5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

Tem uma poupança extra? O Estado paga 2% na emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável, cujo período de subscrição começa esta segunda-feira. Fique ainda atento aos números do PIB da Grécia e ainda à eventual resposta da Fed às críticas de Trump em relação à atuação do banco central norte-americano.

Comprar dívida do Estado?

Arranca esta segunda-feira o período de subscrição das Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável. A taxa de juro bruta é de 2%, com o Estado a pretender arrecadar 500 milhões de euros em poupanças das famílias portuguesas até ao próximo dia 25 de novembro.

A quantas anda a Grécia

Longe dos holofotes dos mercados, a Grécia apresenta os números relativos à evolução da economia. Atenas reporta dados do Produto Interno Bruto (PIB) sobre o terceiro trimestre do ano. As estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg apontam para uma quebra da produção da riqueza em 0,2% face ao segundo trimestre e um crescimento nulo quando comparado com o mesmo período de 2015.

Quanto produz a indústria do Euro

O Eurostat revela os dados sobre a produção industrial de setembro. Os analistas sondados pela Bloomberg esperam que a produção da indústria da moeda única tenha crescido 0,9% face a setembro de 2015, depois de um crescimento de 1,8% observado no mês anterior. Números importantes para avaliar o estado da economia da região.

A retoma nipónica

A economia japonesa começa a dar os primeiros sinais de reação às políticas mais agressivas do Banco do Japão. A atividade económica terá voltado a crescer no terceiro trimestre, consolidando o ritmo de expansão do trimestre anterior. Dados para confirmar esta segunda-feira, dia em que o governador do banco central nipónico, Haruhiko Kuroda, fala esta segunda-feira num evento em Nagoya. Os investidores deverão estar atentos em relação ao rumo dos estímulos.

Fed versus Trump

São vários os membros da Reserva Federal norte-americana que falam publicamente esta segunda-feira, naquelas que serão das primeiras intervenções públicas dos banqueiros centrais norte-americanos. Robert Kaplan, Jeffrey Lacker e John William discursam em eventos diferentes, mas há um tema em comum que os investidores vão prestar atenção: o relacionamento da Fed com o Presidente eleito, Donald Trump, e os timings da subida dos juros nos EUA.