Conferência Sustainability4cities procura caminhos para cidades inclusivas, seguras e sustentáveis

  • BRANDS' ECO
  • 24 Maio 2024

Organizada pela Ordem dos Engenheiros – Região Norte, em parceria com a Fundação de Serralves, a conferência decorrerá no próximo dia 5 de junho (Dia Mundial do Ambiente).

O Auditório do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves vai ser o palco para a Conferência Sustainability4cities organizada pela Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN), em parceria com a Fundação de Serralves. ECO é media partner.

No período da manhã, um conjunto de oradores especialistas irão analisar várias abordagens para a criação de cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes, sustentáveis e biodiversas. O programa contará com a realização de Visitas Guiadas e Temáticas no Parque de Serralves. Inscreva-se aqui.

 

PROGRAMA:

9H00 | Receção

9H30 | Abertura

Ana Pinho, Presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves
Maria João Correia, Vice-Presidente OERN
Bento Aires, Presidente OERN
Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto

10H00 | Keynote Speaker

Sadiq Khan, C40 Co-Chair and Mayor of London (a confirmar)

10H30 | Painel 1 – Ecossistemas e Biodiversidade – Panorama nas cidades

MODERADOR: Rui Calçada, Diretor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Helena Freitas, Diretora do Parque de Serralves
Nuno Banza, Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas
Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga
Fernando Leite, Administrador-Delegado Lipor

11H30 | COFFEE BREAK

11H45 | Painel 2 – Cidades e Comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis

MODERADOR: Alexandra Abreu Loureiro, Partner Brunswick Group

Rui Costa, Diretor de Recursos e Projetos Especiais da Fundação de Serralves
Carlos Mota dos Santos, Presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil
Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos
Luís Silva Santos, Presidente do Conselho de Administração da Ascendi SGPS SA

12H45 | Encerramento

Fernando de Almeida Santos, Bastonário da Ordem dos Engenheiros
Emídio Sousa, Secretário de Estado do Ambiente

13H00 | Almoço

14H30 | Visitas temáticas no Parque de Serralves

Visitas guiadas (14h30 e 15h30): Parque; Roseiral; Treetop Walk e Instalação “As plantas, o Carbono e o Clima”; Exposição CORPO | uma topografia sonora
Visita temática (14h30 e 15h30): Raízes do Parque

A inscrição nas visitas guiadas e temáticas decorrerá no próprio dia, aquando do check-in. Lotação limitada a 20 Pax/visita.

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Luís Filipe Simões reeleito presidente do Sindicato dos Jornalistas

  • Lusa
  • 24 Maio 2024

A nova direção será liderada por Luís Filipe Simões, a assembleia geral por Cláudia Lobo, o conselho deontológico por Manuela Goucha Soares e conselho geral por Paula Sofia Luz.

Luís Filipe Simões, jornalista do jornal A Bola, foi reeleito esta quinta-feira como presidente da direção do Sindicato dos Jornalistas, para o triénio 2024/2026, após encabeçar a lista única nas eleições para os órgãos sociais da estrutura.

A lista única, sob o lema “Pelo Jornalismo, com a Democracia”, foi eleita para o triénio 2024/2026, divulgou o Sindicato dos Jornalistas, em comunicado.

O ato eleitoral para a mesa da assembleia geral, direção nacional, conselho fiscal, conselho deontológico e conselho geral, contou com 610 votantes, num universo de 1.731.

A nova direção será liderada por Luís Filipe Simões, a assembleia geral por Cláudia Lobo, o conselho deontológico por Manuela Goucha Soares e conselho geral por Paula Sofia Luz, pode ler-se

O Sindicato dos Jornalistas referiu ainda, na mesma nota, que foram igualmente eleitas as direções regionais da Madeira, liderada por Filipe Gonçalves, e dos Açores, Nuno Neves.

Luís Filipe Simões tinha sido eleito para o triénio 2021/2023 em 19 de maio de 2021.

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Justiça investiga papel do Fisco na não cobrança do IMI de barragens

  • ECO
  • 24 Maio 2024

O novo inquérito junta-se à investigação que está a decorrer sobre alegada fraude fiscal no negócio da venda de seis barragens ao consórcio francês liderado pela Engie por 2,2 mil milhões de euros.

A Autoridade Tributária (AT) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) fazem parte de um inquérito aberto pelo Ministério Público para investigar o papel de várias entidades públicas envolvidas no processo de avaliação das barragens vendidas pela EDP à Movhera para efeitos de cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), avança oJornal Económico (acesso pago). Em causa está o facto de o Fisco ter deixado caducar o IMI de 2019, uma vez que este imposto não foi cobrado até ao final de 2023, data em que podia liquidar este imposto relativo aos quatro anos anteriores.

O novo inquérito — já está a decorrer uma investigação à alegada fraude fiscal no negócio da venda de seis barragens ao consórcio francês liderado pela Engie por 2,2 mil milhões de euros — foi aberto após o município de Miranda do Douro ter entregado, no início deste ano, na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa-crime contra o Estado. “A câmara recebeu, no passado dia 17 de maio, uma notificação do DCIAP a dar conta de que foi aberto um inquérito com vista a investigar a razão por que não foi cobrado o IMI nas barragens de Miranda e Picote, o que poderá se estender a outras barragens”, adiantou ao jornal Vítor Bernardo, vereador da autarquia duriense.

Em causa estão 1,7 milhões de euros de IMI e juros no caso das barragens de Picote e Miranda, entre 2020 e 2023, tendo em conta a avaliação 56 milhões da barragem de Picote e de 52 milhões de Miranda. Esta avaliação ficou aquém da realizada pela Câmara para as duas barragens que ascende a 257 milhões. Já o IMI referente a 2019, que não foi liquidado até ao fim de 2023, o autarca avança que acabou por ser liquidado pela AT em março deste ano, com a administração fiscal a socorrer-se da existência de uma lei, aprovada durante a pandemia que suspende os prazos de caducidade de liquidação dos impostos. Este imposto, diz, ainda não foi pago pela EDP.

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Pilotos da TAP vão receber seis salários extra este ano

  • ECO
  • 24 Maio 2024

Indemnização compensatória por recurso a voos externos engloba 1.200 pilotos e terá um custo de 60 milhões de euros.

