Previsões da Comissão: Portugal cresce pouco e não se esforça para cortar o défice

  • Margarida Peixoto
  • 9 Novembro 2016

A Comissão Europeia antecipa menos crescimento e mais défice para Portugal, tanto em 2016, como em 2017. Além disso, nota que o esforço que o Governo fará para reduzir o défice é inexistente.

Menos crescimento e mais défice do que espera o Governo. As previsões de outono reveladas esta quarta-feira pela Comissão Europeia apontam para um PIB mais curto tanto em 2016, como em 2017, face ao que o Executivo de António Costa usou para desenhar o Orçamento do Estado para o próximo ano. E mais: Bruxelas reafirma que o esforço para cortar o défice programado para 2017 é nulo.

Bruxelas espera que a economia portuguesa cresça 1,2% no próximo ano. O valor fica aquém dos 1,5% esperados por Mário Centeno e utilizados pelo ministro das Finanças no OE2017. Para 2016, as estimativas também são mais conservadoras, com a Comissão a antecipar apenas 0,9%, um valor que fica aquém dos 1,2% já assumidos pelo Governo e que corta pela metade as expectativas iniciais para o ano corrente.

O ritmo moderado da retoma portuguesa é explicado “pelo consumo privado mas travado pelo fraco investimento”, explicam os peritos. “O fraco investimento público teve um papel na depressão do investimento privado”, lê-se no relatório, que associa este comportamento a uma “absorção dos fundos comunitários lenta”.

Daí que o contributo da procura interna para o crescimento esperado para 2016 deva continuar positivo, tal como aconteceu em 2015, mas recue para menos de metade (de 2,6 pontos percentuais para apenas 1,1 pontos). Já o contributo da procura externa em termos líquidos acabará por ser menos negativo (-0,2 em vez de -0,8 pontos) por causa do arrefecimento do investimento e da consequente diminuição das importações.

O documento nota também que o facto de a banca portuguesa estar ainda penalizada por um nível elevado de malparado compromete a capacidade de crescimento da economia, já que o aumento do crédito deverá “retomar apenas gradualmente”.

Défice abaixo de 3%, mas longe da meta em 2017

O quadro traçado pelos comissários para Portugal também é mais cauteloso do que o inscrito pelo Governo português no que toca aos planos orçamentais. Bruxelas reafirma a expectativa de que o défice orçamental fique em 2,7% este ano (em vez dos 2,4% estimados pelo Executivo português) e antecipa uma melhoria para apenas 2,2% em 2017, em vez dos 1,6% antecipados por Mário Centeno.

No relatório, os peritos assumem que a coleta de receita fiscal abaixo do previsto para este ano foi compensada por um “congelamento nos consumos intermédios”, uma medida que o Governo tinha inscrito nos planos iniciais para 2016 e que os comissários criticaram por não ter sido suficientemente detalhada para ser credível. Agora, Bruxelas já assume que o corte será efetivo, embora o Executivo continue sem esclarecer em que rubricas em concreto é que a redução de despesa foi forçada (a ferramenta orçamental escolhida foram as cativações permanentes de despesa).

Para o próximo ano, os comissários notam que a redução do défice será obtida “sobretudo devido a uma operação extraordinária (a recuperação da garantia do BPP no valor de 0,25 pontos percentuais do PIB)”. E concretizam: “Como o impacto das medidas discricionárias deverá ser maioritariamente neutral, o saldo estrutural deverá ficar praticamente inalterado”. Por outras palavras, quer dizer que o esforço de contenção orçamental é nulo.

Na conferência de imprensa de apresentação das previsões de outono, o comissário dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, reafirmou a previsão de um saldo orçamental estrutural “praticamente inalterado” tanto em 2016, como em 2017. Contudo, adiou comentários aos números portugueses para a próxima semana, altura em que está prevista a emissão de opiniões formais sobre os planos orçamentais dos diversos Estados-membros. “É à luz destes valores que vamos emitir uma opinião, é preciso alguma paciência”, disse, em resposta aos jornalistas.

Portugal e Zona Euro em 2017

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Fonte: Previsões de Outono da Comissão Europeia

Riscos são negativos. Tanto para o PIB, como para o défice

Apesar de o ritmo de crescimento e de redução do défice esperado pela Comissão para os próximos dois anos não ser estonteante, ainda assim, os riscos são negativos. Ou seja, a falhar, a previsão está a pecar por otimismo.

Bruxelas explica que as previsões de crescimento de 0,9% para este ano, 1,2% em 2017 e apenas 1,4% no ano seguinte dependem de “uma retoma do investimento”. Ora, avisa o documento, o investimento “tem-se mantido frágil até ao momento e sensível à materialização de quaisquer choques negativos”. Por isso, continua, “os riscos da previsão são no sentido descendente”.

