Um Novo National Geographic para o levar mais além

  • ECO + National Geographic
  • 30 Novembro 2016

“Mais Além”. É esta a nova tagline da marca, que espelha a filosofia de uma marca que há 128 anos contribui para o derrubar das fronteiras do conhecimento.

É uma das marcas mais antigas do mundo. Há 128 anos que a National Geographic constrói um legado que tem contribuído para o alargar dos horizontes da humanidade. Desde a sua génese, e convém aqui lembrarmos que o próprio Alexander Bell foi o segundo presidente da instituição, que a National Geographic Society trabalhou de perto com cientistas e inventores, exploradores e contribuiu como poucas instituições para o enriquecimento do conhecimento académico.

Em Portugal há 15 anos com a edição portuguesa da revista e com o canal, a National Geographic tem trazido para o universo nacional os valores que a caracterizaram ao longo de quase 130 anos de história. Exploração, Conservação e Educação, os três pilares de uma marca que há década e meia põe Portugal a participar no diálogo global proporcionado por uma revista com uma circulação global de 6.4 milhões em 40 línguas e de um canal distribuído em 171 países, em 45 línguas, chegando a 440 milhões de lares.

A National Geographic tem acima de tudo, na sua génese, a vontade imensa de contar histórias sobre o mundo que vivemos: a história dos Homens e mostrar-nos o que fomos e o que podemos ser; a história das espécies em perigo, revelando e ajudando-nos a proteger as criaturas com quem dividimos o mundo; a história da Terra, fazendo-nos entender os complexos e interligados sistemas do nosso planeta em permanente evolução; a história das novas fronteiras; provando que não há fronteiras que não sejamos capazes de conquistar recorrendo às mais recentes tecnologias para chegar a lugares nunca antes visitados e encontrar a resposta a perguntas milenares.

Também em Portugal a National Geographic tem apoiado diversos projetos de investigação através de bolsas atribuídas a portugueses que trabalham em projetos no nosso país e no estrangeiro. Portugal faz parte também de alguns dos grandes projetos desenvolvidos pela Sociedade a nível global, como é o caso do Pristine Seas focado na identificação e proteção de habitats marinhos que não foram ainda perturbados pela ação do homem. Este projeto abarca o estudo das Ilhas Selvagens, onde um polo de cientistas internacionais tem estado a observar a fauna e flora únicas do local.

Uma nova estrutura, para levar a marca Mais Longe

Há cerca de um ano a National Geographic anunciou a criação de uma joint-venture com a 21st Century FOX, a National Geographic Partners, que passou a reunir todas as plataformas de conteúdo National Geographic, numa única empresa. A National Geographic Partners tornou-se assim uma empresa de media multiplataforma com um objetivo filantrópico: 27% dos seus lucros revertem diretamente para a Sociedade para que esta continue a criar um círculo virtuoso de storytelling e filantropia baseado num compromisso em desenvolver a ciência, conservação e exploração. Com esta operação, a marca estabeleceu um alcance global sem paralelo, impactando mais de 730 milhões de consumidores todos os meses.

A assinatura “Mais Além” reflete assim o reforço da chancela National Geographic junto do público, seja através das revistas, dos canais ou da atividade da Sociedade, agora unidos mais do que nunca na prossecução de um propósito comum. Através do apoio único a exploradores, cientistas, educadores, fotógrafos e outros contadores de histórias, a marca aspira a construir uma comunidade global de exploradores e aprendizes. E nada reflete essa ambição melhor do que a vontade de querer ir sempre “Mais Além”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer financiar uma startup de oncologia? A OncoStats precisa de 250 mil euros

A OncoStats permite que as informações clínicas dos pacientes oncológicos sejam registadas de forma sistemática e estruturada. Quer lançar-se no Brasil, Reino Unido, Alemanha e Suíça.

A OncoStats, startup portuguesa que pretende mudar a forma como se pratica oncologia, quer financiar-se em 250 mil euros. Para isso, lançou, esta quarta-feira, uma operação de venda de ações na Seedrs, tornando-se na primeira empresa portuguesa do setor da saúde a recorrer à maior plataforma de equity crowdfunding europeia.

