Crianças da “Creche Feliz” com vagas asseguradas também no privado

Governo recorre aos privados para garantir que as crianças do programa social "Creche Feliz", que completam três anos em 2024, vão prosseguir o seu percurso na educação pré-escolar.

As crianças abrangidas pelo programa da Segurança Social “Creche Feliz”, que completem este ano três anos de idade e que não encontrem vagas na educação pré-escolar na rede pública ou no setor social e solidário, vão poder recorrer às vagas no setor privado. A medida foi anunciada esta sexta-feira pelo Ministério da Educação e da Solidariedade e Segurança Social em comunicado, na sequência de um levantamento de dados feitos pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo.

Segundo os gabinetes liderados por Fernando Alexandre e Maria do Rosário Palma Ramalho, a medida surge como forma de garantir a “continuidade do desenvolvimento das crianças” e que “o seu percurso na educação pré-escolar” não é interrompido. Assim, os ministros determinaram que “caso não haja resposta na rede pública ou no setor social e solidário da freguesia onde se situa o estabelecimento de ensino, a transição para a educação pré-escolar no setor privado será considerada como uma solução subsidiária“.

“Se não for possível garantir essa continuidade, será assegurada, excecionalmente, a permanência das crianças abrangidas pelo programa “Creche Feliz” que completem três anos entre 16 de setembro e 31 de dezembro, preferencialmente no mesmo estabelecimento onde já frequentavam a creche“, lê-se na nota desta sexta-feira.

Numa resposta enviada ao ECO, o Ministério da Educação revela que, segundo o diagnóstico do grupo de trabalho há 20.262 crianças entre os 3 e os 5 anos que aguardam colocação na Educação Pré-Escolar, das quais 8.237 têm 3 anos. Segundo o gabinete, os concelhos com maior carência de vagas na educação pré-escolar são Sintra (1.911), Lisboa (1.073) e Seixal (939).

No entanto, o Governo não consegue estimar o custo desta medida, esclarecendo apenas estar a “analisar caso a caso” e a dialogar com “freguesias, autarquias, IPSS e privados para encontrar soluções”.

A iniciativa de conceder creche gratuita a todas as crianças até aos três anos foi criada pelo anterior Governo. O programa “Creche Feliz” abrange as crianças nascidas antes de 1 de setembro de 2021, abrangidas pelos primeiros e segundos escalões de rendimentos da comparticipação familiar, nas creches da rede social e solidária.

A medida aplica-se, ainda, a todas as crianças nascidas a partir de 1 de setembro de 2021, inclusive, que frequentem as respostas sociais Creches, Creches Familiares, da rede solidária, bem como amas da Segurança Social e creches da rede lucrativa e pública que integrem a bolsa de creches aderentes. Em julho, a Segurança Social contabilizava que quase 98 mil crianças beneficiavam da medida.

Notícia atualizada no dia 5 de agosto às 16h03

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 28 milhões

  • ECO
  • 2 Agosto 2024

O jackpot desta sexta-feira ronda os 28 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

O novo sorteio do Euromilhões decorreu esta sexta-feira, com o prémio a regressar ao valor base. Depois de no último sorteio ter saído o jackpot fora de Portugal, o primeiro prémio atinge os 17 milhões de euros.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 1 de agosto:

Números: 5, 7, 12, 33 e 46

Estrelas: 3 e 12

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Passe Navegante já pode ser pedido online

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

Depois de fazer o pedido online, o passageiro pode fazer o pagamento por MbWay ou através de cartão de crédito e receberá o passe em casa no prazo de 10 dias úteis.

O passe Navegante pode, a partir desta sexta-feira, ser comprado online e recebido em casa, revelou a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) em comunicado. “A partir de hoje, dia 02 de agosto, a nova loja online navegante® permite ao utilizador adquirir o cartão navegante® e solicitar a entrega em casa”, revelou a empresa metropolitana de transportes.

Segundo a TML, este é mais um passo para “tornar a mobilidade urbana na Área Metropolitana de Lisboa mais ágil, mais fácil e mais acessível”. Depois de fazer o pedido online, o passageiro pode fazer o pagamento por MbWay ou através de cartão de crédito e receberá o passe em casa no prazo de 10 dias úteis, explicou a empresa.

