Seca: Armazenamento abaixo de 40% em metade das albufeiras

  • Lusa
  • 1 Novembro 2017

Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos revela que se regista uma descida da água armazenada em 10 bacias hidrográficas.

Quase metade de 60 albufeiras do país têm disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, segundo um relatório agora divulgado, que regista uma descida da água armazenada em 10 bacias hidrográficas.

“No último dia do mês de outubro de 2017 e comparativamente ao último dia do mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em duas bacias hidrográficas e uma descida em dez”, refere o Boletim de Armazenamento nas Albufeiras de Portugal Continental do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

O boletim refere também que, das 60 albufeiras monitorizadas, três apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 28 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.

Segundo o SNIRH, os armazenamentos de outubro de 2017 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de outubro de 1990/91 a 2016/17, exceto para as bacias do Cávado/Ribeiras Costeiras, Douro e Arade.

A bacia do Guadiana é a que regista atualmente a maior capacidade de armazenamento 66,5%, seguindo-se a do Douro (62,5%), do Cávado (60,1%), de Mira (54,4%), do Tejo (54,1%), do Barlavento (51.3%), do Mondego (49,2%), do Ave (42,7%) e do Oeste (40,7%).

De acordo com o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, a bacia que apresenta menor capacidade de armazenamento é a do Sado (20%), seguida da bacia do Lima (34%).

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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CTT afunda 20%. A queda em cinco números

Os CTT estão em forte queda na bolsa. As ações estão no valor mais baixo de sempre, depois da empresa de correios ter revelado uma quebra nos resultados que levou ao corte do dividendo.

Está a ser um dia negro para a empresa de correios portuguesa. Os CTT estão a afundar em bolsa, chegando a cair mais de 20% para o valor mais baixo alguma vez registado desde a entrada no mercado de capitais. Uma queda abrupta após os resultados dos primeiros nove meses que levaram a cotada a anunciar um corte no dividendo. Conheça os números da queda da empresa liderada por Francisco Lacerda.

57%

Os CTT registaram lucros de 19,5 milhões de euros entre janeiro e setembro, um valor que representa uma quebra de 57% face ao mesmo período do ano passado. Já o EBITDA (resultado antes de lucros, impostos, depreciações e amortizações) caiu de 82,9 milhões para 59,3 milhões no final de setembro deste ano.

-6,1%

Segundo a informação transmitida pelos CTT à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no conjunto dos nove primeiros meses do ano a empresa de correios realizou um total de 555,4 milhões de entregas de correspondência, o que corresponde a uma queda de 6,1% em relação ao ano passado.

38 cêntimos

Perante a quebra nos lucros, a empresa de correios vai avançar com um programa de corte de custos. Mas, ao mesmo tempo, anunciou que vai cortar o dividendo de 48 cêntimos por ação, que tinha pago este ano com base nas contas do ano passado, para um dividendo de 38 cêntimos por ação. É uma redução de 20%.

3,954 euros

As ações dos CTT arrancaram a negociação com uma queda de 11% para 4,50 euros, mas a tendência negativa chegou a levar os títulos a apresentarem uma queda ainda mais forte: 21,8%. Os CTT chegaram a negociar abaixo dos quatro euros. Chegaram a 3,954 euros, o valor mais baixo alguma vez atingido pela cotada desde que entrou no mercado de capitais.

10 vezes

A queda dos CTT está a ser acompanhada de um forte volume. Apesar de ser feriado em Portugal, já trocaram de mãos mais de 7,2 milhões de títulos da empresa de correios, o que é praticamente dez vezes a média diária registada no último ano. Os CTT negoceiam, em média, cerca de 800 mil títulos em cada sessão.

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Rui Vilar: “Não contem com a Caixa para aventuras”

O presidente do conselho de administração da CGD diz que o banco tem agora uma "base sólida", mas lembra que a instituição financeira ainda tem de superar "algumas etapas duras".

