Mínimos históricos dos CTT castigam bolsa
A bolsa de Lisboa abriu no verde, mas fechou no vermelho. Os CTT foram os principais culpados pelo desempenho negativo.
A Europa até subiu no final desta semana, mas a bolsa nacional não conseguiu acompanhar a tendência. Se o arranque da sessão parecia promissor, com a praça portuguesa a abrir no verde, o índice acabou por fechar no vermelho. Os CTT, em mínimos históricos, ditaram a tendência em Lisboa.
A empresa liderada por Francisco Lacerda destacou-se pela negativa. Os títulos chegaram a estar a perder 5%, atingindo novos mínimos históricos depois dos resultados do último ano. Os lucros relativos a 2016 desceram 13,7%, para 62,2 milhões de euros, penalizados pela quebra do negócio da entrega do correio no último trimestre.
Os investidores não ficaram satisfeitos com os números. As ações fecharam a desvalorizar 3,11% para os 4,86 euros, sendo a empresa que mais pressão colocou no PSI-20. Num dia em que o Stoxx 600 subiu 0,17%, o índice de referência da bolsa nacional fechou a cair 0,31% para os 4.626,27 pontos.
A pesar no comportamento da bolsa estiveram também a EDP e a EDP Renováveis (que caiu quase 1,5%), num dia em que as ações da Galp fecharam inalteradas, nos 13,65 euros. Depois da forte queda, o petróleo estabilizou nesta última sessão da semana, mas continua abaixo dos 50 dólares em Nova Iorque.
Mas nem tudo foi mau no final desta semana: o BCP fechou a valorizar 0,95% para os 0,16 euros e a Sonae, ainda a beneficiar da fusão da SportZone com duas lojas de desporto britânicas, vai de fim de semana com uma subida de 0,69% para os 0,87 euros.
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