Amazon cai 14,05% após anunciar prejuízos no primeiro trimestre

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Abril 2022

Wall Street acabou por baixar drasticamente na sexta-feira, com a Amazon a cair quase 15% na sequência de um relatório trimestral que dá conta de perdas de 3,84 mil milhões de dólares.

A Amazon afundou 14,05% em bolsa esta sexta-feira, naquela que foi a queda mais acentuada num dia desde 2006 da empresa fundada por Jeff Bezos. O sentimento negativo acabou por contagiar o resto do mercado, preocupado também com a escalada da inflação e o aumento das taxas de juro.

Neste contexto, o S&P 500 fechou a semana a perder 3,78%, para 4.125,58 pontos, o industrial Dow Jones recuou 2,93%, para 32.921,26 pontos, e o tecnológico Nasdaq tombou 4,26%, para 12.322,94 pontos.

Na quinta-feira, a gigante do comércio eletrónico divulgou as contas relativas ao primeiro trimestre do ano, nas quais contabilizou um prejuízo de 3,84 mil milhões de dólares, o seu primeiro resultado líquido negativo desde 2015.

Também a Apple fechou em terreno negativo, caindo 3,66%, para 157,65 dólares por ação, apesar de resultados trimestrais superiores às previsões dos analistas.

“Os participantes no mercado estão nervosos para começar, por isso há um gatilho rápido quando se trata destes nomes quando há qualquer incerteza”, disse Keith Buchanan, da Globalt Investments, citado pela Reuters.

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Parlamento rejeita três projetos de lei para baixar o IVA dos atos veterinários

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Os projetos de lei foram apresentados pelos grupos parlamentares do BE e do Chega e pela deputada do PAN Inês de Sousa Real.

Os três projetos de lei para reduzir o IVA nos atos veterinários, na sequência de uma petição que pretendia uma diminuição da taxa de 23% para 6%, foram esta sexta-feira rejeitados com os votos contra da bancada socialista.

A votação na generalidade foram projetos de lei apresentados pelos grupos parlamentares do BE e do Chega e pela deputada do PAN Inês de Sousa Real, depois de a Assembleia da República ter recebido uma petição subscrita por mais de oito mil pessoas a solicitar que o Governo, no âmbito do Orçamento do Estado, contemplasse a descida dos atos veterinários para a taxa reduzida de IVA.

Os três projetos de lei mereceram o voto contra do grupo parlamentar do PS e a abstenção da bancada do PSD, sendo por isso rejeitados. No debate parlamentar na quarta-feira sobre estas iniciativas legislativas, o deputado do PS Carlos Brás afirmou que os atos de medicina veterinária “não são taxados todos da mesma forma”, estando sujeitos a IVA como prestação de serviços e com taxa reduzida para os animais de produção, salientando ainda “o caráter europeu do IVA e as limitações do Estados-membros” sobre esta matéria.

Já para Jorge Paulo Oliveira, deputado social-democrata, é incontestável que os cuidados veterinários “não podem ser considerados procedimentos de luxo”, mas um fator de defesa da saúde animal e da saúde pública, que “representa um encargo muito pesado para as famílias portuguesas”.

“A pretensão de reduzir a taxa do IVA nos atos médico-veterinários subjacente à petição, mas também às diferentes iniciativas legislativas, é mais do que legítima”, mas “parece esbarrar na diretiva relativa ao sistema comum” desse imposto, referiu na quarta-feira o deputado do PSD.

Igualmente rejeitado nas votações que decorreram o parlamento foi um projeto de lei da Iniciativa Liberal para a redução para a taxa mínima de 6% do IVA da prestação de serviços de alimentação e bebida, tendo merecido os votos a favor, para além dos liberais, do PSD e do Chega, a abstenção do PCP, BE, PAN e Livre e o voto contra do PS.

Na discussão desta iniciativa no parlamento esta semana, o deputado liberal Rui Rocha considerou que a redução da taxa de IVA sobre os serviços de alimentação e bebidas é “necessária e pertinente” para o funcionamento das empresas e proteção do emprego num setor que foi dos primeiros a encerrar devido à pandemia e o último a abrir, além de simplificar “um processo confuso, que faz coexistir taxas de IVA diferentes para bens semelhantes no mesmo estabelecimento”.