A TAP irá pagar, este mês e no próximo, seis salários-base extraordinários aos pilotos a título de compensação indemnizatória por ter ultrapassado o limite de contratação externa de voos. A medida que engloba 1.200 pilotos vai ter um peso de 60 milhões de euros nas contas da companhia área, avança o Expresso (acesso pago).

A informação sobre o pagamento dos salários extra vem no “Boletim do Trabalho e Emprego” de 29 de abril onde menciona que a Portugália, ainda inserida na TAP SGPS, é a que mais pesa no recurso a voos externos.

A TAP não esclareceu se este foi o ano em que a companhia irá pagar mais salários extra aos pilotos a título de indemnização por recurso a contratação de voos externos.

O pagamento dos seis salários extra aos pilotos decorre das negociações entre a administração e estes profissionais no sentido de reduzir os encargos salariais que resultaram dos novos acordos de empresa e que colocavam a TAP em incumprimento do plano de reestruturação.

Face ao desvio, o ministro das Finanças chamou em janeiro a equipa executiva lidera por Luís Rodrigues para que o problema fosse resolvido, como noticiou o ECO. O CEO da TAP foi assim obrigado a voltar à mesa das negociações com os principais sindicatos da TAP: Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (tripulantes), Sindicato dos Trabalhadores e Aviação (pessoal de terra) e Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves.

Na altura, só o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) tinha chegado a acordo com a administração da TAP para uma redução dos encargos. Os associados do SPAC aceitaram adiar a entrada em vigor do aumento salarial deste ano (2%, mais 1% por cumprimento de objetivos da companhia) de 1 de janeiro para 31 de dezembro, e do próximo, também de 1 de janeiro para 31 de dezembro. O sindicato aceitou também retirar a majoração de 25% nas horas noturnas, de forma temporária, e a majoração nos feriados, de forma permanente.

Os custos estavam a ser agravados pelas penalizações que a companhia tem de pagar aos pilotos quando recorre a empresa externas, que subiram a partir do momento que a TAP SA saiu do universo da TAP SGPS, passando a Portugália (detida por esta última) a ser considerada também como externa. Os pilotos aceitaram que até 2026 a Portugália seja considerada como fazendo parte do grupo, reduzindo as penalizações a pagar. Em troca, receberão dois salários base em janeiro de 2026.

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Glintt Global à procura de estagiários. “Jovens impedem que tenhamos visão estagnada do setor”

Glintt Global abriu candidaturas para estágios: tem 40 vagas para recém-licenciados e recém-mestres, a que garante remuneração durante 12 meses. Inscrições abertas até 15 de agosto.

A tecnológica Glintt Global está à procura de 40 recém-licenciados e recém-mestres que queiram estagiar durante 12 meses. Em declarações ao ECO, Luís Cocco, presidente da comissão executiva dessa empresa de matriz portuguesa, explica que os jovens trazem uma “visão fresca” que impedem uma “visão estagnada do setor“, considerando também que este programa é “crítico” para atrair e reter talento.

“Através desta iniciativa, contactamos diretamente com jovens recém-licenciados e recém-mestres e colocamos, desde cedo, à prova o seu grande potencial num ambiente extremamente rico e dinâmico, que lhes permite não só testar, adquirir e desenvolver conhecimentos estruturantes para o seu futuro profissional, como também desenvolver competências pessoais e relacionais, e participar ativamente em projetos de grande impacto social”, sublinha o responsável.

Ou seja, os estágios não só têm valor para os jovens – que garantem uma primeira experiência no mundo do trabalho, mas também para a própria empresa – que tem, deste modo, acesso a “novas perspetivas” e dinamismo. “A organização é influenciada pelo grande potencial criativo, pelo entusiasmo e pelo talento destes jovens“, assegura Luís Cocco.

De acordo com o presidente da comissão executiva, sendo estes estágios equivalentes a uma “experiência real de emprego” são remunerados de acordo com a função desempenhada, estando a Glintt Global aberta a integrar, no fim dos 12 meses, esses jovens nas suas equipas.

“Em conformidade com o seu desempenho e as necessidades de contratação nas diferentes unidades e áreas de negócio, iremos integrar o maior de número possível de talentos”, explica o responsável. De notar que esta é a oitava edição deste programa de estágios desta empresa, sendo que, até ao momento, já foram integrados 400 recém-formados.

Os interessados devem inscrever-se (via online) até 15 de agosto. A Glintt Global está à procura de jovens formados nas áreas de Engenharia Informática, Ciências de Dados, Gestão, Economia, Bioquímica, Ciências Farmacêuticas e Biomédicas, entre outras. Os estágios têm o início previsto para agosto.

Trabalho do futuro será centrado na “excelência humana”

Não há como negar: o mercado de trabalho está a mudar. Mas, afinal, como será o futuro? Luís Cocco prevê um “ambiente centrado no valor da excelência humana“. “Se, por um lado, as novas tecnologias vão substituir as pessoas em funções cada vez mais especializadas, por outro vão abrir caminho a novas necessidades, muito mais centradas no valor humano e único de cada pessoa, essenciais para oferecer à sociedade”, detalha o responsável.

Ao ECO, o presidente da comissão executiva diz ainda que projeta um ambiente “frutífero”, onde a tecnologia estará ao serviço das pessoas, das empresas e das sociedades.

Já a pensar nesse mercado em transformação, a Glintt Global garante que está a preparar os seus trabalhadores e estagiários através da formação.

“O investimento na formação contínua das nossas equipas possibilita não só a aquisição de novas competências como também abre novas possibilidades de evolução no plano interno, proporcionando a cada um dos nossos colaboradores novas oportunidades de crescimento, mudança e realização profissional dentro da própria organização”, remata o responsável da tecnológica, que, neste momento, tem 1.200 profissionais sob a sua alçada.

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Taylor Swift aterra em Portugal com uma digressão “fenómeno”. O que o justifica?

Taylor Swift apresenta-se em Portugal para dois concertos de uma digressão que tem registado um sucesso ímpar. Mas como se explica este fenómeno que parece poder até influenciar eleições?

