BBVA compra 21,7% do banco digital brasileiro Neon por 263 milhões de euros

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2022

O grupo espanhol já tinha uma participação no banco digital desde 2018, através do fundo de capital de risco Propel, e, após esta transação, a participação do BBVA totalizará 29,7% do Neon.

O espanhol BBVA anunciou esta segunda-feira a compra de 21,7% do banco digital brasileiro Neon por cerca de 263 milhões de euros (300 milhões de dólares), ficando com um controlo de 29,7%.

A transação, anunciada esta segunda-feira numa informação publicada pelo supervisor da bolsa espanhola, a Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), vai ser realizada através de um aumento de capital da empresa de origem britânica Neon Payments Limited, que por sua vez detém 100% das ações da brasileira Neon Pagamentos.

A operação deverá ter lugar no decorrer do corrente mês, explica o BBVA, que pretende assinar um acordo com os restantes acionistas que incluirá os direitos de proteção dos acionistas minoritários, o que é habitual neste tipo de transações.

Neon é um banco digital fundado em 2016 que facilita o acesso a serviços financeiros para indivíduos, trabalhadores independentes e pequenas empresas no Brasil, com cerca de 15 milhões de contas.

O grupo BBVA já tinha uma participação no banco digital desde 2018, através do fundo de capital de risco Propel, e, após esta transação, a participação do BBVA totalizará 29,7% do Neon.

O BBVA sublinha que este investimento tem lugar num contexto de rutura tecnológica sem precedentes, com um forte crescimento dos modelos digitais e inovadores, especialmente no setor financeiro.

O investimento no Neon é adicional aos já realizados pelo BBVA em outras plataformas financeiras digitais, tais como o Atom Bank no Reino Unido e o Solarisbank na Alemanha.

O BBVA também entrou recentemente no mercado italiano com uma oferta 100% digital para clientes retalhistas, com base na sua aplicação para telemóveis.

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O papel da função de Gestão de RH nos processos de mudança organizacional

  • PESSOAS + EY
  • 14 Fevereiro 2022

Edivaldo João, Senior Consultant EY, People Advisory Services, explica em que consiste uma gestão eficaz da mudança organizacional e o importante papel do gestor de recursos humanos nessa missão.

Transformação, disrupção ou mudança são palavras que têm vindo a ganhar destaque na agenda das organizações, devido aos inúmeros desafios, nunca antes vistos, que o mercado tem apresentado. Mudar ou transformar tornou-se uma questão de sobrevivência para muitas organizações.

A transformação organizacional pode ser definida com base em dois pontos de vista. A mudança organizacional, que compreende transformações planeadas ou não planeadas na estrutura, tecnologias, espaços físicos ou pessoas de uma organização, e o desenvolvimento organizacional, que consiste na mudança planeada nas condições organizacionais, para potenciar o desenvolvimento dos indivíduos e melhorar a eficácia e eficiência organizacional.

Na prática, a gestão da mudança organizacional é a abordagem sistemática na aplicação de conhecimentos, ferramentas e recursos para lidar com as transformações do ambiente externo ou interno da organização.

O principal objetivo da gestão da mudança é implementar com sucesso novos processos, produtos e estratégias empresariais, minimizando, ao mesmo tempo, os resultados negativos.

"Como agente de mudança, a função de RH dá suporte à transição organizacional na área do capital humano da organização. O papel da GRH é apoiar as atividades de transição facilitando o esforço de mudança e assegurar a capacidade de transformação.”

Edivaldo João

Senior Consultant EY, People Advisory Services

A mudança organizacional pode ser caracterizada como:

  1. Mudança de primeira ordem – mudança de natureza contínua e que não envolve grandes transformações no modo como a empresa opera;
  2. Mudança de segunda ordem – mudança radical que causa grandes transformações em vários níveis da organização e em vários aspetos dos negócios.

Por norma, os objetos da mudança podem ser a estrutura da organização, a tecnologia, os espaços físicos, as pessoas, a imagem, os processos, os produtos e os serviços. Neste processo, torna-se fundamental a intervenção da função de Gestão de Recursos Humanos (GRH).

A gestão eficaz da mudança vai além da gestão de projetos e das tarefas técnicas e envolve lidar com o “lado das pessoas” nas grandes mudanças dentro das organizações.

O autor americano, Dave Ulrich, na obra Human Resources Champion, apresentou quatro papéis que a função de GRH deve desempenhar nas organizações: especialista administrativo, campeão dos colaboradores, parceiro estratégico e agente da mudança. O papel de agente de mudança é de enorme relevância no modelo de Ulrich. Como agente de mudança, a função de RH dá suporte à transição organizacional na área do capital humano da organização. O papel da GRH é apoiar as atividades de transição facilitando o esforço de mudança e assegurar a capacidade de transformação.

