Inapa compra empresa francesa de embalagens Embaltec

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

A empresa de soluções de embalagem para proteção foi comprada sem dívida financeira, mas a Inapa não revela os valores do negócio.

 

A Inapa INA 0,00% adquiriu a Embaltec SAS, empresa francesa que opera no segmento de embalagem, com uma implantação forte no norte de França, anunciou hoje a produtora portuguesa de papel, sem revelar os montantes envolvidos no negócio.

“Esta operação insere-se no plano estratégico aprovado para o triénio 2016-18, onde consta como uma das prioridades o crescimento no setor da embalagem”, destacou a Inapa, num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O negócio foi feito através da subsidiária Inapa Packaging France e a Inapa salientou que “os negócios complementares, antes desta aquisição, representavam 14% do volume de negócios do grupo”.

A Embalec tem sede em Nieppe e uma delegação em Val-de-Reuil, em França, e o seu volume de negócios ascendeu em 2015 a 9,5 milhões de euros, com um resultado operacional (EBITA) na ordem dos 200 mil euros.

A empresa foi adquirida sem dívida financeira líquida. A sua atividade centra-se essencialmente em soluções de embalagem para proteção, contando com uma gama alargada de produtos ‘standard’ que é complementada com soluções customizadas”, informou a Inapa.

Inapa, embalagens

A Inapa sublinha que, “com esta aquisição, o setor da embalagem em França terá uma faturação superior a 40 milhões de euros“.

“Este investimento permitirá à Inapa a melhor rentabilização deste negócio em França através das sinergias geradas ao nível comercial, operacional e logístico, assegurando uma dimensão relevante naquele mercado”, adianta.

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Wall Street fecha a subir… mas pouco

  • Marta Santos Silva
  • 29 Novembro 2016

Os três principais índices da bolsa nova iorquina registavam subidas ligeiras animadas pela notícia de que o PIB americano acelerou no terceiro trimestre.

A bolsa norte-americana fechou a subir ligeiramente esta terça-feira, após um dia calmo em que os Estados Unidos revelaram dados positivos sobre o crescimento do PIB.

O S&P 500 fechou a subir 0,06%, nos 2.203,07 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq terminou a sessão com uma progressão um pouco mais acentuada: 0,21%, para chegar aos 5.379,92 pontos. O índice industrial Dow Jones também fechou a subir menos de um ponto percentual — 0,13%, subindo para 19.122,49 pontos.

Os principais índices da bolsa de Nova Iorque mantiveram-se assim calmos esta terça-feira. A subida ligeira deve-se em parte ao anúncio, pelo Departamento do Comércio norte-americano, de que o PIB dos EUA avançou 3,2% de julho a setembro, em comparação homóloga, independentemente da incerteza associada às eleições.

Com a pequena subida de hoje a compensar uma queda ligeira ontem, S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones mantêm-se perto dos máximos históricos que têm vindo a atingir desde a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA.

“A perspetiva para a economia norte-americana está a deixar as pessoas otimistas”, disse Steven Santos, corretor no Banco de Investimento Global, à Bloomberg. “É por isso que os investidores querem aumentar o número de ações americanas nas suas carteiras de investimento, mesmo que quase todos os índices estejam perto dos recordes. As coisas parecem calmas — a incerteza da eleição já passou e um aumento dos juros da Fed já está quase certo. E não há, realmente, uma alternativa melhor”.

Petróleo cai com incerteza na OPEP

O crude caiu abaixo dos 46 dólares por barril esta terça-feira devido aos receios de que a Organização Países Exportadores de Petróleo (OPEP) possa não chegar a um acordo amanhã para cortar a produção de petróleo. A matéria-prima caiu para mínimos de duas semanas. O Goldman Sachs refere que o mercado dá apenas 30% de probabilidades de que se chegue a um acordo.

