Banco de Portugal à margem da auditoria da Caixa
Banco de Portugal não pode participar na auditoria independente aos atos de gestão da CGD desde 2000 porque isso "extravasa claramente" as suas competências.
O Banco de Portugal considera que não pode participar na auditoria independente aos atos de gestão da Caixa Geral de Depósitos desde 2000 porque isso “extravasa claramente” as suas competências, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) esta quarta-feira.
“O Banco de Portugal recebeu um pedido da CGD para considerar a possibilidade de participar na ‘coordenação e supervisão’ de uma auditoria independente a atos de gestão” levados a cabo desde 2000. Mas a resposta foi negativa. “O Banco de Portugal informou a CGD em fevereiro que as suas competências no que se refere a auditorias especiais às instituições supervisionadas (…) só lhe permitem exigir a realização de auditorias ‘ad hoc’ por uma entidade independente e unicamente para fins de supervisão prudencial”, respondeu o supervisor ao Jornal de Negócios.
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"Uma eventual iniciativa do BdP para requerer ou participar numa auditoria aos atos de gestão da CGD extravasaria assim claramente as suas atribuições e competências, tanto à luz dos seus poderes de supervisor prudencial como de quaisquer outras das suas funções legais.”
A instituição liderada por Carlos Costa escusa-se assim a fazer uma auditoria às administrações de António de Sousa, Vítor Martins, Carlos Santos Ferreira, Fernando Faria de Oliveira e José e Matos, porque “uma eventual iniciativa do BdP para requerer ou participar numa auditoria aos atos de gestão da CGD extravasaria assim claramente as suas atribuições e competências, tanto à luz dos seus poderes de supervisor prudencial como de quaisquer outras das suas funções legais”, acrescenta ainda o Banco de Portugal, na mesma resposta.
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