

Esta primeira fase do projeto representa um investimento de 130 milhões de eurosdesde o ano passado já foram investidos no projeto 20 milhões –, a primeira parcela de um investimento global estimado em 3,5 mil milhões de euros até 2027.

Nesta fase de arranque serão criados 70 a 100 novos postos de trabalho diretos em Sines, tendo uma forte componente de funções altamente qualificadas como engenheiros de telecomunicações, mecânicos e eletrotécnicos. Este ano estima-se que sejam criados 400 postos de trabalho indiretos, segundo ainda o promotor.

O NEST insere-se no projeto SINES 4.0, um dos maiores data centers europeus. Composto por 9 edifícios (NEST com 15MW e mais 8 edifícios com 60 MW de capacidade cada), o data center será 100% verde e quando estiver terminado, em 2027, terá 495 MW de capacidade total.

Localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), nos terrenos contíguos à recentemente encerrada Central Termoelétrica a Carvão de Sines, o SINES 4.0 alavanca a posição geográfica estratégica de Sines, com a ajuda de novos cabos submarinos: EllaLink (ligando Portugal à Madeira e América do Sul, Equiano e 2Africa (ligando todo o continente africano à Europa através de Portugal) e Medusa (ligando o Mediterrâneo).

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República Centro-Africana propõe criar regulador para facilitar uso de criptomoedas

República Centro-Africana avança com proposta de formação de entidade reguladora para as criptomoedas, sendo que proposta destina-se a facilitar o uso das mesmas, avança ministro das Finanças.

A República Centro-Africana propôs a criação de uma entidade reguladora para a supervisão de criptomoedas, anunciou esta terça-feira o ministro das Finanças do país, Herve Ndoba, cidado pela Bloomberg (acesso condicionado).

A proposta tem como objetivo facilitar o uso das criptomoedas na economia do país. Com esta medida, Ndoba admite contrariar a “narrativa comum” de que os países da África subsariana estão “um passo atrás” na adoção de novas tecnologias. “Desta vez, podemos realmente dizer que o nosso país está um passo à frente”, acrescentou.

O ministro das Finanças esclareceu ainda que a proposta não se destina a seguir o exemplo de El Salvador, o primeiro país a adotar a bitcoin como moeda legal, em setembro.

Embora possua reservas de ouro e diamantes, anos de confrontos violentos e uma crise política em véspera de eleições presidenciais, em dezembro de 2020, prejudicaram a economia da República Centro-Africana, o seu posicionamento diplomático a nível internacional, e provocaram atrasos na entrega de ajuda humanitária.

A penetração de internet no país atinge cerca de 11% da população de 5 milhões de habitantes, segundo o portal de dados, DataReportal.

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Eurostat cria painel interativo com dados económicos da Zona Euro

  • ECO
  • 26 Abril 2022

Gabinete de estatísticas europeu passa a disponibilizar numa nova plataforma com informação agregada, facilitando o acesso a dados através de texto ou gráficos.

O Eurostat lançou esta terça-feira uma nova plataforma interativa que permite o acesso a estatísticas dos vários Estados-membros da Zona Euro e da União Europeia. Chama-se Eurostatistics e será atualizado mensalmente, permitindo comparações entre os vários países num conjunto alargado de indicadores económicos.

Preços das casas, produção de materiais, evolução da mão-de-obra, balanças de pagamentos ou contas nacionais são alguns dos dados que o gabinete de estatísticas europeu passa agora a disponibilizar numa nova plataforma, facilitando o acesso à informação — em tabelas ou gráficos.

A nova plataforma “também inclui uma ferramenta de visualização que fornece indicadores adicionais juntamente com explicações de texto para os dados apresentados e gráficos interativos vinculados aos dados de origem”, refere o Eurostat num comunicado. Todos estes dados serão atualizados mensalmente.

Entre as novas funcionalidades destacam-se o acesso aos dados através de gráficos ou tabelas, a seleção de um ou mais Estados-membros e a personalização do espaço temporal para a consulta dos dados. Será ainda possível fazer download de dados e partilhá-los nas redes sociais.

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Workforce multigeracional e os seus desafios

  • PESSOAS + EY
  • 26 Abril 2022

Beatriz Marques, Senior Consultant EY e Laura Barroso, Consultant EY, ambas People Advisory Services, explicam como evitar esteriótipos geracionais e erradicar o ageism nas organizações.

Não é novidade que os últimos anos têm sido marcados por drásticas mudanças no mundo do trabalho, nomeadamente no avanço das tecnologias e nas formas de trabalhar, onde a disrupção é uma constante e as expectativas do colaborador são cada vez mais elevadas. Assim, para enfrentar estes desafios é necessário construir uma workforce capacitada, motivada e, acima de tudo, unida.