“Não contem com a Caixa para aventuras.” A afirmação é de Emílio Rui Vilar. O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) refere que o banco estatal tem agora uma “base sólida” e um plano estratégico em curso, mas ainda tem de superar alguns obstáculos. Uma posição que é partilhada por Paulo Macedo. O presidente executivo da CGD defende que a Caixa tem agora capacidade para apoiar as empresas, mas “sem cometer os erros do passado”.

“Temos agora sólidas condições de base, um plano estratégico em concretização, cujos primeiros resultados positivos já são visíveis, mas há ainda um caminho muito exigente para percorrer, com algumas etapas duras de cumprir”, afirma Rui Vilar no VIII Fora da Caixa, onde se debateu o tema “Das Infraestruturas ao Turismo de Qualidade”. E acrescenta: “A confiança que os portugueses sempre têm demonstrado na sua relação com a CGD, mesmo durante o período de maior turbulência, tem agora acrescidas razões para se manter e consolidar”.

Temos agora sólidas condições de base, um plano estratégico em concretização, cujos primeiros resultados positivos já são visíveis, mas há ainda um caminho muito exigente para percorrer, com algumas etapas duras de cumprir.

Emílio Rui Vilar

Presidente do conselho de administração da CGD

O presidente do conselho de administração da CGD refere ainda que o banco público “está recapitalizado através de uma operação de volume inédito no nosso país e de acordo com as exigências das autoridades europeias”. Salienta que a CGD “dispõe de níveis de liquidez que lhe permitem responder positivamente aos bons riscos de crédito e, assim, apoiar o investimento e as necessidades correntes das empresas bem como no tradicional apoio à habitação das famílias”.

A posição de Rui Vilar é partilhada por Paulo Macedo. O presidente executivo refere que, “quer em termos de capital próprios, quer em termos de liquidez, claramente a Caixa tem disponibilidade para financiar as empresas e as famílias na Madeira e em Portugal”. Mas sem “cometer erros do passado”.

Macedo realça ainda que tem também de haver um esforço por parte das empresas. “Há um trabalho que as empresas têm de fazer”, como disponibilizar mais informação. “Há uma assimetria de informação”, que dificulta a concessão de financiamento, já que dificulta a boa perceção dos riscos por parte da banca.

Crescimento da economia é importante para as empresas

Paulo Macedo está otimista em relação à economia portuguesa. Uma recuperação que vai acabar por se refletir nas empresas. “Estamos a crescer pelo quarto ano consecutivo”, o que é “claramente positivo”, diz o presidente da CGD, realçando ainda a melhoria da confiança dos consumidores e das empresas.

“Temos uma conjuntura portuguesa favorável, mas também temos uma conjuntura internacional favorável”, nota. E, se esta recuperação continuar, isto também se vai refletir nas taxas de juro, nota. “Isto é muito importante para as empresas.”

“Se acho que já foi tudo feito? Isso penso que ninguém acha”, diz Macedo. Mas as taxas de juro e o crescimento da economia criam uma conjuntura para negócios “muito mais favorável”.

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Saiba quais são os bairros mais caros de Lisboa e Porto

Lisboa é, de longe, o município mais caro do país, com preços que ultrapassam os 3.000 euros por metro quadrado em algumas freguesias.

O preço das casas aumentou mais de 6% no último ano e o metro quadrado já está nos 896 euros. Mas, entre as várias regiões do país, há grandes diferenças de preços. Do município mais caro (Lisboa) para o mais barato (Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda) do país, vai uma diferença de 2.125 euros por metro quadrado.

Os dados foram divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que, para os municípios de Lisboa e do Porto, apresenta os preços para cada freguesia. Na capital, os preços chegam a ultrapassar os 3.000 euros por metro quadrado em algumas freguesias. Já a norte, os preços são significativamente mais baixos, mas a Área Metropolitana do Porto é, ainda assim, a quarta região mais cara do país. No município do Porto, o preço mediano do metro quadrado ultrapassa os 1.100 euros e há uma freguesia onde os preços são superiores a 1.700 euros.

Marquês de Pombal é a zona mais cara de Lisboa

Os preços no município de Lisboa aumentaram 15% em relação ao ano passado.

