Juros descem à boleia do BCE. Renovam mínimos de maio de 2015
O BCE vai prolongar o programa de estímulos até setembro de 2018 e os mercados continuam a aplaudir, com os juros da dívida nacional a renovarem mínimo de maio de 2015.
Os juros da dívida continuam a afundar no seguimento da decisão do Banco Central Europeu. A instituição liderada por Mario Draghi vai cortar o programa de estímulos, mas vai prolongar o período durante o qual estes vão estar em vigor, pelo menos até setembro de 2018.
Nos mercados, as taxas de juro associadas à dívida soberana portuguesa seguem em queda, com o taxa a dez anos a renovar mínimos de maio de 2015, recuando 1,2 pontos base para 2,22%. Nas maturações mais curtas a tendência é a mesma, com a taxa a cinco anos a cair 1,8 pontos base para 0,85%.
Taxa a dez anos renova mínimos de maio de 2015
Fonte: Bloomberg
Os juros da dívida portuguesa reagiram automaticamente às notícias do BCE, nesta quinta-feira, e continuam no mesmo caminho nesta sexta-feira. Em declarações ao ECO, vários analistas antecipam que a decisão do BCE não vai sortir qualquer consequência negativa para as contas públicas nacionais.
“Em termos gerais, o resultado da reunião é positivo para a periferia do euro, incluindo Portugal“, diz Jens Peter Sørensen, analista chefe do Danske Bank, ao ECO.“Na verdade, o BCE não está a comprar muita dívida portuguesa se comprarmos com o que acontece com Itália. Por isso, a reação será mais neutra nas obrigações portuguesas do que é nas obrigações italianas” exemplifica.
(Notícia atualizada às 11h18 com mais informações)
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