Estádio do Braga: Mesquita Machado suspeito de gestão danosa
O antigo presidente da Câmara de Braga está a ser investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, por causa do contrato assinado em 2014.
O Ministério Público e a Polícia Judiciária investigam, por gestão danosa, o contrato assinado entre a Câmara de Braga e o Sporting Clube de Braga em 2004, com o antigo presidente da Câmara Mesquita Machado no centro da investigação. De acordo com o Jornal de Notícias, Mesquita Machado é “suspeito de gestão danosa”.
Em nove anos, desde 2004, a Câmara de Braga recebeu do clube 54 mil euros em rendas, mas pagou 900 mil euros em despesas, o que motivou esta investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária.
Essa renda era constituída por seis mil euros pagos anualmente pelo Braga à autarquia pela utilização do estádio, enquanto a Câmara pagava a eletricidade e outras despesas num valor que superava os 100 mil euros anuais. O contrato foi revisto, no entanto, em 2014, para que o clube pagasse as faturas da luz.
O ex-presidente da Câmara do Partido Socialista esteve à frente da autarquia bracarense durante 37 anos. Mesquita Machado é arguido, separadamente, num caso ligado à expropriação dos terrenos do antigo Convento das Convertidas, onde terá favorecido a filha e o genro.
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