O Executivo que sair das legislativas de 10 de março terá margem orçamental para aplicar promessas como o fim das portagens das ex-SCUT ou a redução do IRS e IRC. Mas a almofada poderá esgotar-se.
Este artigo integra a terceira edição do ECO magazine, que pode comprar aqui, mas atualizado.Pela primeira vez, um novo Governo, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro ou pelo socialista Pedro Nuno Santos, vai herdar uma almofada nas contas públicas. O ministro das Finanças,
Fernando Medina, ultrapassou inclusivamente o
superavitde 0,1% do ‘super Mário’ de 2019, alcançando um
excedente que poderá ultrapassar 1% do Produto Interno Bruto (PIB).E
baixou a dívida pública para 98,7%, a maior redução de sempre em termos nominais, da ordem dos 9,4 mil milhões de euros.Na prática,
2023 deverá fechar com excedente de 3 mil milhões de euros (1% do PIB), que deverá encolher, este ano, para 664 milhões (0,2% do PIB), segundo o Orçamento do Estado para 2024 (mas estes números para este
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