Nasdaq soma mais de 3% e evita pior janeiro desde que há registo

As bolsas norte-americanas terminaram a sessão em alta, num mês altamente volátil. Nesta sessão, a "estrela" foi o Nasdaq que subiu mais de 3% e evitou o pior janeiro já registado para o índice. 

As bolsas norte-americanas terminaram a sessão desta segunda-feira com ganhos ligeiros, pondo fim a um mês de alta volatilidade nos mercados acionistas. Nesta sessão, a estrela foi o Nasdaq que subiu mais de 3% e evitou a pior janeiro já registado para o índice.

O S&P 500 avançou 1,90%, para 4,515.96 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somou 1,17% para 35.131,79 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq valorizou 3,35% para 14.232,51 pontos.

Apesar dos bons desempenhos desta sessão, o mês é negativo para Wall Street. O S&P 500 recuou 5,26% em janeiro, a maior queda percentual mensal desde março de 2020 e o pior janeiro desde janeiro desde 2009. Ao mesmo tempo, o Dow Jones fechou o mês a perder 3,32%, a maior queda percentual em janeiro desde 2016. Já o Nasdaq derrapou 8,98%, a maior queda percentual mensal desde março de 2020 e o pior janeiro desde janeiro desde 2008.

Os últimos dias têm sido de grande volatilidade nos mercados acionistas, numa altura em que os investidores estão a digerir o facto de a Reserva Federal dos EUA ter sinalizado estar a postos para começar a subir os juros já em março, de forma a tentar combater o aumento da inflação. Será a primeira subida de juros desde dezembro de 2018.

Apesar de terem estado entre as mais penalizadas durante o mês de janeiro, na sessão desta segunda-feira as cotadas ligadas ao setor tecnológico brilharam. A título de exemplo, a Apple somou 2,61%, para 174,78 dólares, enquanto a Amazon valorizou 3,89%, para 2.991,47 dólares e a Netflix subiu 11,13%, para 427,14 dólares. Já as ações da Tesla dispararam 10,68% para 936,72 dólares, depois de o Credit Suisse ter revisto em alta a classificação das ações da fabricante de carros elétricos para “superação”.

Nota positiva ainda para as ações ligadas ao setor petrolífero, que beneficiam da subida das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. A Exxon Mobil avançou 0,90% para 75,96 dólares, enquanto a Chevron somou 0,53% para 131,33 dólares.

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Governo deve dar prioridade às empresas e reforçar papel da Concertação Social, diz CTP

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

A Confederação do Turismo de Portugal quer também que seja tomada "uma decisão final sobre a construção do novo aeroporto na região de Lisboa".

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) disse esta segunda-feira esperar que o novo Governo dê prioridade à economia e às empresas, defendendo a necessidade do reforço da importância e do papel da Concertação Social. Num comentário escrito enviado à Lusa sobre o resultado das eleições legislativas de domingo, o presidente da CTP, Francisco Calheiros, começa por sublinhar que a confederação tem “defendido a necessidade de estabilidade governativa como essencial ao desenvolvimento económico e social de Portugal”, pelo que “regista que tal condição se encontra cumprida”.

“A CTP deseja agora que o novo Governo dê prioridade à economia e às empresas, para nos focarmos no crescimento económico e social do país, sendo necessário o reforço da importância e do papel da Concertação Social no âmbito de várias medidas estruturantes que são necessárias implementar”, afirma Francisco Calheiros.

Ao nível do setor do turismo, para a CTP as prioridades do Governo devem passar por “implementar na prática os apoios à capitalização das empresas para fazer face às consequências da pandemia” porque, segundo a confederação, “as empresas necessitam urgentemente de se recapitalizar para voltarem a investir e criar emprego”.

Francisco Calheiros disse que a CTP deseja ainda que seja tomada “uma decisão final sobre a construção do novo aeroporto na região de Lisboa”, considerando que “esta é uma das infraestruturas mais necessárias para o desenvolvimento do país”.