O passe Navegante pode ser usado em todos os transportes públicos que circulam nos 18 municípios que compõem a Área Metropolitana de Lisboa como Carris, Carris Metropolitana, CP, Fertagus, Metropolitano de Lisboa, Metro Sul do Tejo e Mobbi Cascais, entre outros.

Integram a Área Metropolitana de Lisboa os municípios de Lisboa, Loures, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Sintra, Mafra e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e Almada, Seixal, Barreiro, Alcochete, Palmela, Setúbal, Sesimbra, Moita e Montijo, no distrito de Setúbal.

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DBRS melhora perspetiva de rating da Parpública para “positiva”

Uma semana depois de ter melhorado o outlook para a dívida portuguesa, a agência canadiana também atualizou a perspetiva para o rating da empresa detida pelo Estado.

A DBRS reviu em alta a perspetiva para o rating da Parpública de “estável” para “positiva”, mantendo a notação financeira de A para a dívida de longo prazo. Esta melhoria de outlook – que abre a porta a uma revisão do rating nos próximos 12 meses – surge depois de a agência de notação financeira canadiana ter revisto em alta a perspetiva para o rating da República Portuguesa.

Em comunicado, a Parpública adianta que a DBRS melhorou a tendência dos ratings de longo e de curto prazo, confirmando o rating A de longo prazo e o rating de R1 (Low) para o curto prazo. Tanto num caso, como no outro, a perspetiva passou de estável para positiva.

“Esta alteração está em linha com a evolução do rating atribuído por esta agência à República Portuguesa”, refere a Parpública em comunicado, onde refere que, “para a sua avaliação, a DBRS considera que a Parpública beneficia do apoio explícito do
Governo português“.

“Além do seu enquadramento legal e do facto de ser totalmente detida pelo Estado português, o rating da Parpública é sustentado pela capacidade e disponibilidade do Estado central para prestar apoio financeiro imediato à Parpública, evidenciado pelo apoio do Governo prestado no passado, considerando ainda a DBRS que o compromisso do Governo português relativamente à Parpública é credível, graças ao forte contexto institucional”, acrescenta a empresa, que acrescenta que esta análise ainda não considerou os resultados financeiros de 2023, “o que reforça a expectativa que em breve possa ocorrer uma melhoria do rating da Parpública”.

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Putin convida Maduro para cimeira dos BRICS em outubro

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

O líder russo mostra-se seguro de que a cimeira, que se realiza nos dias 23 e 24 de outubro, "dará um impulso construtivo para resolver os problemas atuais da agenda regional e global".

O Governo da Venezuela anunciou esta sexta-feira que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, convidou o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, para a cimeira dos BRICS que se realiza em outubro na cidade russa de Kazan.

Estou certo de que a sua participação pessoal enriquecerá a próxima discussão, ajudará a identificar áreas promissoras de cooperação multilateral para o benefício da maioria mundial e, sem dúvida, contribuirá para o desenvolvimento progressivo das relações russo-venezuelanas”, referiu Putin numa carta enviada a Maduro, a propósito do convite para o encontro que irá juntar os líderes dos países que integram o grupo de economias emergentes BRICS.

Na missiva, divulgada na rede social X pelo chefe da diplomacia da Venezuela, Yvan Gil, o líder russo mostra-se seguro de que a cimeira, que se realiza nos dias 23 e 24 de outubro, “dará um impulso construtivo para resolver os problemas atuais da agenda regional e global”.

O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dimitri Peskov, disse na quinta-feira que, após a vitória de Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas do passado dia 28 de julho, estavam a ser “intensificados os preparativos” para realizar uma reunião entre os líderes dos dois países.

O grupo dos BRICS foi inicialmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aos quais se juntaram no início do ano o Irão, os Emirados Árabes Unidos, o Egito, a Etiópia e a Arábia Saudita.

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Kamala Harris “honrada” por ser candidata democrata

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

Harris garantiu a candidatura pelos democratas às eleições presidenciais de novembro, depois de ter obtido o apoio, numa votação online, de mais de metade dos delegados.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, declarou-se “honrada” por ser a candidata democrata nas presidenciais de novembro, após assegurar uma maioria de votos dos delegados do partido.