Atualmente, deparamo-nos com uma workforce altamente diversa e da qual chegam a fazer parte cinco gerações, predominando os Baby Boomers, Geração X e Millennials. Mas quer isto dizer que existem cinco grupos de pessoas com perspetivas de vida, ambições e experiências totalmente distintas? Sim… e não!

Sim porque é natural que cada geração tenha diferentes necessidades e especificidades que devem ser consideradas. Não porque ainda assim, dentro de cada grupo, é muito importante não aplicar a fórmula “one size fits all”, com o intuito de garantir uma employee experience positiva e impactante, sem lugar para estereótipos e meta-estereótipos geracionais que podem influenciar negativamente a colaboração, a satisfação e o desempenho das nossas pessoas.

Contudo, esta não é uma tarefa fácil. A crescente diversidade de gerações nas organizações pode ter tanto de benéfico como de desafiante, especialmente quando falhamos em distinguir aquilo que são as diferenças de cada geração com os estereótipos que vamos criando.

Para contrariar este comportamento, é essencial refletir criticamente e identificar se estes estereótipos estão presentes dentro da organização e erradicar qualquer tipo de ageism, isto é, práticas/ações assentes na discriminação etária.

Os estereótipos tendem a ocorrer com mais frequência quando falamos das gerações mais antigas vs as gerações mais recentes. Os colaboradores mais velhos podem ser facilmente associados a resistência à mudança e baixa capacidade de adaptação às novas tecnologias. Comparativamente às gerações mais recentes, estas são mais dinâmicas e tech-savvy – afinal, cresceram “ligadas às máquinas”. Mas será que isso significa que as gerações mais velhas não são capazes de se adaptar e acompanhar o ritmo?

Por outro lado, podemos também deparar-nos com convicções, por parte de gerações mais antigas, de que as novas gerações são menos experientes e mais irresponsáveis, impacientes e desrespeitosas, fruto da sua exagerada ambição e vontade de vingar. Será isto uma verdade absoluta?

É provável que a maioria de nós nem sempre tenha permanecido imune a este tipo de enviesamento, mesmo que inconscientemente. Assim, é importante revisitar os nossos comportamentos e a própria employee experience e questionar se ambos estão alinhados com as necessidades reais dos colaboradores ou se estão alinhados com aquilo que assumimos serem as suas necessidades.

Como evitar estereótipos geracionais e erradicar o ageism dentro das organizações?

  1. Comunicação: fomentar uma comunicação contínua e transparente para que se criem laços de confiança e sentimento de pertença, compreendendo as verdadeiras necessidades de cada colaborador.
  2. Flexibilidade: promover a mudança e aderir a políticas ágeis e flexíveis para assegurar o well-being e engagement dos colaboradores, já que cada pessoa enfrenta desafios diferentes em fases distintas da vida, originando assim necessidades mutáveis ao longo da sua jornada.
  3. Equidade: garantir que as oportunidades de crescimento e desenvolvimento são oferecidas de forma equivalente aos colaboradores.
  4. Cultura organizacional: sensibilizar para os temas de D&I através de iniciativas frequentes, com o intuito de os colaboradores aprofundarem e discutirem abertamente os temas bem como boas práticas.

Desta forma, as organizações podem cultivar um clima organizacional mais empático, colaborativo, flexível e com um sentido de propósito partilhado, valendo-se dos imensos benefícios que uma workforce diversa tem para oferecer, desde a experiência e maturidade dos mais velhos à curiosidade e sentido aventureiro dos mais novos.

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Adecco tem uma nova country manager em Portugal

No grupo Adecco desde 2016, Alexandra Andrade assume a liderança da filial portuguesa da recrutadora, depois de assumir funções de liderança internacionais dentro do grupo Adecco em Itália e Espanha.

Alexandra Andrade, country manager da Adecco PortugalD.R.

Alexandra Andrade é a nova country manager da Adecco Portugal, confirmou a Pessoas junta da empresa de recrutamento. A profissional substitui Carla Rebelo, que, depois de seis anos na liderança da filial portuguesa, transitou em março para diretora mundial da área de negócio de recrutamento da Adecco.

No grupo Adecco desde 2016, Alexandra Andrade segura a liderança da filial portuguesa da recrutadora depois de assumir funções de liderança internacionais dentro do grupo Adecco em Itália e Espanha. É o mais recente reforço da equipa de direção da recrutadora, depois da nomeação em março de Samy Houpert para CFO da Adecco Portugal e de Bernardo Samuel para novo diretor da Adecco Recruitment para Portugal, entrando também na administração da consultora de recursos humanos.