“A reunião dos membros da OPEP em Viena provavelmente vai continuar a roubar manchetes”, disse à Bloomberg a analista Kymberly Martin, do Banco da Nova Zelândia. “Uma falha em conseguir um acordo resultaria em mais quedas do preço do crude”.

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Tribunal Constitucional não revela já declarações dos gestores da CGD

  • ECO
  • 29 Novembro 2016

Enquanto decide se os administradores da Caixa eram obrigados a entregar estas declarações, o Tribunal Constitucional vai manter confidenciais aquelas que já foram entregues.

O Tribunal Constitucional só revelará as declarações de rendimentos e património que já foram entregues por seis dos administradores da Caixa Geral de Depósitos se vier a concluir que esta entrega era obrigatória.

O TC, num comunicado enviado esta terça-feira às redações, esclarece que não vai permitir imediatamente o acesso público às declarações que foram entregues pelos membros do Conselho de Administração. Os juízes do TC sublinham ainda que, dos seis gestores que submeteram os documentos, quatro contestaram a sua obrigação de o fazer, assim como “os restantes cinco administradores que não apresentaram as declarações”. Ou seja, nove dos 11 administradores contestaram o dever de apresentar declarações.

O comunicado chega pouco depois de o Expresso ter noticiado que os advogados dos administradores da Caixa, incluindo António Domingues, entregaram esta segunda-feira um parecer jurídico explicando que não tinham obrigação de entregar as declarações de rendimentos, visto não serem gestores públicos e também por a Caixa não ser uma “empresa participada” pelo Estado mas sim uma empresa controlada por ele.

O Tribunal Constitucional deve agora analisar as justificações apresentadas e emitir uma decisão, sob a forma de acórdão, sobre se os gestores são ou não obrigados a entregar as suas declarações de rendimentos e património. Só caso decida positivamente tornará públicas as declarações que já foram entregues.

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As escolhas de Trump valem mais do que dez países

  • Juliana Nogueira Santos
  • 29 Novembro 2016

Trump está a rodear-se dos mais ricos e a soma das suas fortunas não deixa dúvidas: esta supera o PIB de dez países.

“Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, já dizia o provérbio. Donald Trump não quer abandonar as suas origens, nem na passagem para a Casa Branca, e tem-se feito rodear das mais distintas personalidades. Contudo, existe algo que estas têm em comum: a conta bem recheada.

O Quartz divulgou uma lista de países cujo Produto Interno Bruto é menor do que a soma das fortunas dos nomes escolhidos pelo Presidente eleito para a sua equipa, com dez nações a demonstrarem desempenhos bem mais baixos do que a potencial Administração de Trump. Esta, por enquanto, vê as suas fortunas avaliadas em 35 mil milhões de dólares.

pibpaises-01E quem faz parte deste grupo de milionários? A fortuna começa nos seus três filhos, que já fazem parte da sua equipa de transição, e poderão ser consultores do pai na Casa Branca, bem como o seu genro Jared Kushner, investidor em várias áreas, incluindo os media — comprou em 2006 o The New York Observer e foi responsável pelo fecho da publicação física e pela migração para o exclusivo online — e que também foi indicado para a posição de conselheiro sénior.

Para a secretaria da Educação, a escolha parece já estar feita com o nome de Betsy DeVos a ser dado como quase definitivo. DeVos tem atuado há largos anos como ativista no setor, mas o potencial milionário vem da parte do marido, sendo que o seu sogro é cofundador da empresa de marketing multinível Amway Corporation. A fortuna da família DeVos está avaliada em 5,1 mil milhões.

Outro nome que contribui para a módica quantia de 35 mil milhões de dólares é o do presumível secretário do Comércio, Wilbur Ross. O investidor, conhecido por resgatar empresas da bancarrota e garantir a sua restruturação tem a sua fortuna avaliada em 2,9 mil milhões de dólares.