O Partido Democrata anunciou esta sexta-feira que Harris garantiu a candidatura pelos democratas às eleições presidenciais de novembro, depois de ter obtido o apoio, numa votação online, de mais de metade dos delegados que haviam sido eleitos nas primárias em todos os estados do país.

Numa mensagem na rede social X, Harris declarou-se “honrada” e disse que irá aceitar oficialmente a nomeação na próxima semana, estando a Convenção Nacional Democrata marcada para dentro de duas semanas. “Esta campanha é sobre pessoas que se unem, movidas pelo amor ao país, para lutar pelo melhor de quem somos”, frisou.

Harris reuniu rapidamente o apoio democrata depois da desistência do Presidente Joe Biden, cuja candidatura falhou após a sua desastrosa prestação no debate de 27 de junho contra o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump.

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Celeste Hagatong renunciou ao cargo de presidente do Banco de Fomento

Renúncia terá efeitos a partir de 1 de setembro. Motivos de saúde estarão na base da decisão, segundo comunicado do banco.

A chairwoman do Banco de Fomento renunciou ao cargo, por “motivos de saúde”, anunciou a instituição em comunicado. A renúncia surtirá efeitos a partir de 1 de setembro.

“Celeste Hagatong, presidente do conselho de administração, anunciou a sua renúncia por motivos de saúde impeditivos da continuação das suas funções”, anunciou o BPF em comunicado esta sexta-feira.

Celeste Hagatong foi a escolha do então ministro da Economia, António Costa Silva, para tentar dar um novo fôlego ao Banco de Fomento. A escolha foi anunciada a 22 de junho de 2022, juntamente com Ana Carvalho, que passaria a ocupar as funções de presidente executiva (CEO), em substituição de Beatriz Freitas que acumulava os dois cargos.

Celeste Hagatong “tem uma longa carreira na banca e nos seguros e experiência em diferentes setores de atividade, desde o corporate finance e project finance à banca de empresas”, dizia António Costa Silva para justificar a sua escolha. “A sua clarividência, liderança e dinâmica vão ser essenciais para fazer do Banco Português de Fomento o banco promocional do Estado Português”, escreveu ainda o ministro da Economia socialista.

Até então presidente da seguradora de crédito Cosec, cargo que começou a desempenhar em julho de 2017, Celeste Hagatong começou a sua carreira no Ministério das Finanças, tendo posteriormente passado para o BPI, onde esteve 33 anos. No BPI, desenvolveu atividade no banco de investimento e desde 2002, foi membro do conselho executivo do banco, sendo responsável pelo corporate banking e project finance. Foi ainda responsável pelo lançamento e dinamização da venda de seguro de créditos da COSEC, na rede da banca de empresas.

No Banco de Fomento, cujo mandato terminava no final do ano, Celeste Hagatong iniciou, mas não concluiu, a reestruturação da instituição, uma falha cuja culpa atribuiu ao Ministério das Finanças, sob a tutela de Fernando Medina.

“Não se chegou ao fim de 2023 com a estabilização das empresas participadas do Banco Português de Fomento, devido aos atrasos muito significativos na decisão por parte do Ministério das Finanças relativamente a propostas apresentadas pelo BPF quanto à fusão das quatro Sociedades de Garantia Mútua e à transferência da Sofid para o Grupo BPF”, escreve a chairwoman e CEO na mensagem do relatório e contas de 2023. Um relatório que dá conta que o banco passou de prejuízos de 30 mil euros em 2022 para lucros de 22,5 milhões, em termos individuais, graças à melhoria do produto bancário e à redução das provisões e imparidades.

O BPF também não foi capaz de lançar a “linha abrangente de garantia mútua de mil milhões de euros – a Linha Fomento e Desenvolvimento Empresarial –, que iria substituir a Linha de Apoio ao Desenvolvimento do Negócio”, por esta “ter ficado pendente de aprovação pelas tutelas”, ou seja, o Ministério das Finanças e o da Economia.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Independentistas da Catalunha dão aval a regresso dos socialistas ao poder

  • Lusa
  • 2 Agosto 2024

Após o final da votação, 53,5% dos militantes que votaram disseram "sim" ao acordo para viabilizar um novo governo na região liderado pelos socialistas.

