Direitos sobem mais de 25%, BCP acelera
Depois da forte queda na estreia em bolsa, os direitos do aumento de capital estão a valorizar. A subida dos títulos está a contribuir para a recuperação das ações do banco liderado por Nuno Amado.
O BCP está de volta aos ganhos. Depois da forte queda na última sessão que levou a CMVM a proibir a aposta na queda dos títulos do banco liderado por Nuno Amado, as ações valorizam, acompanhando a recuperação do valor dos direitos. Os títulos que permitem participar no aumento de capital em curso estão a subir mais de 25%.
Chegaram a perder mais de 40% na estreia em bolsa, encerrando a primeira sessão com uma queda de 36%, mas estão a recupera. Os direitos seguem a valorizar 25,63% para 80,4 cêntimos, cada, tendo chegado a somar um máximo de 27,34%. Estes títulos foram destacados a 66,5 cêntimos, tendo chegado a um valor teórico de 1,005 euros antes da entrada em bolsa.
Direitos do BCP disparam 25%
A recuperação está a puxar pelas ações. Se a forte queda levou o BCP a perder mais de 11% na última sessão, com a subida regista-se um ganho de 8,34% dos títulos do banco — que já chegaram a tocar um máximo de 8,55% — cotando nos 15,46 cêntimos. Isto numa altura em que trocaram de mãos 3,8 milhões de títulos. Na última sessão, perante a queda das ações, o volume chegou aos 40 milhões.
Esta subida acontece também num dia em que os investidores estão proibidos de apostar na queda das ações do banco. Tendo em conta a queda de mais de 11%, a CMVM decidir proibir vendas a descoberto (short-selling) das ações do BCP, durante a sessão de sexta-feira. Esta proibição tem “efeitos a partir das 00h00m de 20 de janeiro de 2017, até às 23h59m do mesmo dia”, refere.
A CMVM, que publicou um conjunto de perguntas e respostas sobre o aumento de capital do BCP, justifica a decisão de proibir a aposta na queda do BCP com as regras europeias, que preveem o “poder de restringir temporariamente a venda a descoberto de instrumentos financeiros em caso de diminuição significativa do respetivo preço”. Neste caso, de mais de 10%.
(Cotações atualizadas às 15h30)
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