Para o Tesouro, e como o ECO já tinha avançado, os rumores apontam para Steven Mnuchin, antigo administrador do Goldman Sachs e investidor. Este passou por vários negócios ao longo da sua vida, incluindo a produção de sucessos de bilheteira de Hollywood, mas neste momento gere o seu próprio hedge fund, o Dune Capital Management LP. A sua fortuna não está estimada, contudo podemos prever que a sua conta não estará, de todo, em más condições.

Uma das promessas fortes de Trump durante a campanha foi a de lutar contra a corrupção e “drenar o pântano” de Wall Street. Os nomes escolhidos até agora não trazem boas previsões, com a maior parte das personalidades a virem do interior do “pântano”. Resta-nos esperar para ver.

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Marcelo: Troika está em Portugal e é preciso pensar a médio prazo

  • Lusa e ECO
  • 29 Novembro 2016

O Presidente da República apelou a um pensamento estrutural em vez de conjuntural num discurso em que revelou que responsáveis da troika estão em Portugal.

O Presidente da República anunciou hoje que responsáveis da troika se encontram neste momento em Portugal, num discurso em que pediu que se pense estruturalmente, a médio prazo, em vez de conjunturalmente.

“Vivemos, não direi o dia-a-dia, ou a semana a semana, mas certamente o mês a mês, com dois orçamentos aprovados em menos de um ano, com o acompanhamento constante por parte da União Europeia, quando não mesmo da troika – que já se encontra novamente em Portugal“, declarou o chefe de Estado.

A missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia está de volta a Lisboa para realizar a quinta visita de monitorização pós-programa e “avaliar a situação financeira e macroeconómica” de Portugal.

Fonte da Comissão Europeia disse à Lusa que a missão terá reuniões sobre “vários tópicos na área da política económica para avaliar a situação financeira e macroeconómica do país”, acrescentando que será emitido o habitual comunicado no final da visita e que o relatório detalhado será conhecido “no início da primavera”.

Também fontes oficiais do FMI do Ministério das Finanças confirmaram à Lusa que a missão técnica do Fundo e de Bruxelas está em Portugal no âmbito das monitorizações pós-programa, que se realizam semestralmente até que o Estado devolva a maior parte do empréstimo contraído quando formalizou o resgate económico e financeiro.

Apesar de o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) ter terminado em 2014, tanto o FMI como a Comissão Europeia vão manter missões regulares a Portugal até que o país reembolse a maioria dos empréstimos, o que no caso do Fundo deverá ser em 2022 e de Bruxelas em 2035.

O diálogo social deve ter primazia sobre as decisões unilaterais

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ainda que “é importante esgotar até ao fim os caminhos do diálogo social” e que qualquer “decisão unilateral dos executivos” deve ser excecional. O Chefe de Estado deixou esta mensagem num momento em que se debate o valor do aumento do salário mínimo nacional em 2017.

“Muitas vezes nós pensamos, e é um tropismo que nos vem de uma experiência histórica, que é quase inevitável que compita aos governos o exercício unilateral dos seus poderes em momentos em que é mais difícil o diálogo social. Não obstante, penso que é importante esgotar até ao fim dos caminhos do diálogo social, da concertação social”, declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que “a concertação social é uma mais-valia política e económica, e a sua substituição pela decisão unilateral dos executivos é uma menos valia económica, política e social, só aceitável ou defensável a título meramente supletivo e, em princípio, excecional”.

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Domingues: Polémica da CGD resvalou para “demagogia populista”

  • Marta Santos Silva
  • 29 Novembro 2016

O administrador demissionário da Caixa descreveu o último mês como um "turbilhão mediático politicamente instrumentalizado", quando a questão deveria ter sido "estritamente jurídica".

O mês em que a polémica da Caixa Geral de Depósitos esteve no centro do debate público foi um “turbilhão mediático politicamente instrumentalizado e frequentemente a resvalar para a demagogia populista” para os administradores da CGD, segundo escreve o Expresso (acesso pago), tendo como base uma pronúncia entregue no Tribunal Constitucional.

