Resultados lançam ações do Barclays para máximos de mais de um ano
O banco reportou lucros de cerca e 390 milhões de euros no último trimestre de 2016, invertendo face aos prejuízos em igual período do ano anterior. Foi anunciada ainda a aceleração da reestruturação.
O Barclays acelera na bolsa de Londres, para máximos de mais de um ano. Os títulos do banco britânico estão a ser beneficiados pelo anúncio de resultados positivos e pelo plano que prevê a alienação de ativos indesejados, designadamente em África.
As ações valorizam 2,11%, para as 2,40 libras, o que corresponde à cotação mais elevada desde o final de outubro de 2015, sendo que o título já chegou a disparar 3,93% nesta sessão. Um avanço que acontece depois de, esta manhã, o banco britânico ter divulgado que os seus lucros antes de impostos relativos ao último trimestre do ano passado se situaram em 330 milhões de libras (390 milhões de euros). Este montante representa uma inversão face às 2,1 mil milhões de libras (2,48 mil milhões de euros) de prejuízos registados no mesmo período do ano anterior.
Em termos ajustados, os lucros antes de impostos do banco liderado por Jes Staley fixaram-se em 284 milhões de libras (292,8 milhões de euros), abaixo das 646 milhões de libras (762,8 milhões de euros) previstas, em média, pelos analistas sondados pela Bloomberg, influenciados por maiores custos com bónus e por receitas menos evidentes na atividade de negociação.
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Os lucros antes de impostos para a totalidade do ano subiram de 1.146 milhões de libras para 3.230 milhões (3,81 mil milhões de euros), o que ajudou o Barclays a reforçar o rácio de capital CET1 (Common Equity Tier 1) em 100 pontos base, para 12,4%. As estimativas dos analistas apontavam para que este indicador se situasse nos 11,8%.
Os resultados conhecidos na manhã desta quinta-feira marcam o fim do primeiro ano de Jes Staley nos comandos do banco britânico, período durante o qual apostou na separação ou redução substancial da banca de investimento, em vez de optar por acelerar a alienação do negócio. Nesta quinta-feira, o banco anunciou a intenção de encerrar seis meses mais cedo do que o previsto a unidade que concentra as atividades não core do banco, permitindo que a instituição mude de rumo depois da reestruturação e “concentrar-se apenas no futuro”, tal como afirmou o seu CEO.
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