Para as metas orçamentais, os principais riscos estão relacionados com “incertezas em torno do cenário macroeconómico, impactos potenciais de medidas de apoio ao setor bancário e desvios na despesa”. Por isso, também aqui os riscos são no sentido descendente.

Desemprego cai, dívida ainda não

São dois capítulos curtos na avaliação da Comissão ao desempenho português, mas revelam o melhor e o pior do ponto de situação da economia nacional. O relatório dá conta de uma “criação de emprego robusta na primeira metade de 2016″, com a consequente queda da taxa de desemprego para 11,2% no primeiro semestre.

Ainda assim, os peritos da Comissão esperam que o ritmo de crescimento do emprego abrande ao longo dos próximos dois anos. Aliás, associam a redução esperada da taxa de desemprego para 11,1% em 2016 e cerca de 10% em 2017 e 2018 a uma redução da população ativa e não tanto à criação do emprego.

Estas estimativas são ligeiramente mais otimistas do que as do Governo, que espera 11,2% de taxa de desemprego para este ano e 10,3% para 2017. Esta quarta-feira, o INE revelou que a taxa de desemprego caiu para 10,5% no terceiro trimestre de 2015.

Já sobre a dívida, as expectativas apontam para uma degradação do rácio, sobretudo associada ao atraso na venda do Novo Banco e às necessidades de financiamento adicionais que resultaram da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Assim, a dívida deverá subir para 130,3% este ano (dos anteriores 129%), recuando para 129,5% em 2017 e para 127,8% em 2018. Esta evolução que se perspetiva positiva deverá ser conseguida devido “a saldos primários positivos e crescimento económico continuado.”

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Desemprego cai para 10,5% no terceiro trimestre de 2016

  • Margarida Peixoto
  • 9 Novembro 2016

A taxa de desemprego caiu para 10,5% no terceiro trimestre de 2016, melhorando tanto em termos trimestrais, como homólogos. Houve criação líquida de empregos, garante o INE.

A taxa de desemprego caiu para 10,5% no terceiro trimestre de 2016. Os dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que houve uma criação líquida de 59 mil empregos, em três meses.

A redução da taxa de desemprego significa uma melhoria tanto em relação ao trimestre anterior (de 0,3 pontos percentuais), como face ao verificado no ano passado (na ordem dos 1,4 pontos).

A melhoria do mercado de trabalho português continua a bom ritmo. No período de julho a setembro estavam desempregadas 549,5 mil pessoas, cerca de 9.800 desempregados a menos do que no trimestre anterior. Face ao terceiro trimestre de 2015, o número de desempregados caiu 11,2%, o equivalente a 69,3 mil pessoas.

No que toca à população empregada, o acréscimo trimestral foi de 59 mil pessoas (mais 1,3%) e o aumento homólogo foi de 86,2 mil pessoas (mais 1,9%).

O primeiro-ministro considerou hoje que Portugal recebeu “uma boa notícia” ao registar “nova descida sustentada” da taxa de desemprego.

 

“Os dados do desemprego revelam que Portugal teve uma nova redução sustentada do desemprego, com uma taxa que caiu de 10,9 para 10,5%, com 90 mil novos postos de trabalho criados. Essa é seguramente a boa notícia que nos deve motivar e dar confiança no trabalho que temos vindo a fazer”, declarou António Costa, citado pela Lusa.

(atualizado com declarações de António Costa)

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Fatura de Trump em Lisboa? Mil milhões

Donald Trump está a provocar perdas nos mercados mundiais. A Europa está em queda, sendo Lisboa um dos mercados acionistas mais castigados.

Donald Trump está a agitar os mercados. Muitos investidores estão a fugir dos ativos de risco, ditando quedas acentuadas nos mercados acionistas. As bolsas europeias estão a registar perdas acentuadas, com a praça nacional a pagar uma das maiores faturas. As cotadas estão a perder mil milhões de euros.

O PSI-20 chegou a perder 3,03%, mas já aliviou de parte das quedas. O sinal continua, no entanto, vermelho, com o índice de referência do mercado português a apresentar uma desvalorização de 1,99% para 4.471,53 pontos — é, a par da bolsa espanhola, o que mais cai entre as bolsas do Velho Continente.

Esta queda, reflexo da fuga dos investidores ao risco, ganha maior expressão em valor. E a fatura está a ser pesada. O valor total das cotadas presentes no índice de referência está a encolher 1.008 milhões de euros, de acordo com os cálculos do ECO com base nos dados da Bloomberg. A capitalização bolsista das 18 cotadas do PSI-20 está em 50.160 milhões de euros.

