Groupama vende ramo português dos seguros à China Tianying
A seguradora Groupama vendeu a sua operação em Portugal ao grupo chinês China Tianying, aguardando-se agora a ‘luz verde’ dos reguladores. O valor do negócio não foi revelado.
A seguradora Groupama vendeu a sua operação em Portugal ao grupo chinês China Tianying, aguardando-se agora a ‘luz verde’ dos reguladores ao negócio, cujo valor não foi revelado. A informação foi hoje avançada pela sociedade de advogados Garrigues, que em comunicado de imprensa deu conta de que assessorou a francesa Groupama “na venda da totalidade da sua unidade de negócio em Portugal (ramos vida e não vida) – por via da transmissão de 100% do capital social da Groupama Seguros de Vida – à subsidiária portuguesa da China Tianying”.
O acordo para a venda foi assinado em 22 de setembro, faltando agora a ‘luz verde’ dos reguladores para que a transação se concretize. “A transação foi coordenada, do ponto de vista legal, pelo sócio Mário Lino Dias e pelo associado sénior Luís Pedro Oliveira”, finalizou a Garrigues em comunicado.
O mercado português de seguros tem conhecido movimentações nos últimos anos, desde logo com investimento chinês na seguradora com maior quota de mercado, a Fidelidade. Em 2014, o grupo chinês Fosun passou a deter 80% da Caixa Seguros (que inclui a Fidelidade), que pertencia à Caixa Geral de Depósitos. Em setembro último, foi conhecido que a Associação Mutualista Montepio Geral fez um acordo com o grupo chinês CEFC para eventuais parcerias a decidir no futuro. A imprensa adiantou que essa parceria poderá incluir a seguradora Lusitânia, do Montepio.
Quanto a outras seguradoras que operam em Portugal, o grupo norte-americano Apollo comprou em 2015 a seguradora Tranquilidade (que pertencia ao BES e, na resolução, ficou com o Novo Banco) e, mais recentemente, adquiriu a Açoreana (que era do Banif). Já em 2016, o grupo segurador belga Ageas comprou a operação da Axa em Portugal.
Este ano ficou a saber-se que a seguradora GNB Vida (ex-BES Vida) está em processo de venda, tendo dito em agosto Novo Banco, que a detém, que espera conseguir acordo para o negócio até final deste ano.
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