A Taylor Swift entrega sempre o que promete e percebe o que os seus fãs querem. Cria conceitos à volta de coisas como as pulseiras da amizade e cria uma dinâmica completamente diferente que ultrapassa e extravasa o que é o concerto em si“, avança Ricardo Torres Assunção, secretário-geral da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), como explicação para o “fenómeno” que é Taylor Swift e a sua digressão que chega agora a Portugal.

Ela percebeu bem quem é a sua comunidade e conseguiu envolvê-la em torno de um espetáculo que é muito mais do que um concerto“, acrescenta.

Mónica Nogueira de Sousa, country marketing manager da Ikea, concorda com a ideia avançada por Ricardo Torres Assunção, referindo desde logo que as músicas de Swift “acertam na mouche do target”, que é um público mais jovem, pelo que contam com temas e letras com que este público se consegue facilmente identificar.

No Instagram, por exemplo, a artista conta com cerca de 284 milhões de seguidores, dos quais quase 80% têm idades entre os 18 e os 34 anos (38,5% dos 18 aos 24 anos e 40,3% dos 25 aos 34) e 60,4% são do género feminino, segundo a informação recolhida pela Samy Alliance para o +M, que analisou também a presença da artista no TikTok e YouTube.

Aliás, uma presença multiplataforma, aliada a publicações recorrentes, permitiu à cantora construir e manter uma “base forte” de seguidores nas várias redes, onde “partilha momentos importantes da sua vida com a sua comunidade, estimulando o sentimento de proximidade”, diz Alexandra Navarro, client managing director da Samy Alliance.

A consistência da sua voz e a simplicidade da sua postura foram, na nossa opinião, determinantes neste sucesso“, diz também Alexandra Navarro. “Em paralelo, a gestão que faz da sua ligação com as suas comunidades nas redes permite uma relação forte e orgânica de partilha que as envolve e as motiva a seguir e admirar a artista e a pessoa“, acrescenta.

Além disso, as pessoas valorizam e precisam cada vez mais de experiências e de ter conexões emocionais, pelo que Taylor Swift, a sua música e os seus concertos, são uma oportunidade para partilhar os mesmos gostos em grupo, defende Mónica Nogueira de Sousa.

É uma forma de escapar do mundo, é um momento quase de comunhão entre pessoas, que partilham as pulseiras das amizades, que vão vestidas a combinar. É um comportamento de comunidade muito interessante de se ver”, afirma a responsável do Ikea, sublinhando ainda o esforço de merchandising feito em torno dos concertos que depois “é quase como se fosse uma parada de wannabees da Taylor Swift“.

A marca dela “é fortíssima, e extravasa em muito aquilo que são as suas músicas. E isto porque sempre soube perceber qual é o seu target e conseguiu adaptar as estratégias para o conquistar e o envolver cada vez mais”, concorda Ricardo Torres Assunção.

José Franco, por outro lado, alerta que este “não é um fenómeno novo”, tendo já acontecido noutras alturas e com outras artistas, como Madonna, nos anos 80. Billie Eilish seria outra artista cuja vinda a Portugal neste momento “poderia ser igual ou ainda mais apelativa” do que a de Taylor Swift, considera o managing partner na agência Corpcom que perspetiva em Benson Boone o próximo na linha para ser um “fenómeno” na cultura pop.

A diferença, é que este fenómeno é amplificado pelos meios hoje disponíveis, diz José Franco, embora reconhecendo uma “grande estratégia de marketing e comunicação“, como, aliás, “qualquer artista de pop que se preze tem”.

“A Swift teve sempre uma estratégia de marketing muito boa, profissional e agressiva“, refere o líder da Corpcom, relembrando que esta foi a primeira a querer sair do Spotify, numa altura em que se discutia os direitos dos músicos.

No fim do dia, a própria procura, partilha e acompanhamento por parte dos media ajuda a amplificar o fenómeno, pelo que este acaba por se alimentar de si próprio“, diz ainda José Franco, acrescentando que estes “fenómenos” são também incentivados por empresas como a Live Nation Entertainment, promotora de espetáculos norte-americana que trabalha com os artistas de grande renome a nível mundial e que controla cerca de 70% do mercado de bilheteira e de eventos ao vivo.

Mas amanhã tudo pode mudar, basta um caso, uma desatenção, algo que possa manchar a reputação ou pura e simplesmente a emergência de outros artistas, e de repente de genial e número um se desce por aí abaixo“, diz José Franco, embora reconheça uma “grande consistência”, proporcionada por uma “máquina de marketing por trás” que possibilita a existência de um “produto bem desenhado com uma boa estratégia de divulgação”.

Um fenómeno que até pode influenciar eleições?

Atualmente também se tenta perceber se Taylor Swift pode vir a influenciar as eleições norte-americanas caso opte por apoiar Joe Biden contra Donald Trump, como fez nas eleições de 2020. Este ano, e com as sondagens a mostrarem margens mais curtas entre os dois candidatos, os analistas perspetivam que o apoio oficial da cantora possa realmente fazer a diferença.

José Franco concede que é uma possibilidade, e que os influenciadores podem de facto impactar a política e a eleição de políticos. Esta tomada de posições políticas por parte de artistas é algo que já tem vindo a ser feito, entende, mas hoje “mais uma vez, tem mais amplificação”. “Até mesmo em Portugal, músicos conhecidos assumem as suas cores políticas e apoiam diferentes candidatos”, acrescenta.

Para Mónica Nogueira de Sousa, só o ter-se em conta esta possibilidade é “incrível”, embora possa ser expectável que a artista consiga de facto ter influência na votação. “Ela tem uma capacidade de atração incrível e vai certamente influenciar os mais jovens. É uma cartada fantástica para o Biden“, refere.

Alexandra Navarro relembra que a amplitude do sucesso e do espaço conquistado pela cantora na cultura pop se deve também à voz ativa que assumiu a determinada altura em relação a temas que lhe são queridos, sociais e políticos.