“A expectativa é de que o turismo regresse a índices de crescimento pré-pandemia” mas “não haverá crescimento, se um aumento da procura do destino Portugal não for acompanhado por infraestruturas que respondam a essa maior procura”, afirma o líder da confederação.

O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.

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Antiga funcionária do BNP recebe indeminização de 2 milhões por discriminação salarial

  • ECO
  • 31 Janeiro 2022

Um tribunal de Londres deu razão a uma antiga funcionária do BNP, que se queixou de discriminação salarial face aos colegas do sexo masculino. Recebeu uma indeminização de dois milhões de libras.

Uma antiga funcionária do BNP Paribas recebeu uma indemnização de 2 milhões de libras (cerca de 2,4 milhões de euros) por ter sido discriminada injustamente por causa do seu género, avança o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

O caso foi conhecido em 2019, quando um tribunal em Londres considerou que a trabalhadora do BNP Paribas, Stacey Macken, foi vítima de discriminação sexual. Esta antiga funcionária, que ingressou no banco francês em 2013 na divisão de corretagem e que recebia um salário anual de 125 mil libras (cerca de 150 mil euros anuais), alegava que auferia de um salário abaixo daquele que recebiam os seus colegas do sexo masculino que desempenhavam funções semelhantes às suas e que lhe foram atribuídos sistematicamente prémios inferiores. Além disso, Stacey Macken revelou ainda ter sido sujeita a comentários depreciativos.

Face a estes argumentos, o juiz considerou que “este é um caso em que houve um motivo discriminatório e em que a conduta foi maldosa e vingativa”, pelo que determinou o pagamento de uma indemnização à vítima. O montante foi fixado em dois milhões de libras, tendo sido calculado em agosto do ano passado, ainda que a decisão só foi tornada pública esta segunda-feira.

Neste contexto, a juíza trabalhista Emma Burns ordenou que este montante fosse dividido em várias partes: 217.946 libras por perdas salariais, 117.491 libras por bónus perdidos, 857.044 libras por danos causados no futuro, bem como uma compensação adicional, que inclui 35 mil libras por “lesão aos sentimentos” e 22.915 libras por perda de emprego. A justiça londrina sublinhou, no entanto, que o BNP já havia pago à funcionária 667.380 libras.

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Fórmula 1 torna obrigatória vacina contra a Covid-19

Pilotos e equipas em viagem da Fórmula 1 têm de estar vacinados contra a Covid-19, segundo as novas regras da FIA em vigor na próxima temporada. Medida pretende evitar casos como o de Djokovic.

As novas regras da FIA (Federação Internacional do Automóvel) estipulam que todos os funcionários da Fórmula 1, além dos pilotos e equipas, têm de estar vacinados contra a Covid-19, avançou esta segunda-feira a Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

A nova medida pretende evitar casos semelhantes ao do tenista sérvio, Novak Djokovic, na Austrália, onde o jogador se deparou com o seu visto cancelado por não se encontrar vacinado contra a Covid-19. O tenista de 34 anos foi ainda deportado e proibido de entrar no país durante três anos, falhando o Open da Austrália.

A nova medida irá aplicar-se aos pilotos e suas equipas, aos media, bem como aos convidados, e entrará em vigor a partir da nova temporada. “A administração da Fórmula 1 vai exigir que todo o pessoal em viagem esteja totalmente vacinado e não irá solicitar isenções”, disse um porta-voz da Fórmula 1.

Temos um desafio, ao contrário da maioria dos outros desportos, onde vamos para muitos países diferentes. O que funciona na Inglaterra pode não funcionar na França e pode não funcionar em Singapura”, admitiu Zak Brown, CEO da Mclaren. “Temos que continuar a ser flexíveis e adaptáveis​, e abrir com responsabilidade à medida que o mundo faz o mesmo”, acrescentou o responsável.

De momento, todos os pilotos da temporada atual de fórmula 1 estão vacinados.

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Prévoir compra participação maioritária na insurtech Easyblue

  • ECO Seguros
  • 31 Janeiro 2022

A startup pretende tornar-se referência europeia em seguros para empresários, desenvolvendo novas soluções personalizadas e oferta totalmente digital. Prévoir assume 70% do capital acionista.

