As temperaturas altas e o tempo seco regressam já no sábado

  • Marta Santos Silva
  • 19 Outubro 2017

O risco de incêndio deverá voltar a subir a partir de sábado, já que o país voltará a ver temperaturas entre os 25 e os 30 graus, com uma humidade relativa baixa.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) antevê que o tempo quente regresse já a partir deste fim de semana, com um aumento do risco de incêndio novamente, de sábado para a frente.

“Entre os dias 22 e 25 de outubro prevê-se um novo período sem precipitação, havendo uma probabilidade entre 20 e 40% de ocorrência de precipitação nas regiões Norte e Centro entre os dias 26 e 28 de outubro. Haverá ainda subida da temperatura do ar para valores máximos entre 25 e 30.°C e humidades relativas do ar inferiores a 40% no período da tarde nas regiões do Interior até dia 25 de outubro”, lê-se no comunicado.

As temperaturas altas regressam assim à maior parte do país, assim como a baixa humidade, o que fará com que o risco de incêndio deva “voltar a aumentar já a partir de dia 21, pelo menos até dia 25 de outubro”.

A chuva que se fez sentir entre os dias 16 de outubro e até dia 21 não fez muito, acrescenta ainda o instituto, para reduzir a situação de seca que se vive. O Algarve foi a região que recebeu menos precipitação.

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Advogados em palco deram casa a 25 sem abrigo

A 9ª edição do Rock 'n Law conseguiu juntar 115 mil euros, em que quase 68 mil foram para os sem abrigo.

A 9ª edição Rock ‘n’ Law – que reuniu 12 sociedades de advogados do país na semana passada – conseguiu arrecadar 115 mil euros, dos quais 67 mil foram para os sem abrigo.

“Este ano, os números superaram todos os objetivos, quer de receitas, quer de participação: estiveram no Kais, na passada sexta-feira, dia 13 de Outubro, 1820 pessoas que vieram ouvir ao vivo a atuação de oito bandas e apoiar este evento”, segundo fonte oficial da organização do evento.

O evento teve a receita de 115 que mil e 800 euros que se traduziu num resultado final de 67 mil e 200 euros que vai ser agora entregue a AEIPS – Associação para o Estudo e Integração Psicossocial e ser aplicada no apoio a 25 pessoas sem abrigo com doença mental. Com estas receitas, a associação será capaz de proporcionar casa a estas pessoas, acompanhá-las e integrá-las na sociedade.

Esta iniciativa que une o sector da advocacia de negócios no apoio a um projeto de solidariedade social é composto por 12 sociedades de advogados que com as suas próprias bandas de música promovem, todos os anos, um concerto rock a favor de uma causa!

“A mobilização das sociedades, dos advogados e dos patrocinadores que todos os anos se juntam a este grande evento tem sido crescente e este ano, na 9ª edição do Rock ‘n’ Law, atingiu-se um marco histórico: foi ultrapassada a meta dos 500 mil euros entregues a projetos que mudam a vida das pessoas que apoiam”, segundo a mesma fonte.

A CMS Rui Pena & Arnaut; Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados; DLA Piper ABBC; F. Castelo Branco & Associados; Garrigues; Gomez – Acebo & Pombo; Linklaters; Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; PLMJ Advogados; Sociedade Rebelo de Sousa & Associados; Uría Menéndez Proença de Carvalho e Vieira de Almeida foram as sociedades envolvidas no projeto.

O projeto “Casas Primeiro” destina-se a pessoas em situação de sem abrigo que oferece apoio na escolha, obtenção e manutenção de uma casa.

O programa financia o arrendamento, o mobiliário e equipamento básico, bem como os consumos de água, eletricidade e gás. Os participantes contribuem com 30% do seu rendimento mensal para o pagamento da renda e consumos domésticos. Cada pessoa conta com uma equipa de profissionais técnicos sociais e de saúde que está disponível 24 horas para apoiar e estabilizar a pessoa e depois ajuda-la em todo o processo de reintegração ativa na sociedade.

