Brasil ajuda Galp a crescer no primeiro semestre de 2017
A Galp viu os seus lucros subirem para os 250 milhões este semestre. Os resultados do grupo mostram um aumento das vendas de gás natural, assim como da produção de petróleo e de gás.
A Galp viu os seus lucros aumentar no primeiro semestre de 2017, de acordo com os resultados divulgados esta segunda-feira antes da abertura dos mercados. A produção cresceu em parte devido à atividade no Brasil, e os lucros chegaram aos 250 milhões de euros, mais três milhões do que no ano passado.
O resultado líquido RCA, que deixa de parte os efeitos não recorrentes e o efeito stock, registou esta subida para os 250 milhões de euros mesmo apesar de um “aumento de impostos decorrente de resultados mais elevados” na área da exploração e produção, lê-se num comunicado enviado pelo grupo.
O Ebitda da Galp — os lucros registados antes de serem tidos em conta os juros, impostos, depreciações e amortizações — fixou-se nos 892 milhões de euros no primeiro semestre deste ano: mais 262 milhões do que no período homólogo.
“O investimento totalizou 411 milhões de euros durante o trimestre”, continua o comunicado, em especial na área da exploração e produção de gás e petróleo, que viu 89% destes fundos. Assim se começa a explicar o aumento homólogo de 60% na produção média working interest, que graças à produção em vários campos brasileiros atingiu os 88,9 kboepd, ou equivalente a 88,9 milhares de barris de petróleo por dia.
A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva viu as vendas a clientes diretos manterem-se “em linha face ao primeiro semestre de 2016”, com as vendas em África a compensarem um decréscimo na Península Ibérica, justificado pela “redução de exposição a atividades com menor margem”. Assim, o volume de vendas em África representou 10% do total das vendas a clientes diretos. As vendas de gás natural, especificamente, aumentaram em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Sobre o mercado ibérico, o comunicado da Galp assinala um crescimento no mercado de produtos petrolíferos em 1%, devido ao “aumento da atividade turística” que leva a uma maior procura de combustíveis para a aviação. O mercado de gás natural também cresceu 11%, “suportado por um aumento no consumo do setor eletroprodutor, num período com menor hidraulicidade”.
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