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Parlamento aprova segundo adiamento da extinção do SEF

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A proposta do Governo contou com os votos a favor do PS e do Bloco de Esquerda. É a segunda vez que a extinção do SEF é adiada.

A proposta do Governo que adia a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras até à criação da Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA) foi aprovada esta sexta-feira na Assembleia da República.

A proposta do Governo em votação final global, contou com os votos a favor do PS e do Bloco de Esquerda e com a abstenção do PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP, PAN e Livre.

É a segunda vez que a extinção do SEF, decidida pelo anterior Governo e aprovada em novembro de 2021 na Assembleia da República, é adiada e aprovada no parlamento. Esta lei determina que as atuais atribuições em matéria administrativa do SEF relativamente a cidadãos estrangeiros passam a ser exercidas por uma nova instituição, a Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo, e pelo Instituto dos Registos e do Notariado, além de serem transferidas as competências policiais para a PSP, GNR e Polícia Judiciária.

Na proposta de lei, o Governo aponta a dissolução da Assembleia da República, a pandemia de covid-19 e o contexto de guerra na Ucrânia como justificações para não ter avançado com a reestruturação dos serviços. O Governo justificou também o segundo adiamento com a necessidade de amadurecer as alterações previstas, nomeadamente ao nível da formação de quem ficará no controlo aeroportuário.

Segundo a proposta de lei, a extinção do SEF só vai acontecer quando estiver criada a APMA, mas ainda não existe uma data para a sua concretização. O ministro da Administração Interna afirmou na quarta-feira no parlamento que a APMA, entidade que ficará com as competências de natureza administrativa do SEF, vai ficar na tutela da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares.

José Luís Carneiro explicou que a proposta do executivo não tem “um prazo de execução” porque tem de existir cautela nos termos em que esta transição ocorre. ”A sua execução, mais do que corresponder a uma meta temporal, deve corresponder às condições de segurança do país e uma transição que seja segura, sólida e consistência para dar confiança nas instituições e no Estado de direito democrático”, precisou.

O parlamento chumbou os projetos de lei do Chega, que revoga a reestruturação do sistema português de controlo de fronteiras, repondo a estrutura orgânica e as missões do SEF, e do PCP, que também revogava a extinção do SEF.

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Teixeira Duarte regista prejuízos de 119 milhões após problemas na Venezuela e Argélia

Construtora perdeu a gestão do porto de La Guaira, na Venezuela. Na Argélia, decisão judicial em relação a parceiro travou execução de várias obras. Acontecimentos tiveram impacto de quase 90 milhões.

“Dois factos excecionais e relevantes” na Venezuela e na Argélia levaram a Teixeira Duarte a registar prejuízos de 119 milhões de euros em 2021, isto depois dos lucros de 3,6 milhões no ano anterior.

Na Venezuela, a construtora portuguesa viu a empresa pública venezuelana Bolipuertos, “numa decisão imprevisível”, rasgar o acordo que ambos mantinham desde 2017 em relação à Aliança para a operação e gestão portuária do terminal de contentores do Porto de La Guaira, situação que levou ao reconhecimento de um prejuízo de 26,9 milhões de euros por causa perda da concessão da exploração desse porto.

A Teixeira Duarte espera que “a ausência de fundamento legal para a mencionada atuação inesperada, abusiva e lesiva dos interesses da empresa, dê lugar à correspondente indemnização por perdas e danos”.

Já no mercado argelino, uma sentença judicial de última instância proferida no dia 17 de fevereiro de 2022 por tribunal do país no âmbito de um processo respeitante a um parceiro da Teixeira Duarte “colocou em causa as condições operacionais e financeiras que permitiam assegurar a normal execução de seis empreitadas públicas contratadas na Argélia”.