A pronúncia de 37 páginas, que os advogados da equipa de administração liderada por António Domingues entregaram no TC esta segunda-feira, justifica com argumentos legais o facto de a equipa não ter entregado as declarações de rendimentos e património, segundo o Expresso.

No mesmo documento, os administradores lamentam que a questão se tenha tornado política quando o caso era “estritamente jurídico”, sendo que a equipa procurou não fazer declarações públicas antes da resposta oficial ao oficio do Tribunal Constitucional. “A discussão pública sobre esta matéria tem sido extensivamente permeada por considerações de caráter político, autoproclamadamente ético ou de bom senso e até pessoal”, escrevem os advogados dos administradores, citados pelo Expresso, que acrescentam que da perspetiva legal estes argumentos “são irrelevantes”.

Os advogados sublinham que os administradores não deixaram de ser titulares dos “direitos, liberdades e garantias à reserva da intimidade da vida privada e familiar” assim como do direito ao estabelecimento de “garantias efetivas contra a obtenção e utilização abusivas (…) de informações relativas às pessoas e famílias”. Acrescentam ainda que os administradores da Caixa não estão obrigados por lei a entregar os documentos por não serem gestores públicos.

Para os que não aceitam este argumento, justificam ainda que a Caixa não é participada pelo Estado, mas sim controlada por ele, uma diferença jurídica que, afirma a equipa de advogados, deixa os administradores isentos da obrigação de entregar as declarações.

A pronúncia submetida pelos advogados dos administradores responde assim à intimação emitida pelo Tribunal Constitucional de que os membros da equipa entregassem as suas declarações de rendimentos e património ou explicassem as razões pelas quais não as submeteriam. O TC deverá agora emitir um acórdão com a sua decisão de obrigar ou não os administradores a entregar esses documentos.

Dois dos 11 administradores não subscreveram a pronúncia, escreve o Expresso. São eles Pedro Norton, que se demitiu em solidariedade com António Domingues e entregou as declarações de rendimentos, e Rui Vilar, que ainda não decidiu se se manterá na administração da Caixa.

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Internet recruta novo presidente para a Caixa: os melhores momentos

  • João Santana Lopes
  • 29 Novembro 2016

Dúvidas houvesse acerca do humor português e estaríamos surpreendidos com o que temos visto nas últimas horas. Descomprima e divirta-se: nós apresentamos-lhe os melhores momentos.

A maior parte dos elementos do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) renunciou aos cargos, incluindo o seu presidente, e os portugueses, de forma voluntária, estão dispostos a contribuir para a resolução do problema criado.

Surpresa ou não, António Domingues apresentou o pedido de demissão de presidente da CGD na sexta-feira e o primeiro-ministro, António Costa, anunciou ontem que ainda esta semana haverá novo nome para o substituir.

Os portugueses, solidários com a tarefa difícil que o primeiro-ministro e o Governo têm em mãos, começaram de imediato a avançar com propostas no twitter (#personalidadeparaCGD), umas mais mirabolantes do que outras. Fique com uma seleção das “propostas”.

As “propostas” passam por banqueiros a (ex-)responsáveis políticos…

…a personalidades, digamos, talvez menos aptas para o efeito…

…até ao anúncio “formal” (e que está a gerar inúmeras partilhas no Facebook) de que a Caixa está a recrutar.

recrutamento_caixa

Por outro lado, sugiram também alguns anúncios de personalidades que afirmam estarem disponíveis para liderar o banco público.

Posto isto, senhor Primeiro-Ministro, desejo-lhe boa sorte.

Nota: Partilhe nos comentários a sua seleção.

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Portuguesa Beevo a caminho da Suécia

  • Leonor Rodrigues
  • 29 Novembro 2016

A tecnológica bracarense vai investir mais de um milhão de euros no próximo ano e tem como objetivo entrar em mais mercados internacionais, como Alemanha, Reino Unido e França.