No entanto, na opinião de Ricardo Torres Assunção, “as marcas devem-se abstrair de decisões políticas. As marcas são muito mais do que momentos e pessoas políticas. A decisão da Taylor Swift em apoiar, será uma decisão pessoal, acho que não terá nada a ver com estratégia de marca. As marcas têm que estar sempre acima destas polémicas porque vivem e sobrevivem durante muitos anos e não em ciclos políticos”.

“Ela neste aspeto não está a fazer uma gestão de marca, está a fazer uma gestão pessoal, eu não associava as duas coisas. Mas, no caso, o público e os fãs não vão fazer essa dissociação e vão ver claramente como uma decisão da marca Taylor Swift“, acrescenta o representante dos anunciantes.

O fenómeno da digressão de Taylor Swift chega agora finalmente a Portugal para dois concertos completamente esgotados, que acontecem esta sexta-feira e sábado, no Estádio da Luz, depois de a sua estreia em palcos portugueses marcada para o festival Nos Alive, em 2020, ter sido cancelada por causa da pandemia.

A vinda a Portugal de Taylor Swift – que tem sido um verdadeiro fenómeno a nível mundial, batendo recordes, movendo massas e dispondo de uma grande influência social – vai assim ser acompanhada pelos fãs que conseguiram bilhetes, cujos preços variavam entre os 62,50 e os 539 euros (valores a que acresciam taxas) e que esgotaram em pouco tempo. Para terem acesso à compra destes ingressos, os fãs tinham já de se ter registado previamente, ainda antes de os bilhetes serem postos à venda.

A “The Eras Tour”, a digressão mundial de Taylor Swift, foi a primeira a ultrapassar os mil milhões de dólares em receitas, de acordo com a revista Forbes, e tem arrastado multidões e impactado a economia. Em 2023, a QuestionPro calculou que o impacto da digressão de Taylor Swift na economia global foi de cinco mil milhões de dólares.

Com a vinda de Taylor Swift a Portugal, a Mastercard prevê que possa haver um boost na economia lisboeta, à semelhança do que aconteceu noutros locais por onde passou a digressão mundial da cantora, onde os gastos na restauração aumentaram 68%, e, no alojamento, 47%.

O Colombo também aproveitou o momento e abriu um espaço dedicado aos “Swifties” (como são conhecidos os fãs da cantora), entre os dias 22 e 25 de maio. A Praça Central do centro comercial transformou-se assim num espaço dedicado a estes fãs, com várias ativações e atividades. Neste inclui-se um vídeo booth, onde é possível vestir vários acessórios inspirados no estilo da cantora para “criar um vídeo totalmente personalizado”, bem como “um espaço com os looks mais trendy para o concerto”, refere-se em nota de imprensa.

A agitação prevista para estes dias levou a que a circulação rodoviária e o estacionamento estejam condicionados entre sexta-feira e domingo junto ao Estádio da Luz. Nesse sentido, a PSP aconselha a utilização de transportes públicos, evitando que se levem viaturas para as imediações do Estádio da Luz.

Este ano, a cantora entrou pela primeira vez na lista anual de multimilionários da revista Forbes e tornou-se na primeira artista a vencer o Grammy de Melhor Álbum pela quarta vez. Ainda de acordo com a mesma publicação, Taylor Swift tem uma fortuna avaliada em 1,1 mil milhões de dólares.

Entretanto, em outubro do ano passado, estreou-se nos cinemas em todo o mundo, Portugal incluído, o filme-concerto “Taylor Swift: The Eras Tour”, realizado por Sam Wrench e gravado em agosto do ano passado durante os três concertos da digressão no estádio SoFi em Inglewood, na Califórnia.

Com a estreia simultânea em vários países a 13 de outubro, o filme somou a nível global, nos primeiros dias de exibição, 123,5 milhões de dólares, ou seja, cerca de 116 milhões de euros de receita de bilheteira, batendo recordes para a estreia de um concerto filmado, segundo contas da revista Variety.

A exibição do filme em Portugal somou 15.856 espectadores em três dias, tendo sido o mais visto naquele período, e registou 208.268 euros de receita de bilheteira, com os bilhetes a custarem 13,13 euros, um valor que foi definido pela própria artista, segundo a Cinema Nos.

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Castanheira de Pera distinguida com Prémio Autarquia do Ano

  • BRANDS'Local Online
  • 24 Maio 2024

Foi por projetos nas categorias de educação, desporto e vida saudável, cultura e património, segurança, saúde e proteção civil, que Castanheira de Pedra foi distinguida no Prémio Autarquia do Ano.

O município de Castanheira de Pera foi distinguido com quatro galardões no Prémio Autarquia do Ano. A autarquia foi premiada em quatro categorias diferentes, nomeadamente educação, desporto e vida saudável, cultura e património, segurança, saúde e proteção civil.

Foram quatro os projetos premiados, em diferentes subcategorias:

