Fed acalma recordes em Wall Street

Tudo indica que na próxima reunião a Fed vai subir a taxa de juro, ou seja, o preço de emprestar dinheiro. As minutas da reunião anterior divulgadas esta quarta-feira acalmaram os recordes da bolsa.

As minutas da Fed arrefeceram Wall Street. Os principais índices continuaram a estabilizar, com quedas ou subidas ligeiras, após a normalização do otimismo com a eleição de Donald Trump e o anúncio da desregulação da economia norte-americana.

As minutas da Reserva Federal norte-americana relativas à reunião dos dias 1 e 2 de novembro, conhecidas esta quarta-feira, indicam como quase certa uma subida da taxa de juro. Alguns responsáveis do banco central norte-americano acreditam numa subida dos juros na próxima reunião que se realiza a 13 e 14 de dezembro, atendendo à melhoria das condições no mercado de trabalho.

Após uma série de recordes, Wall Street acalmou esta quarta-feira. Segunda-feira foi dia de recorde histórico transversal a todos os índices. Na terça-feira tanto o S&P 500 como o Dow Jones atingiram valores recorde nos pontos.

Dos três principais índices, um fechou em terreno negativo, outro ficou quase neutro e outro avançou de forma positiva. Respetivamente, o Nasdaq desvalorizou 0,11% para os 5.380,68 pontos. Já o S&P 500 andou entre o terreno negativo e o terreno positivo, estabilizando na hora de fecho nos 2204.04 pontos, com uma subida de 0,05%.

O Dow Jones foi o que registou um melhor desempenho esta quarta-feira: valorizou 0,31% para os 19.083.18 pontos. Em causa está o bom desempenho da construtora Caterpillar, tal como se tinha verificado esta terça-feira, com uma valorização de 2,76%. O índice registou mais um recorde depois de ter ultrapassado os 19.000 pontos.

Os dados económicos revelados esta quarta-feira foram positivos. Os pedidos de subsídio de desemprego caíram na semana passada para um mínimo de quatro anos, indicando que o mercado laboral norte-americano está robusto. Por outro lado, a encomenda de bens duradouros na indústria norte-americana recuperou em outubro, num sinal de confiança dos empresários.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa (mariana.barbosa@eco.pt)

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