O grupo Prévoir, especialista com mais um século de experiência na proteção de pessoas, tomou uma participação maioritária na start-up Easyblue, plataforma de seguros inteiramente digitais. O investimento da Prévoir, seguradora independente e de natureza familiar, enquadra-se numa ronda de investimento (Serie A) que a insurtech iniciou em 2021 com objetivo de angariar 5 milhões de euros junto de novos acionistas.

A posição maioritária da seguradora de Vida na Easyblue permite ao grupo Prévoir agir como um investidor e parceiro industrial, ao mesmo que reforça a aposta no seu desenvolvimento digital, para construir ampla gama de soluções de seguros profissionais junto de trabalhadores autónomos, pequenas e muito pequenas empresas.

Tendo a Prévoir como acionista maioritário, com 70% do capital da insurtech, a Easyblue irá acelerar atividade de I&D, inteligência artificial (IA), Data, Open Insurance e blockchain, detalha um comunicado da companhia adquirente.

A seguradora francesa que completou 25 anos de operação em Portugal manifesta-se entusiasmada com a nova parceria, uma vez que a aquisição da participação na Easyblue “é uma oportunidade para as duas entidades expandirem as nossas atividades, confiando nas respetivas competências. Esta transação é única porque é nosso objetivo que a Easyblue mantenha a independência enquanto startup centrada na sua oferta digital, ao mesmo tempo que beneficia das sinergias a nível do Grupo,” afirmou Patricia Lacoste, presidente e CEO do Groupe Prévoir.

Com a ronda financiamento iniciada no princípio do ano passado, a startup assume objetivo de se tornar referência europeia em seguros para empresários, desenvolvendo novas soluções de seguro digital e personalizado. Integrando o grupo, a insurtech poderá ainda desenvolver negócios de corretagem numa ótica B2C, complementa o comunicado da Prévoir.

Além de soluções Vida junto de clientes empresa, o grupo Prévoir distribui outros seguros diretamente pela internet e tem parcerias com diversos distribuidores. A companhia desenvolve operação em ramos gerais através da filial AssurOne, que opera B2B, tanto em mediação (Assurone) como junto de clientes industriais (netvox), fazendo também venda direta online (Assuronline). Ainda, através da filial Twinséo, opera seguros de crédito com soluções digitais distribuídas por parceiros da mediação e corretagem, canais que também aproveitam ao seu negócio de resseguro.

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Histórico comunista Carlos Brito diz que “grande derrota” do PCP obriga a “profundo reexame”

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

O histórico comunista considerou que tem de continuar a haver “pontos de convergência com o PS”, por causa da “oposição de direita muito assanhada, muito garrida e nalguns casos muito trauliteira”.

O histórico comunista Carlos Brito considerou esta segunda-feira que o PCP sofreu uma “grande derrota” nas eleições legislativas, defendendo a necessidade de um “sério e profundo reexame” sobre o panorama sociopolítico em que o partido está inserido.

Contactado pela agência Lusa, Carlos Brito sustentou que “descer de 12 deputados para seis é a expressão mais clara da grande derrota que o PCP sofreu” no domingo.

Os partidos à esquerda do PS, particularmente o PCP e o Bloco, foram um bocadinho castigados por terem sido os autores da abertura da crise [política] com o ‘chumbo’ do Orçamento para 2022”, completou, acrescentando que está na altura de haver no PCP “um sério e profundo reexame de tudo o que se passou”.

Os comunistas têm de fazer “um grande debate interno acerca da questão da convergência entre a esquerda e o centro-esquerda”, prosseguiu, argumentando que “a convergência não é apoio”.

O facto de o PCP convergir com o PS, em numerosíssimas questões de maior interesse nacional, não significa que esteja a apoiar o PS. Está a convergir cada um para o seu ponto de vista, até se chegar a uma solução razoável para os problemas do país. A solução possível, digamos, no quadro deste diálogo. É esse debate que falta dentro do PCP, no quadro atual da vida política do nosso país, que não é nem o quadro a seguir ao 25 de Abril, nem o quadro se calhar de há 20 anos. É diferente”, referiu o antigo dirigente da bancada comunista na Assembleia da República.