Embora se trate de um evento subsequente, a administração decidiu reconhecer nas contas do exercício de 2021 os efeitos decorrentes da suspensão da atividade daquelas seis empreitadas públicas, “cujo impacto estimado se traduz num agravamento do resultado líquido de 61,1 milhões de euros, bem como numa redução do passivo de 13,7 milhões de euros e uma redução do ativo de 74.8 milhões de euros”.

O presidente da administração da construtora, Manuel Teixeira Duarte, adianta que estes dois acontecimentos levaram à diminuição nas vendas e prestações e serviços de 73 milhões de euros e ao impacto nos lucros de 88 milhões. “Sem os referidos mercados da Argélia e Venezuela, teríamos alcançado um crescimento de 11,3% das vendas e prestações de serviços”, acrescentou o responsável.

A cumprir o centenário, a Teixeira Duarte indica que fechou 2021 com uma carteira de encomendas de 1.024 milhões de euros e uma dívida líquida de 718 milhões.

Em termos operacionais, registou receitas de 637 milhões de euros, uma descida de 12%, enquanto fechou com um EBITDA negativo de 34,6 milhões.

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Governo autoriza mais de cinco mil promoções nas Forças Armadas

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

O plano de promoções abrange 2.815 militares do Exército, 1.683 da Força Aérea e 1.281 da Marinha.

O Governo anunciou esta sexta-feira a promoção de 5.779 militares das Forças Armadas no ano de 2022, retomando a “normalidade do processo de promoções” nos três ramos e “determinando que estas ocorram ao longo do ano”.

Numa nota enviada à imprensa, o Ministério da Defesa Nacional anunciou que “o plano de promoções nas Forças Armadas Portuguesas começará a ser executado nas próximas semanas, permitindo, assim, que 5.779 mulheres e homens militares e militarizados dos diferentes ramos vejam atualizada a sua posição na carreira ao longo de 2022”.

“A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, congratula-se com este resultado de um trabalho coordenado com o Ministério das Finanças, que reflete a prioridade do Governo de valorizar as pessoas da Defesa Nacional e que permite, assim, retomar a normalidade do processo de promoções no Exército, na Força Aérea e na Marinha, determinando que estas ocorram ao longo do ano”, lê-se na nota.

De acordo com o ministério, o plano de promoções abrange 2.815 militares do Exército, 1.683 da Força Aérea e 1.281 da Marinha. As associações militares têm alertado desde 2011 para atrasos nas promoções nas Forças Armadas. No ano passado, o Governo autorizou 6.024 promoções para esse ano em dezembro.

Esta quarta-feira, o Presidente da República defendeu “condições apelativas” de carreira para as Forças Armadas e “equipamentos compatíveis a prazo com as missões” que assumem, alertando que “um dia não dá para fazer omeletes sem ovos”.

O chefe de Estado interrogou como pode haver Forças Armadas motivadas “se as promoções sistematicamente chegarem com um ano de atraso – com a troika foi assim, mas de repente passamos a viver em troika em termos de promoções?”.

Segundo o artigo 184º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, as listas de promoção anuais são homologadas pelo Chefe do Estado Maior do respetivo ramo “até 15 de dezembro e publicadas até 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam”.

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Concorrência multa 31 clubes de futebol. Benfica, Porto e Sporting multados em 8,4 milhões

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Abril 2022

Na primeira sanção em Portugal por prática anticoncorrencial no mercado laboral, a Autoridade da Concorrência multou 31 sociedades desportivas em 11,3 milhões de euros.

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou esta sexta-feira que multou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e as 31 sociedades desportivas que participaram na edição de 2019/2020 da Primeira e Segunda Ligas por estas terem celebrado um acordo que impedia a contratação de futebolistas que rescindissem unilateralmente o contrato de trabalho evocando questões provocadas pela pandemia de Covid-19.

No total, os clubes foram multados em 11.255.326 de euros, sendo que só os “três grandes” vão ter de pagar 8,411 milhões de euros: o Benfica foi o clube com a maior coima, 4,163 milhões de euros, o FC Porto terá de pagar 2,582 milhões de euros e o Sporting 1,666 milhões. Segundo a AdC, trata-se da primeira sanção em Portugal por prática anticoncorrencial no mercado laboral.

