Governo fará “tudo ao seu alcance” para reduzir o peso do serviço da dívida

  • Lusa
  • 8 Novembro 2016

O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que o governo português quer "fazer o que está ao seu alcance" para reduzir o peso do serviço da dívida no produto nacional.

O Governo português quer “fazer o que está ao seu alcance” para reduzir o peso do serviço da dívida no produto nacional, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, admitindo que Portugal receba lucros do Banco Central Europeu.

“O Governo português está interessado- o ministro das Finanças disse-o aqui e eu repito- em fazer o que está ao seu alcance no sentido de reduzir o peso do serviço da dívida no nosso produto, porque isso é um travão ao nosso crescimento económico e às nossas políticas sociais”, afirmou hoje Augusto Santos Silva numa audição das comissões parlamentares de Assuntos Europeus e de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2017.

"O Governo português está interessado – o ministro das Finanças disse-o aqui e eu repito – em fazer o que está ao seu alcance no sentido de reduzir o peso do serviço da dívida no nosso produto, porque isso é um travão ao nosso crescimento económico e às nossas políticas sociais”

Augusto Santos Silva

Ministro dos Negócios Estrangeiros

 

Antes, o ministro garantira que “o Governo português não apresentará nenhuma proposta de renegociação da dívida portuguesa que implique um perdão da dívida”.

Para o chefe da diplomacia portuguesa, Portugal “não deve iniciar unilateralmente qualquer debate sobre reestruturação ou renegociação como se esse fosse um problema seu”.

“Seria um sinal erradíssimo que daríamos aos mercados, aos nossos agentes económicos e aos nossos parceiros”, advertiu.

Santos Silva explicitou que o Governo pretende utilizar plenamente todos os instrumentos de gestão da dívida que já existem e apontou um mecanismo a que Portugal ainda não recorreu, que é a possibilidade de devolução ao país dos lucros que o Banco Central Europeu gera com a dívida desse país – e que já está a ser aplicado na Grécia.

De resto, o executivo continuará a recorrer a instrumentos já utilizados pelo Governo anterior (PSD/CDS-PP), como o alongamento das maturidades, a troca de dívida submetida a juros mais altos por dívida com juros mais baixos ou o programa de substituição da dívida devida ao Fundo Monetário Internacional por dívida colocada junto das instituições europeias.

A deputada do Bloco de Esquerda Isabel Pires considerou que “não chega utilizar” estes mecanismos e deixou o “desafio de ir mais longe nesta matéria”, recordando que, na semana passada, no parlamento, o ministro das Finanças, Mário Centeno, defendeu que Portugal deve ter “uma redução da taxa de juro que paga pelo seu endividamento”.

Já o deputado comunista Miguel Tiago afirmou que, apesar de o Governo dizer que não tenciona renegociar a dívida, esta será “uma exigência mais cedo do que tarde”, porque o país “não pode nem tem condições de continuar a ser espoliado de uma boa parte da riqueza que produz”.

Santos Silva indicara antes que, este ano, 4,3% da riqueza gerada no país é afetada ao serviço da dívida, o que representa “uma restrição muito forte ao crescimento da economia portuguesa”, garantindo que Portugal será “muito afirmativo” na defesa da alteração das regras europeias.

O deputado do CDS-PP Pedro Mota Soares afirmou que “sempre que Bloco e PCP falam, aumenta a dívida, sempre que o ministro das Finanças fala, aumenta a dúvida”.

Para o deputado centrista, “o facto político é que o ministro dos Negócios Estrangeiros desautorizou totalmente as bancadas que suportam o Governo e deu um corretivo ao ministro das Finanças”.

Santos Silva rejeitou, assegurando não ver “motivos de divergência insanável” e destacou que, “ao contrário das previsões”, o Orçamento do Estado para 2017 está “aprovado” e a execução orçamental deste ano está “concluída com todo o êxito”.

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Brisa: tráfego nas auto-estradas acelera

A Brisa registou um crescimento de 7,1% no tráfego das auto-estradas em linha com o registado em 2015.

O tráfego nas auto-estradas da Brisa cresceu 7,1% até setembro, segundo comunicado enviado pela empresa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado a empresa realça que “o tráfego mantém forte desempenho, crescendo 7,1% nos nove meses de 2016″. Este valor está em linha com o crescimento verificado em 2015, altura em que o tráfego terá aumentado 7%.