A freguesia de Santo António, onde se encontram zonas como o Marquês de Pombal e a Avenida da Liberdade, é a mais cara do município de Lisboa: o valor mediano do metro quadrado nesta freguesia é de 3.294 euros. Há ainda outras três freguesias onde os preços ultrapassam os 3.000 euros por metro quadrado: Misericórdia (zona do Cais do Sodré e Chiado), Parque das Nações e Santa Maria Maior (a zona em torno da Sé, como o bairro de Alfama).

Estas zonas são também as que apresentam dos maiores aumentos de preços. Na freguesia de Santo António, o preço do metro quadrado disparou 46% em apenas um ano. Na Misericórdia, o aumento em relação ao período homólogo é de 38,2%.

Já Olivais, Beato, Santa Clara e Marvila, na zona oriental e norte de Lisboa, são as freguesias com os preços mais baixos, abaixo dos 1.700 euros por metro quadrado.

Campanhã é a zona mais barata, Foz a mais cara

 

No Porto, o preço do metro quadrado é significativamente mais baixo. A zona mais cara é a União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, com o metro quadrado a custar 1.743 euros, mais 5,3% do que há um ano. O maior aumento verificou-se na União das Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, onde o preço do metro quadrado disparou 21,8%, para os 1.237 euros.

Já a freguesia mais barata é a de Campanhã, onde o metro quadrado custa 786 euros, o que corresponde a uma quebra homóloga de 3,4%.

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CTT afundam para mínimo histórico após corte de dividendo

Os títulos da empresa liderada por Francisco Lacerda estão a afundar em bolsa para o valor mais baixo de sempre. Esta é a reação dos investidores à queda dos lucros, mas também ao corte do dividendo.

Os CTT estão a viver a pior sessão de sempre em bolsa. As ações da empresa liderada por Francisco Lacerda estiveram a perder mais de 20%, recuando para o valor mais baixo de sempre, com os investidores a castigarem os títulos depois da forte quebra nos lucros em resultado da redução acentuada nos volumes de correio. E também fruto do corte do dividendo.

As ações arrancaram a sessão com uma queda de 11% para 4,50 euros, mas a tendência negativa chegou a levar os títulos a apresentarem uma queda ainda mais forte: 20,69%. Os CTT chegaram a negociar nos 4,01 euros, o valor mais baixo alguma vez atingido pela cotada desde que entrou no mercado de capitais.

Ações dos CTT em queda

A queda expressiva mantém-se. Os títulos recuam 18,31% para 4,13 euros, num dia em que já foram negociados 3,6 milhões de títulos, muito mais do que a média diária de cerca de 800 mil ações. Perante esta desvalorização dos CTT, a bolsa nacional está a perder 0,3% para 5.459 pontos, sendo a única bolsa na Europa que cai. A Galp chegou a cair 8% no arranque da sessão, mas já recuperou praticamente tudo.

Esta é a reação dos investidores à queda dos lucros, mas também ao corte do dividendo. Os CTT registaram lucros de 19,5 milhões de euros entre janeiro e setembro, uma quebra de 57% face ao mesmo período do ano passado, um resultado que levou já vários bancos de investimento a reverem em baixa a avaliação dos CTT. BPI e JPMorgan baixaram as avaliações em 27% e 12%, respetivamente. O BPI vê os CTT a valerem 4,70 euros na bolsa.

A justificar a quebra dos lucros está a diminuição do tráfego de correio endereçado, além de um nível de custos fixos demasiado elevado. Os CTT fizeram, no conjunto dos nove primeiros meses do ano, um total de 555,4 milhões de entregas, o que corresponde a uma queda de 6,1% em relação ao ano passado.

Neste sentido, a empresa liderada por Francisco Lacerda anunciou que “uma reestruturação considerável dos custos, para ajustar a escala de operações às atuais necessidades, está a ser preparada, para ser apresentada antes do final do ano”. Ao mesmo tempo, a empresa vai cortar o dividendo de 48 cêntimos por ação, que tinha sido decidido no início deste ano, para um dividendo de 38 cêntimos por ação.