Os militantes da independentista Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) deram esta sexta-feira o aval à direção do partido para viabilizar um novo governo na região liderado pelos socialistas, na sequência das eleições autonómicas de 12 de maio.

A direção da ERC anunciou na segunda-feira um pré-acordo com o Partido Socialista da Catalunha (PSC), o mais votado nas eleições, para viabilizar um novo governo catalão (conhecido como Generalitat) liderado pelo socialista Salvador Illa, mas decidiu submeter o entendimento à votação dos militantes, numa “consulta vinculativa” que decorreu hoje.

Segundo os dados divulgados pela ERC, após o final da votação, 53,5% dos militantes que votaram disseram “sim” ao acordo. Votaram 6.349 militantes do partido (77% do total), 3.397 disseram “sim” ao acordo com os socialistas, 2.847 optaram pelo “não” e 105 abstiveram-se, revelou a ERC.

Com a ratificação do acordo pelos militantes da ERC, fica aberto o caminho para a investidura de Illa como presidente da Generalitat e o regresso ao poder dos socialistas na Catalunha, após 14 anos consecutivos de executivos separatistas na região, que ficaram marcados por uma tentativa de autodeterminação que culminou com uma declaração unilateral de independência em 2017.

Segundo a ERC, o pré-acordo com os socialistas abrange áreas como o financiamento autonómico ou a utilização da língua catalã, com o objetivo de “avançar na soberania”, com ênfase para “a soberania fiscal”, tendo sempre em mente “o objetivo da independência” e de construir uma região “mais bem preparada e mais forte com vista ao objetivo final, que é a independência da Catalunha”.

A ERC, que está atualmente à frente da Generalitat, mas ficou em terceiro nas eleições regionais de maio, negociou já com os socialistas do primeiro-ministro Pedro Sánchez, na última legislatura, indultos e uma amnistia para separatistas da Catalunha envolvidos na tentativa de autodeterminação da região.

Como os indultos e a amnistia, a questão da “soberania fiscal” para a Catalunha, semelhante à que já existe para o País Basco e Navarra, está a gerar nova polémica em Espanha, incluindo entre dirigentes do PSOE. O caso basco e navarro reconhece especificidades históricas e é uma exceção dentro das 17 regiões autónomas, sendo considerado pouco ou nada solidário com o resto do país.

Por este motivo, inclusivamente dirigentes do PSOE, como a “número dois” de Sánchez no partido e no Governo, a ministra das Finanças Maria Jesús Montero, rejeitavam até há pouco tempo a possibilidade de ser replicado na Catalunha, para atender a reivindicações das forças independentistas. A viabilização de um novo governo do PSC (a estrutura regional do Partido Socialista Operário Espanhol, PSOE) tem dividido a ERC, pressionada publicamente, sobretudo, pelo também independentista Juntos pela Catalunha (JxCat, conservador).

O JxCat, do antigo presidente regional Carles Puigdemont, aposta na repetição das eleições e condenou que os republicanos estejam dispostos a dar o poder a “um espanholista” e acabem com a frente separatista que nos últimos 14 anos uniu os partidos de esquerda e direita que querem a independência.

Salvador Illa foi o mais votado nas eleições de 12 maio e os partidos independentistas perderam a maioria absoluta que, juntos, tinham no parlamento regional há mais de uma década e com a qual foram garantidos governos separatistas nos últimos 14 anos. O líder do PSC, que foi ministro da Saúde de Espanha na pandemia, terá de ser investido presidente da Generalitat numa votação no parlamento catalão até 26 de agosto, para evitar a repetição das eleições.

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Digi prevê investimento superior a 500 milhões em Portugal para oferecer “gama completa de serviços”

No primeiro comunicado em Portugal, a Digi revela que o investimento "previsto" no país supera os 500 milhões de euros e diz que a compra da Nowo permitirá oferecer "gama completa de serviços".