  • Na categoria de Educação, e na subcategoria de Ensino Básico, foi premiado o projeto «Comunidade Geração». Esta iniciativa tem como principais objetivos promover a inclusão social de crianças economicamente desfavorecidas, combater o insucesso e o abandono escolar e desenvolver competências individuais e relacionais, através da formação musical. São 42 crianças que têm a oportunidade de aprender a tocar violino, viola d’arco, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal e saxofone. Além da aprendizagem do instrumento musical e da introdução às ciências musicais, o programa inclui sessões de musicoterapia, artes cénicas e psicologia. Financiado na totalidade pela autarquia, o projeto resulta da parceria firmada com a Associação das Orquestras Sinfónicas e Juvenis Sistema Portugal.
  • Na categoria de Desporto e Vida Saudável, foi premiado o programa Doze Meses, Doze Caminhadas, dinamizado pela empresa municipal Prazilândia – Turismo e Ambiente, que mensalmente reúne largas dezenas de pedestrianistas. Este projeto promove o estilo de vida saudável, combinado com a fruição da beleza das paisagens e da riqueza do património natural e cultural de Castanheira de Pera. Os percursos temáticos desdobram-se entre as encostas ensolaradas da Serra da Lousã, os tons rosáceos das urzes pintadas no amarelo primaveril da carqueja com sabor a mel, os passadiços das Quelhas ou o Caminho dos Mortos, e no calcorrear do trilho do Neveiro, até se avistar a capela de Santo António da Neve. No outono ecoa a brama dos veados ao amanhecer e ao entardecer. O vale de encantos dos soutos do Coentral e do carvalhal monumental do Poço Corga estimula os cinco sentidos da rota botânica e trazem na memória vislumbres da lenda da Princesa Peralta. Já em Agosto, há ainda caminhadas aquáticas nas águas cristalinas de Ribeira de Pera, no percurso de novos roteiros do património industrial pelas ruínas de moinhos e de antigas fábricas de lanifícios. Ao longo de 2023, foram mais de 32 mil os pedestrianistas que percorreram os quatro percursos homologados ao redor do Coentral e de Pera, a que se somam o milhar de caminhantes que participaram nas rotas singulares da agenda Doze Meses, Doze Caminhadas e no pacote turístico do Festival de Caminhadas da Serra da Lousã, realizado no outono.
  • Na categoria de Cultura e Património, e na subcategoria de Imagem Criativa, foi premiada a «Rota do Neveiros». Noutras épocas, quando havia abundantes nevões que cobriam de branco a cumeada do Cabeço do Pereiro (Santo António da Neve – Serra do Coentral e Lousã), os neveiros recolhiam a neve, que ficava armazenada em grandes poços no pico da invernia, para que no verão não faltasse o gelo, servido em bebidas refrescantes para requinte da realeza. Em finais do séc. XVIII, Julião Pereira de Castro era o neveiro-mor, proprietário dos Poços da Neve do Coentral e da Fábrica de Gelo de Montejunto, encarregue de abastecer a corte. Foi esta a história que levou à criação desta rota, que liga os municípios de Castanheira de Pera e Cadaval.
  • Na categoria de Segurança, Saúde e Proteção Civil, e na subcategoria de Combate e Prevenção aos Incêndios Florestais, foi distinguido o projeto Castanheira Melhor Floresta. Após a tragédia de 17 de junho de 2017, o município decidiu que tinha de tomar medidas no sentido de tornar o território mais seguro e resiliente contra a ocorrência de incêndios florestais. Dentro das múltiplas abordagens a esta problemática, o projeto Castanheira Melhor Floresta, financiado pelos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência no montante de 1,2 milhões de euros, contempla a intervenção em 1500 hectares de eucaliptal, que inclui ações de corte e remoção de madeiras ardidas, desmatamento, desbaste e redução da carga de combustível. Promovido pela Biond, em parceria com o Município de Castanheira de Pera, o projeto-piloto visa a implementação de boas práticas florestais, que incrementam o potencial silvícola das espécies com interesse para a indústria de celulose, designadamente o eucalipto, que diminuam o risco de propagação de incêndios e que contribuam para uma maior rentabilidade das pequenas propriedades. Outras ações previstas incluem a contenção da proliferação de espécies invasoras, o controlo fitossanitário de doenças e pragas e a valorização da diversidade e resiliência dos ecossistemas através do plantio de outras espécies florestais.

São quatro projetos em áreas sensíveis do governo municipal que se afirmam como respostas disruptivas diante das fragilidades do território. Em comum pesa o desafio demográfico, motor da economia local desde a segunda metade de novecentos. O declínio da indústria de lanifícios conduziu ao êxodo migratório e ao acelerado decréscimo populacional. Em 40 anos, entre os censos de 1981 (5137 habitantes) e 2021 (2657 habitantes), Castanheira de Pera perdeu cerca de metade dos residentes.

Diante da falência das fábricas, a resposta da autarquia foi a tentativa de alavancagem do turismo. Em 2005 seria inaugurado o complexo balnear da Praia das Rocas. Mais de 100 mil visitantes durante os meses de verão – atraídos pelas ondas com vista para a serra, a 80 km do mar – trouxeram movimento e notoriedade à vila – sem que se invertesse o continuado declínio demográfico. Da necessidade de implementar uma estratégia de “turismo todo ano” têm sido pensados projetos imersivos na natureza, capazes de oferecer experiências únicas e autênticas combinadas com a valorização das paisagens e do património cultural, como sejam o pedestrianismo das Doze Meses Doze Caminhadas e a revisitação histórica da Rota do Neveiro.

Quase metade do concelho de Castanheira de Pera está enquadrado na área da conservação dos habitats da rede europeia Natura 2000, inserido no sítio da Serra da Lousã. Manchas de floresta autóctone, onde predominam os carvalhos e castanheiros, que dão lugar à flora, rastejam do manto de urzes e carquejas que cobre as vertentes das serranias. Mas, se este quadro pinta as paisagens mais a norte do concelho, na outra metade a monocultura do eucalipto impõe-se de sobremodo sobre o olhar que percorre a EN 236-1. A autarquia sentiu, por isso, a necessidade de ultrapassar a imagem negativa associada aos incêndios de 2017, através da implementação de novos projetos, entre os quais o Programa Melhor Floresta, direcionados a uma gestão inovadora e mais eficiente dos recursos florestais, que transmitissem a segurança de um território atrativo para se visitar, viver e investir.

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Rows levanta 8 milhões para acelerar nos EUA e Reino Unido

Com esta nova ronda eleva-se para cerca de 30 milhões de euros o capital já levantado pela startup que tem nos EUA o seu principal mercado de vendas.

Humberto Ayres Pereira e Torben Schulz fundaram a Rows em 2017

A portuguesa Rows levantou oito milhões de euros para fazer um upgrade IA às folhas de cálculo e acelerar a sua expansão nos mercados chave da empresa, os Estados Unidos, Reino Unido e Europa. A operação foi liderada pela Indico, sendo este o primeiro investimento do novo fundo da sociedade de capital de risco de 70 milhões.

“A ronda permite-nos estender o financiamento, que é mais tempo para fazer experiências e melhorar a experiência para os nossos utilizadores principais: pessoas de negócios que precisam de dados. Pensar com dados, testar os dados, fazer gráficos, hipóteses, relatórios”, adianta Humberto Ayres Pereira, CEO da Rows, ao ECO.

