Consumo de bebidas açucaradas cai 25% meio ano depois do imposto
O imposto sobre as bebidas açucaradas demorou apenas seis meses para quebrar em 25% o respetivo consumo, enquanto o consumo de bebidas com menos açúcar subiu em igual proporção.
O imposto sobre as bebidas açucaradas demorou apenas seis meses para ditar uma quebra de 25% no consumo, verificando-se um aumento na mesma proporção no caso das bebidas com menos açúcar. O Governo está satisfeito com os resultados mas quer mais.
Seis meses depois, os resultados do imposto às bebidas açucaradas está a dar frutos mas o Governo quer mais. De acordo com o Jornal de Notícias (JN) (acesso pago), o Ministério da Saúde pretende estabelecer novos limites para levar a indústria a reduzir ainda mais o açúcar nas bebidas.
Do mesmo modo, vai passar a ser proibida a venda de alimentos prejudiciais à saúde em bares e cantinas de hospitais.
Em declarações ao JN, Fernando Araújo, secretário de Estado adjunto da Saúde, diz que o relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) que será publicado no final do ano aponta Portugal como o país da Europa com a maior prevalência de diabetes.
De acordo com o secretário de Estado, o próximo objetivo passa por fazer algo semelhante com o sal. Neste sentido, a prioridade passa por negociar com a indústria do pão e com o setor da restauração para que se comesse a cortar neste ingrediente.
O secretário de Estado adiantou ainda que, em Portugal, o consumo de sal está duas vezes acima do recomendado: o aconselhado é de 5 gramas por dia e os portugueses consomem cerca de 11 gramas.
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