Santana Lopes condena “conflito institucional” entre Governo e Marcelo
É aquilo "de que o país menos precisa", afirmou o candidato à liderança do PSD, relativamente ao que chamou uma "onda de choque" entre o Governo e o Presidente da República.
Pedro Santana Lopes condenou esta sexta-feira, num artigo de opinião publicado no Correio da Manhã, o “conflito institucional entre o Presidente da República e o Governo”, relativamente à ação tomada por António Costa após a tragédia mais recente, os incêndios de 15 de outubro em que morreram dezenas de pessoas. Santana Lopes afirmou que se trata “daquilo de que o país menos precisa”.
Santana Lopes refere-se à notícia de que houvera mal-estar dentro do Governo perante o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa dois dias depois dos incêndios, em que foi rígido com os governantes por não terem tido uma resposta rápida e exigindo uma remodelação governamental.
“É incontestável que o Presidente da República fez um discurso muito duro”, escreve Pedro Santana Lopes. No entanto, não apoia que fontes do Governo deixem agora sair “acusações” que são “graves” contra Marcelo Rebelo de Sousa.
“Não me cabe, nem cabe a quem está de fora, dizer o que é falso ou verdadeiro. Uma certeza existe: o que está a acontecer agora é muito desagradável e não ajuda em nada os portugueses atingidos pelas tragédias dos incêndios florestais”, continua. “Pode ter terminado uma fase de encantamento recíproco no relacionamento entre o Presidente e o Governo. Mas esses encantamentos também não são muito aconselháveis, porque podem acontecer, eventualmente, desilusões como a que estará em causa, talvez de ambas as partes. Mais do que encantamentos ou exageros institucionais, importa é que haja correção institucional”.
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