Designados como acordos de não-contratação, ou de no-poach, a prática é proibida pela Lei da Concorrência uma vez que limita a autonomia das empresas em definir condições comerciais estratégicas, neste caso, a política de contratação de recursos humanos das empresas, podendo acontecer em qualquer setor do mercado”, lê-se no comunicado.

A prática em questão, acrescenta, é também “suscetível de afetar os trabalhadores pela redução do poder negocial e do nível salarial e privação da mobilidade laboral“.

A AdC explica que “um jogador que tomasse a iniciativa de terminar o seu contrato por questões provocadas pela pandemia de Covid-19, não seria contratado por outro clube”.

“A investigação permitiu concluir que o objeto do acordo foi o de manter os jogadores vinculados às sociedades desportivas, limitando o incentivo destes em resolver os seus contratos, não visando por isso objetivos de cooperação que pudessem ser considerados como essenciais no contexto da pandemia Covid-19“, afirma.

As coimas impostas, de acordo com a AdC, são determinadas pelo volume de negócios das empresas sancionadas nos mercados afetados nos anos da prática, segundo esclarece o comunicado a Autoridade da Concorrência.

A multa à Liga Portuguesa de Futebol Profissional ascende a 141 mil euros e as coimas aplicadas à sociedades desportivas são as seguintes:

  • Os Belenenses – Sociedade Desportiva de Futebol, SAD: 135 mil euros
  • Boavista Futebol Clube, Futebol SAD: 99 mil euros
  • CD Tondela – Futebol SAD: 139 mil euros
  • Futebol Clube de Famalicão – Futebol SAD: 192 mil euros
  • Futebol Clube de Paços de Ferreira, SDUQ, Lda: 137 mil euros
  • Futebol Clube do Porto, Futebol, SAD: 2,582 milhões de euros
  • Gil Vicente Futebol Clube – Futebol, SDUQ, Lda: 164 mil euros
  • Marítimo da Madeira, Futebol, SAD: 199 mil euros
  • Moreirense Futebol Clube – Futebol, SAD: 152 mil euros
  • Portimonense Futebol, SAD: 111 mil euros
  • Rio Ave Futebol Clube – Futebol SDUQ, Lda: 163 mil euros
  • Santa Clara Açores – Futebol, SAD: 132 mil euros
  • Sporting Clube de Braga, Futebol, SAD: 340 mil euros
  • Sport Lisboa e Benfica, Futebol, SAD: 4,163 milhões de euros
  • Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD: 1,666 milhões de euros
  • Vitória Futebol Clube, SAD: 3.326 euros
  • Vitória Sport Clube – Futebol, SAD: 506 mil euros
  • Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol, SDUQ, Lda: 24 mil euros
  • Académico de Viseu Futebol Clube – Futebol, SAD: 24 mil euros
  • Casa Pia Atlético Clube – Futebol SDUQ, Lda: 8.000 euros
  • Clube Desportivo da Cova da Piedade – Futebol SAD: 32 mil euros
  • Clube Desportivo Feirense – Futebol, SAD: 22 mil euros
  • Clube Desportivo de Mafra – Futebol, SDUQ, Lda: 20 mil euros
  • Estoril Praia – Futebol, SAD: 27 mil euros
  • Futebol Clube de Penafiel, SAD: 15 mil euros
  • Leixões Sport Clube, Futebol, SAD: 19 mil euros
  • Sporting Clube da Covilhã – Futebol, SDUQ, Lda: 26 mil euros
  • União Desportiva Oliveirense – Futebol, SAD: 16 mil euros
  • Varzim Sporting Club – Futebol, SDUQ, Lda: 26 mil euros
  • União Desportiva Vilafranquense, Futebol SAD: 14.000

(Notícia atualizada às 20h59)

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Galp avalia possibilidade de venda de operações em Angola

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A Angola, a par do Brasil e de Moçambique, é uma das principais áreas de extração da Galp, onde a petrolífera tem seis licenças de exploração e cinco projetos.