Avaliada em 2,25 milhões de euros, a OncoStats vai colocar no mercado 10% do seu capital, detalha a empresa, em comunicado. O valor angariado servirá para criar uma equipa a tempo inteiro para o desenvolvimento e internacionalização da OncoStats. A empresa quer preencher sete cargos: um gestor executivo, três software developers, um designer, um investigador e um administrativo.

A campanha, lançada esta quarta-feira, atingiu já 27% do objetivo e estará ativa durante os próximos 60 dias.

Fundada em novembro de 2015, a OncoStats permite que as informações clínicas dos pacientes oncológicos sejam registadas de forma sistemática e estruturada, numa plataforma desenhada por médicos e para médicos. Os pacientes também podem comunicar informações e efeitos secundários durante os tratamentos ambulatórios com as equipas clínicas, através de uma aplicação móvel.

Isto permite economizar tempo no registo e produção de relatórios, melhorar a qualidade da informação clínica e reduzir a probabilidade de erro médico.

Miguel Borges, CEO e um dos três cofundadores da startup, explica que a nova equipa será responsável “pelo amadurecer da plataforma, pela expansão a outros tipos de cancro e a sua instalação em diversos hospitais portugueses“. Neste momento, as ferramentas da OncoStats estão disponíveis para o cancro da mama.

“Portugal é a nossa rampa de lançamento para o mundo, mas, por outro lado, é esta mesma equipa que vai iniciar a estratégia de internacionalização no Brasil e em três mercados europeus — Reino Unido, Alemanha e Suíça“, adianta ainda Miguel Borges.

Filipe Portela, diretor de desenvolvimento de negócios da Seedrs, diz esperar que este seja “mais um caso de sucesso e abra portas a outras empresas do setor”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regulador: prazo alargado para aderir ao mercado livre da luz é “boa decisão”

  • Lusa
  • 30 Novembro 2016

Segundo Vítor Santos, estão em causa cerca de 1,5 milhões de consumidores, que "na maioria são do interior, de idade avançada e com menos acesso à informação".

O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Vítor Santos, defendeu hoje que o alargamento do prazo para as famílias mudarem para o mercado livre de eletricidade é “uma boa decisão” que permite “fazer as coisas com tempo”.

“Acho que é uma boa decisão”, reagiu Vítor Santos quando questionado sobre a aprovação no parlamento da extensão por três anos do prazo para as famílias mudarem para um comercializador de eletricidade em mercado livre para 2020.

Em declarações aos jornalistas, à margem do encontro anual da AGN – Associação das Empresas de Gás Natural, o presidente da ERSE realçou que estão em causa cerca de 1,5 milhões de consumidores, que “na maioria são do interior, de idade avançada e com menos acesso à informação”.

“São consumidores muito sensíveis e, portanto, é bom que estas coisas se façam com tempo, de forma planeada”, declarou Vítor Santos, realçando que a ERSE defendeu, desde o primeiro momento, que os prazos deviam ser mais largos.

Para Vítor Santos, o processo de liberalização decorreu “no pior momento, de crise económica e financeira”, mas ainda assim “foi rápida”, com alguns problemas de percurso que foram identificados e resolvidos, através da componente regulatória e sancionatória. “A ERSE sempre considerou e tivemos oportunidade de o dizer várias vezes à troika que [o prazo] devia ser mais longo. De alguma maneira, a realidade veio demonstrar que a ERSE tinha razão nessa apreciação”, acrescentou.

Neste momento, cerca de 4,6 milhões de consumidores do mercado elétrico já migraram para o mercado liberalizado.

O prazo para as famílias mudarem para um comercializador de eletricidade em mercado livre foi prolongado por três anos, para 2020 em vez de 2017, com a aprovação da proposta do PCP.

Na proposta, o grupo parlamentar do PCP defende que “a existência de uma tarifa regulada é um referente decisivo de fiabilidade e confiança para o consumidor avaliar as tarifas dos contratos no mercado liberalizado e de combate a preços de monopólio”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chegou a app que vai facilitar a vida de quem tem acidentes na estrada

  • Ana Luísa Alves
  • 30 Novembro 2016

A nova aplicação da Associação Portuguesa de Seguradores promete facilitar -- e muito -- a vida dos condutores que tiverem acidentes na estrada. 