Como guardiã da cultura organizacional, a função de GRH deverá incutir na cultura da organização sentimentos de abertura à mudança, de forma a garantir o alinhamento entre a estratégia de GRH e a estratégia de negócio. A GRH deverá ainda desenvolver mecanismos que facilitem a transição tecnológica, a melhoria dos processos e o normal andamento dos processos em fases de fusão e aquisição.

Na parte da comunicação, a GRH também pode desempenhar um papel preponderante, ajudando a clarificar o propósito da mudança e, ao mesmo tempo, eliminando possíveis resistências à mudança

Na prática, pode-se afirmar que as organizações não gerem diretamente a mudança, pois, muitas das vezes ela é despoletada por eventos alheios e fora do controlo das organizações. O que as organizações fazem é gerir processos e liderar pessoas, de forma a lidarem com a necessidade de mudarem, quer seja devido a factores internos como externos.

Na EY possuímos uma equipa multidisciplinar, com experiência em análise, desenho, implementação de processos para lidar com a mudança organizacional. A nossa equipa possui experiência em processos de transformação organizacional em várias geografias, com empresas de várias dimensões e setores. A nossa abordagem metodológica vai ao encontro das boas práticas do mercado, de forma a possibilitar às organizações um processo de transição no qual as pessoas são o elemento crítico.

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Amazon Espanha vai partilhar informações com o Fisco espanhol

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Fevereiro 2022

Face ao crescimento do comércio eletrónico na pandemia, Espanha está a intensificar a luta contra a fraude fiscal. Nesse sentido, a autoridade fiscal fez um acordo com a Amazon para partilha de dados.

O Fisco espanhol e a Amazon Espanha assinaram um acordo que visa combater a fraude no IVA e noutros impostos indiretos por parte dos utilizadores da plataforma, estando a negociar parcerias idênticas com outras empresas de comércio eletrónico no país, avança o Cinco Días.

O acordo reconhece o papel relevante das plataformas como a Amazon, eBay e AliExpress, que permitem aos vendedores espanhóis comercializar os seus produtos a nível mundial e aos consumidores e empresas espanholas beneficiar da possibilidade de comprar produtos a empresas de todo o mundo. Mas adverte que o crescimento deste tipo de comércio digital “também criou oportunidades de abuso do sistema fiscal, principalmente na área da tributação indireta.

A Amazon Espanha passará a partilhar informações com o Fisco numa base trimestral e de forma segura e voluntária. Para tal, a agência tributária do país vai criar um canal de comunicação através da sua plataforma eletrónica, o que exigirá a utilização de um meio de identificação válido. O único objetivo da partilha de informação pela Amazon, segundo o texto do acordo, é o cumprimento das funções atribuídas ao Fisco através de regulamentos obrigatórios, além de que todas as informações serão tratadas de forma confidencial.

Entre os dados que a plataforma vai fornecer à agência fiscal estão o nome legal do vendedor e o número de registo de IVA em Espanha ou, na falta, o número de identificação na União Europeia (UE) ou qualquer outro número de identificação fiscal fornecido pelo vendedor. Serão ainda partilhadas as moradas dos comerciantes e algumas informações ligadas à cadeia logística.

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Germano de Sousa adia reabertura enquanto recupera do ciberataque

Estava previsto que os laboratórios de análises clínicas reabrissem esta segunda-feira, mas a empresa adiou para terça-feira, porque ainda não repôs todos os sistemas após um ciberataque.

Os laboratórios Germano de Sousa adiaram a reabertura que estava prevista para esta segunda-feira por falta de condições técnicas, depois de um ciberataque na semana passada ter gerado constrangimentos na empresa. A nova previsão de reabertura é esta terça-feira.

“Continuamos a lutar para retomar a nossa atividade o mais rápido possível, mas infelizmente não vamos conseguir abrir amanhã [isto é, hoje]. Têm sido dias desafiantes, mas estamos unidos e focados na nossa missão: reparar os danos causados pelo ciberataque e continuar a servir os portugueses”, escreveu a empresa no Facebook na noite deste domingo.

Segundo o fundador, Germano de Sousa, a empresa de análises clínicas foi alvo de um pedido de resgate por dados roubados pelos criminosos. Mas não há a intenção de pagar qualquer valor. “Não negociamos com criminosos”, disse Germano de Sousa numa entrevista à Renascença.

Na quinta-feira, dias depois de um ciberataque ter derrubado as redes da Vodafone, foi tornado público que também a Germano de Sousa tinha sido alvo de um ataque informático. A empresa confirmou a informação no próprio dia.

“Começámos o dia [quinta-feira] com contingências no nosso serviço. [O ciberataque] afetou sobretudo a comunicação entre postos de colheita e laboratórios centrais e clientes”, explicou o presidente da empresa, José Germano de Sousa, numa conferência de imprensa à porta da sede em Carnide.

Na altura, o gestor assegurou que não há indícios de que tenha havido “corrupção” das bases de dados e acesso a dados sensíveis dos utentes. A empresa cortou também as comunicações com a CUF, “por questões de segurança”.