Carlos Brito considerou também que “o eleitorado de esquerda demonstrou uma grande maturidade e uma grande sabedoria”, uma vez que, “perante a iminência de a direita ganhar as eleições, houve uma concentração de votos no PS, que era a maneira mais segura e imediata de o impedir”.

No entanto, o histórico comunista considerou que tem de continuar a haver “pontos de convergência com o PS”, apesar da maioria absoluta dos socialistas, por causa da “oposição de direita muito assanhada, muito garrida e nalguns casos muito trauliteira”.

“O papel dos partidos à esquerda do PS vai ser importante”, completou, desejando para isso que o secretário-geral do PS, António Costa, faça jus às suas palavras na noite de domingo, quando disse que a maioria absoluta não é sinónimo de “poder absoluto”.

A CDU contabilizou no domingo o pior resultado em eleições legislativas de 1976, perdendo seis dos 12 deputados que tinha desde 2019, incluindo a representação parlamentar do PEV e os ‘pesos pesados’ João Oliveira e António Filipe.

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Bolsa de recrutamento coloca 860 técnicos superiores na administração pública

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Através desta bolsa, criada em 2019, foram colocados 860 trabalhadores, dos quais 560 já celebraram contrato com o Estado.

A bolsa de recrutamento centralizado de 1.000 técnicos superiores da administração pública, criada há mais de dois anos, resultou na colocação de 860 trabalhadores, dos quais 560 já celebraram contrato com o Estado, avançou esta segunda-feira a tutela.

Este é o balanço dos quatro procedimentos de oferta de colocação realizados no âmbito do recrutamento centralizado para 1.000 técnicos superiores da administração pública, lançado em julho de 2019 pelo Governo.

Segundo a informação avançada à Lusa por fonte oficial do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, as listas provisórias do 4.º procedimento de oferta de colocação (POC4) foram publicadas esta segunda e neste procedimento prevê-se a colocação de 170 candidatos.

Estão ainda em reserva cerca de 150 candidatos que poderão concorrer a futuros procedimentos, indica o gabinete da ministra Alexandra Leitão.

Nos três anteriores procedimentos foram colocados 690 candidatos o que significa que, somando-se agora aos 170 candidatos colocados no POC4, atingiu-se um total de 860 colocações.

Para cerca de 860 candidatos, houve um encontro entre a necessidade do serviço e a manifestação de preferência do candidato”, sublinha o ministério.

Para os 170 candidatos que foram agora colocados no âmbito do POC4, segue-se a fase de audiência prévia, sendo depois publicada a lista de colocação definitiva e a celebração de contratos entre os candidatos e os serviços.

A mesma fonte indica ainda que, dos 690 candidatos colocados nos três primeiros POC “cerca de 560 assinaram contratos com os serviços, o que significa que mais de 80% dos candidatos colocados têm neste momento contrato assinado com o respetivo serviço”.

O número de candidatos contratados deverá ainda aumentar, após a fase de celebração de contratos dos 170 candidatos colocados no POC 4, que ainda irá decorrer”, acrescenta.

A maioria dos candidatos colocados pertence ao planeamento, controlo e avaliação (cerca de 300 candidatos) e à área jurídica (cerca de 240 candidatos).

De acordo com os dados do gabinete, nas fases de seleção dos quatro procedimentos “foi possível constituir uma bolsa de recrutamento de cerca de 1.200 candidatos”.

O ministério avança que entre os organismos que receberam técnicos superiores através do recrutamento centralizado estão, por exemplo, o Centro de Competências em Planeamento e Avaliação de Políticas Públicas (cerca de 40 contratos assinados), o Centro de Competências de Apoio à Política Externa (mais de 50 contratos assinados) e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (mais de 60 contratos assinados).