A operadora Digi afirma que a compra da Nowo anunciada esta sexta-feira lhe vai permitir “oferecer uma gama completa de serviços de telecomunicações”, beneficiando de “uma mais rápida expansão no mercado português”.

No primeiro comunicado emitido em Portugal, a operadora diz ainda que o investimento “previsto” no país é superior a 500 milhões de euros e revela que já tem “mais de 600 colaboradores” locais. Fonte oficial da Digi clarificou ao ECO que este montante de investimento diz respeito ao valor aplicado até ao momento no lançamento da operação portuguesa.

Esta sexta-feira de manhã, a Digi comunicou à bolsa de Bucareste que chegou a um acordo com a Lorca JVco para comprar 100% da Cabonitel, dona da Nowo, por 150 milhões de euros.

“A aquisição da Nowo é um marco emocionante na nossa jornada de crescimento e inovação em Portugal. Estamos entusiasmados com as oportunidades que esta aquisição traz e confiantes de que vamos proporcionar aos consumidores portugueses uma ampla gama de serviços de telecomunicações, com tecnologia de alta qualidade a um preço justo”, diz Emil Grecu, CEO da Digi Portugal, citado na mesma nota.

Justificando a decisão de comprar a Nowo, a Digi diz que a aquisição “marca um passo estratégico significativo”. “A Nowo é reconhecida pelo seu portefólio robusto, que inclui aproximadamente 270.000 clientes de telefone móvel e cerca de 130.000 clientes de telecomunicações fixas. Além disso, a Nowo possui importantes licenças de espetro nas bandas de frequência de 1.800 MHz, 2.600 MHz e 3.600 MHz”, aponta na mesma nota.

“A operação da Digi Portugal é apoiada por um grande investimento em infraestruturas e pela confiança nos recursos humanos do mercado português. Para o efeito, a operação local conta com mais de 600 colaboradores e um investimento previsto de mais de 500 milhões de euros”, refere a operadora. E conclui: “Estes investimentos e ações visam demonstrar o empenho da empresa em desenvolver a atividade em Portugal a longo prazo, segundo princípios semelhantes aos dos outros países onde o Grupo Digi opera com sucesso.”

A compra da Nowo pela Digi ainda está “sujeita à aprovação das autoridades de concorrência”. Por sua vez, a Digi tem estado a preparar o lançamento de serviços fixos e móveis em Portugal depois de ter comprado licenças 5G no leilão da Anacom em 2021.

Leia aqui o primeiro comunicado oficial da Digi Portugal:

(Notícia atualizada pela última vez às 18h21)

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TVI quer renegociar contrato com a Nowo já em agosto

A Media Capital alega que o contrato de distribuição da TVI e CNN Portugal com a Nowo terminou em 2023 e tem vindo a ser prorrogado. Quer fechar nova tabela ainda este verão.

A Media Capital diz que o contrato que existia com a operadora Nowo para a distribuição dos canais TVI e CNN Portugal expirou no final de 2023, tendo sido prorrogado até ao prazo limite de 30 de junho, pelo que espera alcançar um novo acordo durante este mês de agosto, envolvendo uma nova tabela de preços para vigorar com efeito retroativo a 1 de julho.

“O acordo da Nowo com a TVI relativo à distribuição dos canais TVI e CNN Portugal expirou a 31 de dezembro de 2023, tendo sido prorrogada a sua validade até à decisão final pela Autoridade da Concorrência sobre a proposta da Vodafone para a aquisição da Nowo, com data limite a 30 de junho de 2024″, disse ao ECO fonte oficial. O regulador chumbou a venda da Nowo à Vodafone no dia 4 de julho.

A mesma fonte revelou ao ECO que “a TVI já propôs à Nowo uma tabela a vigorar a partir de 1 de julho de 2024, e até ao fim do mês de agosto espera chegar a um acordo em condições transparentes, razoáveis e não discriminatórias tal como previsto na lei”.

Estas declarações surgem no dia em que a operadora romena Digi anunciou um acordo com a Lorca JVco Limited, dona da Nowo, para adquirir 100% desta última por 150 milhões de euros. A Media Capital também queria ficar com a Nowo, por um preço substancialmente inferior, mas a Lorca rompeu o acordo de venda na quinta-feira.