Para este valor terá contribuído o transporte de mercadorias cujo crescimento se cifrou nos 9,8%, enquanto que os automóveis ligeiros cresceram 7%.

Em termos trimestrais, de julho a setembro, o crescimento do tráfego terá sido de 6,9%, tendo diminuído face ao período homólogo de 2015, mas registado um crescimento face ao segundo trimestre deste ano altura em que registou um crescimento de 5,1%, e bastante abaixo do registado nos três primeiros meses do ano quando atingiu os 9,9%. A Brisa destaca contudo que o primeiro trimestre do ano beneficiou do efeito Páscoa e ainda do ano bissexto.

Em termos de auto-estradas a A9 é aquela que regista o maior crescimento, cifrando-se nos 10,4%, logo seguida pela A6 que cresce 9,1%. A A1 regista um crescimento de 5,8%.

Quanto ao tráfego médio diário, a A5 lidera destacadíssima com 64.631 veículos, seguida pela A1 com 31428 veículos.

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Web Summit. As imagens do primeiro dia

53 mil pessoas andaram, esta terça-feira, pelos corredores da FIL e do Meo Arena. Está (quase) fechado o primeiro dia do Web Summit -- agora, é altura de fazer acontecer magia nos bares da capital.

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Lucros da Sonaecom caem 85%

  • Lusa
  • 8 Novembro 2016

Os lucros do terceiro trimestre ficaram-se nos seis milhões de euros devido à diminuição das receitas de serviço e das vendas de equipamentos.

Os lucros da Sonaecom caíram para os seis milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, uma queda de 85,1% face aos resultados líquidos de 40,3 milhões registados no mesmo período de 2015.

A empresa comunicou esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) os resultados consolidados do grupo nos primeiros noves meses deste ano, período em que o volume de negócios da Sonaecom alcançou os 98,1 milhões de euros, menos 1,6% do que no período homólogo do ano passado.

“Esta redução foi impulsionada por um decréscimo de 1,4% nas receitas de serviço e de 1,9% nas vendas de equipamento”, justifica a Sonaecom.

Os custos operacionais do grupo cresceram 1% e atingiram os 98,4 milhões de euros, sendo que os custos com pessoal aumentaram 1,5%, “devido a um acréscimo no número médio de trabalhadores” para os 37,8 milhões de euros até setembro.

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou os 16,5 milhões de euros, uma queda de 16,6% face ao registado nos primeiros nove meses de 2015.

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Insolvências de empresas recuam 23,1% até outubro

  • Lusa
  • 8 Novembro 2016

Nos primeiros dez meses do ano tiveram início 2790 processos de insolvência de empresas, revela o barómetro da Informa D&B.

As insolvências de empresas reforçaram até outubro a tendência de descida homóloga e recuaram 23,1%, tendo a criação de novas entidades diminuído 3,0% e os encerramentos caído 3,2%, revela hoje o barómetro Informa D&B.

Segundo o barómetro, até outubro foram iniciados 2.790 processos de insolvência de empresas, menos 23,1% do que no mesmo período de 2015.

De acordo com a Informa D&B, nos primeiros dez meses do ano foram criadas 31.388 novas entidades e encerradas 11.496, o que traduz a manutenção da “tendência de descida” que se vinha registando, “mas com oscilações desde o início do ano”. O rácio nascimentos/encerramentos foi de 2,3 nos últimos 12 meses.

Os serviços foram o setor com mais nascimentos (10.026, menos 1,9%) e mais encerramentos (2.830, menos 6,3%), enquanto a construção, alojamento e restauração, atividades imobiliárias e telecomunicações foram os únicos setores que cresceram em nascimentos.

No último ano, os setores com maior rácio nascimentos/encerramentos foram o das atividades imobiliárias (4,5) e o da agricultura, pecuária, pesca e caça (4,1).

Numa análise regional, os dois maiores distritos em número de empresas (Lisboa e Porto) mantiveram tendências distintas face ao período homólogo: se Lisboa registou o maior crescimento de novas empresas e organizações (mais 698), o Porto perdeu 366.

