Ana Botín: “A prioridade serão os clientes do Popular”
Botín salientou que operação é boa notícia para Espanha e para a Europa. E destacou que compra do Popular vai dar liderança do mercado português ao Santander, onde quer continuar a crescer.
Ana Botín, presidente do Santander, assegurou que os clientes do Banco Popular podem ficar tranquilos com o processo de resolução que foi aplicado à instituição que se vai tornar no maior banco em Espanha e no maior banco privado em Portugal, com quatro milhões de clientes, representando 17% do mercado. “Processo levará algum tempo mas os clientes podem estar tranquilos”, disse Botín.
“Vai ser bom para os clientes. A prioridade é assegurar que os clientes do Popular recebam um serviço igual ou melhor. O Grupo Santander tem grande experiência na integração de bancos como prova o passado”, declarou a presidente do banco espanhol nas primeiras declarações após ter adquirido o problemático banco por um euro. “A prioridade serão os clientes do Popular. Queremos dar as boas vindas mais quatro milhões de clientes do Popular”, acrescentou.
"Vai ser bom para os clientes. A prioridade é assegurar que os clientes do Popular recebam um serviço igual ou melhor. O Grupo Santander tem grande experiência na integração de bancos como prova o passado.”
A operação vai constituir a maior instituição financeira em Espanha e o maior banco privado em Portugal, assegurou Botín. “É uma operação converte o Santander no banco líder em Espanha e o maior banco privado em Portugal, economias que estão crescendo. Em Portugal vamos constituir a instituição líder com quatro milhões de clientes, com 17% do mercado. É uma operação para crescer em ambos os mercados”, disse aos jornalistas.
Questionado sobre quais os planos do Santander para o Popular Portugal, José Álvarez, conselheiro delegado, não adiantou muitos dados. “Não podemos dizer muito sobre a operação em Portugal. Não temos um plano preciso. Não posso responder-lhe com números detalhados“, respondeu Álvarez.
Boa operação para Espanha e Europa
Botín considera que esta é uma boa notícia tanto para Espanha como para a Europa. Destacou que é a primeira vez que se aplica um resgate a um banco no âmbito das novas regras europeias. “Há uma resolução sem que haja ajuda de Estado. Não há nenhum custo para os contribuintes“, disse a presidente do Santander.
“É uma operação estritamente privada. É uma grande notícia para a Europa. O sistema espanhol será mais sólido com esta operação”, assegurou ainda.
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