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Espanha: Três seguradoras ultrapassaram 1.000 milhões em prémios de Vida em 2021

  • ECO Seguros
  • 31 Janeiro 2022

VidaCaixa, Mapfre e Zurich lideram o ranking no negócio de seguros de Vida em Espanha, onde a receita em prémios no ramo cresceu perto de 8% em 2021. Veja a lista das 10 maiores.

Assegurando uma quota de 36,6%, o grupo VidaCaixa ultrapassou 8,5 mil milhões de euros em prémios de seguro em 2021, assumindo liderança por ampla diferença face às concorrentes imediatas, Mapfre e Zurich, respetivamente com cerca de 8,5% e 6,1% de participação no mercado de seguros de Vida, indicam números divulgados pela Inese.es.

Aquelas três companhias, que em conjunto faturaram 50% da receita conseguida por este ramo segurador, foram as únicas do mercado espanhol a faturar, cada uma, mais de 1.000 milhões de euros em prémios de Vida em 2021, assinala a plataforma espanhola com base em informação do instituto de Investigación Cooperativa de Entidades Aseguradoras (ICEA), considerado referência em estatística e análises para o setor segurador no país vizinho.

Globalmente, em Espanha, a receita gerada com prémios de Vida cresceu 7,88% na comparação com 2020.

O volume de poupança dos espanhóis gerida pelos operadores do ramo de Vida aumentou 0,82%, acima da variação em 2020, alcançando 195,7 mil milhões de euros e com cinco grupos seguradores a registar, cada um, mais de 10 mil milhões de euros em carteira. Para dar resposta a estas responsabilidades, os montantes em provisões também são igualmente encabeçados pela companhia catalã que, em Portugal, detém a BPI Vida e Pensões. Aliás, as seguradoras cuja atividade tem forte componente do ramo Vida também registaram crescimentos expressivos no mercado português ao longo do último ano.

Ordenando a lista espanhola de entidades com maior volume de responsabilidades, a informação provisória do ICEA para 2021 destaca VidaCaixa, provisionada em 61,8 mil milhões (31,56% de quota), Mapfre com 16,74 mil milhões (8,55%) e Santander Seguros, com cerca de 12,67 milhões e quota de 6,47%.

BBVA Seguros e Zurich completam o Top-5, respetivamente com participações aproximadas de 5,8% e 5,3% em quota mercado.

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Maior concurso do PRR para as empresas já abriu

Já se podem candidatar os 64 consórcio pré-selecionados para receberem apoio de 930 milhões de euros daquele que é o maior concurso do PRR para as empresas.

Os 64 consórcios no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, que foram pré-selecionados para obter um financiamento de 930 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), já se podem candidatar para finalmente receber o apoio daquele que é o maior concurso do PRR para as empresas.

O regulamento do Sistema de Incentivos foi publicado há duas semanas, a 19 de janeiro, e o secretário de o secretário de Estado da Economia, João Neves, avançou ao Expresso (acesso livre) que o concurso seria lançado a semana passada. Mas foi apenas esta segunda-feira que o concurso para as propostas finais das agendas mobilizadoras — que têm subjacentes investimentos de 9,7 mil milhões de euros — foi publicado no site no IAPMEI. Mas, o formulário de candidatura só será disponibilizado nos “próximos dias”, explica o Ministério da Economia em comunicado.

As empresas líderes de cada consórcio têm até às 19h00 de 31 de março para apresentar as suas propostas finais.

De acordo com o convite à apresentação de Propostas finais para Desenvolvimento de Projetos no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, é possível introduzir “alterações em relação ao apresentado nas manifestação de interesse”, ou seja, aquilo que foi pré-aprovado a 30 de novembro do ano passado. Os consórcios podem ter uma “nova composição” e podem ser feitos “ajustamento do plano de investimentos, entre outras”. “A inclusão de novas entidades no consórcio poderá ocorrer desde que os membros inicialmente previstos na manifestação de interesse sejam responsáveis pela maioria do investimento”, pode ler-se nas regras do concurso.