Há mais uma startup portuguesa a dar cartas fora de Portugal. A tecnológica Beevo fechou um acordo com uma empresa sueca, permitindo-lhe dar o primeiro passo na internacionalização do negócio.

A Beevo, que desenvolve soluções de e-commerce para médias e grandes empresas, vai ser parceira da sueca Commerz SE, uma empresa especializada em digital customer care. A nova aliada da Beevo vai ser responsável pela distribuição da plataforma de e-commerce desenvolvida pela empresa portuguesa no mercado sueco, o que vai permitir à startup “alcançar uma posição de relevo mais rapidamente”, de acordo com o comunicado.

"A entrada na Suécia é o primeiro passo de uma estratégia de internacionalização já delineada para a empresa, cujo objetivo é colocar a BEEVO entre os líderes mundiais em plataformas de e-commerce. ”

Rui Cruz, CEO da Beevo

E a internacionalização da startup não fica por aqui: a empresa pretende posteriormente entrar noutros países escandinavos, na Alemanha, França e Reino Unido. Só no próximo ano, a Beevo tem como objetivo “chegar aos oito parceiros, nacionais e internacionais, e alcançar os 60 clientes”. Para isso, a empresa vai investir mais de um milhão de euros e quer atingir uma faturação de 1,9 milhões de euros, um valor bastante elevado tendo em conta o que já faturou este ano: 300 mil euros. Além deste investimento, a startup criada no ano passado em Braga conta aumentar a sua equipa de 25 pessoas nos próximos meses.

Editado por Mónica Silvares

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Desacordo na OPEP. Petróleo em queda

Cotações do petróleo desvalorizaram mais de 3%, pressionando as petrolíferas. Galp foi contagiada, arrastando o PSI-20 para o vermelho.

Na véspera da reunião da OPEP para decidir um eventual corte de produção de petróleo, imperou o desacordo e a forte queda das cotações da matéria-prima. Uma quebra ainda assim insuficiente para impedir ganhos ligeiros nas ações europeias, que foram apoiadas pela recuperação da banca. Em Lisboa, a Galp arrastou o PSI-20 para o vermelho.

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Demissão de Domingues ameaça rating da Caixa

  • Margarida Peixoto
  • 29 Novembro 2016

A agência de rating DBRS colocou a Caixa Geral de Depósitos sob vigilância negativa. Este movimento poderá anteceder uma descida do rating do banco público.

A DBRS colocou a Caixa Geral de Depósitos sob vigilância negativa, esta terça-feira. A decisão abrange todas as subsidiárias do banco público, revela a agência de rating, em comunicado.

Segundo a agência canadiana, a reavaliação da notação de crédito atribuída à Caixa reflete “os riscos acrescidos que o grupo enfrenta por causa das questões da sua gestão administrativa, a recapitalização planeada, e as dificuldades do grupo em melhorar a sua rendibilidade e a qualidade dos ativos”.

Além disso, esta revisão vai avaliar como é que a recente demissão do presidente e de parte dos gestores do banco vai afetar a “reestruturação planeada do grupo”. Nomeadamente, explica a agência, toma em linha de conta que “o adiamento neste processo” implica que a Caixa se mantenha pouco capitalizada “durante um período mais longo do que o inicialmente esperado”.

"A recente demissão da administração da Caixa coloca, no ponto de vista da DBRS, acrescidos desafios ao grupo para regressar às rendibilidades positivas, reduzir os problemas com a qualidade dos ativos e melhorar a confiança dos investidores no grupo.”

DBRS

Agência de rating

“A recente demissão da administração da Caixa coloca, no ponto de vista da DBRS, acrescidos desafios ao grupo para regressar às rendibilidades positivas, reduzir os problemas com a qualidade dos ativos e melhorar a confiança dos investidores no grupo”, explica a agência.