A EDP e a EDP Renováveis estão a ser as mais castigadas pelos investidores, perdendo em conjunto cerca de 600 milhões de euros. Registam quedas de 2,94% e 5,13%, respetivamente, sendo esta descida acentuada reflexo da exposição das empresas ao mercado norte-americano. Os EUA têm um grande peso na energia eólica da EDP Renováveis que é controlada pela EDP.

PSI-20 afunda. Perde mil milhões

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Fonte: Bloomberg

Jerónimo Martins e Sonae também estão a dar um grande contributo para a perda de valor do total do mercado nacional. A dona do Pingo Doce cai 1,4% (perde 138 milhões de euros) para cotar nos 15,54 euros, já a Sonae recua 2,65% para 0,70 euros, o equivalente a 38 milhões de euros.

A Nos e a Mota-Engil estão também a perder vários milhões de euros na sessão fruto das quedas de 2,31% e 2,76%, respetivamente. Mas há duas exceções neste movimento negativo: a Galp Energia e o BPI estão com sinal verde. A petrolífera soma 0,04%, animada pela recuperação do petróleo, já o BPI ganha 0,18%, sendo suportado pela OPA do CaixaBank.

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Trump é um risco. Mas para quem?

A vitória do republicano está a abalar os mercados. Trump é visto como um risco pelos investidores, mas qual será o maior impacto? Saiba o que dizem os analistas.

Donald Trump venceu. Ao contrário do que antecipavam as mais recentes sondagens, o republicano bateu Hillary Clinton para ser o 45º Presidente dos EUA. Uma conquista que está a abalar os mercados financeiros que percecionam Trump como um risco. Mas qual o impacto que poderá ter nos ativos? Saiba o que dizem os analistas.

Dívida da periferia? “Não venda”, diz o RBS

Enquanto a vitória de Trump aumenta a perspetiva de um “não” ao referendo italiano (a 4 de dezembro), que aumenta a expectativa de demissão de Renzi, e é negativa para os títulos de dívida de Itália, isso é mais do que compensado pela perspetiva de um aumento das compras de dívida por parte do Banco Central Europeu. “Deixem passar qualquer venda indiscriminada dos títulos de dívida da periferia”, já que acabarão o dia a valorizar, refere o RBS.

Não compre na queda, diz a Market Securities

Os investidores foram complacentes com as eleições norte-americanas, diz a Market Securities. Agora, os riscos precisam ser reapreciados, pelo que os investidores devem evitar comprar ações europeias neste contexto de quedas. Não haverá uma recuperação imediata como após o Brexit já que aumentarão as preocupações com resultados idênticos nas eleições na Europa em 2017.

Natixis: Trump pode acabar com a recuperação pós-Brexit

As eleições norte-americanas deverão colocar em risco a recente recuperação dos mercados acionistas após o Brexit, diz o Natixis. “A Europa não é uma alternativa de refúgio já que a incerteza política é um grande risco tendo em conta o referendo italiano, em dezembro”, diz o banco de investimento.

Allianz vê fuga para a dívida da Europa

A Allianz GI diz que os “mercados dos EUA devem entrar num ambiente de risco marcado por maior volatilidade e mais procura por ouro e títulos do Tesouro”. Relativamente aos títulos europeus, estes “podem, ironicamente, tornar-se um bastião de estabilidade, quando comparados com os EUA”. “No curto prazo, espera-se um ambiente de risco na dívida, taxas de rentabilidade mais baixas e uma curva mais plana”, remata.

Commerzbank: Trump menos mau que o Brexit

A queda dos títulos de dívida na Europa será “forte”, mas a desvalorização inicial (com consequente subida dos juros) “não deverá ser tão má quanto a que se seguiu ao Brexit”, diz o Commerzbank. Os mercados estão mais bem preparados, nota o banco de investimento, sendo que o facto de as sondagens nos EUA apontarem para um resultado renhido já tinha preparado os investidores para a eventualidade de o resultado poder levar Trump para a Casa Branca.

Trump é pior que o Brexit, diz o BMI Research

O choque com a vitória de Trump deverá ter um impacto mais expressivo do que aquele que foi sentido pelos mercados com o Brexit, diz o BMI Research. Porquê? “Ninguém sabe, ao certo, quais são as suas políticas e isso está a preocupar os investidores”, refere o banco de investimento. O dólar deverá continuar a cair, até porque, antecipa, a Fed deverá travar a intenção de subir os juros.