No ano passado, o número de utilizadores do software da Rows – que oferece as funcionalidades do Excel e do Google Sheets, o “primeiro analista de IA do mundo”, que extrai informação de tabelas de dados, bem como “integrações com plataformas usadas por analistas de marketing e negócios” como Notion, Facebook Pages, Facebook Ads, Instagram, TikTok, Google Analytics, Google Search, entre outras – aumentou “muito”. “De cerca de 40 mil para mais de 800 mil utilizadores. Já estamos muito próximos do um milhão agora“, adianta o cofundador, juntamente com Torben Schulz, da Rows, ao ECO.

E o objetivo é crescer. “Este crescimento vai vir sobretudo dos mercados mais relevantes onde se gasta mais em software (que é onde se consomem mais dados também)”, aponta Humberto Ayres Pereira. Estados Unidos (que representa 35% das vendas) e Europa, em particular Alemanha e Reino, que representam 30%, são os principais mercados de aposta.

“Temos utilizadores e clientes em todos os continentes, e vamos continuar a aceitar de todo o lado. Mas os esforços que faremos em conteúdo, parcerias, conferências etc. serão aí.”

Não há planos de aumentar a atual equipa de 35 pessoas, das quais 30 residentes em Portugal. “Estender implica manter a equipa, mas aumentar o foco nesses objetivos: ir a mais conferências e eventos nos mercados principais”, precisa.

Primeira operação do novo fundo da Indico

A ronda de oito milhões foi liderada pela Indico Capital, contando com a participação dos anteriores investidores da Rows, Cherry Ventures, Accel, Lakestar e Armilar Venture Partners, entre outros. Trata-se do primeiro investimento do novo fundo de 70 milhões da sociedade de capital de risco.

“Este investimento é o primeiro de um novo fundo da Indico de 70 milhões, cujo principal subscritor é o Banco de Fomento ao abrigo da linha de venture capital. Estão subscritos desde já 57,5 milhões dos 70 milhões, podendo ainda vir a receber mais investidores até este limite. Este fundo dedica-se a empresas de software portuguesas, investimentos até cinco milhões de euros direcionados a empresas certificadas pela agência nacional de inovação com forte atividade de R&D“, afirma Stephan Morais, da Indico Capital Partners, citado em comunicado.

Com esta injeção de capital, Cristina Fonseca, partner da Indico e antiga fundadora do unicórnio Talkdesk, entra na direção da Rows. “Estamos muito contentes em contar com a experiência e energia da Cristina. Já a conhecemos há vários anos, aliás quando estava a pensar começar a Rows com o Torben estive com ela (e com o Miguel Santo Amaro [da Coverflex e Shilling]) que me disseram que sim, para ir fazer isso”, comenta Humberto Ayres Pereira, ao ECO.

A última ronda da Rows foi em 2021, altura em que a startup levantou 14 milhões de euros. Desde 2017, altura da sua fundação, já levantaram cerca de 30 milhões de euros.

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Metro descarrilou em Alvalade e obrigou à evacuação de 500 pessoas

Metro descarrilou na estação de Alvalade. Foram retirados cerca de 500 passageiros. Não houve feridos mas duas pessoas tiveram de ser assistidas.

Esta sexta-feira de manhã o metro descarrilou na estação de Alvalade, na linha verde. Cerca de 500 passageiros foram retirados do metro e da plataforma pelos bombeiros sapadores, avançaram as várias estações de televisão. O Metropolitano de Lisboa vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente.

Os passageiros ficaram fechados dentro das carruagens mais de uma hora, às escuras e sem ventilação, antes de serem socorridos pelos bombeiros e duas tiveram de ser assistidas. A CMTV entrevistou uma das utentes que foi retirada ao colo, depois de desmaiar, tendo sido assistida numa das muitas ambulâncias à porta da estação de Alvalade. O Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa enviado para o local 14 operacionais, com o apoio de quatro veículos.

“O alerta foi dado às 7h50. Tratou-se de um pequeno descarrilamento de um comboio na estação de Alvalade. Não há feridos a registar, mas uma pessoa teve de ser assistida por indisposição. Neste momento [cerca das 8h40] as pessoas já foram quase todas retiradas do comboio e a sair da estação”, disse à Lusa fonte da PSP.

O sub-chefe principal do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, José Marques revelou à CNN que a evacuação dos passageiros já estava a decorrer quando os bombeiros chegaram, de forma ordeira. A CMTV já tinha revelado que um passageiro que tinha uma caixa de ferramentas conseguiu abrir as portas do metro libertando os utentes que saíram pelas galerias.

O Metropolitano de Lisboa vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente, avançou a porta-voz do Metropolitano de Lisboa, precisando que “o próprio sistema de sinalização parou o comboio, uma prova que o sistema de segurança funcionou”. Em comunicado, horas mais tarde a empresa explicou que, “após uma primeira avaliação efetuada no local pelas equipas de piquete do Metropolitano de Lisboa, constatou-se um descarrilamento a baixa velocidade de uma carruagem de comboio junto à entrada da Estação Alvalade”. O incidente deu-se às 7h31.

Helena Taborda revelou ainda que a circulação na linha amarela será reposta “dentro de minutos”— a linha foi reaberta às 10h02 –, mas na linha verde, a reposição será feita “por troços” e demorará mais tempo. “O comboio tem de ser retirado do local, encaminhado para as oficinas e só posteriormente quando a linha estiver liberta se pode iniciar a circulação na totalidade”, acrescentou a porta-voz em declarações aos jornalistas transmitidas pelas televisões. A circulação na linha verde foi reposta às 13h07 no troço entre as estações Alameda e Cais do Sodré.

Helena Taborda explicou a permanência dos passageiros tanto tempo na composição com “os procedimentos de segurança que têm de ser efetuados”, como “cortes de energia” e avaliar se a situação exige a evacuação dos passageiros, algo que demora cerca de 30 minutos, precisou.

O metropolitano alertado logo de manhã que a circulação nas Linha Verde e Amarela do Metropolitano de Lisboa estava interrompida, devido a uma avaria na sinalização. De acordo com uma publicação na rede social X, divulgada pelas 7h39, a interrupção na circulação pode ser prolongada.

“De momento, não é possível prever a duração da interrupção, que poderá ser prolongada. Agradecemos a sua compreensão”, segundo a mensagem na rede social X.

