CaixaBank afasta novas aquisições
O CaixaBank espera concluir, com sucesso, a Oferta Pública de Aquisição (OPA) ao BPI e afasta a possibilidade de avançar para novas aquisições, no curto prazo.
Na conferência de imprensa de apresentação de resultados do terceiro trimestre, Gonzalo Gortázar disse, contudo, que a operação de aquisição do Novo Banco é uma matéria do BPI.
“Não fazemos parte do processo como CaixaBank”, reiterou Gortázar numa conference call com analistas, citada pela Bloomberg.
Na conferência de imprensa, o responsável, que é também administrador não executivo do banco português, reconheceu que o “BPI implicará um esforço muito significativo nos próximos 12 a 24 meses” para a instituição espanhola.
Gortázar revelou que abandonou os conselhos das participadas Inbursa e Erste Bank e entrou agora na administração do BPI para se focar na operação em Portugal.
A sua missão, disse na conferência de imprensa, será garantir que o processo de transformação que a equipa de gestão do BPI vai levar a cabo terá sucesso”, contudo considera que existem aspetos a melhorar nomeadamente o atual nível de rentabilidade que não permite cobrir os custos de capital.
Gortázar também referiu que se o Caixabank tiver sucesso na OPA, e assegurar o controlo do BPI, vai tentar “retirar o o melhor das duas entidades”.
Questionado sobre a possibilidade de novas fusões em Espanha, Gortázar reconheceu que existe muita pressão nas margens do setor financeiro, portanto, a resposta tem sido mais consolidação e eficiência, por isso reconhece que existem condições para que nos próximos “dois, três ou cinco anos” haja fusões.
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