CA: Trump não é um novo Brexit

O resultado das eleições norte-americanas tem algumas semelhanças com as o Brexit no sentido em que os mercados estavam claramente a apostar num resultado diferente. Mas o Crédit Agricole diz que Trump não será um novo Brexit. Neste sentido, depois da reação negativa inicial, antecipa que “os mercados estabilizem e que o dólar, em particular, supere a fraqueza inicial”. Ainda assim, o dólar deverá cair contra o euro e o iene tendo em conta a reversão nas expectativas para a subida de juros da Fed.

Emergentes na mira, alerta o SocGen

O Société Générale vê a vitória de Trump como um risco para os mercados emergentes fruto da expectativa quanto a uma política comercial por parte dos EUA. México e Coreia do Sul podem ser os mais penalizados, mas o banco de investimento francês recomenda vender todas as classes de ativos dos emergentes. Onde apostar? Ativos norte-americanos, tanto ações como dívida, moedas (euro e iene), mas também ouro.

Dólar vai cair. Emergentes também, alerta o Barclays

O Barclays diz que a reação dos mercados não está a ser excessiva. “A dúvida é durante quanto tempo este movimento de fuga ao risco vai durar”, refere o banco de investimento. Relativamente ao dólar, o banco antecipa uma maior pressão na divisa norte-americana que deverá cair contra o euro e o iene com a menor expectativa quanto à subida de juros da Fed. Mais vai subir contra as moedas dos emergentes “perante uma potencial guerra comercial” entre os EUA e estas economias.

Moedas emergentes em apuros, diz o Macquarie

A vitória de Trump deverá acelerar alterações na política comercial norte-americana, na despesa dos EUA e, potencialmente, uma alteração na liderança da Fed. Neste contexto, e focando-se especialmente na questão da política comercial, o Macquarie diz que o republicano será negativo para moedas dos emergentes. O euro, o franco suíço e o iene são as moedas de refúgio.

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Cinco apps para conhecer na Web Summit

  • Ana Luísa Alves
  • 9 Novembro 2016

Na Web Summit há lugar para todo o tipo de negócios. Estes cinco que o ECO lhe mostra são aplicações para todos os gostos e procuram arranjar aqui investimento necessário para continuar.

Uma aplicação para acompanhar as principais exposições na sua cidade, uma plataforma para falar com pessoas que mudaram os negócios (e a vida) de país, um fórum para aprender uma língua com alguém que já a domina — e quer aprender a sua — e ainda uma aplicação para deixar de esperar pelas fotos dos seus amigos. No pavilhão 1 da FIL estão cerca de 40 redes sociais. O ECO foi conhecer cinco.

Expat

Já pensou em mudar de país? E se pudesse falar com alguém que já o fez, e escolheu exatamente o mesmo destino? A Expat é a aplicação certa, onde pode falar com quem já passou pelo mesmo.

Julien Faliu, Fundador e CEO da Expat, resumiu ao ECO qual a ideia por trás do aplicação que desenvolveu.

Para “expatriar” um negócio há que ter em conta o serviço de network prestado pela aplicação e ter em conta a opinião de quem já utilizou a plataforma. Os comentários estão todos no site.

Glarify

“Explore o mapa da arte global” — é o lema da Glarify, fundada por Felix Haas. O também CEO da empresa explicou ao ECO que a Glarify é uma aplicação que permite criar um mapa com os principais museus, concertos, galerias, exposições, e não só, que existam na sua cidade.

É uma aplicação para artistas, galerias e instituições mas como o fundador salienta, para todos os amantes da arte. Se qualquer pessoa que tenha uma, por exemplo, uma galeria de arte, pode inscrevê-la na aplicação, anunciar exibições e promovê-las para um público em específico.

Felix Hass mostrou ao ECO como funciona a aplicação.

Speak and Lunch

Já quis aprender uma língua diferente? E se pudesse trocar o que sabe da sua língua com quem sabe mais da que quer aprender? Então conheça a Speak and Lunch.

A aplicação desenvolvida por Eleni Theocharopoulos pretende facilitar a aprendizagem de uma língua tendo por base a troca de conhecimento e com o objetivo de vir a marcar um almoço (o ‘lunch’) ou um encontro no skype. Mas há uma regra: metade do tempo é falada uma língua, e na outra metade é falada outra.

“Imagine que é inglesa e quer aprender português. Pode começar a falar com um português que também queira aprender inglês e partilharem aquilo que sabem”, explicou Eleni ao ECO.

Capture

Foi a um concerto e houve um amigo que tirou umas fotos engraçadas, mas nunca mais as viu porque o seu amigo não lhas passou? Instale a Capture.