Do barómetro hoje divulgado resulta ainda que há mais empresas a pagar fora dos prazos face ao início do ano, sendo que apenas 16,9% o fazem no período devido, menos 2,9 pontos percentuais que em janeiro deste ano, situando-se o atraso médio dos pagamentos nos 27,8 dias.

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Bruxelas: Irlanda não quer cobrar impostos à Apple

  • Leonor Rodrigues e Lusa
  • 8 Novembro 2016

A Comissão Europeia quer que a Irlanda cobre os 13 mil milhões que deviam ter sido pagos pela Apple em impostos entre 2003 e 2014. O Governo irlandês não concorda com a decisão e vai recorrer.

A Irlanda vai contestar formalmente, na quarta-feira, a decisão da Comissão Europeia, que a 30 de agosto ordenou a Dublin a recuperação de 13 mil milhões de euros de impostos não cobrados à Apple, refere a Bloomberg.

“O Governo discorda fundamentalmente da análise da Comissão Europeia e a decisão não deixa outra opção ao executivo que não seja a de apresentar um recurso junto dos tribunais europeus, e esse recurso será submetido na quarta-feira”, afirmou hoje o ministro das Finanças irlandês, Michael Noonan, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

O recurso do Governo irlandês que será apresentado no Tribunal Europeu, no Luxemburgo, vai somar-se a vários recursos já apresentados por outros países europeus que receberam as mesmas indicações por parte da Comissão Europeia, sobre esta matéria.

No passado dia 30 de agosto, a Comissão Europeia concluiu que a Irlanda concedeu benefícios fiscais ilegais à Apple, ordenando a Dublin que recupere 13 mil milhões de euros à empresa tecnológica norte-americana por impostos não cobrados entre 2003 e 2014.

Na sequência desta decisão, a Irlanda tem agora de recuperar os auxílios ilegais concedidos à Apple, ao abrigo das regras da União Europeia (UE) em matéria de auxílios estatais, pois permitiu à Apple pagar substancialmente menos impostos do que outras empresas.

Na altura, Dublin e a Apple anunciaram que tencionavam recorrer desta decisão.

“A investigação da Comissão concluiu que a Irlanda concedeu vantagens fiscais ilegais à Apple, o que lhe permitiu pagar substancialmente menos impostos do que outras empresas ao longo de muitos anos”, disse na altura a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager.

“Este tratamento seletivo permitiu à Apple pagar uma taxa efetiva de imposto sobre as sociedades relativamente aos seus lucros europeus que baixou de 1% em 2003 para 0,005% em 2014”, salientou então a comissária.

Nesse mesmo dia, o Governo português afirmou que a Autoridade Tributária (AT) vai averiguar se a decisão sobre a empresa tecnológica norte-americana Apple poderá dar origem à liquidação de quaisquer impostos que devessem ter sido pagos em Portugal.

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Obama pede aos jovens: “Não se tornem cínicos”

  • Juliana Nogueira Santos, Marta Santos Silva e Margarida Peixoto
  • 8 Novembro 2016

Ao minuto: Obama recebe o novo Presidente eleito na Casa Branca na quinta. Tusk e Juncker convidam Trump para uma cimeira europeia "o mais cedo possível".

Os norte-americanos decidiram esta quarta-feira o futuro do seu país, e escolheram Donald Trump. Com uma maioria dos votos no colégio eleitoral, apesar de ficar abaixo de Hillary Clinton no número total de votos, Trump está, assim, a caminho da Casa Branca.

Hillary Clinton, a candidata democrata, já ligou a Trump para o parabenizar pela vitória e, perante os seus apoiantes, assumiu que a derrota foi “dolorosa”. De seguida, falou Barack Obama que garantiu uma transição suave — “estamos todos na mesma equipa”, disse, referindo-se à democracia — mas que pediu aos jovens que não deixem de acreditar. “Não se tornem cínicos”, disse.

Já Donald Trump, no seu primeiro discurso como Presidente eleito dos Estados Unidos, falou de forma conciliatória, apelando aos seus adversários para que ajudem “a unificar a América” e a “sarar as suas feridas”.

Donald Tusk e Jean-Claude Juncker convidaram Trump para participar numa cimeira europeia “o mais cedo que possa”, para se começarem a delinear as relações entre a União Europeia e os Estados Unidos para os próximos quatro anos.