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EDP Funciona agora também com auditoria à iluminação da casa

  • ECO + EDP
  • 19 Outubro 2017

Os clientes com o serviço Funciona podem, a partir de agora e sem custos adicionais, optar anualmente por um diagnóstico às lâmpadas que podem ser substituídas por soluções mais eficientes.

A EDP lançou um novo serviço para os clientes com o serviço Funciona, oferecendo-lhes, sem custos adicionais, a possibilidade de optarem anualmente por uma auditoria à iluminação das suas casas. Se assim desejarem, podem substituir as suas lâmpadas por soluções mais eficientes disponibilizadas a preços competitivos. Este serviço passa agora a estar disponível como alternativa às revisões das instalações de gás e de eletricidade para todos os clientes residenciais.

Esta auditoria inclui um diagnóstico para identificar as lâmpadas com potencial de melhoria, em termos de eficiência energética, e a possibilidade de as trocar no momento da visita do técnico Funciona.

O técnico elabora um relatório em que identifica as lâmpadas que o cliente pode substituir por LED, quantifica a poupança que poderá obter e apresenta um orçamento para efetuar a substituição. O valor da compra das novas lâmpadas pode ser incluído na fatura de energia.

Este serviço passa agora a estar disponível para todos os clientes residenciais, mas os testes realizados nos últimos meses, num projeto-piloto efetuado pela EDP, comprovam o seu sucesso. Foram já realizadas aproximadamente seis mil auditorias, que resultaram na instalação de cerca de 19.500 LED, com índices de satisfação elevados.

Para a EDP, a criação deste novo serviço é um passo natural, tendo em conta a presença que o Funciona já tem hoje em milhares de lares portugueses, com múltiplas alternativas para os clientes terem mais conforto, segurança e, agora, eficiência energética a um preço muito competitivo.

Lançado em 2013, o serviço Funciona atingiu perto de 120 mil intervenções realizadas só no primeiro semestre deste ano. Dos serviços urgentes disponibilizados, os mais requisitados pelos clientes são os trabalhos de eletricidade e de canalização. Já nos serviços de assistência técnica, a máquina de lavar roupa, o esquentador e a máquina de lavar loiça são os equipamentos para os quais os clientes solicitam um maior número de intervenções.

A EDP tem neste momento a decorrer uma campanha em que oferece 10% de desconto na eletricidade durante um ano para os clientes que aderirem ao serviço Funciona, acrescentando ainda o desconto de 50% no valor da mensalidade deste serviço nos primeiros três meses após a adesão. Mais informações aqui.

O lançamento da nova oferta do serviço Funciona está a ser acompanhada por uma campanha publicitária multimeios com a duração de três semanas. A assinatura “Com a EDP Funciona” pretende refletir a eficácia e conforto garantidos pelo serviço, simbolizados pela imagem de um técnico que faz cada vez mais parte da vida dos portugueses e que protagoniza a campanha.

O filme, cuja criatividade foi desenvolvida pela agência criativa MSTF Partners, foi produzido pela Krypton e contou com a realização de Frederico Oliveira.

A MEC é a agência de meios responsável pela compra do espaço publicitário e a Grand Union Portugal é a agência responsável pelo site.

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ERC alerta: Altice vai ter “vantagens exclusivas face à concorrência”

  • Lusa
  • 19 Outubro 2017

O processo foi remetido para a Autoridade da Concorrência já que a ERC não conseguiu chegar a uma conclusão, mas alertou para as "vantagens exclusivas face à concorrência”.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) alerta para que a compra da Media Capital pela Altice, dona da Meo/PT, poderá criar “vantagens exclusivas face à concorrência”, pela diminuição da oferta e pela redução dos custos.

O Conselho Regulador da ERC não conseguiu chegar a consenso sobre esta operação numa reunião realizada na passada terça-feira, último dia para a pronúncia, após dois adiamentos, razão pela qual o processo foi remetido para a Autoridade da Concorrência.

Contudo, numa deliberação hoje divulgada no ‘site’ da ERC, datada de terça-feira e assinada pelos três membros do Conselho Regulador, lê-se que, “no futuro, a gestão privada de um negócio, cujo objetivo primordial é maximizar o valor acionista, pode entrar em conflito com a diversidade e pluralismo mediáticos, enquanto resultado da tentativa de obter vantagens exclusivas face à concorrência”.