A Capture foi criada por Joris Heijnen e é a “primeira rede social para a câmara fotográfica”. Segundo o fundador, permite partilhar, no momento, as fotografias que tira com as pessoas que lhe estão mais próximas — sejam ou não amigos.

Aqui fica um vídeo em que Joris explica todo o processo.

Positive Hugs

A Positive Hugs é uma aplicação para pessoas infetadas com o vírus do HIV. O conceito foi criado por uma pessoa que também está infetada, Andrew Goyvaerts, e tem como objetivo poder “relacionar estas pessoas sem o estigma de estarem todas doentes e sem o medo de serem rejeitadas por esta condição”.

Aqui fica a explicação do CEO e fundador.

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Farfetch escolhe nova diretora de estratégia com vista ao IPO

Plataforma de e-commerce escolheu Stephanie Phair para manter a empresa focada na inovação, com vista a um eventual IPO.

Prestes a faturar 800 milhões de dólares este ano — 60% mais do que no ano passado –, a Farfetch acaba de nomear Stephanie Phair como nova CSO, diretora de estratégia da empresa. A notícia, avançada pelo Business of Fashion em exclusivo, antecipa a preparação da empresa para um eventual IPO.

A entrada em bolsa da empresa fundada pelo português José Neves tinha sido avançada na passada sexta-feira pela Bloomberg, citando fontes próximas do processo. No entanto, em pleno palco principal do Web Summit, esta terça-feira, o CEO português negou estar em conversações com bancos de maneira a financiar a entrada na bolsa de Nova Iorque, que deveria acontecer já em 2017.

Stephanie Phair trabalhava na Net-a-Porter e assume o cargo recém-criado de diretora de estratégia na Farfetch, o único unicórnio — startup avaliada em mais de 1.000 milhões de dólares — português. Phair é também consultora do fundo de capital de risco Felix Capital.

Ao BoF, José Neves disse que a estratégia da empresa passa por “olhar para a forma como as pessoas vão fazer compras daqui a cinco ou dez anos (…). O papel da Stephanie é muito focado no futuro da Farfetch e é importante ter alguém sentado no board executivo que possa olhar para a frente, para o que aí está e para o que pode ser o futuro no mundo e na nossa empresa”.

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O que é que Donald Trump quer para a economia?

Donald Trump expressou a sua visão para a economia durante a campanha presidencial. Agora que é Presidente, será que vai aplicar todas as medidas? Saiba quais são.

Agora que Donald Trump ganhou as eleições presidenciais nos EUA há que perceber qual será a sua agenda económica. Segundo a Moody’s, se aquilo que Trump tem defendido for aplicado, então a economia sofrerá uma recessão prolongada. Saiba o que o novo Presidente da maior economia do mundo tem defendido até agora.

Acordos de comércio livre? Trump diz não

Donald Trump defende afincadamente que acordos como o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) diminuem os empregos disponíveis nos Estados Unidos. O novo Presidente dos EUA tem propostas que sejam impostas tarifas de 45% nas importações vindas do México e da China, tendo chegado a sugerir que seriam em parte esses impostos que financiariam a construção de um muro na fronteira do México para impedir a imigração ilegal. Mas não só. Trump diz ser contra entidades como a NATO e a Organização Mundial do Comércio. Além disso, tem criticado as políticas comerciais e cambiais da China. “Quero dizer à comunidade mundial que vamos pôr os interesses da América em primeiro lugar, mas vamos tratar todos os países com justiça”, disse Donald Trump no discurso de vitória.

Salário mínimo. Políticas para quê?

O novo Presidente da maior economia do mundo não tem uma política diretamente direcionada para o salário mínimo. Donald Trump defende que as suas políticas económicas — com base em cortes nos impostos dos mais ricos — vão dar mais força à economia e diminuir o desemprego. Isto eliminará a necessidade de um aumento do salário mínimo. Trump acredita também que os vários Estados devem ter o direito de definir independentemente o seu salário mínimo. A Moody’s diz que, de acordo com o plano económico de Trump, no final do seu mandato haverá menos 3,5 milhões de empregos e a taxa de desemprego deve passar de 5% para os 7%.

Saúde económica dos EUA em números

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Segurança Social. Economia fará o seu trabalho

Trump não tem um plano específico, apesar de falar frequentemente em proteger a Segurança Social. Essa proteção seria assegurada pelo resto do projeto económico que Trump defende. A economia ficaria forte ao ponto de a Segurança Social se tornar autossustentável — através de cortes nos impostos dos mais ricos e redução da regulamentação para as empresas. “Enquanto republicanos, opomo-nos a aumentos de impostos e acreditamos no poder dos mercados para criar riqueza e ajudar a assegurar o futuro do nosso sistema de Segurança Social”, defendeu o Presidente que vai substituir Barack Obama na presidência.