O nosso live blog encontra-se abaixo, com atualizações ao minuto.

(Nota: As atualizações do live blog não estão disponíveis na app do ECO)

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Efeitos do Brexit sentem-se até nos chocolates

  • Leonor Rodrigues
  • 8 Novembro 2016

A desvalorização da libra obrigou a Toblerone a diminuir o tamanho das barras de chocolate vendidas no Reino Unido. A medida está a enfurecer os consumidores.

O Brexit está a dar uma dentada ao famoso chocolate suíço, o Toblerone. A Mondeléz International, que detém a marca, passou a comercializar um chocolate com um espaçamento maior entre os triângulos, emagrecendo o peso da barra no Reino Unido. A alternativa seria aumentar o preço da guloseima.

“Vamos suportar os custos pelo maior tempo possível mas para garantir que o Toblerone vai continuar nas prateleiras e mantêm a sua forma triangular, tivemos de reduzir o peso de duas das nossas barras no Reino Unido”, lê-se no comunicado.

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O anúncio foi feito na página do Facebook no mês passado mas agora é que a polémica se instalou, com os amantes do chocolate da Mondelez a reclamarem nas redes sociais.

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O Brexit tem levado a uma forte correção da divisa britânica. A libra está a negociar em mínimos de mais de três décadas contra as principais divisas. Com a libra desvalorizada, a empresa suíça não consegue manter as mesmas margens. Para o fazer, tem de poupar em algum lado.

E não é só a empresa suíça a tomar medidas: nos supermercados Morrison, o preço de produtos da marca Marmite aumentaram mais de 12%. Também a norte-americana Apple aumentou o preço de alguns dos seus aparelhos, nomeadamente do novo Mac Pro, que sofreu um aumento de 20% e a Microsoft deve seguir o mesmo caminho.

Ainda assim, esta subida dos preços não é surpresa: em setembro, já depois do referendo no Reino Unido, o Banco de Inglaterra avisou os consumidores britânicos que este cenário era bastante provável. Agora, é uma realidade.

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Número de famílias em incumprimento cai para níveis de 2010

Há 613 mil famílias que não conseguem pagar créditos. O número é elevado, mas está em queda. Recuou para o nível mais baixo desde 2010, antes da crise. No crédito à habitação está em mínimos de 2011.

Continua a cair o número de famílias em situação de incumprimento no crédito. Havia, no final do terceiro trimestre, pouco mais de 613 mil famílias com pelo menos uma prestação em atraso perante as instituições financeiras, o que representa o nível mais baixo desde antes da crise que atirou o país para o resgate. Na habitação, o número de incumpridores é o mais baixo desde 2011.

613.732 famílias. É este o número de agregados que estão em incumprimento com as suas obrigações perante a banca, de acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal. Este foi o segundo trimestre consecutivo de quebra, depois do aumento verificado nos primeiros três meses do ano.

Entre o final do primeiro semestre e o fim de setembro encolheu em 8.341 o total de famílias com pelo menos uma prestação em atraso face ao registado no final do primeiro semestre. Ou seja, por dia, 92 famílias desapareceram desta lista. O saldo no ano é positivo: 896 famílias deixaram de estar em incumprimento, sendo que no espaço de um ano o número encolheu em 22.769.

Com a queda dos juros nos mercados, atirando aquele que é o principal indexante dos créditos à habitação em Portugal para níveis abaixo de zero, mas também com a recuperação da economia, traduzida na queda da taxa de desemprego, o número de famílias em falta com os bancos está a baixar.

O número total registado no final de setembro é o mais baixo desde o arranque de 2010, ou seja, desde antes da crise que atirou o país para o resgate. No pico da crise, em meados de 2012, mais de 700 mil famílias chegaram a apresentar pelo menos uma prestação em atraso. Face ao pico, o número encolheu em quase 95 mil.

Durante este período mais conturbado foram lançadas medidas legislativas no sentido de ajudar as famílias a renegociarem com os bancos as suas dívidas. Em muitos casos registou-se a renegociação dos contratos por forma a tornar mais fácil o pagamento das prestações, especialmente da habitação. Mas outras acabaram por ter de entregar as casas aos bancos.