A Galp está a avaliar a possibilidade de vender as suas operações de extração em Angola, estando a trabalhar com um consultor financeiro para averiguar o interesse pelos seus ativos, noticiou esta sexta-feira a Bloomberg, citando fontes ligadas ao processo.

A Angola, a par do Brasil e de Moçambique, é uma das principais áreas de extração da Galp, onde a petrolífera tem seis licenças de exploração e cinco projetos.

Segundo as estimativas da Caixa Banco de Investimento (CaixaBI), os ativos da Galp em Angola ascendem a cerca de 295 milhões de dólares (aproximadamente 280,5 milhões de euros).

“Ao contrário do Brasil, Angola não é uma área de crescimento para a Galp neste negócio”, sublinhou um analista da CaixaBI Carlos Jesus, citado pela Bloomberg.

Na sessão desta sexta-feira da bolsa, as ações da Galp subiram 4,30% para 11,63 euros.

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Parlamento reelege Francisco Assis presidente do Conselho Económico e Social

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Assis ultrapassou os dois terços necessários e teve uma votação superior à da sua primeira eleição em julho de 2020.

A Assembleia da República reelegeu esta sexta-feira o antigo líder parlamentar do PS Francisco Assis para o cargo de presidente do Conselho Económico e Social (CES), com 192 votos a favor, 31 brancos e três nulos. O resultados desta votação foram anunciados em plenário pela secretária da Mesa da Assembleia da República Maria da Luz Rosinha, deputada do PS.

Francisco Assis, professor universitário, licenciado em filosofia, antigo eurodeputado, preside ao CES desde 2020. Assis ultrapassou os dois terços necessários e teve uma votação superior à da sua primeira eleição para este cargo, em 10 de julho de 2020, em que obteve 170 votos a favor, 53 votos em branco e cinco nulos.

Líder parlamentar socialista em dois períodos distintos, primeiro sob a liderança de António Guterres e depois de José Sócrates, Francisco Assis foi também candidato a secretário-geral do PS em 2011, mas foi derrotado nessa corrida por António José Seguro.

Depois, integrou o Secretariado Nacional do PS liderado por António José Seguro e em 2014 foi cabeça de lista socialista nas eleições europeias. Com António Costa como secretário-geral do PS, Francisco Assis afastou-se da primeira linha política do seu partido por ter discordado da formação de um Governo minoritário socialista suportado no parlamento por BE, PCP e PEV a partir de novembro de 2015.

Nos termos da Constituição, compete à Assembleia da República eleger o presidente do CES, “por maioria de dois terços dos Deputados presentes, desde que superior à maioria absoluta dos Deputados em efetividade de funções”.

O CES é o “órgão de consulta e concertação no domínio das políticas económica e social, que participa na elaboração das propostas das grandes opções e dos planos de desenvolvimento económico e social”. A Constituição estabelece que fazem parte deste órgão “representantes do Governo, das organizações representativas dos trabalhadores, das atividades económicas e das famílias, das regiões autónomas e das autarquias locais”.

Na anterior legislatura, o antigo ministro da Saúde António Correia de Campos falhou duas vezes a reeleição para presidente do CES, em dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, não conseguindo os dois terços necessários.

Correia de Campos decidiu então retirar a sua candidatura, não se sujeitando a uma nova tentativa de reeleição, e o PS propôs Francisco Assis para este cargo.

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Portugal registou menos casos e menos mortes por Covid-19 na última semana

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Abril 2022

Entre 19 de abril e a passada segunda-feira, 25 de abril, foram registados 57.267 novos casos de infeção e 119 mortes por Covid-19.

Entre os dias 19 de abril e 25 de abril, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 57.267 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, isto é, menos 2.757 face aos registados na semana anterior. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram mais 119 pessoas com a doença, menos 21 óbitos em relação aos sete dias anteriores.