Mas as autoridades de gestão deixam um alerta: as mudanças “não poderá desvirtuar as manifestações de interesse aprovadas, ou seja, a proposta deve ter os mesmos objetivos ao nível de novos produtos e serviços, respeitando as tipologias de investimento apresentadas inicialmente”.

As candidaturas são avaliadas com base em vários critérios como: grau de inovação ou diferenciação; impacto do projeto para a competitividade empresarial e para a alteração do perfil de especialização produtiva do país; impacto potencial na região de desenvolvimento do projeto; capacidade de alavancagem do investimento; potencial de valorização económica da inovação e escalabilidade; contribuição do projeto para a neutralidade carbónica e resiliência energética — um critério que tem um peso maior no caso dos projetos das Agendas Verdes para a Inovação Empresarial –; qualidade do consórcio em termos das competências dos promotores face aos objetivos do projeto e do modelo de governação do consórcio; e viabilidade económico-financeira dos projetos e dos proponentes.

No caso dos projetos das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial é o impacto do projeto para a competitividade empresarial e o potencial de valorização económica da inovação que mais pesam na avaliação das candidaturas.

Recorde-se que a apreciação técnica é feita por júri composto por personalidades nacionais e internacionais, sendo depois hierarquizadas por ordem decrescente e pré-selecionadas para o processo negocial, até ao limite da dotação orçamental de 930 milhões de euros: 558 milhões para as Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial e 372 milhões para as Agendas Verdes para a Inovação Empresarial.

O Governo pretende recorrer aos 2,3 mil milhões de euros de empréstimo do PRR que reservou junto de Bruxelas para ajudar as financiar as dezenas de projetos das agendas mobilizadoras, como já avançou o ministro da Economia. Mas a decisão ficou para o próximo Executivo. Com a vitória do PS este domingo nas legislativas, é a António Costa que cabe novamente a decisão.

As regras preveem que a existência de um processo negocial, conduzido pela Comissão de Coordenação das Agendas (CCA), para delimitar a elegibilidade dos investimentos, avaliar a relevância das componentes de investimento ou das entidades do consórcio para os objetivos da agenda, o que pode levar ao “estabelecimento de diferentes formas e condições de apoio, designadamente intensidades de apoio inferiores, ajustamento de metas e objetivos”.

As entidades empresariais estão sujeitas às regras e limiares máximos definidos nos enquadramentos de auxílios de estado, mas as entidades não empresariais não estão abrangidas por estas regras, por isso os apoios serão de 100% das despesas elegíveis.

As despesas elegíveis são apuradas “numa base de custos reais tendo de ser justificadas através de faturas pagas”, mas também é possível o recurso aos custos simplificados para alguns tipos de despesas, nomeadamente para apurar os encargos com a formação profissional. A data-limite para a apresentação das despesas é 30 de junho de 2026, ano em que o PRR tem de estar todo executado.

Os consórcios podem receber um adiantamento inicial para pré-financiamento, até 13% do valor do incentivo. “O adiantamento recebido será regularizado através da dedução, em cada pagamento subsequente, de um valor calculado pela percentagem resultante do rácio entre o valor apurado dos pagamentos intermédios e o total do financiamento contratado”, detalham as regras do aviso.

Os pagamentos intermédios são feitos contra faturas na proporção da despesa faturada, cuja liquidação deverá ser efetuada num prazo de 30 dias ou reembolso na proporção das despesas realizadas e pagas. Já o pagamento final do valor remanescente face ao realizado, deve ser submetido até 90 dias após a conclusão física e financeira do projeto.

(Notícia atualizada com mais informação)

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CNE recebeu mais de 1.000 contactos sobre eleições no domingo

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

No domingo, houve 675 contatos telefónicos e 392 emails sobre “variadíssimas questões” desde propaganda até ao voto antecipado.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu no domingo mais de 650 contactos telefónicos e quase 400 emails sobre as eleições legislativas, entre queixas por causa de propaganda, recenseamento ou voto antecipado em mobilidade.

Contactado pela Lusa, o porta-voz da CNE, João Tiago Machado, referiu que no domingo, dia das eleições, houve 675 contatos telefónicos e 392 emails sobre “variadíssimas questões”.