Incumprimento na habitação em mínimos de 2011

A quebra nas situações de incumprimento é transversal aos dois tipos de créditos concedidos às famílias: o crédito ao consumo e outros fins e aos empréstimos para a compra de habitação própria, revelam os dados publicados pelo Banco de Portugal. Mas é mais expressiva nos créditos para o consumo.

Segundo o Banco de Portugal, no final do terceiro trimestre havia 551.831 famílias em falta com prestações de empréstimos contraídos para a compra de carros, de eletrodomésticos ou mesmo de viagens. Encolheu em 5.817 o número de agregados em incumprimento, recuando o total para níveis do final do ano passado.

No caso dos empréstimos para a compra de casa, o número de devedores em incumprimento encolheu em 2.723, passando de 146.054 para 143.331 no final de setembro. Neste caso, o total de famílias com prestações em falta recuou para mínimos do final de 2011.

 

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Knok fecha ronda de financiamento de 337 mil euros

A startup portuguesa Knok acaba de fechar uma ronda de financiamento seed de 300 mil libras para começar expansão internacional.

A startup portuguesa Knok fechou uma ronda de financiamento seed no valor de 337 mil euros, liderada pela londrina Mustard Seed. A plataforma disponibiliza serviços médicos ao domicílio através de uma aplicação cujo sistema é semelhante ao da Uber. Com o investimento de mais de 330 mil euros (300 mil libras), a Knok pretende expandir o negócio em Portugal e investir em novos mercados.

Lançada em 2015, a startup oferece consultas médicas de clínica geral ou especialidade ao domicílio, a um preço fixo de 49 euros.

A ideia de negócio surgiu quando José Bastos, confrontado com a necessidade de encontrar um médico para tratar do filho, imaginou a possibilidade de haver uma aplicação que facilitasse a relação entre médicos e pacientes. A Mustard Seed é um fundo de capital de risco que investe em projetos em early stage que gerem retorno social e financeiro.

“Se tivemos a oportunidade de investir num negócio que tem impacto social positivo, apostamos. Estamos muito orgulhosos de a Mustard Seed ser a primeira entidade estrangeira a fazer um investimento de impacto em Portugal”, diz Henry Wigan, diretor de investimento da Mustard Seed e ex BlackRock e Goldman Sachs.

Já José Bastos, CEO da Knok, afirma que “é um passo importante para o nosso objetivo de um serviço de cuidados de saúde de qualidade top, personalizado e acessível, que também se desenha como uma fonte adicional de compensação para médicos em início de carreira, que são muitas vezes mal pagos pelas opções laborais existentes”.

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Centeno: “Temos rejeitado liminarmente discussões sobre reestruturação da dívida”

  • Margarida Peixoto
  • 8 Novembro 2016

Centeno respondia perante os eurodeputados sobre os riscos que a economia portuguesa enfrenta. O ministro foi ouvido no Parlamento Europeu sobre a possibilidade de congelamento de fundos estruturais.

Rejeição liminar: é esta a posição do ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre a possibilidade de encetar negociações de reestruturação da dívida portuguesa — pelo menos, em Bruxelas. Esta garantia do ministro foi dada esta sexta-feira, perante o Parlamento Europeu. Mas no final da semana passada, perante o Parlamento português, em Lisboa, o ministro tinha admitido que os juros da dívida portuguesa estavam demasiado altos e que era preciso agir no contexto europeu.

Centeno em Bruxelas: “Temos vindo a rejeitar liminarmente discussões sobre a reestruturação da dívida. O excedente nominal é a forma mais eficaz de redução do peso da dívida”. Centeno em Portugal: “É necessário que Portugal tenha uma redução da taxa de juro que paga”, mas “essa discussão só pode ser tida no contexto europeu.”

Esta sexta-feira, o ministro das Finanças respondia perante os eurodeputados sobre os motivos pelos quais Portugal não deve ser sujeito a uma suspensão de fundos estruturais, apesar de não ter cumprido a meta do défice em 2015. Depois da apresentação inicial do ministro, uma eurodeputada quis saber a posição do Governo português sobre a questão da reestruturação da dívida, tendo sublinhado os riscos que as contas públicas portuguesas enfrentam, bem como o perigo de uma revisão em baixa do rating da República.