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Nas notícias lá fora: Matérias-primas, Amazon Espanha e certificados falsos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Fevereiro 2022

As reservas de várias matérias-primas estão em níveis historicamente baixos. O Fisco espanhol e a Amazon Espanha assinaram acordo para assegurar cumprimento fiscal dos utilizadores da plataforma.

As reservas de certas matérias-primas importantes para a economia global estão em níveis historicamente baixos, sobretudo alumínio e cobre. A Amazon Espanha vai passar a partilhar informação com o Fisco espanhol. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta segunda-feira.

Financial Times

Stocks de algumas matérias-primas estão historicamente baixos

Face à crescente procura e à escassez de oferta, as reservas de algumas das matérias-primas mais importantes para a economia global estão em níveis historicamente baixos. Os problemas são particularmente graves nos metais, com o preço do alumínio a atingir um máximo de 13 anos na semana passada, acima dos 3.200 dólares por tonelada, enquanto as reservas de cobre são de pouco mais de 400 mil toneladas, o que representa menos de uma semana de consumo global. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Preços da energia na Europa disparam com tensão crescente na Ucrânia

Os preços do gás natural e da eletricidade na Europa subiram mais de 10%, depois de os Estados Unidos alertarem que a Rússia poderá em breve invadir a Ucrânia ou tentar desencadear um conflito. Uma escalada nas tensões entre os dois países acarreta o risco de agravamento da crise energética no continente europeu, visto que a Rússia é a principal fonte de gás natural da Europa, com cerca de um terço das exportações a fluir através de gasodutos que atravessam território ucraniano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Amazon Espanha vai partilhar informação com o Fisco espanhol

O Fisco espanhol e a Amazon Espanha assinaram um acordo que visa combater a fraude no IVA e noutros impostos indiretos por parte dos utilizadores da plataforma. Trata-se do primeiro acordo da agência tributária com uma empresa de comércio eletrónico, mas estão a ser negociadas parcerias idênticas com outras empresas. Com este acordo, a Amazon partilhará informações com a autoridade tributária espanhola numa base trimestral. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Mourinho Félix quer alavancar “bazuca” com investimento privado

Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), defende um papel combinado da instituição financeira com os fundos de recuperação europeus “para gerar os volumes de financiamento necessários para fazer tanto a transição verde como a digital”. Em entrevista ao Cinco Días, o economista português e ex-secretário de Estado considera que os Estados-membros da União Europeia (UE) devem “alavancar fundos públicos com fundos privados” nessa transição, sublinhando que “o BEI pode oferecer financiamento de baixo custo com prazos de vencimento muito largos”. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Guardian

Franceses anti-vacinas compram certificados Covid falsos na internet

Em França, alguns cidadãos anti-vacinas estão a comprar certificados de vacinação falsos pela internet, de forma a contornar as restrições à Covid-19 no país. Um estudo do Instituto para o Diálogo Estratégico (ISD) revelou que muitos dos compradores destas falsificações, que podem ser usadas nos restantes países da União Europeia (UE), estão a ser redirecionados através do Instagram e do Facebook para o serviço de mensagens encriptadas Telegram, no qual podem adquirir os certificados falsos de forma anónima e discreta. Leia a notícia completa no TheGuardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

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“Bazuca” vai apoiar mais de mil IPSS na compra de 1.407 viaturas elétricas

Verba que teve de ser reforçada para 35 milhões por causa da elevada procura levou Segurança Social a aprovar 1.280 candidaturas. Serão adquiridas 1.407 viaturas elétricas para apoio domiciliário.

A Segurança Social aprovou 1.280 candidaturas de IPSS e entidades equiparadas para a compra de viaturas elétricas para apoio domiciliário. Serão adquiridos 1.407 veículos em resultado de uma verba que totaliza 35 milhões de euros, dinheiro que vem do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O Setor Social e Solidário vai receber 1.407 viaturas elétricas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 35 milhões de euros. O Instituto da Segurança Social aprovou 1.280 candidaturas de IPSS e entidades equiparadas com acordos de cooperação para o desenvolvimento da resposta Serviço de Apoio Domiciliário (SAD)”, anunciou o Governo num comunicado.

A medida prevê um apoio de até 25 mil euros por veículo e “pretende apoiar a aquisição de veículos 100% elétricos e apoiar as instituições do setor social e solidário na transição climática e ambiental, através da progressiva aquisição de uma frota automóvel mais verde”, lê-se na mesma nota.

Citada em comunicado, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social enalteceu este apoio: “Estamos a colocar no terreno a prioridade dada pelo PRR aos investimento social, reforçando os mecanismos de apoio domiciliário, aumentando as respostas de proximidade e de apoio à autonomia das pessoas, combatendo o isolamento e apostando nos veículos elétricos que permitem também reduzir custos para as instituições”, diz Ana Mendes Godinho.

Como noticiou o ECO em setembro, o Executivo teve de reforçar em 20 milhões de euros a verba inicial alocada à medida, porque foi registada uma procura bastante elevada em apenas uma semana de candidaturas.