Chama-se e-Segurnet e é a mais recente aplicação da Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Vai funcionar como uma alternativa à declaração amigável, mas com algumas vantagens, das quais falou Maria Manuel Silva, diretora de comunicação da associação, na apresentação do projeto esta quarta-feira.

Prática, simples e rápida. Foi assim que Maria Manuel Silva descreveu a nova aplicação da Associação Portuguesa de Seguros que vai facilitar o processo aos intervenientes e às seguradoras. “Esta aplicação evita erros, se a pessoa já tiver feito o pré-registo, porque só é necessário definir as circunstâncias do acidente, usando as outras funcionalidades dos telemóveis, como o GPS”, explicou a responsável do projeto.

Outra das vantagens desta aplicação é permitir fazer a participação de danos próprios, acidentes com três ou quatro intervenientes, e “sinistros mais simples, e isolados”, acrescenta o presidente da APS, José Galamba de Oliveira.

Para aceder a esta aplicação basta fazer o download, criar um perfil de utilizador e uma palavra passe. Neste perfil de utilizador constam as informações pessoais e de condutor, e informações do veículo, ou dos veículos com que a pessoa circule diariamente.

Num primeiro momento há uma demonstração do que a aplicação permite fazer, para que em caso de acidente as pessoas saibam como agir. Nestes casos, o processo de preenchimento é feito em várias etapas, e não é preciso que os intervenientes no acidente tenham a aplicação instalada.

Local do acidente, data, dados referentes aos veículos envolvidos no acidente, zonas do(s) carro(s) danificadas, circunstâncias do acidente (por exemplo, conduzir em contramão), e observações se necessário. Com estes dados estão completas as etapas para dar entrada na seguradora de uma nova participação. Para tornar mais percetível o acidente, a aplicação disponibiliza ainda um pequeno mapa, onde se encontram os carros envolvidos no acidente e onde se podem acrescentar sinais de trânsito ou mesmo a direção dos veículos.

A aplicação é gratuita e está disponível para smartphones, tablets e computadores. A informação necessária está disponível em www.e-segurnet.pt, bem como um vídeo de demonstração da aplicação e uma secção de perguntas e respostas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministério propõe vinculação extraordinária de docentes com 20 anos de serviço

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 30 Novembro 2016

Os sindicatos começaram hoje a ronda negocial com o Ministério da Educação para rever o regime de concurso de colocação de professores.

O Ministério da Educação (ME) propôs hoje aos sindicatos uma vinculação extraordinária para os professores com 20 anos de serviço e a manutenção da norma-travão, mas com alterações, adiantaram os sindicatos que hoje se reuniram com a tutela.

“Consideramos o tempo excessivo. É um hiato muito grande”, disse à Lusa a presidente do Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE), Júlia Azevedo, que recordou uma recomendação aprovada por todos os partidos na Assembleia da República há alguns anos para que se procedesse à vinculação extraordinária de todos os docentes com 10 anos de serviço.

Os sindicatos começaram hoje a ronda negocial com o ME para rever o regime de concurso de colocação de professores.

O Ministério da Educação (ME) propôs ainda manter, mas com alterações, a norma-travão criada pela tutela do ex-ministro Nuno Crato, que previa a vinculação de todos os professores ao fim de cinco contratos anuais, completos e sucessivos.

Segundo o SIPE, o ME propõe que a vinculação se passe a aplicar ao fim de quatro anos, e não os atuais cinco.

Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados (SNPL) contestou esta proposta: “O SNPL não concorda e defende que esta situação deve ser transitória por um ano, aplicando-se depois a lei geral (3 anos)”.

“Estávamos com esperança que a norma-travão desaparecesse do diploma de concursos pelas desigualdades que cria”, disse, por seu lado, Júlia Azevedo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CGD: Sindicato diz que banco público “está a ser usado para objetivos de poder”

  • Lusa
  • 30 Novembro 2016

O sindicato considera um “espetáculo lamentável” o que se passou no Parlamento na terça-feira, com “um partido a votar contra a recapitalização da CGD e outro a decidir abster-se sobre essa questão".