Em causa poderá estar, segundo o regulador dos media, “a tentativa de obter conteúdos exclusivos disponíveis apenas nas plataformas Meo, diminuindo a oferta para o público em geral, e a racionalização de operações, através do corte de custos, em virtude da dimensão da presença da Meo em vários mercados de produto de media na qualidade de cliente”.

Isso iria “comprometer a capacidade concorrencial dos seus outros fornecedores, que não a Media Capital”, acrescenta a ERC.

A entidade fala também numa possível “redução de preços pagos pelos espaços publicitários na rádio e na televisão, pelos direitos de transmissão e pelos próprios conteúdos, agravando situações financeiras já de si débeis, e acarretando, com isso, a exclusão de intervenientes no mercado”.

“Adicionalmente, uma operação destas encerra em si a potencialidade de colocar as empresas de media concorrentes da Media Capital numa posição desvantajosa, dado o potencial acesso privilegiado da Meo, enquanto distribuidor desses conteúdos, a segredos de negócio dos concorrentes da Media Capital, no que respeita à sua estratégia programática, e que poderão intragrupo estar ao alcance dos serviços disponibilizados pela Media Capital, com isso gerando uma situação de concorrência desleal na área dos conteúdos”, nota a ERC.

Em cima da mesa está, ainda, a “possibilidade de condicionamento da opinião pública e de limitação dos direitos dos cidadãos à informação, na medida em que uma só empresa passaria a deter, simultânea e cumulativamente, o serviço de programas generalista mais visto em Portugal, o segundo grupo de rádio mais ouvido em Portugal, a maior plataforma de telecomunicações portuguesa, a única infraestrutura de serviços TDT em Portugal, além de alcançar o estatuto de segundo maior anunciante no país e de deter o maior portal de Internet que cobre o mercado nacional”, elenca o regulador.

No entanto, apesar destas reservas, o Conselho Regulador não chegou a um “entendimento unânime sobre os riscos aqui sistematizados para o pluralismo no setor da comunicação social em Portugal”, indica a mesma deliberação, a que a Lusa teve hoje acesso.

“Na avaliação desses riscos, os três membros do Conselho Regulador [Carlos Magno, Arons de Carvalho e Maria Luísa Gonçalves] não obtiveram um consenso sobre o sentido da pronúncia da ERC relativamente ao projeto de aquisição”, conclui-se.

A Altice anunciou em 14 de julho, dois anos depois de ter comprado a PT Portugal (Meo), que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, entre outros meios, numa operação avaliada em 440 milhões de euros.

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Ordem dos Advogados rejeita contrato entre Estado e arguido

O bastonário da Ordem dos Advogados, em declarações exclusivas ao ECO/Advocatus, avança que já está pronta uma proposta que "é alternativa à delação premiada".

A Ordem dos Advogados (OA) não aceita a delação premiada, tal como existe e está definida no Brasil” mas tem pronta uma alternativa à mesma, cujo projeto já está pronto para ser entregue à ministra da Justiça Francisca Van Dunem. Ou seja, uma proposta que rejeita a existência de um contrato “entre polícias, procuradores e criminosos para garantir a condenação de alguns com base nas informações de um delator e em benefício deste”. A nossa proposta não “afirma os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, rejeitando qualquer contratualização entre o Estado e quem se dispõe a colaborar. Estamos num plano diferente da figura da delação premiada, embora tenhamos preocupações sobre a eficiência da investigação criminal, que preserve os direitos liberdades e garantias, a presunção da inocência, a presença do advogado. Está para breve a apresentação pública da nossa proposta”.

Segundo o responsável do Gabinete de Política Legislativa da OA, José António Barreiros, “a proposta estabelece um conjunto de condições mínimas que são absolutamente exigíveis” para que “possa estruturar-se um sistema em que haja, de facto, uma colaboração processual que possa ser, como tal, premiada”.