Americanos podem deixar de pagar impostos

Donald Trump defendeu durante a sua campanha o corte de impostos a todos os escalões. E afirmou que o seu plano prevê que muitos americanos deixem de pagar impostos completamente. A grande diferença está nos impostos das empresas. Trump quer cortar o imposto sobre os rendimentos das empresas, que estava em 35%, para 15%. O republicano acredita que a liberalização da economia e o corte dos impostos vão fortalecer as dinâmicas de mercado e acabar por enriquecer toda a população. O cofundador da Apple, Steve Wozniak, e o do Twitter, Evan Williams, publicaram uma carta aberta que diz que as medidas propostas por Donald Trump para as empresas “seriam um desastre para a inovação”.

Défice norte-americano deve agravar-se

O think tank conservador Tax Foundation anunciou que o plano fiscal de Donald Trump agravaria o défice norte-americano em 5,9 biliões de dólares em dez anos. O mesmo relatório do Committee for a Responsible Federal Budget alerta para o facto de que as reduções de despesa de Trump não serem suficientes para compensar os enormes cortes nos impostos que este propõe fazer, o que provocaria um aumento dramático da dívida norte-americana após dez anos.

U.S. President-elect Donald Trump gestures while speaking during an election night party at the Hilton Midtown hotel in New York, U.S., on Wednesday, Nov. 9, 2016. Trump was elected the 45th president of the United States in a repudiation of the political establishment that jolted financial markets and likely will reorder the nation's priorities and fundamentally alter America's relationship with the world. Photographer: Andrew Harrer/Bloomberg
Fonte: Andrew Harrer/Bloomberg

O regresso da lei de Glass-Steagall

Donald Trump quer recuperar esta lei de 1933. A Lei de Glass-Steagall, criada na era da Grande Depressão, forçou a separação da banca de retalho da banca comercial. No entanto, a criação da lei Gramm-Leach-Bliley acabou por anular a que foi criada anteriormente, permitindo que bancos com o Citigroup e outros formassem o que chamam de “supermercados financeiros”, onde juntam todos os serviços financeiros num só.

Adeus Obamacare

No programa de Trump fica claro que vão abandonar totalmente o Obamacare, a reforma do sistema de seguros de saúde dos EUA e que visa a cobertura subvencionada a milhões de norte-americanos. O novo líder do Governo diz que “ninguém deve ser obrigado a comprar seguros, a não ser que queiram”. Trump quer mudar a lei existente que inibe a venda de seguros de saúde entre Estados. Desde que o seguro comprado cumpra os requisitos do Estado, qualquer vendedor pode ser capaz de oferecer um seguro em qualquer Estado. Ao permitir a concorrência total neste mercado, os custos dos seguros devem descer e a satisfação dos consumidores aumentar. Pelo menos é isso que defende Donald Trump.

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Vitória de Trump dita perdas acima de 2% nas ações europeias

Principais índices registam quedas em torno de 2%, com os setores da banca e automóvel a lideram as perdas nas ações europeias.

A vitória de Trump nas eleições presidenciais norte-americanas está a pesar no sentimento das ações europeias neste arranque de sessão. Os principais índices bolsistas do Velho Continente registam perdas em torno de 2%.

O Stoxx Europe 600 recua 0,83%, para os 332,22 pontos, com o títulos da banca e do setor automóvel a serem os mais penalizados. O banco espanhol BBVA é um dos títulos do índice que agrega as 600 maiores cotadas que estão a ser mais penalizados. As suas ações recuam 6,32%, enquanto o Credit Suisse, cujas receitas dependem em mais de um terço da atividade na América vê as suas ações perderem 1,35%, para os 12,38 francos suíços. Já no setor automóvel, referência para o deslize de 3,22%, das ações da Daimler, para os 61,69 euros. De salientar que este resultado eleitoral é penalizador sobretudo para as empresas europeias que mais dependem das receitas dos EUA. Cerca de 17% das receitas das empresas europeias têm origem nos EUA.

"A vitória de Trump é de longe um problema maior do que o Brexit.”

Jörg Krämer

Commerzbank

A abertura da porta da Casa Branca a Trump representa também mais um revés no bloco europeu, após a vitória do Brexit em junho, e levanta questões sobre a saúde da banca e a eficácia dos estímulos dos bancos centrais. “A vitória de Trump é de longe um problema maior do que o Brexit”, escreveu esta manhã numa nota Jörg Krämer, economista-chefe do Commerzbank.

“Os traders estão já a expressar as suas preocupações em relação à depreciação do dólar, o que é uma má notícia para as ações europeias”, afirmou ainda James Butterfill, responsável pela estratégia de investimento da ETF Securities, em Londres, citado pela Blooomberg.