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) lamentou hoje que o banco esteja a ser usado “para objetivos de poder”, lembrando ser “um imperativo nacional” parar com a escalada de opiniões, comentários e especulações.

Numa carta aberta aos órgãos de poder político e à comunicação social, o sindicato afirma entender que é necessário pôr “um fim definitivo na campanha sobre a CGD, pelas evidentes e graves consequências que a mesma já provocou na imagem e credibilidade da instituição”.

O sindicato considera ainda um “espetáculo lamentável” o que se passou na Assembleia da República na terça-feira, com “um partido a votar contra a recapitalização da CGD [o PSD] e outro a decidir abster-se sobre essa questão [CDS-PP]”.

Esta posição “é bem reveladora da irresponsabilidade a que as coisas chegaram e destes ‘aprendizes de feiticeiro’”, que “primeiro as provocaram” e que “agora as estão a alimentar”.

Para o sindicado, trata-se de “um crime o que estão a fazer à Caixa!”.

A campanha que está a ser feita sobre a CGD, segundo o sindicato, está “a afetar a imagem” do grupo financeiro, a “provocar intranquilidade”, nos clientes e nos trabalhadores, e a “prejudicar o seu funcionamento”.

No domingo à noite, o Ministério das Finanças anunciou que o presidente do Conselho de Administração da CGD, António Domingues, apresentou a demissão do cargo, decisão em que foi acompanhado por mais seis administradores.

Nas últimas cinco semanas, foi motivo de polémica a recusa da entrega da declaração de rendimentos e património por parte daqueles responsáveis pelo banco público, bem como a eventualidade de Domingues estar na posse de informação privilegiada, enquanto funcionário do concorrente BPI, quando participou, como convidado, em três reuniões com a Comissão Europeia para debater a recapitalização da CGD.

Na terça-feira, por sua vez, a agência de notação financeira DBRS colocou os ratings da CGD e das suas subsidiárias em revisão com “implicações negativas”, devido ao aumento de vários riscos, entre os quais, ao nível da governação.

“A revisão dos ratings reflete os crescentes riscos que o grupo está a enfrentar em relação às questões de ‘corportate governance’ [governação], à recapitalização planeada, e às dificuldades em melhorar a sua rentabilidade e a qualidade dos ativos”, justificou a agência canadiana.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turquia quer vender 10 mil milhões em empresas apreendidas por terrorismo

  • Marta Santos Silva
  • 30 Novembro 2016

O governo turco contratou três consultoras para ajudarem na venda das 596 empresas que tinham alegados laços a grupos terroristas. Prevê encaixar 10 mil milhões.

Após apreender quase seiscentas empresas com alegados laços a organizações terroristas, a Turquia quer agora ajuda para as vender, e para isso escolheu três consultoras. As empresas apreendidas valerão cerca de 10 mil milhões de dólares.

Segundo a Bloomberg, o órgão governamental responsável pela gestão de fundos e de seguros, conhecido pelo seu acrónimo turco de TMSF, é o responsável por vender as 596 empresas que foram apreendidas pelo Estado turco. Para tal, escolheu três empresas para aconselhar a venda, de acordo com uma nota publicada no seu site oficial.

No entanto, o destino das empresas ainda não está fechado. Apreendidas após a tentativa de golpe de estado para derrubar o regime do presidente Recep Tayyip Erdogan, em julho, as empresas estão sob investigação, e só serão vendidas se se confirmar que têm laços a organizações terroristas.

Entre as quase 600 empresas apreendidas encontram-se algumas que pertencem ao empresário turco Akin Ipek, que vive em exílio autoimposto. Ipek já ameaçou contestar em tribunal qualquer venda dos bens que lhe foram confiscados.

As empresas apreendidas vão desde a área da construção ao setor energético. Segundo um representante da TMSF que falou à Bloomberg, o valor total estará perto dos 10 mil milhões de dólares (cerca de 9,4 mil milhões de euros).