“Após cinco anos em Espanha e, mais recentemente, acumulando funções dentro do grupo Adecco em Itália, sinto-me honrada por iniciar este novo desafio na liderança da Adecco Portugal”, diz Alexandra Andrade.

“Acredito profundamente que a diversidade cultural, os antecedentes e as experiências diferenciadas com as práticas de gestão internacional permitirão enriquecer a equipa nacional, contribuindo para alcançar os mais altos desempenhos. Estou ansiosa por colocar as minhas competências e experiência ao serviço da equipa portuguesa e dar início a este novo capítulo da minha história no seio do Grupo Adecco”, refere ainda.

Licenciada em sociologia, com especialização em criminologia, Alexandra Andrade tem um MBA pelo ISCTE e é coacher desde 2016. Ligada à área dos recursos humanos há 20 anos, desde há seis que a profissional desenvolve a sua carreira de liderança no grupo Adecco, depois de um percurso pela Randstad e Michael Page.

Em 2016, juntou-se à Spring Professional em Portugal como diretora da divisão de recrutamento de executivos, quadros médios e de gestão intermédia do grupo; no ano seguinte foi liderar em Espanha a Spring Professional e, depois, em 2020, a Badenoch + Clark, a empresa de executive search do grupo, passando pela gestão das áreas de training e outsourcing especializado na área de IT, Health Care e Lifescience. Em 2021, foi nomeada Senior Vice President Professional Recruitment para o sul da Europa.

“As estratégias de recrutamento de talentos estão a mudar em todo o mundo, existindo diferenças marcantes na seleção de talentos em diferentes países. Essencialmente, o que afeta a forma como o talento é recrutado é a dimensão das suas economias, o nível de tecnologia, as infraestruturas económicas, competitividade e estilo de vida ou aspetos culturais. Tal requer abordagens ao mercado inovadoras, com respostas de grande criatividade aos desafios que surgem num mundo em constante mudança”, diz a nova country manager.

“Pretendemos aprofundar a nossa relação com empresas e candidatos, com entendimento da sua singularidade, e alargar a nossa vantagem competitiva com a agilidade e rigor nos métodos de recrutamento e seleção temperadas, como referi, com um forte sentido de inovação e criatividade”, afirma.

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IGF detetou irregularidades em 1.806 milhões de dinheiros públicos auditados em 2021

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Inspeção-Geral de Finanças promoveu a auditoria a 19 mil milhões de euros de dinheiros públicos em 2021, o que resultou na deteção de 1.806 milhões de euros em irregularidades.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) promoveu a auditoria a 19 mil milhões de euros de dinheiros públicos em 2021, o que resultou na deteção de 1.806 milhões de euros em irregularidades ou inobservância de regras.

O valor auditado e/ou certificado pela IGF – Autoridade de Auditoria em 2021 foi referido à Lusa pelo inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, e traduz uma subida de cerca de 2,6 mil milhões de euros face a 2020. “A atividade desenvolvida pela IGF em 2021 abrangeu um universo auditado/certificado de cerca de 19 mil milhões de euros, (+2,6 mil milhões de euros do que em 2020) e traduziu-se em resultados globais de 1.806 milhões de euros”, referiu o responsável da IGF.

Estes resultados globais, referiu, foram ainda “muito condicionados” pela pandemia, ainda que o valor das irregularidades detetado se aproxime dos resultados médios do triénio anterior e que ascenderam a 2,26 mil milhões de euros.

Segundo António Ferreira dos Santos, aqueles 1.806 milhões de euros resultam de 1.161 milhões de euros “envolvendo situações de inobservância de princípios e regras orçamentais e de erros nas demonstrações financeiras”, a que se somam 457 milhões de euros de irregularidades em matéria de receita pública e 188 milhões de euros em irregularidades no domínio da contratação pública, parcerias público privadas e concessões.

“Neste universo, incluem-se 460 milhões de euros de infrações financeiras e outras que foram comunicadas às entidades competentes para a sua efetivação e investigação”, precisou o mesmo responsável, assinalando terem sido efetuadas 32 participações aos Tribunais, Ministério Público e a outras entidades.

Em causa estão, entre estas infrações financeiras e/ou outras situações em que houve violação da lei, nomeadamente violação de normas legais ou regulamentares relativas à contratação pública, bem como à admissão de pessoal, violação das normas sobre a elaboração e execução dos orçamentos, violação das normas da assunção, autorização ou pagamento de despesas públicas ou compromissos ou ainda violação de normas legais ou regulamentares relativas à gestão e controlo orçamental, de tesouraria e de património.