(Notícia atualizada às 9h39 com mais informação)

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Sporting empata, Benfica perde em Manchester

  • ECO e Lusa
  • 31 Outubro 2017

Enquanto os leões empataram a uma bola com a Juventus, o Benfica voltou a perder na Liga dos Campeões. Não tem qualquer ponto na liga milionária.

O Sporting empatou 1-1 na receção à Juventus, em jogo da quarta jornada do grupo D da Liga dos Campeões de futebol, isto no mesmo dia em que o Benfica perdeu fora com o Manchester United, por 2-0. Os encarnados estão em quarto lugar no grupo sem qualquer ponto.

Um autogolo de Svilar, aos 45 minutos, com a bola, rematada por Matic, a bater nas costas do guarda-redes do Benfica e a entrar, e uma grande penalidade, convertida por Daley Blind, aos 78 minutos, ditaram a quarta derrota das águias em quatro jogos.

No jogo do Sporting, um golo de Bruno César, aos 20 minutos, colocou os leões na frente e com legítimas aspirações de entrar na luta direta pelo apuramento, mas a Juve, através do argentino Gonzalo Higuain, aos 79, igualou a contenda e complicou as contas do apuramento para o conjunto luso.

Com este empate, o Sporting mantém-se no terceiro posto, agora com quatro pontos, ficando assim mais longe do apuramento para os oitavos de final. No caso do clube da Luz, a equipa mantém ténues esperanças de apuramento, tendo em conta que hoje o CSKA Moscovo venceu fora o Basileia (2-1) e colocou as duas equipas com seis pontos. O Manchester United, de José Mourinho, com 12, está a um ponto de assegurar os oitavos de final da prova.

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“Cobarde ato de terrorismo” em Manhattan causou oito mortos

  • Lusa
  • 31 Outubro 2017

A carrinha alugada atingiu pelo menos 15 pessoas, causando a morte de oito e ferimentos em nove.

Pelo menos oito pessoas morreram quando um homem conduziu uma carrinha para uma ciclovia movimentada perto do memorial do World Trade Center, em Manhattan, Nova Iorque, disse o ‘mayor’ da cidade norte-americana.

O presidente da Câmara de Nova Iorque (‘mayor’), Bill de Blasio, afirmou que o ataque foi “um ato de terrorismo”.

“Foi um cobarde ato de terrorismo contra civis inocentes”, afirmou.

A carrinha, que tinha sido alugada, atingiu várias pessoas, causando feridos, com o condutor a abandonar depois a viatura com duas armas de imitação nas mãos.

O homem foi atingido pelas autoridades e acabou por ser detido, com a ocorrência a ser investigada como um possível caso de terrorismo.

O presidente Donald Trump, na rede social Twitter, considerou o atacante como uma “pessoa doente e desequilibrada”.

O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, afirmou que o ataque foi efetuado por “um lobo solitário”, explicando que não existem indícios que apontem para um plano de maior dimensão.

(Notícia atualizada às 00h12 com atualização do número de mortos)

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Navigator puxa pelos lucros da Semapa

A "holding" fechou os primeiros nove meses com lucros de 78,1 milhões de euros. No terceiro trimestre, os lucros mais do que triplicaram face ao mesmo período do ano passado.

A Semapa fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 78,1 milhões de euros. Um crescimento de quase dois dígitos face ao período homólogo explicado pela contribuição dos resultados da Navigator para as contas da “holding”. A Secil perdeu menos, mas continua a registar prejuízos.

“O resultado antes de impostos cresceu 15,6% e o resultado líquido atribuível a acionistas da Semapa atingiu os 78,1 milhões de euros, crescendo 9,1% face a igual período do ano anterior”, refere a “holding” liderada por Pedro Queiroz Pereira. Olhando apenas para o terceiro trimestre, os lucros ascenderam a 34,7 milhões, mais do que triplicando face aos 10,6 milhões do trimestre homólogo.

Na contribuição para os resultados da “holding”, a Navigator destaca-se ao ter apresentado lucros de 95,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. A Secil, por seu lado, reduz o saldo positivo. Apesar do negócio dos cimentos ter melhorado, a contribuição para as contas consolidadas é negativa em sete milhões.