Pelo menos 11 contactos telefónicos eram a propósito do voto antecipado em mobilidade, disse o porta-voz da CNE.

Também houve 23 contactos sobre propaganda eleitoral, 40 relacionados com dúvidas quanto à constituição dos membros das mesas de votação, 23 sobre delegados das candidaturas, seis de substituição de membros das mesas, e 454 sobre a votação em Portugal.

Os dados ainda são preliminares, mas o porta-voz da CNE disse que farão parte do relatório de atividade das eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, que será posteriormente revelado.

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Sony compra produtora de videojogos Bungie por 3,6 mil milhões de dólares

  • ECO
  • 31 Janeiro 2022

A Sony vai comprar a produtora de videojogos Bungie por 3,6 mil milhões de dólares. Negócio é anunciado poucos dias depois de a Microsoft avançar na compra da Activision Blizzard. 

A Sony Interactive Entertainment revelou esta segunda-feira que chegou a acordo definitivo para adquirir a Bungie, empresa que desenvolve videojogos, por 3,6 mil milhões de dólares (cerca de 3,2 mil milhões de euros), avança a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês). Esta operação é anunciada depois de a Microsoft ter anunciado que vai comprar a Activision Blizzard.

Com mais de 900 funcionários, a Bungie desenvolveu os populares videojogos Destiny e Halo, sendo que esta empresa tinha sido adquirida em 200 pela Microsoft, tendo-se separado desta sete anos depois, isto é, em 2007. Face a este anúncio, as ações da Sony estão a disparar 4,35% para 111,47 dólares.

Este anúncio surge depois de a Microsoft ter revelado que chegou a um acordo para adquirir a Activision Blizzard, a empresa que desenvolve os populares videojogos Call of Duty e World of Warcraft, por 69 mil milhões de dólares.

As empresas de tecnologia estão cada vez mais interessadas em videojogos à medida que procuram expandir o público e que se preparam para futuras iterações de dispositivos de realidade virtual e aumentada.

Em comunicado, a Sony garante que a Bungie vai continuar a operar de forma independente dentro da empresa. “A Bungie continuará a operar de forma independente, mantendo a capacidade de auto criar e alcançar jogadores onde quer que estes escolham jogar”, lê-se.

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Pires de Lima considera que CDS “morreu” e vai “fazer muita falta à democracia”

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

"Na ausência de dois congressos, - um solicitado e não concedido, outro marcado e depois cancelado - o CDS nem a oportunidade teve de passar pela última estação", disse o antigo ministro da Economia.

O antigo ministro da Economia e ex-dirigente centrista António Pires de Lima, que se desfiliou recentemente, considerou esta segunda-feira que o CDS-PP “morreu” no domingo e defendeu que vai “fazer muita falta à democracia portuguesa”. “Na ausência de dois congressos, – um solicitado e não concedido, outro marcado e depois cancelado – o CDS nem a oportunidade teve de passar pela última estação”, considerou, numa reação por escrito enviada à Lusa.

Pires de Lima, que deixou de ser militante do partido no final de outubro do ano passado, apontou que o CDS “morreu ontem [domingo] e vai, realmente, fazer muita falta à democracia portuguesa”. E lembrou também que defendeu, em setembro de 2020, no jornal Expresso, que o “CDS faz muita falta à democracia portuguesa e não devia morrer assim”.

O CDS-PP teve no domingo o pior resultado da sua história em eleições legislativas e não conseguiu eleger qualquer deputado, tendo ficado afastado do parlamento pela primeira vez em 47 anos. O CDS-PP foi o sétimo partido mais votado, tendo ficado à frente do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e do Livre em percentagem e número de votos, mas não conseguiu eleger qualquer deputado, ao contrário destes dois partidos, que elegeram um deputado cada um pelo círculo de Lisboa.

O presidente do partido e cabeça de lista por Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos, assumiu “todas as responsabilidades” pelo resultado e anunciou que apresentou a demissão.

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