As instituições turcas que vão acompanhar e aconselhar o Estado na venda das empresas apreendidas são a Garanti Yatirim Menkul Kiymetler, a Vera Varlik Yonetim e a TSKB.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concurso para os fundos de capital de risco está bloqueado

Os concorrentes exigiram acesso aos dados de todos os intervenientes. Parecer jurídico obriga à divulgação de informação comercialmente sensível.

O concurso para os fundos de capital de risco está bloqueado. Houve concorrentes que pediram acesso aos dados de todos os outros, apurou o ECO.

Já existe uma primeira proposta de decisão do júri da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), mais conhecida por banco de fomento, tal como o ECO já avançou, relativamente ao Concurso para coinvestimento com Fundos de Capital de Risco. Foram 26 as capitais de risco selecionadas para gerir os cerca de 100 milhões de euros postos a concurso a 11 de maio. Mas, houve concorrentes que pediram acesso aos dados de todos os intervenientes, o que obrigou a uma paragem de quase três semanas.

A IFD considera que o pedido é contrário à prática corrente do mercado, por isso pediu pareceres jurídicos externos para saber se poderia excluir a divulgação considerada comercialmente crítica para os concorrentes. O ECO sabe que o próprio Ministério da Economia alinhava com a IFD na tentativa de evitar este strip tease global dos dados apresentados a concurso.

O problema é que legalmente é possível fazer um pedido deste tipo já que as regras dos concursos públicos permitem fazê-lo. E o parecer jurídico pedido veio confirmar isso mesmo — é obrigatório divulgar a informação. Assim, a IFD vai retomar o processo em breve.

Esta terça-feira os concorrentes foram informados de que a IFD terá de publicar a informação sobre as candidaturas de todos, algo que acontecerá no próximo dia 2 de dezembro. Depois haverá um prazo para os concorrentes apresentarem eventuais reclamações à decisão inicial do júri (que já foi dada a conhecer aos concorrentes há semanas) e será então tomada uma decisão final para colocar os fundos à disposição dos operadores de capital de risco e, através destes, das empresas.

Business angels já em fase de contratação

Numa fase mais avançada está o concurso para os business angels, também lançado a 11 de maio, mas que já passou pelos diversos trâmites e já está em pleno processo de contratação dos intermediários financeiros selecionados.

A procura foi muito elevada. Apesar de haver 72 candidaturas elegíveis, só 22 business angels vão ver os seus projetos financiados na totalidade. Isto não quer dizer, contudo, que todas vão receber o valor máximo permitido (750 mil euros). A dotação de 19 milhões de euros que vai ser distribuída nesta primeira fase — e não 26 milhões como inicialmente previsto, porque algum dinheiro foi canalizado para o Web Summit — reserva ainda “uns pozinhos” para outros 15 projetos.

E perante o entusiasmo registado, as autoridades nacionais decidiram abrir nos próximos dias um segundo concurso (com uma dotação de 17 milhões) para coinvestimentos com sociedades veículo de business angels. Sobre a mesa esteve a possibilidade de duplicar as linhas disponibilizadas ou realizar um novo concurso. Foi esta segunda opção que vingou porque fazer alterações ao concurso em vigor poderia implicar mais uma paragem, num momento em que os fundos comunitários são o balão de oxigénio da economia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp deu energia ao PSI-20 em dia de OPEP

  • Rita Atalaia
  • 30 Novembro 2016

O dia foi da Galp Energia. A petrolífera disparou depois de a OPEP ter chegado a um acordo, beneficiado da subida dos preços do petróleo. A petrolífera animou o PSI-20, que acompanhou a Europa.

Hoje foi dia de ganhos para a Galp Energia. A petrolífera avançou quase 5%, impulsionada pelos ganhos do petróleo. Uma subida que acontece depois de a OPEP ter conseguido finalmente definir as bases de um acordo para reduzir a produção de petróleo. O “ouro negro” brilhou e as bolsas negociaram no verde, com o PSI-20 a acompanhar o otimismo na Europa e nos EUA.