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Incerteza? Investidores procuram a Bitcoin

Com a vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas, há uma moeda que está a beneficiar no meio do caos. A bitcoin sobe quase 4% contra o dólar.

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA agitou os mercados internacionais. Mas há um ativo que está a beneficiar deste resultado. A moeda digital bitcoin está a subir acentuadamente contra o dólar.

Tradicionalmente, os investidores procuram ativos considerados seguros, como as obrigações soberanas dos EUA ou o iene, em momentos de volatilidade. Mas hoje o dia é da bitcoin. A moeda digital está a subir quase 4% contra o dólar. A nota verde também não está a ter um bom desempenho contra o euro e o iene. Contra a moeda única cai 0,8% e contra o iene desce 1,7%. Já o peso mexicano perdeu 13%, naquele que é o maior tombo das últimas décadas.

Os restantes mercados também não sabem muito bem como reagir a este resultado. Para acalmar os receios, o novo Presidente dos Estados Unidos decidiu adotar um tom conciliador ao fazer o seu discurso de vitória, apelando aos adversários que se unam para “sarar as feridas” do país.

A última vez que os mercados foram fortemente abalados por um evento político foi em junho, quando os britânicos, também contra todas as sondagens, votaram a favor do Brexit. Nessa altura, no espaço de dois dias, o índice S&P 500 acumulou uma perda de 5,3%. Os investidores estão agora a tentar perceber que posições adotar, num dia que deve ser marcado pela volatilidade nos principais mercados globais.

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Trump inverte o discurso: “Unifiquemos a América”

  • Marta Santos Silva
  • 9 Novembro 2016

O novo Presidente dos Estados Unidos decidiu adotar um tom conciliador ao fazer o seu discurso de vitória, apelando aos adversários que se unam para "sarar as feridas" do país.

Os Estados Unidos da América têm um novo Presidente. É o multimilionário da construção civil e estrela de reality show Donald Trump, cuja campanha foi marcada por um discurso extremado e por escândalos frequentes. Agora, porém, no seu primeiro discurso ao país após a maior parte das projeções confirmarem a sua vitória, e depois de ter recebido uma chamada da derrotada Hillary Clinton, Trump optou por inverter o seu discurso polarizador da campanha e apelar à pacificação dos EUA.

“Está na hora de a América sarar as feridas da divisão. Está na hora de nos juntarmos como um povo unido”, afirmou, num discurso na sua sede de campanha em Nova Iorque perante uma multidão entusiasmada que gritava ‘U.S.A’. “A todos os que escolheram não me apoiar, estou a apelar-vos para que nos ajudem a trabalhar juntos para unificar o nosso grande país”.

Entre as promessas de Donald Trump neste que é o seu primeiro discurso enquanto presidente eleito, o empresário garantiu que vai tornar a economia americana “a melhor do mundo” e duplicar o crescimento.

O vencedor das eleições prometeu ainda relações internacionais saudáveis “com todas as nações que se quiserem dar bem connosco”, acrescentando: “Quero dizer à comunidade mundial que vamos pôr os interesses da América em primeiro lugar, mas vamos tratar todos os países com justiça”.

O discurso foi surpreendentemente moderado tendo em conta algumas das posições mais extremistas adotadas por Donald Trump durante a sua campanha – incluindo a já infame promessa de banir todos os muçulmanos estrangeiros de entrar nos Estados Unidos e a construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, que, afirmou sempre o candidato, seria financiado pelo país vizinho.

Donald Trump prometeu ser “o Presidente para todos os americanos” e saiu do palco, entre aplausos e grandes festejos dos seus apoiantes, ao som da canção dos Rolling Stones que marcou a sua campanha, You Can’t Always Get What You Want.

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Revista de imprensa internacional

Hoje o tema nos jornais internacionais é apenas um: a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas. Destaque ainda para a inflação chinesa e défice de Espanha.

The face of Donald Trump, U.S. president elect, sits on the cover of Forbes magazine, published by Forbes Media LLC, among other media publications for sale at a newsstand in Kursky railway station in Moscow, Russia, Nov. 9, 2016. The ruble dropped as Donald Trump won the U.S. presidential race, driving down crude prices on concern his protectionist policies will sap global growth. Photographer: Andrey Rudakov/Bloomberg
The face of Donald Trump, U.S. president elect, sits on the cover of Forbes magazine, published by Forbes Media LLC, among other media publications for sale at a newsstand in Kursky railway station in Moscow, Russia, Nov. 9, 2016. The ruble dropped as Donald Trump won the U.S. presidential race, driving down crude prices on concern his protectionist policies will sap global growth. Photographer: Andrey Rudakov/Bloomberg

Hoje há um tema inevitável: a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. O resultado não era esperado por todas as publicações internacionais em papel. Isto fez com que o The York Times já fosse na segunda edição, enquanto outros jornais optaram por títulos mais neutrais. No online, os olhos estão todos virados para os EUA e a acompanhar de perto. Para além do resultado das eleições, há outra questão que hoje se destaca: a derrocada dos mercados. O Expansión fala mesmo do pior dia para o índice espanhol Ibex desde o Brexit.