Na entrevista, José António Barreiros admite que “nós temos de dizer honradamente que não podemos ter uma posição maximalista, não podemos dizer que os advogados portugueses estão absolutamente contra a colaboração premiada ou que estão totalmente a favor”.

 

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Lucros do BPI superam estimativas dos analistas

O banco liderado por Pablo Forero fechou os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 23 milhões de euros.

O BPI fechou os primeiros nove meses do ano com um lucros de 23 milhões de euros, segundo comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Este valor supera as estimativas dos analistas do CaixaBI que antecipavam prejuízos de 29 milhões de euros para o banco liderado por Pablo Forero.

O banco explica que os resultados foram penalizados por resultados não recorrentes de 290 milhões de euros referentes à venda e desconsolidação do angolano BFA e pelo programa de rescisões e reformas antecipadas voluntárias. Ainda assim, o aumento das comissões e a descida de imparidades compensaram os efeitos negativos.

Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, e caso não existissem os resultados não recorrentes, o banco adianta que teria registado lucros de 312 milhões de euros (um aumento de 71%), dos quais 152 milhões provenientes da atividade em Portugal. Já Angola teve um contributo de 154 milhões de euros.

O BPI registou uma margem financeira de 301 milhões de euros, o que representa uma ligeira quebra face aos 305 milhões do ano passado. Esta diminuição de quatro milhões de euros reflete sobretudo o custo de nove milhões de euros da dívida subordinada emitida pelo banco em março deste ano.

Em relação ao produto bancário, a rubrica subiu para os 546 milhões de euros, quando comparado com igual período do ano anterior. Mas excluindo efeitos não recorrentes, o produto seria de 722 milhões de euros.

Os custos de estrutura por seu turno agravaram-se de 383 milhões em setembro de 2016 para os 453 milhões de euros em setembro de este ano, devido aos custos com rescisões e reformas antecipadas de 77 milhões de euros.

De referir que os resultados do BPI incluem já 103 milhões de euros de sinergias resultantes da integração do banco nacional no CaixaBank.

No comunicado o BPI destaca ainda o aumento de 1.800 milhões de euros nos recursos totais de clientes para 34.742 milhões de euros, com destaque para a forte expansão dos fundo de investimento que subiram 696 milhões de euros e para os depósitos que cresceram 417 milhões de euros. Já a carteira de crédito do BPI às empresas em Portugal aumentou 320 milhões de euros, uma variação de 5%, para 6.774 milhões de euros.

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Novo Banco agradece aos clientes. Espera “desafiante recuperação” com Lone Star

O Novo Banco enviou aos seus clientes uma mensagem assinada por Byron Haynes e António Ramalho, onde explica o processo de venda ao Lone Star e agradece a confiança depositada no banco.

O Novo Banco enviou aos seus clientes uma mensagem de telemóvel assinada por Byron Haynes e António Ramalho, missiva na qual o banco faz questão de explicar a venda ao fundo norte-americano Lone Star e agradecer a “a lealdade e confiança” depositada na “recuperação desafiante” da instituição.

“Caro cliente, é um enorme privilégio partilhar consigo que o Novo Banco acaba de entrar num novo período da sua história“, assim começa a missiva que foi enviada aos clientes esta quinta-feira.

 

Nela, os presidentes não executivo e executivo do Novo Banco relatam o todo o processo de venda da instituição ao Lone Star, cujo closing foi assinado esta quarta-feira. “Através desta operação de venda e do processo de recapitalização, a posição de capital do banco melhorou significativamente. Hoje, o Novo Banco é uma instituição financeira sólida e bem capitalizada, posicionada para apoiar os seus clientes”, sublinham Byron Haynes e António Ramalho.

Ao mesmo tempo que revelam os detalhes do negócio, como a injeção de 1.000 milhões de euros do Lone Star, também anunciam qual é a estratégia delineada para o futuro.

“O Novo Banco vai-se concentrar no apoio às pequenas e médias empresas, o principal motor de crescimento de Portugal. Em simultâneo, o apoio ao dinamismo da economia portuguesa passará também pelo lançamento de produtos e serviços inovadores para empresas e particulares”, adiantam ainda.