A colocação da Caixa sob vigilância negativa é particularmente relevante porque o plano de recapitalização para a Caixa que o Governo de António Costa pré-aprovou com a Comissão Europeia implica a participação de investidores privados. Além da injeção de capital público que pode ir até 2,7 mil milhões de euros, da transferência de 500 milhões de euros de ativos vindos da ParCaixa, e da conversão de 900 milhões de euros de CoCo’s em capital, o plano inclui a emissão de mil milhões de euros de instrumentos com elevado nível de subordinação para investidores privados.

"A DBRS vê o sucesso da colocação dos instrumentos subordinados no mercado como desafiante, tendo em conta a presente volatilidade financeira global e o acesso muito limitado da Caixa ao mercado de financiamento sem garantias.”

DBRS

Agência de rating

“A DBRS vê o sucesso da colocação dos instrumentos subordinados no mercado como desafiante, tendo em conta a presente volatilidade financeira global e o acesso muito limitado da Caixa ao mercado de financiamento sem garantias”, lê-se no comunicado.

Desta forma, “é pouco provável que no curto a médio prazo se verifiquem pressões positivas no rating”. Para que isso se verificasse, assume a agência, seria preciso que o rating da República melhorasse, em simultâneo com uma melhoria na rendibilidade e uma descida significativa dos riscos no balanço do banco, bem como um fortalecimento adicional da rede doméstica do grupo.

Por isso, o rating da Caixa está “sob revisão com implicações negativas” durante um período que pode ultrapassar os três meses, avisa a agência de notação de crédito. Nesta avaliação, “a DBRS vai focar-se no processo de recapitalização, incluindo a colocação de dívida subordinada junto dos investidores privados, bem como as questões da gestão administrativa do banco e os desafios de rendibilidade”, frisa.

Prejuízos, num ambiente económico fraco

A fotografia que a DBRS tira da CGD é preocupante. A agência lembra que o banco reportou prejuízos de 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016, que comparam com 3,4 milhões de euros de lucro reportados no mesmo período de 2015. “O grupo apresenta perdas desde 2012”, frisa o comunicado, que destaca as dificuldades acrescidas de regressar aos lucros num contexto de “baixas taxas de juro, aumento da regulação e perspetivas económicas fracas para Portugal”.

Além disso, nos cálculos da agência, as receitas operacionais brutas caíram 26,5% de janeiro a setembro de 2016, face a 2015, ao mesmo tempo que as imparidades registadas subiram 14,3%, atingindo os 407,4 milhões de euros.

 

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Queda de avião na Colômbia: seis sobreviventes resgatados

  • Marta Santos Silva
  • 29 Novembro 2016

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a equipa entusiasmada por embarcar no avião que os levaria à Colômbia para disputar a Copa Sul-americana.

A história já correu mundo: 71 pessoas morreram na madrugada desta terça-feira, a bordo de um avião que se despenhou na Colômbia. No avião seguiam os futebolistas e técnicos da equipa brasileira Chapecoense, assim como 21 jornalistas e nove tripulantes. Os atletas preparavam-se para disputar o primeiro jogo da final da Copa Sul-americana, contra o Atlético Nacional, e partilharam vídeos já dentro do avião onde se mostravam entusiasmados com o jogo.

Já foram encontrados seis sobreviventes, mas a maioria dos passageiros do avião, que partira de São Paulo e tinha feito uma paragem na Bolívia, morreu após a queda da aeronave na Colômbia. Ao final do dia de terça-feira, as autoridades colombianas reduziram para 71 o número de mortos, desde o número inicialmente dado a conhecer de 75, por se ter concluído que algumas pessoas que estavam no registo de passageiros não tinham chegado a embarcar.

Ainda não são conhecidas as causas do acidente, mas o aeroporto de Medellín informou que o avião se declarou “em emergência” às 22:00 locais (3:00 de hoje em Lisboa) “por falhas técnicas”.

Um vídeo divulgado no Twitter parece mostrar a equipa antes do início da viagem para a cidade colombiana de Medellín, já no avião. É uma de várias imagens divulgadas, algumas pelos próprios jogadores, das horas que antecederam a queda do avião.