A taxa de mortalidade em Portugal está em 12 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, verificando-se um recuo de 15% face ao valor registado entre 12 e 18 de abril, enquanto a incidência se fixou nos 556 casos por 100 mil habitantes, numa média a sete dias, o que representa uma diminuição de 5% em relação à semana anterior (estava em 583 casos por 100 mil habitantes). Contudo, o risco de transmissibilidade (Rt) aumentou de 1 para 1,02.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas voltou a haver um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Na segunda-feira, 25 de abril, havia 1.208 pessoas internadas, mais uma face a 18 de abril. Destas, 49 pessoas estavam internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais três comparativamente à semana anterior.

Boletim epidemiológico da semana de 19 a 25 de abril de 2022:

No período de análise, a maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT): dos 57.267 novos casos confirmados, 18.724 contabilizaram-se nesta região. O arquipélago dos Açores e a zona Norte foram as únicas regiões cujos novos casos aumentaram em relação à semana passada.

(Notícia atualizada às 19h29)

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Administração do Banco Montepio mais reduzida e com mulheres em maioria à espera do Banco de Portugal

Manuel Ferreira Teixeira substitui Carlos Tavares no cargo de chairman. Pedro Leitão mantém-se como CEO. Nova administração tem 12 membros e mulheres estão em maioria.

O Banco Montepio vai ter um novo conselho de administração mais reduzido, de apenas 12 membros (menos três que o atual), e em que as mulheres estarão em maioria (sete contra cinco homens). Manuel Ferreira Teixeira substitui Carlos Tavares no cargo de chairman. Pedro Leitão mantém-se à frente da comissão executiva. Só falta mesmo o Banco de Portugal dar luz verde.

A assembleia geral de acionistas do banco elegeu esta sexta-feira a nova administração para o mandato 2022-2025, mas ainda não pode entrar em funções. Isso está “expressamente condicionado à obtenção de autorização prévia para o respetivo exercício de funções concedida pelo Banco de Portugal”, diz a instituição em comunicado enviado ao mercado.

O banco também destaca o seu “firme compromisso com a igualdade de género através da nomeação de um modelo de governance mais paritário”, enquanto sublinha que “reforça a sua estratégia no sentido da melhoria da eficiência, da rendibilidade e da redução da exposição ao risco.”

Além do conselho de administração, também foram eleitos os membros da Mesa da Assembleia Geral e da Comissão de Auditoria.

Conselho de Administração

Presidente: Manuel Ferreira Teixeira
Vogal: Clementina Maria Dâmaso de Jesus Silva Barroso
Vogal: Eugénio Luís Correia Martins Baptista
Vogal: Florbela dos Anjos Frescata Lima
Vogal: Maria Cândida de Carvalho Peixoto
Vogal: Maria Lúcia Ramos Bica

Comissão executiva
Presidente: Pedro Manuel Moreira Leitão
Vogal: Helena Catarina Gomes Soares de Moura Costa Pina
Vogal: Ângela Isabel Sancho Barros
Vogal: Isabel Cristina dos Santos Pereira da Silva
Vogal: Jorge Paulo Almeida e Silva Baião
Vogal: José Carlos Sequeira Mateus

Comissão de Auditoria

Presidente: Clementina Maria Dâmaso de Jesus Silva Barroso
Vogal: Florbela dos Anjos Frescata Lima
Vogal: Maria Cândida de Carvalho Peixoto
Vogal: Maria Lúcia Ramos Bica

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: António Manuel Lopes Tavares
Secretário: Cassiano da Cunha Calvão

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Angonabeiro vai produzir cápsulas com café angolano a partir de outubro

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A fábrica da Angonabeiro, em Luanda, tem uma capacidade instalada para produzir até 10 milhões de cápsulas por ano. As primeiras cápsulas de café angolano Ginga devem chegar ao mercado no outono.

A Angonabeiro, subsidiária do grupo português Nabeiro (Delta) vai iniciar, em outubro, a produção de cápsulas de café angolano, com uma capacidade instalada para produzir até 10 milhões de cápsulas por ano, disse à Lusa fonte da empresa.