A compra da Nowo dá mais fôlego à Digi quando esta se lançar no mercado português com ofertas fixas e móveis, após ter adquirido licenças 5G no leilão da Anacom em 2021. Se a compra for aprovada pelos reguladores, a Digi fica com mais espetro, algumas centenas de milhares de clientes e uma rede de fibra com 150 mil casas passadas.

Mas a operadora de origem romena também quer oferecer um serviço de televisão para se apresentar como uma verdadeira alternativa às incumbentes Meo, Nos e Vodafone. Porém, as negociações com os grupos que emitem os canais mais vistos pelos portugueses não têm chegado a bom porto. Em julho, o ECO noticiou que ainda não havia contratos assinados para incluir RTP, SIC e TVI na grelha.

Essa dificuldade foi particularmente gritante nas negociações entre a Digi e a Media Capital. No final de janeiro de 2024, a Digi e a Media Capital entraram numa “viva e infrutífera troca de argumentos” por email, levando a Digi a apresentar queixas contra a Media Capital na AdC, na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e na Anacom.

Na queixa que chegou à ERC, a Digi acusou a Media Capital de adotar “um comportamento abusivo” e de impor “condições comerciais discriminatórias em relação às importas aos seus concorrentes”. A Media Capital respondeu que rejeitava “liminarmente a possibilidade de entregar os seus canais televisivos a um distribuidor que os desvaloriza”. E revelou que chegou a propor à Digi, como alternativa, que canalizasse para a TVI parte do seu orçamento inicial de publicidade quando se apresentasse ao mercado.

Conforme o ECO adiantou esta sexta-feira, já depois de se saber da compra da Nowo pela Digi, existe alguma expectativa interna de que o negócio possa ajudar a desatar o nó do acesso aos conteúdos televisivos. Isto porque a Nowo oferece um serviço de televisão por subscrição aos seus clientes, motivo pelo qual já tem acordos com os canais mais relevantes.

Ora, a indicação pela Media Capital de que o contrato com a Nowo já expirou abre caminho a novas negociações com um desfecho incerto. Para já, a Nowo ainda pertence à Lorca, pois o negócio precisa de ter aprovação regulatória, o que levará algum tempo. E, como disse a Media Capital, o grupo que detém a TVI quer encerrar este assunto ainda durante este verão.

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Mad Panda e Purina lançam campanha de sensibilização contra o abandono de animais

  • + M
  • 2 Agosto 2024

A campanha está presente através mensagens de sensibilização em outdoors no Porto. Agora numa fase piloto, pretende-se que a iniciativa seja estendida a todo o país até ao final de 2025.

A Mad Panda, plataforma de suporte para associações de apoio animal, lançou uma campanha de sensibilização contra o abandono animal, no Porto. Todo o conceito da campanha foi desenvolvido pela FES Agency.

A iniciativa conta com o apoio da Purina, numa parceria que pretende “dar visibilidade ao grande número de animais abandonados, que estão a cargo de diferentes associações, sensibilizando a comunidade para a ajuda que todos podem dar a estes animais“, refere-se em nota de imprensa.

A campanha está presente até ao dia 15 de setembro através de mensagens de sensibilização em quatro outdoors localizados em zonas estratégicas da cidade portuense (Boavista, Campo Alegre, Hospital de São João e Parque da Cidade). Encontrando-se numa fase piloto, pretende-se que a iniciativa seja estendida a todo o território nacional até ao final de 2025.

O abandono de animais no nosso país é um problema sério, que piora muito durante o verão, altura em que muitas famílias deixam os seus cães e gatos desamparados, para irem de férias. Tendo consciência disso, não conseguimos ficar de braços cruzados e desafiámos a Purina, a marca que mais nos tem apoiado para se juntar a nós. Esta campanha é um passo firme para posicionar a Med Panda como uma entidade focada em criar impacto, não só junto das associações que apoia, mas também perante a sociedade civil que pode contribuir para melhorar significativamente a vida dos animais em associações, assim como facilitar o trabalho das mesmas”, diz Liliana Castro, cofundadora da Mad Panda, citada em comunicado.