É através deste plano de negócios que os dois responsáveis anteveem uma “desafiante recuperação de uma das maiores instituições bancárias portuguesas”, esperando contar com o “empenho” dos colaboradores e “lealdade e envolvimento” dos clientes neste caminho.

A mensagem termina com uma descrição de quem são os novos acionistas do banco, o Lone Star: “Um grupo com muita experiência no setor financeiro e cujos stakeholders investiram no nosso sucesso”, escrevem Haynes e Ramalho.

 

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PCP e “Os Verdes” assumem voto contra moção de censura

  • Lusa
  • 19 Outubro 2017

João Oliveira e Heloísa Apolónia condenaram o que consideram tratar-se de uma tentativa de retirar dividendos políticos de tragédias, como os fogos florestais de junho e outubro.

Os presidentes das bancadas do PCP, João Oliveira, e de “Os Verdes”, Heloísa Apolónia, assumiram hoje o voto contra a moção de censura ao Governo socialista, que será discutida na terça-feira.

Em declarações aos jornalistas no final da conferência de líderes que agendou o debate da moção de censura apresentada pelo CDS-PP, João Oliveira e Heloísa Apolónia condenaram o que consideram tratar-se de uma tentativa de retirar dividendos políticos de tragédias, como os fogos florestais de junho e outubro, ou meras estratégias partidárias por parte dos democratas-cristãos.

O texto do CDS-PP “Pelas falhas do Governo nos incêndios trágicos de 2017” considera que “as medidas anunciadas para o médio e longo prazo não justificam a omissão no curto prazo” e que, no período entre as duas tragédias de fogos florestais de junho e outubro, “o primeiro-ministro não se mostrou disponível para assumir as responsabilidades políticas”.

Esta é a primeira vez que o XXI Governo Constitucional será confrontado com uma moção de censura desde que entrou em funções, em novembro de 2015.

A última vez que a Assembleia da República votou – e rejeitou – uma moção de censura foi em 30 de maio de 2014, apresentada pelo PCP ao executivo PSD/CDS-PP, então liderado por Passos Coelho.

A moção de censura ao governo minoritário de António Costa será a 25.ª da história da democracia portuguesa, mas até hoje só uma derrubou um Governo, em abril de 1987, então o elenco liderado pelo social-democrata Cavaco Silva e viria depois a atingir a primeira de duas maiorias absolutas.

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Arons de Carvalho critica negócio Altice/Media Capital

  • Lusa
  • 19 Outubro 2017

No seu parecer, Arons de Carvalho sublinhou “os riscos desta proposta de concentração vertical, não controláveis e gravemente lesivos do pluralismo e do direito dos cidadãos à informação”.

O vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Alberto Arons de Carvalho, considera que o negócio de aquisição da Media Capital pela Altice é “gravemente lesivo” do direito à informação, segundo a sua declaração de voto.

No documento, datado de quarta-feira e ao qual a agência Lusa teve hoje acesso, Arons de Carvalho sublinha “os riscos desta proposta de concentração vertical, não controláveis e gravemente lesivos do pluralismo e do direito dos cidadãos à informação”.

O Conselho Regulador da ERC não conseguiu chegar a consenso sobre a operação de compra da Media Capital pelo grupo Altice numa reunião realizada na passada terça-feira, último dia para a pronúncia, após dois adiamentos. Entretanto, o processo foi remetido para a Autoridade da Concorrência (AdC).

Por seu lado, a vogal do Conselho Regulador, Luísa Roseira, refere na sua declaração de voto que não é possível “antever benefícios em prol do pluralismo no sistema mediático português [com esta operação], comportando, pelo contrário, sérios riscos no sentido da sua diminuição”.

Na quarta-feira, a Lusa teve acesso à declaração de voto do presidente da ERC, Carlos Magno, que defendia que este órgão “não pode impedir um negócio entre privados com base numa lei que não existe”, justificando esta posição com o que designa de “fantasma da lei contra a concentração da propriedade dos media”.

