Web Summit leva dormidas para máximos de 2015

  • Juliana Nogueira Santos
  • 16 Janeiro 2017

Com 1,1 milhões de hóspedes que se traduziram em 2,9 milhões de dormidas, novembro foi um mês recorde no que toca ao turismo. E a "culpa" foi da Web Summit.

Novembro de 2016 foi um ano particularmente bom para o turismo português, com os estabelecimentos hoteleiros a registaram um crescimento homólogo de hóspedes na ordem 12,6% e de dormidas de 14,7%. A Web Summit foi o evento apontado como espoletador deste máximo de um ano.

Segundo o relatório da atividade turística publicado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, as unidades hoteleiras receberam 1,1 milhões de hóspedes que se traduziram em 2,9 milhões de dormidas. A taxa de ocupação fixou-se nos 34,8%, contando com um aumento de 3,8% relativamente ao mês anterior.

As dormidas aumentaram em todas as regiões, principalmente nos Açores (+25%) e no Algarve (+19,5%). Ainda assim, a região com mais dormidas continuou a ser Lisboa, tendo recebido 31,1% dos turistas durante este período. Em relação às dormidas na capital, o INE sublinha que o aumento de dormidas de não-residentes foi o maior desde fevereiro de 2015.

No período decorrente entre janeiro e novembro de 2016, o valor das dormidas sofreu um aumento de 9,5% em relação ao período homologo, tendo sido a Região Autónoma dos Açores a contribuir maioritariamente para este — as dormidas neste sofreram um aumento de 21,9%. Os hóspedes também aumentaram cerca de 10% no ano que passou.

Os principais países a contribuírem para esta subida expressiva foram o Reino Unido, com uma quota de 19,2% das dormidas de não residentes, e a Alemanha, com 16,8% das dormidas, seguindo-se a Espanha (8,2%) e a França (7,7%). Houve um país que surpreendeu os analistas e registou um crescimento de 94,7% – o Brasil.

 

Relativamente às unidades preferidas dos turistas, foram os hotéis de quatro estrelas os que contaram com um crescimento mais expressivo (+21,9%), tendo recebido mais hospedes. As pousadas e os hotéis-apartamentos também registaram uma subida considerável, rondando os 20%. O valor das estadias médias também aumentou, tendo-se posicionado nas 2,56 noites (+1,9%).

Ainda assim, a procura interna desacelerou ligeiramente, com cerca de menos 10% dos residentes a procurarem dormidas em unidades hoteleiras.

Notícia atualizada às 18h10 com a informação do período entre janeiro e novembro.

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