Estas candidaturas encaixaram-se na “gaveta” mais ampla do PRR dedicada à Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, que tem reservados 417 milhões de euros.

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Metade das vendas globais de carros elétricos em 2021 foram na China

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2022

Mais de 3,2 milhões de automóveis elétricos foram vendidos na China no ano passado, de um total global de 6,5 milhões. Chineses lideram no nominal, mas percentagem de elétricos é superior na Europa.

Metade das vendas de veículos elétricos registadas em 2021 em todo o mundo foram na China, segundo dados divulgados pela Canalys.

Foram vendidos em todo o mundo 6,5 milhões de veículos elétricos no ano passado, um acréscimo de 109% face a 2020, segundo a consultora. O valor corresponde a 9% do total de vendas de veículos em todo o mundo.

Mais de 3,2 milhões de unidades foram vendidas na China, onde os elétricos já representam 15% das vendas, duplicando assim a percentagem face ao ano anterior.

“Muitos modelos novos são lançados todos os meses em cada um dos segmentos importantes do mercado”, referiu a consultora no relatório. “Há grandes oportunidades de crescimento em 2022 e para o futuro”, descreveu.

A Europa fica atrás no valor nominal das vendas (2,3 milhões de veículos), mas supera a China no percentual, com os elétricos a representarem 19% do total de carros vendidos em 2021.

Nos Estados Unidos, a taxa de adoção é bem menor. No total, foram vendidas 535 mil unidades, o que representou 4% das vendas de automóveis, em 2021.

A fabricante norte-americana Tesla continua a ser a marca líder, com 14% de quota de mercado, seguida do Grupo Volkswagen (12%) e das chinesas SAIC (11%) e BYD (9%).

No caso da SAIC, muito do sucesso deve ser atribuído ao seu modelo ‘low-cost’ Wuling Hongguang Mini EV, que custa cerca de 3.900 euros e foi o modelo mais vendido na China, no ano passado.

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UE quer aviões com zero emissões, mas combustíveis “verdes” ainda são oito vezes mais caros

O estudo "Decarbonizing aviation", da Shell e da Deloitte, concluiu que se os combustíveis alternativos para a aviação fossem usados já hoje, aumentariam os custos de operação e os bilhetes até 200%.

A obrigação está inscrita no pacote legislativo “Fit for 55”, apresentado em julho de 2021 pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen: Bruxelas vai começar a taxar o carbono emitido pelo setor da aviação, que até agora beneficiou de uma exceção. A razão está à vista: antes da pandemia de Covid-19, em 2019, a aviação produziu cerca de mil milhões de toneladas de emissões de carbono, ou seja, 3% do total a nível mundial.

Além disso, propõe a promoção de combustíveis sustentáveis para a aviação, obrigando todos os aviões que partem de aeroportos da UE a abastecerem-se com combustíveis de mistura sustentáveis. Neste momento os combustíveis alternativos e sustentáveis na aviação dizem respeito a menos de 0,1% do total de consumo de jet fuel. O objetivo da UE é chegar a 5% em 2030. “Pode parecer modesto, mas é um aumento de 50 vezes em menos de dez anos”, disse a Comissária para os Transportes, Adina Valean.

“Com a iniciativa ReFuel Aviation, criaremos um mercado para combustíveis alternativos sustentáveis ​​e tecnologias de baixo carbono, ao mesmo tempo em que implantamos a infraestrutura certa para garantir a ampla adoção de aeronaves com emissão zero”, acrescentou Valean.

Com este contexto na mira, a indústria não perdeu tempo e já realizou vários estudos para perceber de que forma as regras comunitárias sobre a descarbonização no setor da aviação podem ser postas em práticas. O mais recente “Decarbonizing aviation: Cleared for take-off”, realizado pela Deloitte em parceria com a Shell, revela que mais de 90% dos inquiridos dão prioridade à descarbonização da aviação, mas identificam barreiras significativas para que isso aconteça.

Preço dos combustíveis “verdes” é a maior barreira à descarbonização da aviação

Para começar, revela o estudo, o dito combustível sustentável para aviação ainda é “duas a oito vezes mais caro que o tradicional jet fuel“. Somando a isso, há uma falta de clareza e de alinhamento entre governos e reguladores no que diz respeito às metas de redução de emissões, sendo que muitos agentes na indústria da aviação são céticos sobre o papel das compensações de carbono em ajudar a mitigar as emissões, enquanto os combustíveis mais “verdes” não ganharem escala.

Sobre se as metas da descarbonização para a aviação são realistas ou não, Miguel Eiras Antunes, líder global de Smart City, Smart Nation & Local Government da Deloitte, disse ao ECO/Capital Verde que “os objetivos são exigentes, mas não podemos considerá-los irrealistas”.

“A definição de objetivos é sempre um processo complexo, porque deve combinar um elevado nível de ambição com alguma dose de realidade associada à sua concretização. A capacidade de evolução tecnológica, associada aos incentivos adequados, serão aspetos fundamentais à sua concretização”, disse o responsável da consultora.