O EBITDA dos primeiros nove meses de 2017 aumentou cerca de 0,4% face a igual período do ano anterior, atingindo 375,7 milhões de euros. A margem consolidada situou-se nos 23,3%, 1,1 p.p. abaixo da registada no, período homólogo de 2016″, salienta a Semapa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O volume de negócios consolidado do Grupo Semapa nos primeiros nove meses de 2017 foi de 1.609,6 milhões de euros, resultando num crescimento de 5,2% face ao período homólogo. As exportações e vendas no exterior ascenderam a 1.222,9 milhões de euros, o que representa 76,0% do volume de negócios”, conclui.

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Incêndios: Meo não cobra três meses, Vodafone tem soluções caso a caso

  • Lusa
  • 31 Outubro 2017

A Anacom recomendou que as operadoras aplicassem descontos nas telecomunicações dos clientes afetados pelos incêndios. A resposta das operadoras difere de caso para caso.

A Meo anunciou que não vai cobrar durante três meses os serviços prestados aos clientes que foram afetados pelos incêndios, enquanto a Vodafone indicou hoje que poderá suspender alguns contratos, depois de avaliar as situações caso a caso.

As posições das duas empresas de telecomunicações foram reveladas à Lusa, depois da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ter divulgado uma recomendação para que as operadoras não avancem com a cobrança aos clientes do período em que estes estiveram sem serviços de telecomunicações por causa dos incêndios.

Em resposta, a Meo sublinhou que irá, durante 3 meses, “inibir a faturação dos serviços fixos prestados aos clientes residenciais e empresariais afetados” pelos incêndios, “bem como inibir a penalização no caso de desligamento”.

“Por forma a implementar estas medidas, a Meo já solicitou às autoridades competentes a identificação das vítimas, das pessoas desalojadas e das empresas com instalações destruídas pelos incêndios, aguardando a receção da mesma com urgência, para evitar situações indevidas de faturação ou penalização”, adianta a operadora.

Já a Vodafone garante que a empresa “tem agido de forma flexível com os seus clientes impactados pelos incêndios, tal como sempre faz”.

A Vodafone explica que “sempre que confrontada pelos clientes, na grande maioria empresariais com serviço fixo, tem mostrado abertura e flexibilidade para colaborar na procura de soluções para cada caso, consciente do momento difícil e de algumas situações dramáticas vividas por esses clientes”.

Entre as soluções apontadas pela Vodafone estão “a suspensão dos contratos, a cessação dos mesmos sem penalização associada e/ou a reformulação de condições dos mesmos para fazer face à nova realidade do cliente.”

Por sua vez, a Nos, contactada pela Lusa, disse que, para já, não comenta a recomendação da Anacom.

A entidade reguladora considera que “não faz sentido que os operadores onerem as populações e empresas afetadas pelos incêndios, que já sofreram elevados custos económicos e sociais, cobrando-lhes um serviço que efetivamente não esteve disponível”, lê-se no comunicado da entidade reguladora.

Apesar de a Lei das Comunicações Eletrónicas não estabelecer qualquer obrigação de descontar na fatura os dias em que não existe disponibilidade do serviço contratado, a Anacom defende que a iniciativa de não cobrar o serviço neste caso específico deve partir das próprias operadoras e não do cliente.

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Wall Street acelera. Outubro é o melhor mês desde fevereiro

Depois de um arranque tímido, as bolsas norte-americanas fecharam a última sessão do mês em alta. Ganhos que fizeram de outubro o melhor mês desde fevereiro.

Wall Street fechou no verde. O otimismo quanto à reforma fiscal de Trump, mas também a fé no sucessor da Janet Yellen à frente da Fed, levou os investidores a puxarem pelos principais índices norte-americanos que encerraram todos com ganhos, fazendo de outubro o melhor mês desde fevereiro.

Enquanto o S&P 500 somou 0,06% para 2.574,28 pontos, o Dow Jones subiu o dobro: somou 0,12%, “engordando” quase 1.000 pontos em outubro para os 23.377,24 pontos. Mas o destaque do dia, o último de outubro, foi mesmo para o Nasdaq que conseguiu encerrar a sessão com uma valorização de 0,43% para 6.727,67 pontos.

