EDP pressiona arranque da bolsa nacional
O PSI-20 abriu em baixa de 0,2%, pressionado pela queda dos títulos do grupo EDP. O setor energético deve continuar a ser penalizado pela descida dos preços do petróleo.
A praça lisboeta arrancou a sessão desta sexta-feira em baixa, com o PSI-20 a ceder 0,2% para 4.599,12 pontos. O índice está a ser pressionado pela queda do grupo EDP, com a EDP – Energia de Portugal e a EDP Renováveis a caírem ambas 0,8% para 2,97 euros e para 7,19 euros, respetivamente. A Galp Energia também não escapa à descida, cedendo 0,13% para 11,84 euros.
Os preços do petróleo devem continuar a pressionar o setor energético, uma vez que o mercado não espera que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo consigam chegar a um acordo para cortar ou congelar a produção. Na Europa, o setor petrolífero está também a pesar nos mercados.
Na banca, o tom também é negativo. O Banco Comercial Português descia 0,7% para 0,02 euros, continuando a negociar perto de mínimos. O nível atual é ligeiramente inferior àquele que o Jefferies atribui aos títulos da instituição liderada por Nuno Amado numa nota de research em que inicia a cobertura das ações com uma recomendação de underperform, ou seja, antecipa um desempenho inferior das ações face aos restantes bancos europeus.
O Banco BPI segue inalterado nos 1,13 euros, com a cotação já praticamente ajustada ao preço que os espanhóis do CaixaBank oferecem na Oferta Pública de Aquisição (OPA). Entretanto, o grupo catalão anunciou um aumento de capital de 1,4 mil milhões de euros, através da emissão de novas ações, para concretizar a operação de compra do banco português, avançou a Bloomberg. Face a esta informação, os títulos do CaixaBank afundaram na sessão desta quinta-feira, antes do regulador espanhol suspender a negociação em Madrid.
No setor do retalho, a Jerónimo Martins e a Sonae recuam 0,6% para 15,38 euros e para 0,67 euros, respetivamente.
Na sessão desta sexta-feira, o foco dos investidores está virado para o índice de gestores de compras da Zona Euro, da Markit, um indicador que revela a saúde do setor privado da economia da região da moeda única. Por outro lado, a agência de notação Moody’s prepara-se para rever o rating do Mecanismo de Estabilidade Europeu e do Reino Unido, já a Fitch pode apresentar a sua classificação para a dívida da Alemanha.
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