O estudo “Decarbonizing aviation: Cleared for take-off” também reconhece que os objetivos são ambiciosos face ao contexto de partida: “Tendo em consideração a dimensão do desafio, podemos até dizer que poderiam ser mais ambiciosos. Sobretudo, deveriam ter associados as medidas e incentivos que promovam os comportamentos necessários por parte da indústria.”

Sobre o programa RefuelEU Aviation, o estudo da Shell e da Deloitte conclui que “a iniciativa por si só permitirá reduzir as emissões de CO2 da aviação em 5% até 2030 e 60% até 2050”, e será ainda complementada por outras medidas (melhor gestão do tráfego aéreo, melhor design dos aviões e tecnologia dos motores).

Quanto à segurança energética, reduzirá a dependência das importações de combustíveis fósseis a países de países terceiros, já que o combustível aeronáutico “verde” poderia ser produzido na UE (com matérias-primas e eletricidade renovável gerada localmente).

O que são Combustíveis Sustentáveis para a Aviação?

Já que fazer voar um avião não é a mesma coisa que pôr um carro em andamento, de que novos combustíveis não poluentes estamos a falar? De acordo com Miguel Eiras Antunes, os Combustíveis Sustentáveis para a Aviação (SAF, na sigla em inglês), podem:

  • ter uma origem natural (bio), em que são utilizados materiais de origem animal ou vegetal;
  • ou serem sintéticos, em que no seu processo produtivo é utilizado hidrogénio obtido a partir de fontes com baixas emissões e com captura de CO2. Os primeiros já estão mais desenvolvidos, mas apresentam limitações à massificação necessária à descarbonização do setor.

Por isso mesmo, defende, “é imperativo avançar já e rapidamente. Só dessa forma estaremos em condições de atingir volumes de Sustainable Aviation Fuels (SAF) que reduzam o custo dos mesmos para níveis que potenciem a sua adoção em larga escala em 15-20 anos”.

O estudo identifica desafios e barreiras e o preço dos combustíveis “verdes” é precisamente um deles, senão o maior. Só para se ter uma ideia: se, de hoje para amanhã, todo o querosene fosse trocado por SAF num voo de longo curso, isso equivaleria a um aumento entre 30 e 200% nos custos de operação das companhias aéreas e nos preços dos bilhetes.

“Os custos associados aos SAF ainda são proibitivamente elevados para serem uma opção viável no curto prazo. A redução desses custos está associada ao desenvolvimento das tecnologias que permitam o aumento da sua escala de produção. Até à data, tem havido maior foco no Bio-SAF (mais barato), com base em recursos naturais (e que por isso apresentam várias limitações, já que competem por recursos escassos), mas prevê-se que os maiores desenvolvimentos venham a acontecer nos SAF sintéticos (mais caros agora, mas a tendência pode inverter-se lá para 2050), que poderá ser potenciado pelo desenvolvimento esperado para a indústria do hidrogénio”, garante o líder global de Smart City, Smart Nation & Local Government da Deloitte, em declarações ao ECO/Capital Verde.

Na sua visão, que acaba também por estar espelhada no estudo, “o caminho para a descarbonização do setor da aviação implica atuar a diferentes níveis, de forma concertada e articulada”:

  • ao nível dos custos associados aos Sustainable Aviation Fuels (SAF), capitalizando o facto de a sua utilização minimizar a necessidade de realizar alterações estruturais no desenho das aeronaves ou das infraestruturas aeroportuárias;
  • e na adaptação da forma como os utilizadores estão dispostos a alterar os seus comportamentos e a absorver os sobrecustos associados a este processo de descarbonização;

“Temos de trabalhar juntos para entender os desafios, depois identificar e chegar a acordo sobre as soluções. Este estudo é um ponto de partida, com base na visão da indústria” remata,

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RTP considera que acordo de teletrabalho permite equilíbrio entre vida pessoal e profissional

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2022

Em resposta às críticas dos sindicatos sobre o acordo de teletrabalho da RTP, a estação pública reitera que este permite aos trabalhadores equilibrar a vida pessoal e a profissional.

A RTP sustentou no domingo que o novo acordo de teletrabalho, criticado no sábado pelos sindicatos, permite as melhores práticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional e foi melhorado após reuniões com os representantes sindicais.

De acordo com fonte oficial da RTP, a recente lei do teletrabalho “obrigou a denunciar os anteriores acordos que ficaram desatualizados” e os acordos de teletrabalho propostos “permitirão seguir as melhores práticas de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo sempre em mente o contributo de cada trabalhador na prossecução do serviço público de qualidade que norteia a RTP”.

A mesma fonte disse que “este processo e as respetivas condições foram previamente apresentadas aos sindicatos e melhoradas após reuniões“. No âmbito do novo acordo, os trabalhadores com interesse em permanecer em teletrabalho “só terão que solicitá-lo, num processo simplificado”.