O PSI-20 encerrou em alta de 0,9% para 4.454,87 pontos, com a Galp Energia a puxar pela bolsa nacional. A petrolífera acelerou 4,5% para 12,77 euros, beneficiando da subida de quase 8% do barril do Brent, para níveis perto dos 50 dólares. O mercado petrolífero está a sentir o impacto positivo da reunião da OPEP, quando o cartel conseguiu finalmente chegar a acordo sobre os detalhes para um corte da produção. A subida podia ter sido ainda mais acentuada se estes detalhes já tivessem sido entretanto divulgados.

Os três principais produtores do cartel — Arábia Saudita, Iraque e Irão — resolveram as diferenças em relação a este corte de produção. O cartel vai reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia para 32,5 milhões por dia, confirmou um delegado da OPEP, citado pela Bloomberg, em Viena, na Áustria. E o efeito do corte está a fazer-se sentir de forma expressiva nas cotações da matéria-prima.

“Os preços reagiram positivamente, mas o diabo está nos detalhes”, diz Carsten Fritsch, analista do Commerzbank. “Temos de esperar para perceber de que forma é que os cortes se vão distribuir pelos países e se isso é de confiança ou não”, explica o analista. Carsten Fritsch diz que a reação inicial dos preços do petróleo pode ter sido contida, uma vez que o mercado esperava um corte mais acentuado.

Ainda na energia, o grupo EDP não ficou atrás. A EDP conseguiu ganhar 0,63% e a subsidiária EDP Renováveis acelerou 0,3%. Destaque ainda para as papeleiras, que regressaram aos ganhos. A Altri subiu 1,55%, enquanto a Semapa valorizou 1,04%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Saída de Domingues não afeta risco da Caixa, diz S&P

Standard & Poor's não acredita que saída de António Domingues afete perfil de risco da Caixa Geral de Depósitos. Isto porque o plano de recapitalização mantém-se, enquanto Governo procura substituto.

Sentido contrário. A Standard & Poor’s não vê razões para alterar a sua opinião em relação à Caixa Geral de Depósitos (CGD), apesar da saída de António Domingues da administração do banco. Mantém a instituição pública sob vigilância de pendor positivo porque acredita que o plano de recapitalização acordado entre o Governo português e Bruxelas permanece tal como está hoje, numa altura em que o António Costa anunciará em breve o novo nome para liderar a CGD.

“A S&P mantém o pendor positivo sobre os ratings de longo prazo da CGD”, anunciou aquela agência em comunicado divulgado esta quarta-feira. “Entendemos que o acordo de princípio [em torno do plano de recapitalização] anunciado em agosto continua em cima da mesa e que o Governo está a trabalhar no sentido de encontrar um substituto para a gestão da CGD”, justifica aquela agência, depois de a DBRS ter colocado o banco público em vigilância negativa.

Apesar de manter tudo como está, a S&P, uma das três maiores agências de notação do mundo, diz que vai continuar atenta aos próximos capítulos para perceber se as mudanças vão ter impacto no que já foi acordado com Bruxelas. “Vamos monitorizar de muito perto se os recentes desenvolvimentos resultam em qualquer alteração estratégica ou mudanças no plano de recapitalização já anunciado, incluindo o tempo que demorará a ser materializado“, considera a agência.

A agência promete ainda manter a nova gestão debaixo de olho, nomeadamente a “capacidade de cumprir em tempo próprio os objetivos estratégicos da CGD e de melhorar a rentabilidade e qualidade de ativos”.

Finaliza o documento com a declaração de que, tal como já comunicou recentemente, uma futura ação em relação ao rating da CGD está dependente da aprovação formal por parte da Comissão Europeia do plano de recapitalização e da avaliação que vão fazer acerca dos detalhes específicos da operação (montantes e forma de uso da injeção de capital público).

Se tudo correr bem, e caso o rácio dos ativos ponderados pelo risco suba, mantendo-se sustentavelmente acima de 5%, a S&P vai mesmo rever em alta a atual notação de “BB-” que atribui ao banco público.