Centenas de adeptos do Chapecoense reuniram-se no estádio da equipa em Chapecó, no Brasil, vestidos com as cores da equipa. Aos adeptos enlutados juntou-se o vice-presidente do clube, Ivan Tozzo, que não se encontrava no avião. “Foi completamente inesperado”, disse Ivan Tozzo a uma televisão brasileira, citado pelo jornal The Guardian. “Juntámo-nos no estádio, e acolhemos todos os que amam o Chapecoense”.

A página de Facebook da Associação Chapecoense de Futebol transmitiu em direto o check-in dos jogadores no voo para Medellín.

O Chapecoense viajava para enfrentar o colombiano Atlético Nacional, que, a pedido dos seus jogadores, convidou a Confederação Sul-americana de Futebol a homenagear a equipa com o título que ia ser disputado, “como prémio honorário e em homenagem póstuma às vítimas do acidente fatal”. Numa declaração no seu site oficial, a equipa escreveu: “Da nossa parte, e para sempre, a Chapecoense é campeã da Taça Sul-americana 2016”.

O Chapecoense, que o próprio treinador, Caio Júnior, tinha associado aos britânicos Leicester City pela sua ascensão improvável nas tabelas brasileiras, é uma equipa de uma cidade pequena que surpreendeu com as suas pontuações este ano.

O Presidente brasileiro Michel Temer já declarou três dias de luto nacional. Numa nota oficial, Temer exprimiu solidariedade para com as famílias afetadas. “O Governo fará todo o possível para aliviar a dor dos amigos e familiares do desporto e do jornalismo nacional”, lê-se na nota.

Também o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa expressou “sinceras condolências ao Presidente Michel temer, ao povo brasileiro, e de outras nacionalidades, e a todos os familiares por esta perda inestimável”, numa nota divulgada no site da Presidência.

Notícia atualizada às 22.00: Retifica o número de mortos, conforme a atualização feita pelas autoridades colombianas.

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Vai uma leitura de cinco minutos no comboio?

  • Ana Luísa Alves
  • 29 Novembro 2016

Máquina que vende histórias em pequenos talões e ainda lhe permite escolher o tamanho da história que quer ler, consoante o tempo que tem. Vai uma história para os próximos cinco minutos?

No meio da rotina do dia-a-dia é bom encontrar alguma distração. Trazer um livro de casa é boa ideia, mas para os cidadãos franceses existe agora uma maneira de se ocuparem durante as suas deslocações: uma máquina que imprime pequenas histórias depois de pressionar um botão.

A máquina de “Short Stories Distributor” foi criada pela Short Edition, um site francês que permite que os escritores se liguem ao público que os lê. Atualmente tem cinco mil autores e 170 mil leitores registados. A máquina imprime uma das cinco mil histórias e o utilizador pode escolher de que tamanho a quer, através dos botões que pressiona. As opções são de uma história de um, três ou cinco minutos. O resultado vem num pequeno talão, como se fosse um de supermercado.

“Pensámos que podia ser divertido distribuir histórias numa máquina de venda de rua”, disse o diretor da Short Edition, Christophe Sibieude, citado pelo Fastcoexist.

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Segundo o site, o mais famoso comprador destas máquinas é Francis Ford Coppola, cineasta norte-americano, criador de sagas como “O Padrinho”. Francis comprou uma para São Francisco, nos EUA, e instalou-a perto do seu restaurante, Zoetrope. O cineasta gosta de histórias pequenas, porque se leem num lugar apenas, como um filme. Mas a maioria destas máquinas de venda estão na França. Há 24 unidades de venda instaladas em estações de comboio e em breve existirão mais 11 máquinas.

Estas máquinas de venda não são novidade. Em Londres já existem há cerca de 15 anos e vendem peças de arte local. A vantagem destas máquinas de “leitura rápida” é que cada leitor pode deixá-la no seu banco para alguém mais tarde ler também.

Editado por Mónica Silvares

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