“A expectativa do valor angariado ainda é inferior relativamente aos apoios que as associações necessitam, mas olhamos para esta campanha como um pontapé de saída para que o contínuo awareness sobre o tema ajude a desbloquear mais apoios. Esperamos, assim, aumentar o nosso raio de ação e impacto“, acrescenta.

Já por parte da Purina, João Partidário, business executive officer, entende que todos os animais de companhia merecem uma família e cuidados de qualidade. “Estamos empenhados em promover a adoção e a educação para tutores responsáveis em toda a Europa. A Mad Panda, em conjunto com a Purina, está a aumentar as taxas de adoção em Portugal e a sensibilizar para os cuidados necessários com cães e gatos. A Purina apoia esta campanha de sensibilização contra o abandono animal e orgulha-nos contribuir para esta missão”, afirma.

Segundo o Censo Nacional de Animais Errantes 2023, elaborado pela Universidade de Aveiro e pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), existem perto de um milhão (cerca de 931 mil) de animais a viver nas ruas, refere-se em nota de imprensa. “Só em 2021, foram abandonados, em média, 119 animais por dia. Já no ano passado, só os canis municipais receberam mais de 40 mil animais. No entanto, espera-se que os números de animais acolhidos pelas associações e os errantes deverão ser muito superiores”, lê-se na mesma informação.

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Ações da Inapa entram em compartimento especial para empresas em processo de insolvência

Os títulos da distribuidora de papel vão passar a ser negociados a partir de segunda num "recovery box", onde são colocadas as ações de empresas em processo de insolvência.

As ações da Inapa vão passar a ser negociadas num chamado “recovery box”, um compartimento especial da bolsa onde são colocadas as companhias em processo de insolvência, anunciou a Euronext, o grupo que gere a bolsa de Lisboa. O objetivo desta “transferência” é alertar os investidores, que queiram transacionar os títulos, para a situação da cotada, que já não consegue cumprir as suas obrigações financeiras.

Segundo explicou ao ECO fonte oficial da Euronext, as ações passam a negociar neste compartimento já na segunda-feira, após a empresa ter sido decretada insolvente esta sexta-feira e de o processo ter sido atribuído a um administrador de insolvência.

“A transferência das ações, admitidas no Euronext Lisbon da entidade emitente abaixo identificada, para o grupo de negociação P8 (Segmento de Revitalização) é uma medida tomada de acordo com o artigo 6.9. do Regulamento I – Regras de Mercado Harmonizadas da Euronext, devido ao processo de insolvência conforme previsto na regra 6903/1 do Regulamento I – Regras de Mercado Harmonizadas da Euronext e terá efeitos a partir de 05/08/2024″, justifica a Euronext no aviso publicado esta sexta-feira, dia 2 de agosto.

Os títulos irão manter-se à margem da negociação “normal” pelo menos até ao dia 27 de setembro, data fixada para a assembleia de credores e à decisão sobre se há a liquidação da cotada ou se é decidida a viabilização da empresa.

A colocação neste compartimento está de acordo com as regras da Euronext, que prevê “isolar” empresas em situação de insolvência, até que seja decidido qual o desfecho do processo. No caso da Inapa caberá agora ao administrador Bruno Costa Pereira fazer a lista de credores – BCP, Novobanco, a Inapa Deutschland e a Inapa France constam entre os credores – e elaborar um relatório a apresentar na assembleia de credores, marcada para 27 de setembro.

Neste período, o administrador de insolvência vai analisar a situação patrimonial da empresa e propor um de dois cenários: que a empresa seja recuperada, caso em que é elaborado um plano de insolvência, ou que seja declarada insolvente.

Apesar de passarem a estar no segmento de revitalização da Euronext, as ações podem continuar a ser transacionadas, desde que haja compradores. Os títulos da distribuidora de papel voltaram a negociar esta terça, após a Inapa ter entregue o pedido de insolvência, com as ações a tombarem mais de 92% para 0,0022 euros no regresso à negociação.

(Notícia atualizada às 17h55)

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