As cápsulas vão ser produzidas na fábrica de café da Angonabeiro, na comuna do Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda. “A máquina deve sair de Portugal no final de maio ou início de junho e as primeiras cápsulas de café angolano, comercializado sob a denominação ‘Ginga’, deverão chegar ao mercado em outubro”, segundo a mesma fonte.

O Café Ginga, a Delta Cafés e Delta Q são as três marcas de café pertencentes à Angonabeiro, subsidiária do grupo português Nabeiro, líder no mercado de café em Portugal, Angola e Moçambique. O investimento na linha de enchimento de café em cápsulas está integrado no programa de apoio ao aumento da produção nacional de café fresco, através do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).

No total, a Angonabeiro investiu 8,4 mil milhões de kwanzas (19,6 milhões de euros), beneficiando de um financiamento de 4,9 mil milhões de kwanzas (11,4 milhões de euros) do Prodesi destinado à renovação das linhas de transformação de café verde, novas linhas de embalamento de café em grão e moído, construção de uma linha de rebeneficiamento do café verde e a linha de produção de cápsulas de café.

A Angonabeiro, onde trabalham mais de 100 pessoas, garante o abastecimento contínuo de café a todas a províncias a partir das instalações de Luanda, onde a empresa tem um armazém com 4.000 m2, e da fábrica do Café Ginga, na qual são produzidas, anualmente, mais de 400 toneladas de açúcar e 200 toneladas de café torrado.

Criada pelo grupo Nabeiro em 1998, a convite do Governo angolano, numa lógica de revitalização da fileira do café, a Angonabeiro arrancou com a gestão e modernização da fábrica da Liangol, que estava desativada desde 1984. Em 2001, iniciou a operação industrial e, no mesmo ano, foi inaugurada a torrefação do Café Ginga (ex-Liangol).

Atualmente, a Angonabeiro é uma empresa com um vasto portefólio de marcas próprias e representadas nas categorias de café, chá, açúcar, vinhos, azeite, leite, água, bolachas e tostas, conservas, molhos e temperos ou detergentes.

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Balsemão defende Moreira da Silva como melhor escolha para “presidente do partido e futuro PM”

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

PSD “tem o direito e a obrigação de escolher um candidato a líder que será não apenas o próximo líder do partido, mas também o próximo primeiro-ministro”, disse Balsemão.

O militante número um do PSD Francisco Pinto Balsemão defendeu esta sexta-feira que Jorge Moreira da Silva será a melhor escolha quer como presidente do partido quer como primeiro-ministro de Portugal, na sua apresentação como mandatário nacional da candidatura.

Nada tenho contra Luís Montenegro, mas como militante do meu partido entendo que Jorge Moreira da Silva é o melhor candidato que podemos escolher para presidente do partido e futuro primeiro-ministro de Portugal”, afirmou Pinto Balsemão, na sede de campanha do candidato à liderança do PSD Jorge Moreira da Silva, em Oeiras.

Para Balsemão, o PSD “tem o direito e a obrigação de escolher um candidato a líder que será não apenas o próximo líder do partido, mas também o próximo primeiro-ministro”. Questionado se o PSD lhe dará esse tempo – já que as próximas legislativas só estão previstas para daqui a quatro anos e o mandato de presidente é de apenas dois -, Balsemão admitiu que para isso “é preciso ter dons de adivinhação”.

“Vamos ter eleições e um novo líder e esse novo líder vai ter de demonstrar que vale a pena elegê-lo, mas os militantes e as estruturas do partido têm de deixar o novo líder trabalhar e têm de ajudar a que o partido seja cada vez mais forte”, defendeu.

O fundador do PSD elogiou quer o percurso profissional de Moreira da Silva, lembrando que foi o governante que lançou a fiscalidade verde, quer pessoal, caracterizando-o como um homem “tranquilo, mas firme”.

Portugal tem necessidade, precisa de dirigentes com esta visão, esta experiência e esta capacidade de concretização (…) Queremos no PSD entregar o poder a quem o exercerá para o bem de todos e não para os amigos da família socialista ou de uma direita anacrónica e antidemocrática”, afirmou.

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