Quando a empresa aprovar a permanência em teletrabalho, “será assinado novo acordo (cujo conteúdo os trabalhadores foram informados em simultâneo com a denúncia do anterior), com condições que respeitam a nova lei de teletrabalho”, afirmou a fonte.

Os sindicatos da RTP criticaram, no sábado, em comunicado, o acordo apresentado pela empresa para os funcionários em teletrabalho. Segundo os sindicatos, para quem fica em teletrabalho a empresa substitui o pagamento do subsídio de transporte por uma importância equivalente para despesas em teletrabalho, o que consideram que não tem em conta a avaliação feita sobre essas despesas.

Além disso, afirmam, ao fazer isso, que a administração promove um “regime discriminatório” entre os profissionais em trabalho remoto e presencial, mas também cria uma desigualdade entre trabalhadores em teletrabalho porque receberão valores diferenciados de acordo com o posicionamento na tabela salarial.

Em declarações à Lusa, João Rosário, do Sindicato dos Jornalistas, adiantou que a administração da empresa “não está a cumprir o que está na lei para o teletrabalho, porque não prevê a compensação dos gastos que os trabalhadores em teletrabalho já tiveram”.

“A empresa não está a compensar, mas a transformar um valor que já existia e a dar-lhe outro nome”, salientou João Rosário.

Segundo as estruturas sindicais – FE, FETESE, SICOMP, SINTTAV, SITESE, SITIC, Sindicato dos Jornalistas, SMAV, STT, USI -, esta decisão da RTP também “vem instaurar um regime discriminatório entre trabalhadores em trabalho remoto e trabalho presencial e ainda um tratamento diferenciado entre os próprios teletrabalhadores”.

De acordo com o comunicado, após a reunião de 17 de janeiro, em que “por unanimidade os sindicatos se opuseram” à proposta avançada pela empresa sobre o modo de pagamento das despesas acrescidas, a administração da RTP avançou, “unilateralmente, na imposição de um contrato contrário à lei, ao Acordo de Empresa e às próprias regras prescritas pelo acionista Estado sobre o modo de aplicação da lei”.

A administração da RTP é liderada por Nicolau Santos. A RTP tem cerca de 1.700 trabalhadores, segundo o relatório e contas de 2020, o último disponível.

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PSI-20 corrige e BCP cai mais de 5% com aumento das tensões na Ucrânia

Depois das quedas em Wall Street na sexta-feira, mercados europeus arrancam semana sob forte pressão vendedora. Aumento das tensões na Ucrânia tira quase 2% ao PSI-20 e mais de 5% ao BCP.

A bolsa de Lisboa arranca a primeira sessão da semana pintada de vermelho, com quase todas as cotadas do índice de referência nacional a desvalorizar. O cenário é também negativo nas praças europeias, após alertas dos Estados Unidos de que a Rússia poderia invadir a Ucrânia “a qualquer momento”.

O PSI-20 cai 1,81%, para 5.489,48 pontos, no arranque da sessão desta segunda-feira. Entre as 19 cotadas do índice, apenas uma não cai, registando-se quedas de até 5%.

A liderar as desvalorizações encontra-se o BCP, que perde 5,42%, para 0,1815 euros. É de sinalizar que o banco tinha registado um arranque de ano positivo, beneficiando da subida dos juros na Polónia e da perspetiva de aumento das taxas também na Zona Euro, seguindo agora a corrigir.

BCP afunda 5%

A Navigator cai 2,85%, para 3,40 euros, e a Sonae desvaloriza 2,35%, para 0,9960 euros. A Galp Energia, por sua vez, perde 1,55%, para 9,89 euros, num dia em que os preços de petróleo aliviam ligeiramente, estando perto de cotar a 100 dólares o barril.

Nota ainda para a família EDP, que tem registado perdas devido à subida das taxas de juro, bem como à menor produção de energia hídrica por causa da seca. A casa-mãe segue a recuar 2,47%, para 3,98 euros, e a subsidiária EDP Renováveis perde 2,57%, para 16,66 euros.

No resto da Europa, o Stoxx 600 cai 1,1%, o britânico FTSE 100 recua 1,2%, o francês CAC-40 perde 2,1% e o espanhol IBEX-35 desvaloriza 2,7%. Estas correções ocorrem também na sequência da queda acentuada de Wall Street na sexta-feira, não só por causa das tensões na Ucrânia como também pela subida acentuada da inflação.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h30)

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Hotelaria prepara época alta. Há mais de 1.500 vagas disponíveis

Com a generalidade das unidades hoteleiras a preparem-se para a época alta, as ofertas de trabalho no setor têm crescido ainda mais. Só entre as companhias contactadas pela Pessoas há 1.586 ofertas.

Com a generalidade das unidades hoteleiras a preparem-se para a época alta, as ofertas de trabalho têm aumentado. Só entre as companhias do setor contactadas pela Pessoas há um total de 1.586 oportunidades por preencher. Open days, recrutamento interno e programas de estágios são algumas das estratégias usadas pelos grupos para atrair o talento que necessitam.