A porta-voz do Metropolitano de Lisboa explicou que foi necessário desligar a corrente da linha amarela porque o circuito que fornece a energia para o troço de Alvalade é comum à linha verde e amarela para evacuar as pessoas pela via.

O descarrilamento está a ser classificado com suave já que os passageiros do metro que não sentiram um grande impacto no acidente.

A perturbação na circulação provocou longas filas de espera nas paragens de autocarro.

(Notícia atualizada com explicações da porta-voz do Metropolitano de Lisboa e novamente com as horas da reposição da circulação nas linhas amarela e verde)

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Arenal Marbella Toros apresenta em Madrid a reabertura da praça de touros de Marbella

  • Servimedia
  • 24 Maio 2024

A nova sociedade gestora da Praça de Touros de Marbella, Arenal Marbella Toros, apresentou a tourada da Reinauguração desta praça de touros, que terá lugar no dia 8 de junho nesta localidade andaluza.

A Arenal Marbella Toros é uma empresa que tem entre os seus acionistas nomes ilustres do mundo tauromáquico e empresarial como Miguel Báez “El litri”, José María Pacheco Guardiola (Presidente da Konecta), Fermín Bohórquez e Iván Bohórquez.

Este grupo juntou-se com o objetivo de combinar a sua experiência empresarial e profissional para a colocar ao serviço da recuperação de uma praça de touros que foi emblemática ao longo da sua história, tal como foi comunicado na sexta-feira. A equipa tem uma profunda ligação pessoal com o mundo da tauromaquia através das suas respetivas famílias ao longo de diferentes gerações.

A temporada tauromáquica começará em Marbella com a “Corrida de Reinauguración” que, coincidindo com o 60º aniversário da sua construção, terá lugar no sábado, 8 de junho, durante a Feira de Marbella. Morante de la Puebla, José María Manzanares e Roca Rey subirão à arena para esta data especial, que marca o regresso das corridas de touros a Marbella. Lutarão com touros de diferentes ganadarias: Juan Pedro Domecq, Carlos Núñez, Garcigrande, Santiago Domecq, El Freixo e Álvaro Núñez.

O programa será completado com dois outros eventos tauromáquicos a realizar ao longo do mês de agosto, que serão também “de grande interesse para os aficionados da tauromaquia”, segundo o promotor.

A apresentação do cartaz, apresentada pelo jornalista Íñigo Crespo, teve lugar numa cerimónia no terraço do Hotel Wellington, em Madrid. A cerimónia contou com a presença de Yolanda Marín, Conselheira de Festas da Câmara Municipal de Marbella, e dos membros desta nova empresa: Miguel Báez “El litri”, José María Pacheco Guardiola, Fermín Bohórquez, Iván Bohórquez, Raúl Gracia “El Tato” e Jorge Cutiño.

Também estiveram presentes personalidades de todos os quadrantes, como o ex-presidente do Senado Pío García Escudero; o empresário Rosauro Varo; o escritor Juan del Val; o diretor da Fundação Toro de Lidia, Borja Cardelus; o ex-presidente do Real Madrid Ramón Calderón; o jornalista desportivo Roberto Gómez; Pedro Trapote; Luis Bolaños; Alonso Aznar; Lucía Martín; e Roberto Donoso.

O presidente da Arenal Marbella Toros, Fermín Bohórquez, explicou no seu discurso que “o que esta empresa quer cuidar, acima de tudo, é do pormenor, algo muito necessário no mundo da tauromaquia”. “A nossa responsabilidade como empresários não é apenas fazer cartazes, é educar aqueles que nos veem de uma forma diferente através dos nossos valores. Queremos que todos os que vêm às touradas não vejam apenas o espetáculo tauromáquico, mas que pensem no que está por detrás de tudo isto”.

Por seu lado, José María Pacheco manifestou o seu apoio à “grande amizade” que o une a vários dos membros desta empresa. “Este é um projeto que está ligado à minha terra natal. Saí da Andaluzia com 27 anos. Pertencia a uma grande família de toureiros. Comecei o meu primeiro trabalho em Marbella. Para mim, há coisas muito importantes na vida, como as tradições, o amor pela nossa terra, a amizade, a família. E este é um projeto, como qualquer projeto empresarial, é um projeto económico e queremos ajudar o mundo da tauromaquia, a nossa terra, a respeitar os nossos valores e a nossa cultura”, afirmou.

El Litri celebrou o facto de estar “rodeado de amigos” neste projeto com o objetivo de “animar todos esses novilheiros que infelizmente lhes é tão difícil chegar à frente do touro e divulgar o mais possível porque é a única forma de defender a nossa profissão”.

Por último, o toureiro Raúl Gracia ‘El Tato’, gerente da empresa, sublinhou que querem que todos possam assistir às touradas com bilhetes a preços acessíveis, porque até agora Marbella tem sido “uma praça de touros criticada pelos preços, focada em turistas com elevado poder de compra”.

“Fizemos uma campanha de preços inovadora, com os bilhetes mais baratos da Costa del Sol. Qualquer pessoa pode ir às touradas por 25 euros. Estes são preços acessíveis para o mundo das touradas. Fizemo-lo pensando que Marbella é um lugar onde se pode ir à tourada. Vamos abrir a praça de touros de Marbella para os seus habitantes”, sublinhou.

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EDP Renováveis tem 15.877.770 novas ações a negociar em bolsa

EDP Renováveis fez um aumento de capital de 79,4 milhões de euros, “através de incorporação de reservas”. Novas ações são fungíveis com as outras ações da EDPR e conferem aos seus titulares.

Depois de concluído o programa de scrip dividend que tinha a decorrer e no qual cerca de 97,7% dos direitos de incorporação emitidos neste programa foram convertidos em ações, a EDP Renováveis informou esta sexta-feira o mercado que foram admitidas à negociação 15.877.770 novas ações.

“A EDP Renováveis informa que, nesta data, 15.877.770 ações escriturais ordinárias representativas do capital social da EDPR (i) foram criadas na Central de Valores Mobiliários, e (ii) foram admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon em virtude do aumento de capital por incorporação de reservas”, pode ler-se no comunicado publicado esta manhã na CMVM.

