BPI vai mudar de auditor em 2018. Deloitte sai. PwC entra
Tendo em conta a OPA do CaixaBank sobre o BPI, a CMVM aceitou que a Deloitte permaneça como ROC até à aprovação das contas de 2018. Depois o novo auditor será a PwC que apresentou a melhor proposta.
As novas regras determinam o BPI tem de mudar de auditor, mas como o banco foi alvo de uma OPA por parte do CaixaBank em fevereiro pediu à CMVM uma exceção para reconduzir a Deloitte no cargo. No entanto, a partir de 2018, a PwC vai passar a ser o auditor da instituição, que exerce também essas funções no banco espanhol.
“Atualmente o BPI depara-se com um quadro de excecionalidade”, escreve o banco na proposta do conselho fiscal para o mandato do Revisor Oficial de Contas e que foi alvo de uma correção, e por isso republicada esta quinta-feira na CMVM. O BPI explica que por causa da OPA que introduziu uma “profunda alteração da composição acionista” e das “consequências decorrentes desta alteração” considera “inoportuno o processo de substituição do Revisor Oficial de Contas”, ou seja a Deloitte, por considerar que essa “substituição prejudicaria a qualidade e celeridade dos trabalhos” de alteração na estrutura do banco, nos quais a intervenção do ROC é fundamental.
Assim o BPI pediu à CMVM ara reconduzir “o atual ROC pelo período máximo de um exercício”.
A CMVM deliberou que a Deloitte pode permanecer em funções “até à aprovação das contas do exercício”, ou seja, na assembleia geral do banco em 2018, sem prejuízo de haver um período de transição que assegure “os trabalhos de transição”. Mas para que o período de transição seja mínimo, a CMVM aconselhou a escolha já de um novo ROC.
Feitas as avaliações técnicas e económicas aos convites feitos, o Conselho Fiscal considerou a PwC como a “sociedade mais bem avaliada” e com “uma proposta de honorários próxima da melhor”. Já a KPMG ficou em segundo lugar nesta avaliação apesar de te uma maior presença no setor financeiro nacional e ter tido a melhor proposta de honorários.
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