A maioria dos eurodeputados manifestou-se solidário com Portugal — e com Espanha, cujo ministro das Finanças, Luis de Guindos, tinha acabado de ser ouvido sobre o mesmo assunto — defendendo que a suspensão dos fundos não faz sentido. Ainda assim, houve quem quisesse saber como é que se justificava que Portugal crescesse tão menos do que Espanha ou como é que um país com dificuldades orçamentais opta por reduzir a semana de trabalho aos funcionários públicos.

Na resposta, Centeno explicou que as empresas portuguesas sofreram com o arrefecimento de mercados emergentes mas que, ainda assim, têm conseguido aumentar as suas quotas de mercado. Sobre a função pública, o ministro sublinhou os sacrifícios que estes trabalhadores fazem desde 2009 e notou que o aumento só afetará “uma parte” das administrações públicas.

“Pena seria imposta sobre cidadãos e empresas”

Na sua intervenção inicial, Centeno defendeu que suspender os fundos estruturais a Portugal seria “uma pena diretamente imposta sobre cidadãos e empresas e não sobre o Governo”.

Mário Centeno recordou os argumentos que levaram o Conselho a cancelar a aplicação de multas a Portugal por não ter atingido a meta do défice em 2015 e defendeu que suspender agora os fundos comunitários não teria qualquer racional: “Nem político, nem económico”, frisou.

Suspender os fundos estruturais “destruiria a confiança dos portugueses na Europa. Isso não pode acontecer e por isso não vai acontecer”, disse o ministro português. E pediu aos eurodeputados que usassem a sua “legitimidade democrática para aconselhar a não suspensão dos fundos”.

(Notícia atualizada às 18h55)

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Computador, telefone e copo de café: o kit de sobrevivência para o Web Summit

Os minimalistas trazem um caderno de apontamentos, os mais elaborados até luvas para proteger as mãos do frio. Há alguma coisa que esteja em toda a bagagem do Web Summit? Descubra as diferenças.

A fórmula é tudo menos certa. Entre as cerca de 53.000 pessoas que participam, até quinta-feira, no primeiro Web Summit em Lisboa, o kit básico de sobrevivência varia, dependendo da pessoa, do plano de ataque e do objetivo. Nas malas nunca falta um smartphone mas há gente que arrisca mais: canetas para tirar apontamentos, microfones para gravar diretos e até copos para manter as bebidas quentes. Há de tudo — muito e pouco — nestas ‘pastas’ de trabalho. No entanto, asseguram, a verdadeira bagagem está no follow-up.

Pedimos a alguns participantes do Web Summit para abrirem as malas e revelarem os segredos que trazem na manga para conhecerem gente e fazerem negócios.

Débora Miranda, Social Impact Lab

Ganhou uma bolsa numa incubadora de inovação social e mudou-se para Leipzig, na Alemanha, em setembro deste ano. “Concorri com um projeto na área de comunicação de saúde que, entretanto, já mudou 20 vezes. Estou a aproveitar o Web Summit para ver pessoas que trabalham na mesma área, saúde, comunicação, saúde digital, para recolher ideias e, quem sabe, parceiros para uma coisa que ainda não existe”, conta a portuguesa Débora Miranda, 31 anos, e há 10 a trabalhar fora de Portugal, primeiro em jornalismo e depois em comunicação na área da saúde.

No kit de sobrevivência de Débora há lugar para um tablet, uma garrafa de água e uma caixa com frutos secos, para ir "picando" durante o dia. Os dois telemóveis - incluindo um antigo Nokia - asseguram as comunicações em português e em alemão.
No kit de sobrevivência de Débora há lugar para um tablet, uma garrafa de água e uma caixa com frutos secos, para ir “picando” durante o dia. Os dois telemóveis – incluindo um antigo Nokia – asseguram as comunicações em português e em alemão.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