(Notícia em atualizada às 16h51 com mais informação sobre o comunicado da S&P)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acordo na OPEP: “Diabo está nos detalhes”

  • Rita Atalaia
  • 30 Novembro 2016

O petróleo sobe depois de a OPEP ter chegado a um acordo para reduzir a produção. Mas a subida é tímida. O mercado quer saber o que é que cada país terá de cortar. Afinal, o "diabo está nos detalhes".

A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) animou os mercados. Mas não tanto quanto era esperado. Porquê? Porque ainda falta definir os detalhes do acordo. E o “diabo está nos detalhes”, como diz o Commerzbank. Tudo depende agora da forma como as quotas de produção são divididas entre os Estados-membros, uma das questões mais controversas durante as várias tentativas do cartel para chegar a um consenso. Mas há outra dúvida entre os investidores: será que os países vão cumprir o acordo?

Commerzbank: “Diabo está nos detalhes”

O banco diz que a decisão da OPEP de reduzir a produção pela primeira vez em oito anos está a impulsionar os preços do petróleo. O Brent, negociado em Londres, sobe quase 8%. No entanto, o impacto total desta decisão no mercado vai depender da forma como os cortes são distribuídos pelos vários países produtores.

“Os preços reagiram positivamente, mas o diabo está nos detalhes“, diz Carsten Fritsch, analista do Commerzbank. “Temos de esperar para perceber de que forma é que os cortes se vão distribuir pelos países e se isso é de confiança ou não”, explica o analista. Carsten Fritsch diz que a reação inicial dos preços do petróleo pode ter sido contida, uma vez que o mercado esperava um corte mais acentuado.

Hoje, a OPEP decidiu reduzir a produção em 1,2 milhões de barris por dia para 32,5 milhões por dia, quando se chegou a falar no mercado de um corte de 1,4 milhões. O analista alerta: não esperem um corte significativo da produção por parte dos países fora do cartel.

UBS: Preços devem subir para os 50 a 55 dólares

Haverá uma subida dos preços do petróleo se a OPEP anunciar em detalhe quais são os planos para o corte de produção de cada país. “Se for anunciado um corte mais elevado e os países fora da OPEP contribuírem fazendo os seus próprios cortes, então vamos ver os preços a disparar para níveis acima dos 55 dólares por barril“, nota Giovanni Staunovo, analistas de matérias-primas do UBS Group.

O Morgan Stanley já tinha previsto um impulso de 5 dólares ou mais para os preços no caso de um acordo. Embora o compromisso não deva anular totalmente que o excesso que há no mercado, abre caminho para a participação dos países fora do cartel, nota.

KBC: Será que os países vão cumprir o acordo?

Para além da apresentação dos detalhes para cada país, o mercado quer saber se os produtores de petróleo vão cumprir o compromisso hoje alcançado. “No longo prazo, as pessoas estar atentas ao cumprimento do acordo pelos membros da OPEP”, refere Ehsan Ul-Haq, consultor principal da KBC Advanced Tecnologies.

O consultor diz que hoje em dia é fácil saber se os países da OPEP estão a cumprir o que foi acordado ou se encontram formas de enganar o mercado, mantendo as exportações elevadas. “O único problema será perceber se têm um produto com algum tipo de tratamento ou se têm crude puro”, diz Ehsan Ul-Haq.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Passos Coelho no ECO Talks

  • ECO
  • 30 Novembro 2016

O líder do PSD é o primeiro convidado do ECO Talks. No dia 5 de dezembro, a partir das 08h15, no Pestana Palace em Lisboa. Acompanhe aqui em direto.

eco-talks

O ECO vai promover o primeiro ECO Talks no dia 5 de dezembro, segunda-feira, a partir das 08h15 no Pestana Palace em Lisboa. E convidou o presidente do PSD para responder a todas as perguntas.

O ECO Talks é um novo formato de discussão, uma oportunidade para o ECO e para os nossos leitores confrontarem os decisores económicos, políticos e financeiross sobre os temas que estão a marcar a agenda e a atualidade. Será sempre transmitido em streaming, aqui no site do ECO. E com a participação dos nossos seguidores nas redes sociais.

Sem periodicidade definida, os ECO Talks vão realizar-se sempre que o interesse público o justificar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.