O telemóvel que explodia já tem sucessor. Conheça o Note8
A Samsung já apresentou o novo telemóvel Galaxy Note8, o sucessor do Note 7, o telemóvel que explodia. As características surpreendem tanto quanto o preço: custa mais de 1.000 euros.
Depois da apresentação do Galaxy S8 no início do ano, a Samsung meteu mais uma pedra em cima do escândalo do Note7. O telemóvel que ficou conhecido pelas baterias que explodiam conheceu esta quarta-feira o sucessor, o Note8, que juntará o melhor do que a empresa tem estado a desenvolver.
A gama Note é, por definição, um segmento mais voltado para o mercado empresarial. A empresa gosta de dizer que é um dispositivo “para quem gosta de retirar o melhor do seu telemóvel”.
O Note8 é, assim, um smartphone de grandes dimensões, com ecrã curvo super AMOLED e praticamente se margens, de 6,3 polegadas de diâmetro e proteção Corning Gorilla Glass 5 na parte traseira. O ecrã foi um dos aspetos de maior sucesso no S8, a que a Samsung chama de Infinity Display e tecnologia always-on (o ecrã está sempre ligado, mesmo quando o telemóvel está bloqueado).
No entanto, a característica mais distintiva são as duas câmaras traseiras, de 12 megapixels cada uma, que suportam gravação em qualidade 4K, à semelhança do S8. À frente, integra uma câmara de oito megapixels para selfies e tecnologias de autenticação biométrica, como o reconhecimento facial ou da íris do olho. É ainda um aparelho resistente ao pó e à água, o que permite levá-lo até uma profundidade 1,5 metros e deixá-lo lá durante meia hora.
Será um telemóvel mais do que suficiente para as tarefas básicas do dia-a-dia, com um processador de oito núcleos, dois a 2,3 GHz e outros dois a 1,7 GHz. E se o preço do S8 já causava algum desconforto, prepare-se: para obter um Note8, deverá ter de desembolsar à volta de 1.000 euros (em Portugal, na PhoneHouse, as pré-encomendas fazem-se a 1.019,99 euros). O telemóvel deverá chegar ao mercado nos próximos meses.
No evento de lançamento em Nova Iorque, a Samsung confirmou também que está a desenvolver um assistente virtual para ter em casa, à semelhança do Amazon Echo, do Google Home e do HomePod da Apple. A informação foi avançada pelo próprio presidente do segmento mobile da empresa, DJ Koh, no arranque da apresentação. Pouco se sabe do aparelho, mas deverá assentar na tecnologia de inteligência artificial da assistente.
A apresentação acontece a dois dias de ser revelada a sentença de Jay Y. Lee, o herdeiro da empresa, que está a braços com um escândalo ligado a corrupção e ao Governo na Coreia do Sul. A sentença será conhecida na sexta-feira, num tribunal em Seoul.
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