Ao Web Summit veio, em traços gerais, apresentar a ideia de negócio e conhecer pessoas na mesma situação. “Não falo da mesma maneira para toda a gente. Para reunir parceiros é difícil porque ainda não tenho um modelo específico. É muito fácil apresentar a ideia de que profissionais de saúde e doentes não comunicam como deviam, e nós andamos a criticar sem nunca apresentarmos soluções. As pessoas acreditam que é necessária uma melhor comunicação mas, depois, a pergunta é sempre: como é que vamos resolver isso”, conta Débora que integra neste momento um programa de incubação de startups na incubadora alemã. “Das 20 ideias que já tive, a questão é como vou ganhar dinheiro com isso. O que é interessante ver é que, estando na Alemanha e conhecendo projetos lá, há informação que não passa porque eles não percebem a nossa realidade cá. O empreendedorismo lá é muito formatado e, portanto, apresentas isto, recebes o financiamento e arrancas. Não é assim que funciona. Com sorte, uma pessoa faz uma coisa de graça e consegue ganhar credibilidade. E há lá fora mais oportunidades de financiamento para quem ainda não tem nada. Tenho percebido que preciso de mudar o mindset rapidamente e, depois de 10 anos fora, perceber como as coisas funcionam. Não vir com uma metodologia alemã que depois não funciona cá”, garante.

Mariana Santos, Chicas Poderosas

Acabada de regressar a Portugal depois de mais dez anos a trabalhar pelo mundo, Mariana Santos passou pelo The Guardian e pela Fusion mas escolheu Portugal para lançar a sua startup. “Como miúda portuguesa que trabalha em tech e promove women em tech, quis mostrar que tech não é só cinzento, preto e castanho”, explica, sobre as luvas cor de rosa “que, com o frio da noite são úteis mas dão-me um toque feminino”, o porta-moedas com o gato e o baton cor de rosa.

Mariana Santos escolheu as luvas cor de rosa para trazer "cor à área tech", que precisa de mais mulheres. O carregador de bateria portátil é outro dos objetos-chave durante os dias do evento.
Mariana Santos escolheu as luvas cor de rosa para trazer “cor à área tech”, que precisa de mais mulheres. O carregador de bateria portátil é outro dos objetos-chave durante os dias do evento.Mariana de Araújo Barbosa/eco

O crachá de acreditação é essencial para entrar no evento, assim como um power bank. É que, com “tanto telemóvel e vídeo, a bateria não vai aguentar”. “Como representante de Chicas Poderosas vou tentar fazer entrevistas e alguns diretos para mostrar ao resto do mundo o que se passa em Lisboa. Venho cá falar com pessoas que estão a fazer o mesmo que eu: a tentar desenvolver as suas ideias e promover inovação no meu caso, a um nível mais social. Pessoas like minded: no metro, só de ir à Baixa, já ouvi imensos pitch e foi muito giro conhecer gente. As pessoas estão genuinamente interessadas e trocam cartões no meio do metro. Vim cá também conhecer o estado da tecnologia em Portugal e na Europa e dar a conhecer o projeto Chicas Poderosas para tentar perceber como é que se pode trabalhar em parcerias”, explica.

Erin Schneider, KXL FM 101

No kit da norte-americana Erin Schneider há uma caixa de cartões com um ananás porque "dizem que dá sorte", selos para escrever e mandar cartas para os EUA e uma agenda em papel. "Gosto de escrever", diz.
No kit da norte-americana Erin Schneider há uma caixa de cartões com um ananás porque “dizem que dá sorte”, selos para escrever e mandar cartas para os EUA e uma agenda em papel. “Gosto de escrever”, diz.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

A jornalista de Portland, nos Estados Unidos, veio a Portugal com um bilhete só de ida, comprado a troco de milhas acumuladas. A viver no Brasil até à viagem para Lisboa, Erin está pela primeira vez na Europa, continente que quer explorar nos próximos tempos. “Comprei um voo só de ida porque realmente quero explorar Portugal. Adoro o Brasil e queria saber mais de onde vem essa cultura”, explica, em entrevista ao ECO. “Gosto muito da arquitetura, não temos nada do género nos Estados Unidos, o povo que tem essa energia muito amável e bem mais calmo que o Brasil. Lá é caótica”, assegura.

Erin veio ao Web Summit sobretudo para fazer contactos mas não desperdiça oportunidades nem ideias. “Quero mudar a minha vida e os contactos são tudo”, sublinha. “É possível conectarmo-nos com pessoas que estão a fazer coisas boas e, juntos, fazer bem mais do que sozinha. E isso aprendi através da experiência”, diz, acrescentando que o primeiro contacto é importante mas o follow-up é “essencial”. “A verdade é que em sítios como estes podemos fazer amigos para sempre se continuarmos a alimentar as relações porque já temos algo em comum, chegámos aqui. Entre 50.000 pessoas, entramos em contacto apenas com algumas. Porquê? Vamos tentar perceber”.

