Twitter aperta o cerco aos trolls
"Internet trolls", como são conhecidos os utilizadores que adotam posturas tóxicas nas redes sociais, vão ter uma vida difícil no Twitter. Empresa tem novas regras para acabar com o assédio na rede.
Quando o Twitter esteve para ser vendido, no ano passado, o negócio caiu por terra e não chegou a lado nenhum. Um dos problemas foi a onda de abuso e de assédio que afeta a rede social e na qual a empresa não tem conseguido meter um travão. No entanto, esta terça-feira, a empresa de Jack Dorsey apresentou novos planos para limpar a rede social dos 140 carateres.
O plano passa por esconder comentários abusivos dos chamados internet trolls — como são conhecidos os utilizadores que adotam posturas tóxicas nas redes socais — e impedir que utilizadores expulsos da rede possam criar novas contas para contornar o bloqueio. A informação está na Bloomberg, que explica que, como usar o nome real é facultativo, existem mais condições para a propagação deste fenómeno negativo e gerador de mal-estar naquela plataforma.
A política do Twitter é caracterizada por permitir a liberdade de expressão e dar voz a toda a gente, pelo que a rede social não deverá apagar os conteúdos, salvo situações mais graves. Em contrapartida, os comentários de ódio ou meramente depreciativos com o objetivo de assediar outro utilizador ficarão menos visíveis ao público.
Desmotivar os utilizadores a propagar comentários deste tipo é, agora, a prioridade do Twitter. O outro aspeto do novo plano prende-se com impedir a recorrência. Por outras palavras, utilizadores banidos terão mais dificuldade em criar uma nova conta e voltar ao ativo na rede social.
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