Lisboa: Sondagem coloca Cristas à frente do PSD. Medina segue na frente
Sondagem publicada pelo Jornal de Notícias coloca Medina à frente. Assunção Cristas surge logo atrás, ultrapassando Teresa Leal Coelho, do PSD, por um ponto percentual.
Assunção Cristas ultrapassa a candidata do PSD, Teresa Leal Coelho, na corrida à Câmara de Lisboa, angariando 17% das intenções de votos dos lisboetas, revela uma sondagem publicada esta segunda-feira. Medina lidera as intenções de voto.
O Jornal de Notícias avançou esta manhã com os resultados de uma sondagem [conteúdo pago, acesso restrito] realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, a 16 de setembro, onde foram inquiridos 764 eleitores, distribuídos por sete freguesias do concelho de Lisboa. O resultado coloca Fernando Medina como presidente da Câmara de Lisboa, com 41% das intenções de voto, uma percentagem aquém da maioria absoluta conseguida por António Costa em 2013 (52%).
O destaque da sondagem vai para a deputada do CDS-PP, Assunção Cristas, que consegue ultrapassar Teresa Leal Coelho, a candidata do PSD, com uma percentagem bastante superior à registada por Paulo Portas nas autárquicas de 2001 (7%). Com 17% das intenções de voto, a deputada do CDS-PP posiciona-se à frente de Teresa Leal Coelho, que conta com 16% – o resultado mais baixo registado pelo PSD. Mas tendo em conta a margem de erro da sondagem 3,5% este resultado é inconclusivo. O nível de confiança da sondagem está nos 95%.
Do lado da Esquerda, Ricardo Robles, do BE, e João Ferreira, da CDU, mantêm-se lado a lado, numa disputa pelo quarto lugar destas eleições autárquicas, ambos com 8% dos votos. Se o resultado for confirmado, a CDU pode vir a perder um dos seus vereadores para o Bloco de Esquerda, segundo avança o Jornal de Notícias. O PAN – Pessoas, Animais, Natureza, consegue apenas 3% das intenções de voto.
Após a divulgação desta sondagem, Fernando Medina comentou os resultados na TSF, afirmando que estes valores dão “um bom sabor a vitória”, relembrando os eleitores que nunca pediu maioria absoluta, mas sim que os lisboetas participem de forma “massiva”.
"Eu faço é um apelo para uma participação massiva no dia 1 de outubro. Há muitos que acham que as eleições estão decididas ou que são menores. Não são. Estas eleições autárquicas são essenciais para o futuro da cidade de Lisboa. Quem vai governar e em que condições e só os eleitores podem decidir.”
Estes resultados são apenas projeções que podem sofrer variações significativas devido à baixa taxa de participação: 12% de indecisos e várias recusas de resposta.
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