À Lusa, António Ferreira dos Santos especificou que estas violações de lei são comunicadas ao Tribunal de Contas (no caso de serem infrações financeiras) e a outros Tribunais ou entidades responsáveis pela investigação e/ou pelo julgamento das situações detetadas, uma vez que a IGF não tem competências de investigação criminal nem poderes jurisdicionais, nem contraordenacionais, uma vez que tal apenas ocorre quanto às regras do regime jurídico das sociedades de gestão de participações sociais (SGPS).

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Primark sobe preços de alguns artigos à boleia da inflação

Primark anuncia que vai ter que realizar "aumentos seletivos de preços" em algumas das peças de roupa da coleção outono/inverno, devido à escalada de preços. Ainda assim, promete preços competitivos.

A Associated British Foods (AB Foods), dona da Primark, alertou que o disparo da inflação no Reino Unido vai obrigar o grupo a aumentar “seletivamente” os preços de algumas peças de roupa da coleção outono/inverno.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, citado pela Bloomberg, a decisão é justificada com o facto de a Primark não conseguir suportar todas pressões inflacionistas, pelo que terá de realizar “aumentos seletivos de preços” em alguns artigos.

Não obstante, o CEO da retalhista garante que a Primark vai continuar a praticar “preços competitivos” e que a empresa não está “obcecados com os preços”. Face a este anúncio, as ações da Associated British Foods chegaram a cair mais de 7% no arranque da sessão em Londres, estando atualmente a ceder mais de 4%, para 1.551,78 libras.

A taxa de inflação no Reino Unido acelerou para 7% em março. “Esta é a taxa de inflação mais alta em 30 ou 40 anos”, sinalizou o CEO, acrescentando que esta é a primeira vez em “muito tempo” que a Primark vai aumentar os preços”.

O aumento dos custos de produção de produção vai pesar nas contas da Primark para o segundo semestre do ano, ainda assim a empresa espera alcançar uma margem operacional de 10% nas vendas globais durante este ano. Recorde-se que a retalhista foi bastante mais penalizada pelo bloqueios e restrições aplicadas no âmbito da pandemia face aos concorrentes, dado que não tem vendas online. Face a esta situação, no início do ano a Primark já tinha manifestado a intenção de cortar cerca de 400 postos de trabalho para reduzir os custos.

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Nas notícias lá fora: Londres, Primark e bitcoin

Londres é o maior centro de investimento financeiro estrangeiro a nível mundial. A Fidelity Investments vai passar a incluir bitcoins nos planos de poupança-reforma.

Londres é a cidade que atraiu mais investimento estrangeiro no setor financeiro em todo o mundo. A escalada de preços continua a sentir-se em vários setores e levou a Primark a aumentar os preços. A Fidelity Investments vai passar a permitir que os investidores norte-americanos detenham bitcoins nos seus planos de pensões.

Bloomberg

Londres é o maior centro de investimento financeiro estrangeiro

No ano passado, Londres atraiu mais investimento estrangeiro em empresas financeiras do que qualquer outra cidade do mundo, isto apesar da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A capital britânica atraiu 600 milhões de libras (cerca de 714,41 milhões de euros) de investimento num conjunto de 114 instituições financeiras e projetos de serviços profissionais em 2021, segundo um balanço da City of London. Este resultado coloca Londres à frente de cidades como Dubai, Singapura, Nova Iorque ou Paris.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Primark vai subir preços por causa da inflação

A Associated British Foods (AB Foods), dona da Primark, alertou que o disparo da inflação no Reino Unido vai obrigar o grupo a aumentar “seletivamente” os preços de algumas peças de roupa vendidas pela Primark na coleção outono/inverno. Em comunicado divulgado esta terça-feira, o CEO do grupo garante que a retalhista vai continuar a praticar “preços competitivos” e que não está “obcecada com os preços”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

BBC

Famílias britânicas podem gastar mais 271 libras em comida por ano

As famílias britânicas podem vir a gastar mais 271 libras (322,73 euros) em comida por ano, por causa da subida dos preços dos alimentos, segundo um estudo realizado pela Kantar. O estudo aponta ainda que, em abril, os preços dos alimentos no Reino Unido estavam 5,9% mais caros face ao período homólogo, o que tem levado os consumidores a recorrerem cada vez mais a supermercados que fazem descontos mais agressivos, como o Aldi e o Lidl.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Fidelity vai incluir bitcoins nos planos de poupança-reforma