Financial Times

Panama Papers: Mais de 30 pessoas e empresas estão a ser investigadas

Mais de 30 pessoas e empresas estão a ser investigadas por fraude fiscal e crime financeiro no Reino Unido. Esta investigação está relacionada com os Panama Papers. O ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, diz que surgiram várias pistas no escândalo do Panama Papers, a fuga de informação de um dos maiores escritórios de advogados do Panamá. Num comunicado, o ministro diz que foi criada uma equipa para analisar a informação. Leia a notícia completa no Financial Times (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

El Economista

Santander retoma negociações para comprar a Williams and Glyn

O Santander retomou as discussões com o Royal Bank of Scotland (RBS) para comprar as 314 sucursais da unidade Williams and Glyn. Esta é a terceira vez que as entidades tentam chegar a um acordo. O RBS, que é detido em 73% pelo Estado britânico, deve vender a Williams and Glyn antes do final de 2017 como parte das condições estabelecidas no resgate que recebeu durante a crise financeira. Leia a notícia completa no El Economista (Conteúdo em espanhol/acesso gratuito)

South China Morning Post

Subida dos preços dos alimentos impulsiona inflação chinesa

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) na China, um dos principais indicadores da inflação, subiu 2,1% em outubro, face ao mesmo mês do ano anterior, anunciou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês. A inflação no país asiático continua assim a acelerar, depois de em setembro ter aumentado 1,9% e em agosto 1,3%. O limite fixado pelo Governo chinês para o aumento da inflação é 3%. Leia a notícia completa no South China Morning Post (Conteúdo em inglês/ acesso gratuito)

Expansión

Espanha terá de adotar medidas para reduzir deficit em 8 mil milhões

Bruxelas diz que vai rever em baixa as previsões de crescimento de Espanha no próximo ano. De 2,5% previstos em maio para 2,3%. Esta descida deverá colocar o défice público nos 3,8% do PIB, ficando acima do objetivo de 3,1%. Isto vai obrigar o país a adotar medidas para reduzir o défice em oito mil milhões de euros. A Comissão Europeia deita assim um balde de água fria no otimismo do Governo espanhol em relação ao défice. O ministro da Economia deverá enviar nas próximas semanas medidas estruturais para aumentar a poupança de custos e a receita. Leia a notícia completa no Expansión (Conteúdo em espanhol/ acesso gratuito)

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Trump na presidência. Inferno nas bolsas. PSI-20 tomba 3%

O PSI-20 desvaloriza 3%, seguindo o sentimento negativo que se vive um pouco por todos os mercados financeiros. Das 18 cotadas do índice luso, 13 recuam acima de 2%.

O cenário mais temido confirmou-se, e os mercados não gostaram. A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA está a ditar um inferno nos mercados. As ações europeias arrancaram a sessão em forte queda, dando continuidade ao maior tombo das ações asiáticas desde o Brexit, dia em que as ações japonesas derrocaram mais de 5%. O ouro dispara perante o aumento da incerteza, o peso tomba e o petróleo também desvaloriza.

A praça lisboeta acompanha o sentimento negativo das pares mundiais, com o PSI-20 a tombar 3,1%, para os 4.420 pontos, e 13 dos seus títulos a registarem perdas acima de 2%.

Entre as cotadas nacionais, a Mota-Engil é a mais penalizada: tomba 7,18%, para os 1,68 euros por ação. Contudo, são sobretudo as energéticas que mais peso exercem no PSI-20. A EDP e a EDP Renováveis deslizam 4,33% e 4,2%, respetivamente, para os 2,8 e 6,18 euros. Já a Galp desliza 1,79%, para os 11,78 euros.

Entre os pesos pesados, de salientar também o recuo de 2,03% das ações da Jerónimo Martins, para os 15,44 euros.

Na banca, o arranque também é negativo. O BCP perde 6%, para os 1,09 euros, no dia em que apresenta o balanço das suas contas no terceiro trimestre do ano. Já o BPI iniciou a sessão a perder 0,09%, para os 1,13 euros.

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