Carlos Magno apontava que esta lei, “aprovada pelo primeiro governo Sócrates, criticada por todos os partidos da oposição (à direita e à esquerda), e vetada duas vezes pelo Presidente da República de então, Cavaco Silva, ameaçava interferir neste processo de aquisição da Media Capital pela Altice”. E recordava que “o atual Presidente Marcelo Rebelo de Sousa foi também muito crítico dessa lei, na sua condição de jurista e de comentador político”.

A Altice anunciou em 14 de julho, dois anos depois de ter comprado a PT Portugal (Meo), que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, entre outros meios, numa operação avaliada em 440 milhões de euros. Em 11 de agosto, o Conselho de Administração da Media Capital, que detém a TVI, considerou que a operação “é oportuna e que as respetivas condições são adequadas”.

Em 19 de setembro, a Autoridade Nacional de Comunicações – Anacom divulgou o seu parecer sobre a operação de concentração, considerando que a compra da Media Capital pela Altice não deverá ter lugar “nos termos em que foi proposta, pois “é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva” em vários mercados. O parecer da Anacom não é vinculativo.

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“Estamos a trabalhar para não dependermos de Angola”

O presidente executivo do BPI apresentou, esta tarde, os resultados do banco no terceiro trimestre. No centro da discussão estiveram também a Catalunha e o Novo Banco.

Pablo Forero, presidente executivo do BPI.Paula Nunes / ECO

Pablo Forero apresenta, esta quinta-feira, os resultados do BPI no terceiro trimestre do ano. O banco registou lucros de 23 milhões de euros no conjunto dos nove primeiros meses do ano, depois de, no primeiro semestre, ter reportado prejuízos de 101,7 milhões de euros, resultado que refletiu o impacto negativo da venda de 2% do Banco de Fomento Angola, bem como o impacto do programa de rescisões voluntárias e reformas antecipadas.

O presidente executivo do banco português deverá ainda abordar temas como a assinatura do acordo de venda do Novo Banco ao Lone Star, bem como a tensão entre Espanha e a Catalunha, que já levou o CaixaBank, maior acionista do BPI, a retirar a sede da região autónoma.

Acompanhe aqui a apresentação de Pablo Forero.

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Carta de mota poderá ser obtida a partir dos 14 anos

  • ECO
  • 19 Outubro 2017

O Conselho de Ministros aprovou hoje um diploma que inclui a possibilidade de emissão de carta para a condução de veículos a motor de duas ou três rodas a indivíduos entre os 14 e 16 anos.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira uma alteração que permitirá que pessoas entre os 14 e os 16 anos passem a poder conduzir motociclos de duas ou três rodas, numa modificação do regulamento da carta de condução.

“Entre as modificações introduzidas está a possibilidade de emissão de título habilitante para a condução de veículos a motor de duas ou três rodas a indivíduos entre os 14 e 16 anos, e a obrigação de frequência de ações de formação para a condução de certos veículos agrícolas”, lia-se na nota do Conselho de Ministros.

O decreto aprovado é a transposição de uma diretiva europeia, segundo o Governo, e servirá para aumentar a segurança rodoviária.

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Mais de 900 empresas tiraram sede da Catalunha

  • Lusa
  • 19 Outubro 2017

No sentido oposto, houve 49 empresas que se mudaram para a Catalunha desde 2 de outubro, data do referendo pela independência, mas isso deixa ainda um saldo muito negativo.

O número de empresas que mudou a sua sede social para fora da Catalunha desde o referendo sobre a independência e até quarta-feira ascende a 917, segundo dados do registo de empresas em Espanha.

Em sentido contrário, desde 2 de outubro até quarta-feira mudaram-se para a Catalunha 49 empresas, o que deixa um saldo negativo de 868. Só no passado dia 9, mudaram a sua sede 212 empresas.

Na segunda-feira passada, dia 16, deixaram a Catalunha 60 empresas, na terça-feira foram 105 e na quarta-feira, dia 18, saíram mais 112.

A Catalunha atravessa uma crise política sem precedentes desde o referendo sobre a autodeterminação, uma consulta proibida pela justiça espanhola, mas que acabou por ter lugar no passado dia 01 de outubro.

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