Cartões de visita, uma caixa com um abacaxi “para dar sorte”, selos de cartas, o planner em papel “porque acho bem melhor, gosto de escrever” são alguns dos objetos que não dispensa.

Ariana Brás, NOS

A trabalhar numa área de desenvolvimento de negócio na NOS, Ariana Brás, 26 anos, diz que é essencial estar atenta às novas tendências e de como é que estão a evoluir.

Durante os dias de Web Summit, Ariana Brás não quer perder nenhuma ideia: usa o bloco de apontamentos para observações e recolhe imagens com o telemóvel. O trabalho de análise vem depois do evento, já em casa.
Durante os dias de Web Summit, Ariana Brás não quer perder nenhuma ideia: usa o bloco de apontamentos para observações e recolhe imagens com o telemóvel. O trabalho de análise vem depois do evento, já em casa.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

Bloco de apontamentos para inspiração e “o melhor momento para o estrear, no Web Summit. É para ir tirando ideias para explorar quando estiver num momento mais calmo, já em casa. Aqui só escrevo key words. O telemóvel para tirar fotografias a slides de coisas que estão a passar e para ir marcando as pessoas que estão aqui. Os lenços e o baton fazem sempre sentido e a carteira, essencial para comer. Foi mesmo o kit de sobrevivência básico. Vim muito como exploratório, vi só o que havia, as tendências que gostava de ver: realidade virtual, realidade aumentada, saúde que, apesar de não ser tão facilmente ligada também gostava de saber que caminhos estão a ser feitos. A parte ligada ao marketing — tendências — e blogs.

Clements Pfizer, advogado

No kit de sobrevivência do advogado Clements Pfizer há óculos de sol para os dias soalheiros de S. Martinho, um smartphone para trocar mensagens com outros participantes e um copo para beber enquanto caminha.
No kit de sobrevivência do advogado Clements Pfizer há óculos de sol para os dias soalheiros de S. Martinho, um smartphone para trocar mensagens com outros participantes e um copo para beber enquanto caminha.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

Os óculos para o bom tempo, o casaco para o tempo menos bom. O telemóvel essencial e o tablet para os apontamentos e para trabalhar. “Vim para fazer contactos e negócios”, conta o advogado na área de IT. Com alguns clientes presentes na conferência, o alemão aproveita para se encontrar com eles mas também para conhecer gente nova. “E também para aproveitar o tempo em Lisboa”, afirma. Clements chegou a Lisboa para a Surf Summit, que arrancou no passado sábado, na Ericeira, e tem voo de regresso marcado para sexta-feira, um dia depois de terminar o evento. “Foi divertido e a água estava bem melhor do que eu esperava. Pensei que em novembro fosse pior”, sublinha.

A talk do CTO do Web Summit foi uma das mais interessantes do dia para Clements Pfizer, que aproveitou para ver também os palcos mais focados na parte de legislação para startups.

Tom Gonser, DocuSign

A lista é curta. “Eu vivo no meu telefone e trabalho no meu computador. Por isso é essencial ter sempre os dois comigo”, justifica Tom Gonser. Da mochila que carrega às costas apenas com uma alça, o norte-americano de S. Francisco tira ainda um carregador portátil para o telemóvel, “para evitar estar constantemente a ficar sem bateria”, conta ao ECO.

No kit de sobrevivência de Tom Gonser tudo é pensado ao detalhe: computador para trabalhar, telemóvel para comunicar e uma bateria para recarregar quando a energia falhar.
No kit de sobrevivência de Tom Gonser tudo é pensado ao detalhe: computador para trabalhar, telemóvel para comunicar e uma bateria para recarregar quando a energia falhar.Mariana de Araújo Barbosa/ECO

Para o empresário e orador na área das assinaturas digitais, o Web Summit não é só um evento-chave para o negócio: é também “provavelmente o maior evento onde já estive”, garante. “É massivo. Acabei de perceber que tenho de ir até ao fundo dos pavilhões para conseguir sair… demasiado grande”, brinca. Depois de Lisboa, Tom passa dois dias pelo Porto para conhecer mais de Portugal e poder provar o vinho do Douro.

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