Queda da chinesa Fosun contagia BCP que cai 3,6%
A empresa chinesa Fosun, maior acionista do BCP, está em queda livre na bolsa de Hong Kong, o que terá afetado o BCP que chegou a cair mais de 3%.
O BCP começa mal a manhã de quinta-feira com um tombo que atingiu os 3,6%. Pode ter sido contagiado pela queda da chinesa Fosun na bolsa de Hong Kong. A empresa chinesa, que é mais a maior acionista do BCP, caiu quase 10% nos mercados chineses.
A queda da gigante chinesa deve-se em parte a um alegado pedido de informações por parte da China Road and Bridge Corporation aos bancos, acerca de empréstimos concedidos a vários grupos chineses, incluindo a Fosun. A fonte que falou à Bloomberg sobre este pedido de informações não deu para já um motivo, mas a notícia provocou o afundamento em bolsa da Fosun e do grupo Wanda. A Fosun International perdeu 9,6% na bolsa de Hong Kong, antes de recuperar um pouco para estar a cair 7,1%.
Em Portugal, o BCP pode estar a sentir os efeitos da queda do seu maior acionista. Chegou a perder 3,59% na bolsa lisboeta pouco antes das dez da manhã, tendo depois recuperado ligeiramente para ficar a perder cerca de 2,9% para os 23 cêntimos. Não seria a única empresa ligada a Fosun a ser castigada: a Fosun Pharmaceuticals, uma subsidiária sediada na China, caiu mais de 8% na bolsa de Xangai.
BCP chegou a cair 3,59%
A Fosun detinha 23,9% do BCP após um aumento de capital do BCP em abril, com autorização para chegar ao patamar dos 30% no banco, o que continuou a fazer, comprando títulos do banco em bolsa. O presidente do BCP, Nuno Amado, considerou em maio que a presença da Fosun no capital da instituição reforçava a sua estabilidade acionista. “A Fosun dá-nos, de facto, uma estabilidade e uma confiança diferente”, disse à Lusa.
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