Incêndios: Abrantes e Setúbal são os que mais preocupam
Grândola é o concelho em Setúbal onde o fogo é mais intenso. As chamas em Abrantes foram controladas durante a noite, contudo o fogo ainda não está extinto e continuam a ser mobilizados meios aéreos.
Esta sexta-feira, os incêndios que causam maior alarme são os de Abrantes e Setúbal, apesar da presidente da Câmara de Abrantes ter informado que esta madrugada as chamas já estavam controladas. Já os distritos sob aviso amarelo continuam a aumentar: são agora 12.
Às 9h00 desta sexta-feira, os incêndios que mais preocupavam eram o de Abrantes e o de Setúbal, adiantou Patrícia Gaspar no briefing na sede da ANPC em Carnaxide. O incêndio no distrito de Setúbal preocupa sobretudo nas localidades de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, em Grândola. O incêndio de Abrantes está a ser combatido por 731 operacionais, apoiado por 240 veículos. Ainda durante a manhã vão ser acionados oito meios aéreos, dos quais dois Canadair portugueses, dois espanhóis, um de Marrocos e três helicópteros, avançou a adjunta nacional de operações da ANPC.
Pela 00h30 da madrugada de sexta-feira, a Presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, informou a Lusa de que existiam ainda duas frentes ativas mas que o incêndio estava controlado. Como tal, esperava que o incêndio estivesse resolvido até esta sexta-feira de manhã e reforçou que já “não existe qualquer perigo”. Acrescentou que o único caso de uma habitação que ardeu totalmente já está a ser acompanhado, tendo a família de cinco pessoas sido realojada na casa paroquial.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou de sete para 12 os distritos sob aviso amarelo devido à previsão de persistência de valores elevados de temperatura máxima até domingo. O IPMA tinha colocado anteriormente sob ‘aviso amarelo’ os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora, Setúbal e Beja, juntando-se agora Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre. Segundo o Instituto, o ‘aviso amarelo’ vai estar em vigor entre o meio dia de sexta-feira e as nove da noite de domingo. O ‘aviso amarelo’, o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes das condições meteorológicas.
“Ontem [quinta-feira] voltámos a ter 200 ocorrências diárias, dia em que se registou o maior número de fogos (215)”, adiantou a adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Das 215 ocorrências registadas na quinta-feira, 45 foram no distrito do Porto, 26 em Coimbra, 24 em Braga e 19 em Lisboa.
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