A última sessão do mês deu continuidade ao bom desempenho que tem sido apresentado pelos índices norte-americanos. Com a economia a crescer a um ritmo mais acelerado do que o previsto, é crescente o apetite dos investidores por ativos de risco, como as ações. E os resultados têm ajudado a puxa pelas cotadas.

Ao mesmo tempo, e a ajudar a fazer de outubro o melhor mês em Nova Iorque desde fevereiro, está a expectativa em torno de um pacote fiscal que estará a ser preparado pelos Republicanos em Washington para favorecer empresas.

Isto quando se aguarda que Donald Trump anuncie o sucessor de Janet Yellen na Fed, que decide novamente sobre a taxa de juro esta quarta-feira. Os investidores acreditam que o sucessor será mais pró-ativo na subida dos juros da maior economia do mundo.

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Liga dos Campeões: Se o Benfica bater Mourinho há jackpot nas apostas

  • Juliana Nogueira Santos
  • 31 Outubro 2017

Benfica e Sporting têm adversários de peso na Liga dos Campeões.. Se conseguirem ganhar, os apostadores obtêm retornos entre 300% e 875%. Se não houver golos, também há jackpot.

Para ganhar o jackpot com as equipas portuguesas na Liga dos Campeões estas não têm de ganhar. Ou sequer marcar golos…ECO

Esta é a jornada do tudo ou nada para as equipas portuguesas na liga milionária. Benfica, Sporting e Porto vão disputar os jogos da quarta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões e não há espaço para falhas. Em casa ou em relva adversária, as três equipas têm de ganhar para continuarem na competição, mas parece mais dito que feito.

O Benfica vai trocar uma bolas no jardim de José Mourinho, em Manchester, com zero pontos na tabela do grupo e, se perder anula também a hipótese de jogar na Liga Europa. O Sporting vai receber a Juventus em Alvalade depois de ter perdido com os italianos na primeira mão, mas, mesmo se perder, a Liga Europa estará à vista. Na quarta-feira, os ‘dragões’ também jogam em casa com os alemães do Leipzig.

Nas casas de apostas os favoritos estão escolhidos. O Porto lidera as preferências nas três plataformas de apostas mais populares em Portugal, enquanto o Sporting e o Benfica apresentam probabilidades bem mais baixas. Mas não fique já desiludido porque probabilidades baixas significam ganhos altos. Só tem de acreditar nos seus craques.

Três do Eliseu podem dar centenas a si

Entre o Placard, o bet.pt e o BelClic, os ganhos prováveis destes jogos são bastante semelhantes. Um euro apostado na vitória dos azuis e brancos pode render entre 1,04 (Placard) e 1,10 euros (bet.pt e BetClic), enquanto o mesmo montante aplicado numa vitória do leões rende entre 2,79 euros no Placard, 2,90 euros no BetClic e 3 euros no bet.pt — ganhos líquidos. Mas é nas águias que as garras se mostram, com uma vitória a render 6,82 euros no Placard, 7,75 euros no BetClic e 8,75 euros no bet.pt.

Os ganhos passam a ter mais dígitos quando falamos de apostas especiais na bet.pt e na BetClic. Na primeira casa, uma vitória de três bolas a zero por parte do Benfica rende 39,75 euros por cada euro apostado e se esses três golos forem marcados pelo defesa Eliseu, os ganhos ascendem aos 361 euros — um ganho líquido de 360 euros.

Na segunda casa, os ganhos com as vitórias são mais moderados, com a probabilidade de Eliseu marcar três golos a render 110 euros (109 euros em termos líquidos). Um empate a dois golos no fim da primeira parte rende 45 euros e se quer ganhar 2,80 euros nos primeiros momentos do jogo, o Benfica terá só de conquistar o primeiro canto da partida.

Não há golos? Não há problema!

Nas apostas especiais, as equipas nem têm de marcar qualquer golo para o apostador poder ganhar dinheiro. Basta só que os guarda-redes estejam na sua melhor forma e consigam impedir, em conjunto com a defesa, qualquer celebração por parte do adeptos das equipas contrárias. No caso do Benfica, não entrar nenhuma bola em nenhuma das balizas durante todo o jogo poderá ganhar 9,25 por cada euro no BetClic e 7,25 euros no bet.pt.