O setor atravessa momentos complexos e, ao mesmo tempo, desafiantes depois de a pandemia ter reduzido o número de turistas, com impacto na atividade e no pessoal. A falta de pessoas — problema já crónico — agudizou-se com a crise sanitária, já que muitos colaboradores optaram por mudar de setor. Não surpreende por isso, que esteja entre os setores com mais vagas por preencher no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) — com 2.277 vagas em dezembro do ano passado — apenas ultrapassado pela construção (que conta com 2.500 vagas por preencher).

Agora com a época estival à porta, os grupos hoteleiros arrancam com ações de recrutamento para preencher milhares de posições em aberto. Só entre os grupos contactados pela Pessoas há mais de 1.500 ofertas disponíveis.

No caso da UIP, que detém marcas como o Pine Cliffs Resort e o Sheraton Cascais Resort, o processo de recrutamento a nível nacional contempla um total de cerca de 560 ofertas de trabalho. “Pelo facto de estarmos a abrir uma nova unidade, o Hyatt Regency Lisboa, estão identificados vários perfis, que vão desde top management aos perfis mais operacionais e existentes regularmente, face à sazonalidade da indústria”, avança Jaime Sarmento, diretor de RH da UIP, à Pessoas.

A procura prende-se, sobretudo, com a abertura da nova unidade, o Hyatt Regency Lisboa, um empreendimento de cinco estrelas superior, localizado em Belém, na zona ribeirinha da capital. A abertura está prevista para abril de 2022, pelo que durante a época alta a unidade já deverá estar em pleno funcionamento.

Os interessados nas vagas da UIP podem consultá-las aqui.

“Mais do que se queixar, o turismo tem de olhar para dentro e perceber como pode ser atrativo”, considera Jaime Sarmento “A indústria hoteleira tem o desafio de ser uma atividade de laboral permanente e onde é complicado o balanço entre a relação da área profissional com a área pessoal e familiar. É uma indústria onde a resiliência desempenha um papel fundamental para o bem-estar dos profissionais que nela exercem a sua atividade, o que não deixa de ser um desafio para a atratividade do setor”, considera.

Mais do que se queixar, o turismo tem de olhar para dentro e perceber como pode ser atrativo.

Jaime Sarmento

Diretor de RH da UIP

A estratégia passa, na sua opinião, por desenvolver uma lógica de liderança que se foque em provocar satisfação e felicidade a todos os profissionais que diariamente se envolvem nos objetivos da empresa.

“Inicia-se nos básicos da comunicação e acompanhamento diário dos profissionais, quaisquer que sejam os patamares de responsabilidade, até aos planos de desenvolvimento que ajudem ao alcançar dos objetivos pessoais de carreira. Temos também de promover melhor junto daqueles que agora se iniciam nas suas carreiras, de forma a vislumbrarem na indústria um caminho direcionado para os seus patamares de satisfação.”

Setor recorre a open days para acelerar recrutamento

Também com um número significativo de vagas, a Blue & Green já começou a recrutar para preparar com antecedência a época alta pela qual tanto espera. “Temos um total de 416 vagas a preencher nas várias unidades”, adianta a diretora de RH da Blue & Green, Paula Cordeiro, à Pessoas.

As áreas de cozinha, quarto, serviço, receção, piscinas e guest relations são aquelas em que incide a maioria das ofertas de trabalho de aberto.

O grupo procura sobretudo “perfis dinâmicos, empenhados e dedicados, com gosto pelo desafio e vontade de crescer” profissionalmente no setor da hotelaria. “Para além de salários competitivos, em alguns casos os futuros colaboradores podem contar um conjunto de benefícios em vigor na empresa que refletem uma cultura orientada para o colaborador e o seu desenvolvimento”, refere o grupo.

Tróia Design Hotel, unidade gerida pela Blue & Green.

“Acreditamos que para atrair e reter talento é necessário apostar em melhores condições salariais e benefícios, desenvolvimento e formação. A possibilidade de desenvolvimento de uma carreira na empresa é também um atrativo”, refere Paula Cordeiro. É por isso mesmo que, além do recrutamento externo, a Blue & Green conta com uma forte política de recrutamento interno.

“Dentro do grupo estamos atentos aos nossos talentos para apoiar no seu desenvolvimento. Promovemos também planos de carreira concretos com a possibilidade de crescimento, quer salarial, quer funcional”, esclarece.

Com a época alta do turismo em Portugal a aproximar-se e face à necessidade de profissionais no setor — só em 2021, de acordo com o INE, o setor do alojamento e restauração perdeu mais de 76 mil trabalhadores — a Blue & Green optou por organizar um open day virtual para que os potenciais candidatos a integrar as equipas possam conhecer melhor a empresa e as funções em causa. O evento começa esta segunda-feira e decorre até quarta-feira, 16 de fevereiro.