A Fidelity Investments vai passar a permitir que os investidores norte-americanos detenham bitcoins nos seus planos de pensões. Mais perto do fim do ano, a opção será dada aos trabalhadores das cerca de 23 mil empresas que recorrem aos serviços da Fidelity para administrar os seus planos de poupança-reforma. A decisão surge um mês depois de o Departamento do Trabalho dos EUA ter expressado preocupação com a possibilidade de os aforradores investirem as poupanças da reforma em criptomoedas.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Relações comerciais entre UE e Reino Unido diminuem após o Brexit

O acordo comercial pós-Brexit causou um “declínio acentuado” no número de transações comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia, dado que as novas regras restringem a capacidade de exportação de empresas mais pequenas, revela um estudo realizado pelo Center for Economic Performance. O trabalho indica também que, apesar de as exportações do Reino Unido para a UE terem recuperado para níveis pré-pandemia, o número de transações comerciais caiu cerca de um terço desde janeiro de 2021.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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IGF recebeu mais de 1.900 candidaturas para 16 vagas de inspetores

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Do total de candidaturas foram selecionadas 1.400, das quais 1.100 de pessoas sem vínculo de emprego público, situação que não ocorria há mais de 20 anos.

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) recebeu mais de 1.900 candidaturas para 16 vagas de novos inspetores nas áreas de Economia/Gestão, Direito, Informática e Ciência de Dados/Estatística, devendo o processo ficar concluído no segundo semestre.

Segundo adiantou à Lusa o inspetor-geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, numa entrevista por escrito, daquele total de candidaturas foram selecionadas 1.400, das quais 1.100 de pessoas sem vínculo de emprego público, situação que não ocorria há mais de 20 anos quando foi aberto pela última vez um procedimento a não vinculados.

Apesar da morosidade e exigência que, “por regra” estão associados ao procedimento de contratação de recursos humanos na Administração Pública, António Ferreira dos Santos considera ser possível concluí-lo “no início do terceiro trimestre [deste ano], no que respeita às candidaturas às referências menos concorridas”.

Já sobre o procedimento relativo à referência Economia/Gestão, “porque mais concorrido e abrangendo candidatos sem vínculo à Administração Pública” admite que possa ficar concluído no quarto trimestre do corrente ano.

A abertura de dois concursos de ingresso na carreira especial de inspeção de 16 novos inspetores insere-se no plano plurianual de renovação dos quadros que a IGF apresentou à tutela, prevendo-se que, além destas novas contratações, sejam constituídas bolsas de recrutamento “que possibilitarão a admissão de uma segunda vaga de novos inspetores num prazo de até 18 meses”.

Em paralelo, a IGF tem vindo a recorrer a outros mecanismos que a legislação laboral pública lhe permite, de forma a reforçar os efetivos, incluindo-se nesta vertente o recurso à bolsa de recrutamento centralizado de técnicos superiores (através da qual contratou cinco pessoas) ou à figura da mobilidade. O objetivo, como referiu à Lusa António Ferreira dos Santos, é “contrariar” a tendência de acentuada redução dos recursos humanos e de envelhecimento do quadro inspetivo”, ao mesmo tempo que a IGF tem assistido a um alargamento de competências e atribuições.

Ainda que reconheça as dificuldades de atração e retenção de profissionais na Administração Pública, sobretudo quando se trata de pessoas altamente qualificadas, em que condições remuneratórias praticadas não são competitivas face ao setor privado, o responsável da IGF salienta a capacidade de atração de recursos que esta autoridade de auditoria ainda mantém, apontando porém a dificuldade em reter esses recursos.

Notando que o conjunto de atribuições e competências da IGF “é extenso, complexo e muito heterogéneo e tem vindo a aumentar substancialmente ao longo dos anos”, António Ferreira dos Santos ressalva que as limitações de recursos que a IGF enfrenta não têm apenas a ver com o aumento do seu quadro de responsabilidades a nível europeu – a que se veio juntar o Plano de Recuperação e Resiliência –, mas também com o “alargado conjunto de responsabilidades a nível nacional”.

“A missão da IGF é a de assegurar o controlo estratégico da administração financeira do Estado, o que compreende a apreciação da legalidade, economia, eficiência, eficácia e sustentabilidade da gestão pública, bem como da prestação de apoio técnico especializado ao Governo”, refere.

Um conjunto de funções e missões, refere o inspetor-geral de Finanças, realizado por uma equipa que no final de 2021 era constituída por 139 dirigentes e trabalhadores, menos 38 do que no final de 2015, tendo esta quebra incidido sobretudo no pessoal da carreira de inspeção que registou um decréscimo de 34 efetivos, em especial por via da aposentação de trabalhadores. A idade média dos trabalhadores da IGF ronda os 54 anos.

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