No caso do Sporting, um jogo sem bolas na rede rende 6,75 euros no BetClic e 6,65 euros no bet.pt. Assim, há mais para além das vitórias e dos golos nesta jornada da Liga dos Campeões, basta que a sorte esteja do seu lado e não do lado dos jogadores que vão entrar em campo.

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Centeno desvaloriza críticas de Bruxelas ao esforço de redução estrutural do défice

  • Margarida Peixoto
  • 31 Outubro 2017

O ministro das Finanças já respondeu à carta enviada pela Comissão Europeia. Mário Centeno reafirma os números e a estratégia já definida na proposta de Orçamento do Estado para 2018.

O ministro das Finanças já respondeu à Comissão Europeia sobre o esforço de corte estrutural no défice orçamental de 2018. Em três páginas, Mário Centeno mantém toda a estratégia orçamental e os respetivos números do Orçamento do Estado e desvaloriza a divergência de valores identificada pelo vice-presidente Valdis Dombrvskis e o comissário Pierre Moscovici.

A 27 de outubro, Dombrovskis e Moscovici escreveram a Centeno pedindo esclarecimentos sobre a estratégia orçamental projetada pelo Governo português para o próximo ano. Pelas contas da Comissão, Mário Centeno não se compromete com medidas suficientes para garantir o cumprimento das regras do Pacto de Estabilidade e Orçamento, no que toca ao corte estrutural do défice e na contenção do crescimento da despesa. O risco, avisou a Comissão, é de “desvio significativo” face às regras.

Bruxelas deu quatro dias a Mário Centeno para enviar esclarecimentos. E o ministro cumpriu. Só que não mudou nada na estratégia definida, mostra a carta, enviada esta terça-feira. A única clarificação que acrescentou face aos esclarecimentos que tem vindo a dar no Parlamento português é que a canalização de verbas que já estavam previstas na proposta inicial do OE2018 para a reação aos danos provocados pelos incêndios florestais deverá até ajudar a cumprir a meta de corte estrutural do défice.

No debate de generalidade com os deputados da Assembleia da República da semana passada, Mário Centeno já tinha detalhado como é que as verbas para a resposta aos incêndios seriam encontradas: parte será coberta por fundos comunitários, parte será despesa considerada extraordinária, e outra parte serão verbas que já estavam incluídas no OE2018. Agora, o ministro das Finanças adianta: “Estamos atualmente a avaliar até que ponto as medidas adicionais serão financiadas por dotações centralizadas incluídas na atual proposta de Orçamento. Isto vai resultar num ajustamento estrutural ligeiramente superior que vai colocar o esforço estrutural em 2018 em linha com os requisitos.”

Para além desta clarificação, Centeno desvaloriza a divergência. “Em 2018 a discussão gira novamente em torno das bases das estimativas do PIB potencial. A diferença entre as nossas estimativas para o PIB potencial e as da Comissão Europeia é de 0,1 pontos percentuais — um hiato que não é estatisticamente relevante,” lê-se na carta.

Além disso, argumenta Centeno, a metodologia acordada entre os Estados-membros para estimar o PIB potencial não reflete melhorias resultantes das reformas estruturais do sistema financeiro ou da melhoria da capitalização das empresas portuguesas.

No documento, o ministro das Finanças português usa ainda o histórico dos resultados orçamentais desde 2016 para reforçar a credibilidade do Executivo. Recorda que cortou o défice de “mais de 3% em 2015 para 2% em 2016” e lembra que as estimativas da Comissão para o esforço de ajustamento estrutural do ano passado evoluíram de um desvio negativo de 1%, para uma melhoria de 0,25%.

Sobre 2018, relembra o exercício de revisão da despesa com poupanças estimadas em cerca de 287 milhões de euros, a redução da despesa com juros na ordem dos 0,2% do PIB, a projeção de diminuição do peso da dívida no PIB e ainda a “prudência” do cenário macroeconómico.

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