Acreditamos que para atrair e reter talento é necessário apostar em melhores condições salariais e benefícios, desenvolvimento e formação. A possibilidade de desenvolvimento de uma carreira na empresa é também um atrativo.

Paula Cordeiro

Diretora de RH da Blue & Green

Quem tiver interesse em participar poderá fazê-lo enviando um email para [email protected], com o seu CV ou contacto, hotel pretendido para candidatura e funções que gostaria de conhecer melhor. A Blue & Green gere unidades hoteleiras como o Marriott Praia D’El Rey, Vilalara Thalassa Resort, Hotel Quinta das Lágrimas e Tróia Design Hotel.

Também o Bensaude Hotels Collection, que conta com oito unidades e está presente nas ilhas São Miguel, Terceira, Faial e em Lisboa, já avançou com o processo de seleção e recrutamento. Até 4 de março, a companhia está a promover o virtual open days, uma campanha de recrutamento nas áreas de cozinha, pastelaria, copa, cafetaria, restaurante, bar, andares e receção, para as várias unidades hoteleiras do grupo. Questionada sobre o número de vagas, a companhia prefere não divulgar.

Esta ação de recrutamento destina-se a todos os que estejam à procura de uma oportunidade profissional na mais antiga cadeia hoteleira dos Açores, integrando as áreas de hotelaria e restauração. Os interessados podem submeter a sua candidatura através deste link.

Também a Quinta do Lago já recorreu a este tipo de evento para atrair talento. A unidade hoteleira realizou no passado dia 4 realizou um open day para preencher mais de 200 vagas. No entanto, ainda há cerca de 210 ofertas de trabalho por preencher, avança Paulo Gonçalves, diretor de recursos humanos do resort de luxo algarvio.

Consulte as vagas aqui.

Neste momento, as principais áreas que a Quinta do Lago procura são food & beverage (com funções para cozinha, pastelaria, serviço de mesa, serviço de bar e rececionista de restaurante), alojamento hoteleiro (receção de hotel, serviço de limpeza e áreas comuns e serviço de quartos e lavandaria), golfe (receção de golfe e operacionais de golfe) e manutenção de espaços verdes (manutenção dos campos de golfe e jardinagem).

“Além disso, temos vagas para estágios académicos em todas as áreas referidas anteriormente”, acrescenta o líder de RH.

Para atrair e reter o melhor talento, Paulo Gonçalves diz que o grupo sempre desenvolveu políticas e estratégias diferenciadores, tais como a gestão de avaliação/performance, planos de carreira, formação especializada, apoios sociais, programas internos de benefícios para colaboradores e programas de coaching, por exemplo.

Programas de estágio para atrair talento jovem

Também a Vila Galé está atualmente em processo de seleção e recrutamento, havendo admissões de colaboradores quase todas as semanas nas 27 unidades em Portugal. Até ao início da época alta no turismo português, a companhia espera recrutar perto de quatro centenas de profissionais.

“A previsão é reforçar as equipas para a época alta contratando cerca de 400 profissionais essencialmente para as áreas da restauração, cozinha e serviços de limpeza”, adianta Gonçalo Rebelo Almeida, administrador da Vila Galé Vila Hotéis, à Pessoas.

Para saber mais sobre as ofertas de trabalho atualmente disponíveis envie em email para [email protected].

Paralelamente, a cadeia hoteleira abriu na semana passada as candidaturas para os seus programas de estágio. Há cinco programas diferentes, contemplando as diferentes necessidades dos candidatos, desde os que ainda estão a frequentar a licenciatura até aos recém-licenciados ou aos que estão no último ano do mestrado. Todos os estágios são remunerados com bolsas e prémios finais.

“Com estes novos programas, queremos chegar a um maior número de estudantes, assegurando opções consoante as suas aspirações e disponibilidade, mas também garantindo flexibilidade, boa aprendizagem e uma experiência enriquecedora, que facilite a entrada no mercado de trabalho”, refere Joana Ferreira, diretora de recursos humanos da Vila Galé, citada em comunicado.

As candidaturas aos programas de estágio podem ser realizadas através do site da companhia.

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Los Angeles Rams batem Cincinatti Bengals e conquistam 56.º Super Bowl

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2022

É o segundo título conquistado pelos Los Angeles Rams, depois de terem vencido a final do Super Bowl de 2000, quando estavam sediados em St. Louis.

Os Los Angeles Rams conquistaram no domingo, em casa, a 56.ª edição do Super Bowl, a final da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), ao vencerem os Cincinnati Bengals por 23-20.

No SoFi Stadium, em Los Angeles, os Rams, que ao intervalo já venciam por 13-10, conquistaram o seu segundo título, depois de um primeiro quando estavam sediados em St. Louis, em 2000. Perderam como LA Rams em 1980 e 2019 e como St. Louis Rams em 2002.

Por seu lado, os Bengals sofreram o terceiro desaire em três presenças no Super Bowl, depois de duas derrotas face aos San Francisco 49ers, em 1982 e 1989.

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