Este aumento de capital de 79,4 milhões de euros, “através de incorporação de reservas”, aumentou o capital social da empresa para quase 5,2 mil milhões de euros.

O comunicado ao mercado recorda que o aumento de capital foi “deliberado pelo conselho de administração da EDPR a 23 de abril de 2024 (de acordo com a delegação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 4 de abril de 2024) e registado no Registo Comercial das Astúrias a 23 de maio de 2024”.

A empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade informa ainda que “as novas ações são fungíveis com as outras ações da EDPR e conferem aos seus titulares”, a partir desta sexta-feira, “os mesmos direitos que as outras ações existentes antes do aumento de capital”.

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Boehringer Ingelheim sai às ruas de Madrid para sensibilizar para a psoríase pustulosa generalizada

  • Servimedia
  • 24 Maio 2024

Numa nova edição de "A pele que marca", um slogan lançado em 2023 para sensibilizar para a marca física e emocional que a PPG deixa em quem dela sofre.

Com uma prevalência de 13 pessoas por milhão em Espanha, o que se traduz em 500 doentes, a psoríase pustulosa generalizada é uma doença pouco frequente que pode ser confundida com outros tipos de psoríase, o que sublinha a necessidade de continuar a educar e a informar tanto a sociedade como os profissionais de saúde para melhorar o seu reconhecimento e diagnóstico.

A psoríase pustulosa generalizada é uma doença de pele imunomediada, heterogénea, por vezes potencialmente fatal, que se apresenta como pústulas dolorosas (pequenas bolhas cheias de pus, não contagiosas) que surgem por todo o corpo e podem causar outros sintomas como febre, dores nas articulações ou cansaço extremo.

A Boehringer Ingelheim juntou-se à Acciós e à Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia (AEDV) para levar a cabo uma ação de sensibilização em que dois figurantes maquilhados com os sintomas físicos e emocionais da PPG surpreenderam os transeuntes que passeavam pelo bairro de El Retiro, em Madrid.

Por um lado, a pintura corporal de um corpo em chamas representava a pele seca e gretada, a vermelhidão e a sensação de ardor na pele que os doentes podem sentir quando têm um surto e, por outro lado, uma pessoa presa num arame simbolizava a sensação de isolamento que as pessoas afetadas podem sentir de um ponto de vista emocional.

Elena Gobartt, Directora de Assuntos Médicos Specialty Care da Boehringer Ingelheim Espanha, salienta que “com esta ação quisemos sensibilizar para o impacto da PPG de uma forma massiva e marcante para que não passe despercebida, embora o verdadeiro desafio seja que não passe despercebida na prática clínica”. Para tal, explica, “esperamos ter sensibilizado para a doença todas as pessoas que nos viram na rua e incentivado o boca-a-boca entre amigos, familiares e conhecidos para que continuem a divulgar a doença. Com mais informação e mais vozes a falarem sobre a doença, mais nos aproximamos de um maior reconhecimento.

De acordo com o 1º Observatório da PPG em Espanha, realizado em colaboração com a Acción Psoriasis, o principal sintoma que motivou os doentes inquiridos a ir ao médico foram as lesões cutâneas. No entanto, o facto de 8 em cada 10 pessoas afetadas afirmarem que a doença tem um impacto psicológico mostra que as suas repercussões vão para além da pele e afetam também outros aspetos das suas vidas, como o trabalho, os passatempos, as relações sociais e o bem-estar mental.

Neste contexto, Santiago Alfonso, diretor da Acción Psoriasis, explica que “uma forma de melhorar a qualidade de vida dos doentes é também aumentar a consciência social. Evitar a rejeição faz parte da nossa missão. Ações como estas visam dar visibilidade aos sentimentos das pessoas que sofrem desta doença; é a nossa responsabilidade”.

Para ajudar a reconhecer a PPG é importante “saber que nem toda a psoríase se manifesta como placas vermelhas que descamam”, diz a Dra. Raquel Rivera, chefe do Departamento de Dermatologia do Hospital Universitário 12 de Octubre (Madrid) e membro do Grupo de Psoríase da AEDV. “Existem formas especiais de psoríase em que predominam as pústulas, que por vezes podem progredir rapidamente, que podem ser acompanhadas de sintomas para além da pele, como febre e cansaço, e que devem ser tratadas por dermatologistas especializados”, explica.

CONGRESSO AEDV

A Boehringer Ingelheim continua a sensibilizar os cerca de 3.000 dermatologistas reunidos no 51.º Congresso Nacional da AEDV para esta doença. A empresa está a fornecer informações sobre esta doença e os últimos avanços que a rodeiam a partir do seu stand, porque, tal como acontece com outras doenças raras, as pessoas com PPG podem demorar a receber um diagnóstico correto e os seus sinais e sintomas podem ser confundidos com outras formas de psoríase.

De acordo com o 1º Observatório da PPG em Espanha, um terço das pessoas com psoríase pustulosa generalizada faz entre 3 e 10 consultas médicas antes do diagnóstico. Neste contexto, convém recordar que a PPG é clinicamente distinta da psoríase em placas e que a obtenção de um consenso sobre o diagnóstico e o tratamento subsequente é fundamental para melhorar os cuidados prestados aos doentes.

Segundo a Dra. Raquel Rivera, “o diagnóstico da PPG é por vezes complexo porque as manifestações clínicas são heterogéneas, pelo que deve ser feito por um especialista em dermatologia. O diagnóstico é clínico: lesões típicas (pústulas sobre fundo eritematoso), de início súbito, em poucos dias ou semanas, que podem afetar qualquer zona do corpo, por vezes de forma extensa ou generalizada.

Há muito que a Boehringer Ingelheim colabora e impulsiona múltiplas iniciativas entre os decisores para fazer avançar a abordagem global à PPG. A empresa também continua a esforçar-se por melhorar a qualidade de vida dos doentes através da sensibilização, bem como por continuar a promover a saúde dermatológica através de acordos com intervenientes-chave no ecossistema de cuidados de saúde, como a Fundación Piel Sana e a Acción Psoriasis.

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