Financiamento da Segurança Social: Vieira da Silva contra “aumento da taxação sobre a economia”
Vieira da Silva admite alterações nas formas de financiamento da Segurança Social mas entende que estas não aconselham "um aumento da taxação global".
O ministro do Trabalho defendeu hoje que a diversificação de fontes de financiamento da Segurança Social não deve significar “um aumento da taxação sobre a economia”.
Perante os deputados da comissão parlamentar do Trabalho, Vieira da Silva voltou a admitir a “taxação dos lucros” no âmbito da diversificação das fontes de financiamento da Segurança Social, mas acrescentou que “isso não deve significar um aumento da taxação global sobre a economia”. “Admito que haja alterações das formas de financiamento que, a meu ver, neste momento não aconselham um aumento da taxação global”, acrescentou o governante, adiantando que foi o Governo PSD/CDS que defendeu um aumento da TSU enquanto cortava pensões.
Os economistas que elaboraram o cenário macroeconómico que serviu de base ao programa eleitoral do PS já defendiam a consignação de quatro pontos percentuais da receita de IRC à Segurança Social.
Em resposta ao CDS, Vieira da Silva começou por dizer que não tem um “pensamento oscilante” no que diz respeito à sustentabilidade da Segurança Social e garantiu que não defende uma nova reforma do sistema. “Percebem a diferença entre uma nova reforma da Segurança Social e gerir de uma forma reformista a Segurança Social?”, perguntou depois.
Para Vieira da Silva, “é possível haver mudanças na Segurança Social sem fazer uma grande reforma”.
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